segunda-feira, 17 de outubro de 2016

Neoliberalismo, o que é isto?


Autor :Adílio Jacinto Filho
Em todas as concepções do neoliberalismo efetuado até hoje sempre acham que o Estado não deve interferir e é uma filosofia política e uma doutrina econômica cuja principal característica é a defesa da liberdade individual, com limitação do poder do Estado pelo império da lei. No entanto, os usos e costumes mudam e a igualdade de todos perante a lei e esta mudam devidos aos usos e costumes e devem mudar é que saliento que o neoliberalismo, é liberar um novo laisser-faire.
“A expressão completa é laissez faire, laissez aller, laissez passer, grosso modo significa: deixai fazer, deixai ir, deixai passar”. Essa expressão diz que deve-se deixar a pessoa/empresa/etc. agir com liberdade, sem interferência alguma.
Na obra do economista austríaco Ludwig von Mises  criou o termo praxeologia é o estudo dos fatores que levam as pessoas a atingirem seus propósitos.
Para a praxeologia a ação humana é todo comportamento propositado, aquele que busca atingir um dado fim, de longo alcance.
Mises diz:
“A ação é a vontade posta em funcionamento, transformada em força motriz; é procurar alcançar fins e objetivos; é a significativa resposta do ego aos estímulos e às condições do seu meio ambiente; é o ajustamento consciente ao estado do universo que lhe determina a vida.” E suas potencialidades como ser humano lhe daria conforto na escolha de laisser-faire onde suas capacidades dariam prazer e não dor.
Comportamento propositado é consciente nas suas potencialidades é o oposto de comportamento inconsciente, isto é, do comportamento realizado por atos reflexos, onde o sujeito se modela pela alienação de suas potencialidades que dariam respostas involuntárias das células e nervos do corpo aos estímulos que pode levar a pessoa a ser útil ou depressiva e causa stress e saúde mental.
O homem em estado de contentamento ou de satisfação busca realizar ações. O homem busca sempre substituir um estado menos satisfatório por outro mais satisfatório na individuação na busca da sua satisfação onde a sua mente imagina situações que lhe são mais propícias (planejamento) e sua ação procura realizar esta situação desejada (implementação e desenvolvimento) e na falta de emprego de suas potencialidades e ganhos insuficientes se dá à baixa estima pessoal e potencial.
A força que impele o homem à ação é sempre um desconforto com seu estado atual ou sua situação no mundo onde os bens de consumo lhes dão prazer e estímulos para viver. O homem perfeitamente satisfeito com a sua situação econômica haverá sempre uma sintonia e seus desejos com os ganhos aferia e incentiva seu bem estar e provavelmente seria perfeitamente feliz.
 Mises diz: "Não teria nem aspirações nem desejos; seria perfeitamente feliz. Não agiria; viveria simplesmente livre de preocupações."(Mises, op. cit , p. 23)
Além do desconforto e da imagem mental de uma situação melhor, há a condição de que o homem espere – isto é, tenha a expectativa - de que seu comportamento propositado tenha o poder de afastar ou pelo menos aliviar o seu desconforto, neste sentido os ortodoxos que se dizem neoliberais estão longe e simplesmente criam expectativa, onde modelam  a ação do homem que  passa a ser um conformista.
Nesta felicidade nos seres e buscar novas ações para atingir seus fins, ou seja, “está mais feliz do que estava antes”.
O homem realiza a ação em busca de sua felicidade. O objetivo final da ação humana é, sempre, a satisfação do desejo do conforto e bem esta sempre foi assim historicamente se busca novas ações e usos e costumes para maior satisfação em que os meios de venda da felicidade do consumo do capitalismo se dão no aumento da renda das famílias. Não há outra medida de maior ou menor satisfação.
No entanto, os questionadores principalmente os defensores do Estado na ação se julgam que não há um julgamento individual de valor, diferente de uma pessoa para outra, e para a mesma pessoa em diferentes momentos, tentaram o socialismo na Rússia, o Keynesianismo nos Estados, seja nos Estados Unidos ou mesmo na política nazista e fascista.
O que faz uma pessoa sentir-se desconfortável, ou menos desconfortável, deriva de critérios decorrentes de sua própria vontade e julgamento, de sua avaliação pessoal e subjetiva o qual o Estado com suas leis impedem junto aos lideres que ocupam o poder uma nova ação e fazendo a não ter condições de determinar a outra pessoa feliz.
Mas a busca da ação não pode ser identificada com as antíteses egoísmo e altruísmo, materialismo e idealismo, ateísmo e religião. Há pessoas cujo único propósito é desenvolver as potencialidades de seu ego, no entanto, se esbarra nas condições de suas modulações de status de sua classe social que e em sua consciência dos problemas lhes causa tanto desconforto ou até mesmo mais desconforto do que suas próprias carências que lhe afetam o prazer.
Os homens desejam a satisfação de seus apetites para a relação sexual, comida, bebida, boas casas e outros bens materiais e um país que proporciona busca sempre a igualdade entre os homens, onde o rico não sinta vergonha de suas condições perante os seus semelhantes de menor potencialidade econômica onde laisser faire depende da pessoa em condições de serem modeladas para sua praxeologia.
Mises defendia que as pessoas demandam dinheiro por causa da sua utilidade como meio para aquisição de outros bens, não por algum valor intrínseco desse, e que qualquer expansão de oferta de crédito causa ciclos econômicos. Mises sugeriu que o socialismo falha no aspecto econômico por causa do problema do cálculo economico— a impossibilidade de um governo socialista conseguir fazer os cálculos econômicos necessários para organizar uma economia complexa.

No capitalismo conservador amparadas no Estado estagna livre iniciativa com suas leis protecionistas amparadas no falso desenvolvimento da indústria nacional que forma barreiras para empresas eficientes concorram com liberdade de aferir os recursos e investir sem o aval dos industriais conservadores do país. 

Na política, neoliberalismo é um conjunto de ideias políticas e econômicas capitalistas que defende a não participação do estado na economia, ou seja, nas empresas, no entanto, para Sturt Mill, é necessário empreender o máximo na educação, saúde e segurança, é nisto que difere, deve haver total liberdade de comércio, para garantir o crescimento econômico e o desenvolvimento social de um país, assegurando a educação, saúde e segurança. O Estado deve manter o mercado livre.
O neoliberalismo defende a pouca intervenção do governo no mercado de trabalho, a política de privatização de empresas estatais, a livre circulação de capitais internacionais e ênfase na globalização, a abertura da economia para a entrada de multinacionais, a adoção de medidas contra o protecionismo econômico, a diminuição dos impostos e tributos excessivos etc.
Esta teoria econômica propunha a utilização de a implementação de políticas de oferta para aumentar a produtividade. Também indicavam uma forma essencial para melhorar a economia local e global e aumentar as ofertas para aumentar o consumo das famílias.

0 Mundo, para cada individuo, significa a parte onde ele entra em contato: seu partido, sua seita, sua igreja, sua classe social... Ele transfere para seu próprio mundo a responsabilidade de estar com a razão contra os mundos discordantes das outras pessoas, e nunca se perturba pelo fato de que um mero acidente qual desses mundos numerosos é o objeto de sua confiança e de que as mesmas causas que fazem ele um clérigo em Londres ou budista na China ou ateu em qualquer parte do mundo. (Sturt Mill) 


1- Introdução

A doutrina do Neoliberalismo na maior parte salienta duas idéias comuns:

1. Doutrina proposta por economistas franceses, alemães e norte-americanos, na primeira metade do XX, voltada para a adaptação dos princípios do liberalismo clássico às exigências de um Estado regulador e assistencialista, que deveria controlar parcialmente o funcionamento do mercado.

2. Doutrina, desenvolvida a partir da década de 1970, que defende a absoluta liberdade de mercado e uma restrição à intervenção estatal sobre a economia, só devendo esta ocorrer em setores imprescindíveis e ainda assim num grau mínimo.

 "Os homens não são mais zelosos pela verdade do que muitas vezes são para o erro e um aplicativo suficiente de legal ou mesmo de sanções sociais geralmente conseguirá parar a propagação de qualquer um. A real vantagem que verdade tem, consiste nisto, que quando uma opinião é verdadeira, pode ser extinta uma vez, duas vezes, ou muitas vezes, mas no decorrer de séculos lá geralmente serão encontradas pessoas para redescobri-lo, até que algumas de suas reaparições cai em um tempo quando de favorável -circunstâncias escapa perseguição até fez cabeça tão quanto suportar tudo tentativas subsequentes para suprimi-lo".(Sturt Mill)

O que precisa ficar claro ao leitor o que é doutrina é um conjunto coerente de ideias fundamentais a serem transmitidas, ensinadas que irão fazer parte dos usos e costumes de uma época.

No neoliberalismo visa a entender a liberdade e as potencialidades individuais que desde idades remotas buscaram novas ideias para ter um progresso tanto físico, moral e ético. 

A luta entre liberdade entre os indivíduos contra a tirania de grupos que se apossam do poder e pelo qual ergue uma ideia onde em muitas vezes diferente e perigoso e opressivo.

No entanto, para uns governos onde há um estadista impedi que os mais fracos fossem massacrados por elementos que usam o Estado para seus benefícios e os políticos da liberdade é com suas justificativas altruístas represente as condições mais favoráveis a povo que lhe dá o prazer de viver.

Em primeiro lugar, obtendo um reconhecimento de certas condições onde os atos do poder governamental representam à decisão de um país mais acessível para modelar o ser humano em seus interesses e aspirações dentro da doutrina neoliberal.

Na República Democrática ocupa-se em grande parte do, em tese, no bem estar do povo com "autonomia" e "o poder do povo sobre eles mesmos", no entanto, a pessoa que ocupam o Estado na maioria não faz a vontade do povo. 

Visando liberar a ação individual e coletiva através da cultura e do modo de como funcionara a sociedade no seu inconsciente coletivo através dos dogmas para manter o espaço vital para sobrevivência onde o imaginário de um mundo melhor se passa na irrealidade das imagens e divertimentos buscando sempre a liberdade para a felicidade e para isto deve liberar uma nova ação, por isto, este é o axioma, do Neoliberalismo que demonstrarei a você.

2- Economia Política 

1º. Conceito.

Economia é a busca de bem estar, mas, acontecem alguns reversos pelos conflitos de interesses das Forças de Capitais buscando alternativas para gerar melhorias de qualidade de vida num espaço territorial que sofre influências externas e internas (Macroeconômico e Microeconômico).

Primeiro - Economia é uma ação das forças de capitais aplicada pelo sujeito na Terra que não dá satisfação ao homem, assim sendo, o homem é o sujeito e objeto ao mesmo tempo para seu bem.

Faz e refaz através da arte das inovações orais, técnicas e escrita legando á futuros indivíduos um conjunto de “idéias” que se tornam num momento histórico o ideal de usos e costumes e buscando e praticando uma melhoria para todos.

Adquirem-se bens que pode ser negativo ou positivo para ele nas ações das forças este é um dos conceitos de Economia Política e, ninguém foge a lei, agindo ou não, sofrerá os impactos das forças de capitais da mesma forma.

2º. Conceito.

Política é o ato do homem com sua força para o bem e para mal que pode dar prazer ou dor. Sendo ator e platéia ao mesmo tempo.

Exemplo: agricultura fez o homem se “fixar” outros não, levando suas forças para outros locais e aumentou cultura de como se usa racionalmente a terra para seu bem estar.

Buscam-se sempre inovações pela força e para força nas causas e efeitos, nada é por acaso, são intencionais para homem, nisto forma-se usos e costumes e éticas de um contrato social entre os membros internos e externos.

Buscando uma coesão num modelo de organizar o seu bem estar, como não somos iguais nos sentimentos e nas emoções, somos desiguais por natureza.

Sempre haverá desigualdades para modificar o bem estar que em certos momentos históricos se têm modelos de organizar e estruturar pelas lideranças do processo que se torna maioria.

Através de uma conjuntura refaz os sentidos de danos a si e seus pares e nesta surge uma minoria que governara as normas de usos e costumes.

3º. Conceito

Assim, Política Econômica é um conjunto de ações desenvolvidas por atores históricos e terá uma minoria para regular esta.

3- Problemas econômicos e objetivos econômicos

Desde que nascemos somos forças potenciais de capital, o pai comprará fraudas, remédios, roupa etc, Temos as ações para adquiri-la e muda historicamente.
Tanto a lideranças e fez os feudos que podia ter um Imperador, Faraó, Rei.

Sempre haverá uma liderança nas forças que se chama Estado de uma consciência coletiva e cria papeis para tocar e agir nas forças de capitais.

Hoje se fala de Estado de Direito Democrática como forma de organização, ontem outras, o homem tenta buscar a melhor forma de se organizar que lhe confere status ou estereótipos para agir.

Hoje ao nascer envolve uma enorme rede de “custo” que movimenta as forças com papéis e status diferenciados ontem também, pode ser abruptos (Revolução) ou graduais (evolução).

Formam um perpetuo movimento de idéias externas e internas (macro e micro) que afeta as vidas da Terra e ela para o bem ou para mal.

Sendo assim, Política Econômica são as Forças dos homens na natureza ocasiona mudanças tanto externa como interna, nos conceitos de economia se chamam macroeconomia e microeconomia, estes estão interligados nas ações das forças de capitais e através do tempo muda-se para buscar seu bem estar.

Leitor não citarei “Luta de Classe”de Karl Marx, como disse, acima, ele teve num momento histórico que muitos achavam seus ideais o melhor para o bem estar, sim, trouxe a discussão a desigualdade do Liberalismo dá época, bem como Keynes (Neoliberalismo), ambos queria mais “Estado” para diminuir estas.

Em todo mundo se perguntar qual o maior problema para o bem estar, a resposta dinheiro vem em primeiro e para isto emprego ou aplicação na produção de bens. Ao nascer há um conjunto de inconscientes coletivos de como o sujeito agirão, doutrinas, dogmas, utopias e ideologias e conjuntos de estereótipos (“figurinhas”) nos papéis e status a serem desempenhados para o bem estar e mal estar, dor e prazer.

Ao obter o dinheiro através do emprego ou aplicações vêm outros desejos latentes primeiros habitação, saúde, educação e segurança.

O Prazer está em tê-los plenamente a dor é não tê-los, obtendo estes o lazer é a válvula de escape que pode ter vários signos na coesão de uma sociedade se adapta num momento histórico com liberdade para mudanças.

4- liberdade

A natureza se dá como limitada para o homem, no entanto, o homem busca vencer suas limitações através de sua liberdade de pensar e agir e na medida para se estender a todos.

Dogmas, doutrinação, ideologias, religiões se dão no campo de batalha, mas a liberdade vem gradualmente para o homem, “ limite” do poder que pode ser legitimamente exercida pela sociedade sobre o indivíduo e quando esta encontra uma maneira de se beneficiar com outros métodos, muda, seja pela evolução ou revolução.

Assim há uma captação do que será melhor para eles e podem durar mil anos, dez, dois ou agora.

A liberdade é uma procura sutil a todo o momento e claro com os limites do determinismo, (eu não posso ir agora para Tókio) mas há um possibilismo (posso ir para Tókio) .

No entanto John Stuart Mill disse “é claro que sua preocupação pela liberdade não se estende a todos os indivíduos e todas as sociedades”. Desde que o “homem” nasceu ele já era desigual.

A liberdade é um modo legítimo de governo em lidar com bárbaros, no entanto, a liberdade não prejudique os outros para isto a segurança, saúde, educação e habitação são indispensáveis.

é aceitável prejudicar a si mesmo, desde que a pessoa que faz isso e não prejudicar os outros. Mill argumenta que os indivíduos devem ser impedidos de fazer duradoura, sério danos a si ou a sua propriedade pelo princípio do dano . 

Porque existe ninguém no isolamento, dano feito a si mesmo também pode prejudicar os outros, e destruir propriedade priva a comunidade, bem como a si mesmo.

A questão é como uma ação de auto-respeito deve ser fundamental para uma consciência num contrato social.

É importante ressaltar que um novo costume que rompe as normas não é considerado liberalismo, mas mesmo assim desde que não ocasione “dano” ao outro pouco importa. Mas alguns extrapolam em suas ações em violentas Guerras por um abacaxi por ser simpatizante de um comportamento novo de prazer.

O problema é que se confundem liberalismo com liberdade de expressão de novos costumes de prazer por certas novas normas de conduta dentro de uma sociedade. Muitos confundem liberdade com libertinagem ou igualdade.

Libertinagem é licenciosidade de costume, conduta de pessoa que se entrega imoderadamente a prazeres sexuais a vícios de quaisquer drogas ilícitas que causam dependência e doença a ele e aos outros pode ter irreverência com relação a dogmas e crenças oficialmente aceitos pela busca do prazer.

Desde que “homem” se encontrou na terra foram desiguais e continua desiguais, lei do desigual combinado é mais apropriado para o liberalismo.

Uns gostam de Y ou X, outros de Z, W, seu gostar e prazer quanto mais satisfeito terá menos ansiedade e medo de viver. Não é a igualdade do socialismo e nem do comunismo e nem o liberalismo de Adam Smith e John MaynardKeynes.
No desigual combinado os papeis dos “homens” o Estado deve atuar somente na educação, saúde, habitação e segurança diferente da doutrina de León Trotsky

Assim a liberdade não se restringe um tempo parado, mas dinâmico no ato de pensar o espaço em que vive e viverão seus descendentes e também não combina com fanatismo religioso, ideológico, dogmáticos que muitos confundem aqui no Brasil como “alienados” por uma “certa” esquerda.
Ser liberal é usar seus conhecimentos para não oprimir o outro na sua livre opção de prazer, seja ele no trabalho, sexo e divertimentos.
Assim sendo o mundo sempre caminha para a liberdade e não importa doutrinas, dogmas, religião e ideologias.

5- No Brasil todas as tentativas do neoliberalismo falharam

A natureza da produção brasileira ainda não se realizou no pleno liberalismo, começando com o trabalho de no ano de 1500, Pedro Álvares Cabralcapitão-mor de expedição portuguesa a caminho das Índias, chegou ao litoral sul da Bahia, tornando a região colônia do Reino de Portugal.

Trinta anos depois, a Coroa Portuguesa implementou uma política de colonização em ralação a terra desconsiderando as culturas dos povos, cujo trabalho era artesanal e tinham grandes conhecimentos de remédios naturais, mais tarde Antropólogos, principalmente dos Alemães, Curt NimuendajúCarl Friedrich Philipp Von Martius, Karl Von den Steinen com descoberta da química fina deu-se origem em 1856 na Inglaterra, com William Henry Perkin e com seus princípios ativos alargaram a industrialização de remédios e ou derivados de vegetais e minerais que deram a prosperidade dos "países desenvolvidos".

Os requisitos da produção são dois: trabalho e objetos naturais apropriados, no caso brasileiro se tinham a escravidão que tentaram primeiro com os nativos, no entanto, estes conhecedores dos locais ficavam mais fáceis para eles fugirem, trouxe os negros, alegam-se os conquistadores que estes não eram conhecidos, no historiador Heródoto tem menções destes.

Os colonizadores apropriaram objetos naturais que com o capital, a terra e meios de produção escravocrata como trabalho empregado para colocar os objetos em movimento; as propriedades da matéria, as leis da Natureza, fizeram o restante. Essa visão do trabalho como deslocador de objetos físicos é importante, colocou Portugal e também a Espanha uma nova variabilidade trabalho humano e ganhos de capital.

catequização católica foi o braço direito até 1970, o Marechal Rondon realizou a etapa final da Antropologia de “civilização”, na recém inaugurada Republica, desta forma o fator trabalho não receberia o equivalente à sua contribuição, e o fator capital o equivalente ao seu lucro era bom para os aferiam à renda da terra e ainda hoje nas commodities.

As capitanias foram bem sucedidas nas ilhas da Madeira e de Cabo Verde, foi inicialmente implantado no Brasil com a doação da Ilha de São João (atual ilha de Fernando de Noronha), aqui se nota que já estavam preparando para vinda ao Brasil elaborada pela Carta Régia de Dom Manuel I (1495), datada de 16 de fevereiro de 1504, que doou a Fernando de Noronha, assim, já sabiam das terras além mar, e a renda é o preço pago pelo uso de um agente natural apropriado pelos possuidores das capitanias.

A terra agente natural é certamente indispensável como qualquer outro implemento era abundante no país; mas ter de pagar um preço por ela gerou a riqueza da corte portuguesa.

A contribuição de fatores, numa visão de colonização por apropriação se deu como universalista do processo de produção no “Novo Mundo” como era chamado e os outros povos precisavam da cultura européia.

Iniciou a primeira fase de apropriação de capital pelas metrópoles e provocou confusão na noção que tem de capital (meio de produção) em toda Europa, onde, nesta, não se aplicaria somente a uma economia de trabalho assalariado voltada para a obtenção do valor excedente.

E ainda este modelo organização econômica que prevaleceu até a constituição da Republica. Em suas próprias rugas que os trabalhadores sempre subsistem a partir do capital, no caso, iniciado pelos escravos, ainda que o capital não seja necessariamente fornecido por uma pessoa denominada capitalista.

Os donatários passaram para imigrantes por Sesmaria foi um instituto jurídico português que normatizava a distribuição de terras destinadas à produção agrícola. O Estado, recém-formado e sem capacidade para organizar a produção de alimentos, decide legar a particular essa função. Este sistema surgira em Portugal durante o século XIV, com a Lei das Sesmarias de 1375, veja bem, lá não tinha escravo, daí não se pode falar de Feudalismo do período de 1500 até 1822 no Brasil.

Assim, toda e qualquer sociedade teria um fundo de capital que possibilita as condições de produção, ou de reprodução, em períodos posteriores. Nesse sentido, todas as pessoas seriam capitalistas.

Há simplesmente grandes e pequenos capitalistas, a distribuição da riqueza sempre no país se diz que esta é uma questão das instituições, no entanto, a Sesmaria tornou menos humana as condições dos que vieram para cá depois, estas formaram o Coronelismo e Clientelismo criando uma “casta” sem terra e devendo favores.

A distribuição da riqueza, portanto, depende das leis e costumes da sociedade. As regras pelas quais ela é determinada são feitas pelas opiniões e sentimentos que as partes dirigentes estabelecem e são muito diferentes em épocas e países diversos, no caso do Brasil se criou uma oligarquia e não poderia ser ainda mais diferente infelizmente.

A riqueza é produzida segundo leis naturais; a seguir, ela é distribuída segundo leis convencionadas; finalmente, é trocada, também segundo leis convencionadas e consistentes com as leis da distribuição.

A troca se dá no mercado; os bens são trocados por valores equivalentes. Daí a questão do valor ser básica para a compreensão do processo de troca no país até hoje influência o progresso da sociedade sobre a produção e a distribuição.

A maioria que ocupa a Câmara do Senado é de origem oligarquias rural, como sindical e por isto não há possibilidade de se evitar, em última instância, uma mudança no cenário político econômico no país.

A economia está ainda construção, não um panorama estável, ou seja, um estado estacionário de prazer e bem estar para população da República que tentaram com vários planos, inclusive com “os esquerdistas” do PT de LULA carismático e nem com oligárquicos que estão ocupando o governo agora (2016). 

Mas, no tocante a distribuição da riqueza está longe de acontecer, o estado estacionário seria, por definição, o da Economia que se reproduz sem ampliação no caso sem os entraves da interferência do Estado que sem eles os empresários brasileiros se valeram travando através da não concorrência plena, aplicando o protecionismo até agora.

economia estacionária ainda está longe de acontecer que consiste no melhor estado para a natureza humana no qual embora ninguém seja pobre, ninguém deseja ficar mais rico, nem tem razões em temer ser passado para trás, em virtude do esforço de outros para ir em frente.

6- Economia Estacionária

Por fim, a influência do governo a interferência do governo tem aspectos bons e aspectos ruins; portanto, a interferência deve ocorrer de forma a maximizar os aspectos bons e a minimizar os aspectos ruins. Um critério fundamental de “bom” e “ruim” é o efeito sobre a “liberdade do indivíduo” e das empresas tanto multinacionais e nacionais sejam restringidas é ruim; se ampliada, é bom.

A renda aferida no Brasil é uma das mais perversas e se concentra na minimização a indevido trabalho tendo uma renda per capita só para inglês ver nos indicadores do Estado que é medido por família, ou seja, não é individual, são decorrentes da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) pelo menos um ou dois trabalhadores para manter a casa que em 2015 chegou a R$ 1.113, variando entre os R$ 2.252 do Distrito Federal - o maior valor em todo o país - e os R$ 509 do Maranhão, o de menor peso.

Portanto, falta muito para uma Economia Política Estacionaria porque os atores da Guerra Fria com seus discursos de "vanguardas e se diz de esquerda" e os filhos dos antigos coronéis e novos milionários da expansão que fizeram na década de 60 e 70, "se dizem de vanguarda de direita", no entanto, estão mais é para o neoliberalismo.

Precisam mesmo é apreender a competir sem a ajudinha do Estado, este, somente agirá na educação, saúde, segurança e habitação. Portanto, as oligarquias ainda não querem um verdadeiro liberalismo.

7- “Liberdade é possibilidade de escolha”.

A possibilidade de escolher pode ser interior, isto é, subjetiva ou mentalmente possível: liberdade de mente. Pode também ser exterior, ou seja, objetiva ou materialmente possível: liberdade de ação.

Quando mais numerosos forem os domínios que oferecem possibilidades de escolha e, em cada domínio, quanto mais variadas e numerosas forem às escolhas, mais haverá possibilidades de liberdade. Quando maior a importância para a existência for o tipo de escolha, mais alto será o nível de liberdade, isto é, escolha de meio de transporte, profissão, residência, vida. 

Em princípio, parece evidente que em condições favoráveis um ser humano dispõe de possibilidades de liberdade. Experimentamos subjetivamente nossa liberdade todas às vezes que nos é dado escolher entre alternativas e decidir.

Há uma ilusão subjetiva. Sofremos as restrições do meio ao qual devemos nos adaptar; estamos sujeitados por nosso patrimônio genético, que gerou e conserva nossa anatomia, fisiologia, nosso cérebro e, portanto, a possibilidade de inteligência e consciência; estamos sujeitados.

Por outro lado, toda consideração objetiva sobre nossa condição parece reduzir a liberdade à pela cultura, que inscreve em nossa mente, desde o nascimento, normas, tabus, mitos, idéias, crenças; estamos submetidos à sociedade que nos impõe leis e proibições; somos até mesmo possuídos por nossas idéias, que tomam posse de nós quando achamos que as temos a nossa disposição.”. (EDGAR MORIN, Antropologia da liberdade).

Todas as liberdades são restringidas pelas convenções doutrinarias por grupo majoritário modelados pelo conservadorismo do status do poder do modo operantes da ideologia que lhe é mais favorável, relegando a não liberdade ao novo, porem, aí que entra o liberalismo.

O Liberalismo que enfatiza a colaboração mútua através de indivíduos de mente aberta que trazem o novo em oposição o que se quer conservar, instituições e pessoas que chegam ao poder buscam liberar suas “idéias” que pode até usar a força para esta, porém quando outros grupos surgem com novas liberações, estes viram conservadores.

Saliento que a utilização do liberalismo não é uma versão do capitalismo, como quer os elementos revolucionários da escola socialista, o liberalismo que dou ênfase nas liberdades positivas baseadas no utilitarismo e pela individuação e não como objetivo ser mártir dos desfavorecidos da sociedade que pregam tanto capitalismo e já esgotado socialismo.

Buscam entender o que é neoliberalismo, poderia falar de outros países, mas, como vivo no espaço geográfico brasileiro, faz parte de minha história, digo, ele está atrasado na Economia Política, o Estado até agora só serviu os interesses "privados" em sua maioria, ficaram "ricos" prejudicam o Demo(povo) brasileiro. 


“A riqueza das nações” de Adam Smith e o “Capital” de Karl MarxJohn Maynard Keynes e outros intelectuais homo economicus passivos.
O homos economicus passivos são os formadores de idéias anteriores, o ativo é o atual que usam e renovam as idéias.

Procuram uma saída para a "Crise do capitalismo", não existe crises no capitalismo existem tentativas de melhorias de interesses de idéias e mostram se deu de errado ou certo, mas alguns querem "oportunidades" que chamo de vira-luxo, só adaptam as idéias erradas para seu interesses e tristezas para o Demo (Povo). 

Demo é povo e demônio é significa pessoa que pratica coisas más ,coisas perversas contra uma pessoa ou animal, Deriva do grego e significa aquele que odeia a luz. Desde a Idade Média, o nome refere-se a uma das muitas entidades demoníacas.

Existem oportunidades que sem o exagero dos dirigentes intelectuais de gravata formados em Universidades renomadas, uns até chamam "Complexo de Vira-lata" é mais "quente", basta ser Phd numa SorbonneOxfordBonnHarvard, estas instituições "privadas", já é superior em "conhecimento de 'sangue azul' ou 'vira-luxo' ".

Os “intelectuais” brasileiros ocuparam muitas vezes o ministério da economia ou Banco Central, BNDES na maioria seu currículo é um doutorado, Phd nestas. Aí que entra o “complexo de Vira-latas” interessados em “fazer experiências” iguais a que aprenderam nas de sangue azul.

Porém tem que passar por uma Universidade de "Primeira linha" no Brasil, Fundação Getúlio VargasUniversidade de São PauloBrasíliaRio de Janeiro que são públicas, enquanto as outras "privadas" PUCUniversidade Presbiteriana Mackenzie, que têm em comum que ambos contaram em sua formação os poderosos intelectuais passivos do poder da época ligados ao "Estado" levaram tiveram interferências dos interessados da época.

Diferenças: - a brasileira ainda tem um forte nacionalismo e intervencionismo religioso e centralizador do gerenciamento da coisa do Demo (povo). Aqui ainda "esquerda e direita é coisa séria", "religiosos versus ateus e religiosos versus religiosos também é coisa séria", a maioria são filantrópicas. 

Filantropia vem do grego φίλος (amor) e άνθρωπος (homem), e significa "amor à humanidade". O seu antônimo é a misantropia.

Os donativos a organizações humanitárias, pessoas, comunidades, ou o trabalho para ajudar os demais, direta ou através de organizações não governamentais sem fins lucrativos, assim como o trabalho voluntário para apoiar instituições que têm o propósito específico de ajudar os seres vivos e melhorar as suas vidas, são considerados atos filantrópicos.

Instituições de ensino filantrópicas são mantidas por entidades sem fins lucrativos, que desempenha atividades, paralelas ou em conjunto com o Estado, sem ser remuneradas, diferente das instituídas Com Fins Lucrativos que são mantidas por uma ou mais pessoas físicas e/ou jurídicas de direito privado, que se constituem em entidades de caráter comercial, sendo esta apenas sua missão maior, não sendo obrigadas a fazer atividades de cunho beneficente, embora, se quiserem, possam lhes desempenhar.

Instituições filantrópicas podem ser Laicas (sem vínculo religioso) ou Confessionais (mantidas por instituições religiosas). O termo foi criado por Flávio Cláudio Juliano (331/332 - 26 de Junho de 363), que foi imperador romano desde 361 até à sua morte.

Uma das tarefas de Juliano, como imperador, foi a de restaurar o paganismo como religião dos romanos, e, neste intento, imitou a Igreja Católica. Assim criou o termo "filantropia" para concorrer com o termo cristão caridade, que era uma das virtudes da nova religião e que nunca tinha sido parte do paganismo em Roma ou Atenas.

Há sim um complexo de "Vira-lata" não é tão como imaginam no campo das idéias, país há intelectuais economicus ativos em grandes empresas tanto aqui como lá fora, os interesses são o capital acumulado com as idéias e liberdade de sair do local, se posso ganhar mais lá fora para que ficar aqui.Um dos fatos marcaram minha "emoção" foi quando Bill Gates foi visitar o Ex-presidente Lula para ter uma conversa não foi possível, o presidente "não tinha brecha na pauta", Bill pegou o avião de volta para sua casa e foi embora.

Os lideres brasileiros tem complexos de vira-lata tem medo de empresários "economicus ativos", claro que existem vira-latas intelectuais não são ativos.

8- Sentido de Dever do homem "economicus ativos" no liberalismo.

Keynes, ao defender a intervenção do Estado na economia não é, de modo algum, destruir o sistema capitalista de produção. Muito pelo contrário, segundo o autor, o capitalismo é o sistema mais eficiente que a humanidade já conheceu (incluindo aí o socialismo).

O objetivo é o aperfeiçoamento do sistema, de modo que se una o altruísmo social (através do Estado) com os instintos do ganho individual (através da livre iniciativa privada). Segundo o autor, a intervenção estatal na economia é necessária porque essa união não ocorre por vias naturais, graças a problemas do livre mercado (desproporcionalidade entre a poupança e o investimento e o "estado de ânimo" ou o "[espírito animal]", dos empresários). Ele também é um economista anti-inflacionista ao declarar que a inflação é um confisco da renda por parte do governo, muitos intelectuais se lançaram nestes caminhos.

Estes dias brinquei com um sorveteiro analfabeto, ele anda o dia todo apitando e falando (seu estereotipo que chamo de dever do homem economicus):

- "olha o sorvete geladinho, gostosinho" sua gaita desbrava o som que todo brasileiro conhece e sente o geladinho na boca.

- O governo vai cobrar imposto dele por vender o "geladinho".

Colocou a mão na cabeça, com testa franzida, aparecendo às rugas do tempo, sua negritude ficou amarela, preocupado com as palavras dita, exclamou:

- "Não é possível, nem isto pode mais, como vou sustentar minha família, só eu tenho a mercadoria (sorvete) o meu filho tem vergonha de sair vendendo o picolé e não tem emprego para eles, o país não tem emprego, se perco esta boquinha e governo me taxa". 

Parou de falar e para assustá-lo mais, disse:

- O imposto vai ser 100%.

- “Deste jeito não vou vender nada, retrucou, o sorvete vai dobrar de preço, puxa que liberdade tem”. 

Vi os lábios caírem de tristeza. Acalmei-o.

- Estou brincando com você.

Deu risada, sempre apronto uma com ele.

Numa questão polêmica se o livro de Hitler deve ou não deve ser publicado, teve um Juiz de uma cidade proibiu sua venda.

Ora se é ruim ou não é uma questão menor, cabe ler o mesmo e tomar juízo da "mercadoria" gosto ou não, aprendo o devir da liberdade de escolha.

“Por falar no nacionalista do livro, ele é um dos maiores exemplos da interferência do Estado para fins de seu interesse que pelo seu verbo “intelectual” quis mostrar um caminho peculiar na época que o povo abraçou a causa”.

Stevan Zweig em seu livro “ O mundo que vi" relatou com exatibilidade o fenômeno do Neonazismo, chamou sua mãe (judia Heterodoxo, como ele) para ir embora que a Europa não seria a mesma com a vinda dos Neonazistas, pena que ela disse "vou ficar aqui estou velha demais para sair daqui".

Ele saiu, “olhando para trás, deixando seus amigos também chamara, a lagrimas escolheram pelo seu rosto”.

No livro Medo da liberdade o psicanalista Erich Fromm salienta "Quando uma minoria que é dominada por uma ideologia contra a estabelecida torna-se opressora igual a anterior".

Foi assim que o Hitler ativou os sentimentos de xenofobismo com todos que não seguissem sua doutrina "Minha luta minha vida" e contaram com uma boa parte cristã tanto católico romano, ortodoxo e protestante luteranos, calvinista etc.

O “Chico doce” cacetadas e mortes nos contrários a ideologia dos intelectuais da ativa do momento histórico e mostraram como não se deve fazer uma ação baseada no sentimento de exclusão e na emoção de dever.

As sociedades que têm opressão geram infelicidades, o homem é uma mercadoria com sentimentos, emoções e padrões herdados anteriormente pelas classes dirigentes.

No Brasil, a mão do Estado beneficiou a riqueza espúria, certos “privados” tiveram ou fizeram por espontânea vontade este jogo, intelectuais de “gravata na cadeira”, ou seja, só para assinar papéis se instalaram um bom tempo no poder.

Levar vantagens há muito 171¹ e 155² comprometem a distribuição de riquezas no quais alguns ficaram ou ficam ricos que se faz de naturezas espúrias. É necessária uma mudança neste paradigma da malandragem brasileira, que se chama “jeitinho brasileiro”.

Assim, uma intelectualidade que gera o Estado deve ter em mente ativa e distributiva no trato do capital de uma nação, no qual John Stuart Mill diz “As ações corretas na medida em tendem a promover a felicidade, erradas na medida em que tendem a promover o reverso da felicidade”.

“O prazer e ausência de dor que são as únicas coisas desejáveis como fins e todas as coisas são desejáveis” acrescento pelo interesses de ser livres. Assim existe uma lei mental psicológica que instrui o caráter social e humano de um povo.

Neste sentido a liberdade não está repleta de alegria, falta o principal, seu capital (ele próprio) se torna um fardo e acaba o amor um pelo outro.

“Em todos os setores da vida humana, a Prática antecede de muito a ciência”³, no caso a maioria dos brasileiros e os meios de comunicação estão vinculados à propensão de pensar em dinheiro fácil, basta perguntar para um destes personagens que ele queria ganhar para mudar a vida rápida, resposta: - Loterias de preferência Mega-Sena acumulada.

Mostra-se quão o conhecimento do povo sente a necessidade de ter o dinheiro sem a pratica e desconhecimento destas, absorvedores de falsas crenças da Economia Política e tendo o Estado o provedor deste jeitinho. As relações deste no capital prejudicam e interferem onde não precisa.

As mercadorias provêm o capital que é feita pelo trabalho intelectual colocado na prática se é eficiente muda-se toda a produção, por isto a pratica é conservadora de ganhos emocionais, psicológicos que ligados à distribuição de riquezas de uma nação, há dor mais que alegria.

Sem a pratica de livre iniciativa como foi o Brasil até agora faz, a mercadoria entra e sai não gerando felicidades.

No senso comum só há ilustrações no multimídia para somente ver com “dedo na Boca” nas telas e painéis e tem sempre “os considerados tecnocratas 171 e 155” que tocam e gerenciam para beneficio próprio ou de intermediários que usam o Estado.

Exemplo do passado e presente tem de “montão”, hoje a Petrobras é um dos destaques, se forem enumerados todos, não chegarei ao fim desta tese.


9- Interesses sociais e pessoal passa pela livre iniciativa.

O “ser humano” tem seus interesses, mas a Terra com suas leis nem aí com eles, passam impérios, nações poderosas tanto religiosas, ateias, como econômicas, todas deveriam ter como fundamentos a Segurança, Saúde, Educação, Transporte.

A mercadoria é antecessora do conhecimento, ela inova a produção é arte que dinamiza riqueza quem tem a pratica aliada no saber da prática não dá para ficar numa educação de “SER” preconizado pelos intervencionistas da “Tecnocracia do Estado”.

No capital a distribuição equivalente da riqueza da nação onde o rico e quem ganham “menos” não se sinta desconfortável.

Segurança não só “portadores de armas”, mas de uma casa para morar, de alimentação que assegure viver bem e lazer de qualidade e livre trabalho.

Um rico no Brasil parece não ser livre, há sempre uma desconfiança na formação de sua riqueza pela discrepância das funções do Estado.

Os fins práticos de busca de lucros não é como disse Karl Marx, luta de classes, é relacional demais e não dá para analisar a Política econômica pelo ângulo do mito da igualdade e luta de classe por diminui a capacidade de ser livre no sentido de Dever.

“Uma coisa todos sabem que uma coisa é ser rica, outra é ser esclarecido, valente e humana”² o Estado que geram filantropia, dever, sentimentos de classe.

Seja ela religiosa, social, psicológica e darão se persistir esta política econômica, como os engravatados “Modelo Econômico”.

As tristezas de não ter gera comportamentos atrofiados e egoístas herdados e não trabalhados na pratica do liberalismo estão fadados à desigualdade absurda do proveito de uma minoria conjugado com o Estado levam a incertezas do amanhã.

O interesse no dever é prejudicial ao relacionada à livre iniciativa, saliento aqui que o sentido etimológico de obrigação.

“A livre iniciativa brasileira” sente que tudo gira numa atitude do Estado a ponto de que o Banco Central se torna parâmetros para sua iniciativa.

Hoje no Jornal Valor Econômico (12/02/2016) deu a noticia:- “ Crise financeira global é novo risco do horizonte do Banco Central” ora, nunca teve crise anterior! Nunca existiu? Em todo momento de crise lá vem o Estado dar uma ajudinha nos 171 e 155 que é artigo criminal no Brasil.

Este senso de dever é absurdo numa sociedade de livre iniciativa. O Banco Central não pode ser uma extensão destes e quem o dirigiu sempre tem um novo “plano” de ajuda. Devo não nego, o Banco Central da um “jeitinho” se torna dádiva do dever dos “livres iniciativas brasileira”.

10- Utilitarismo base do uso do objeto onde o sujeito sofre as ações.


Bentham expõe o conceito central da utilidade no primeiro capítulo do livro (“Introdução aos princípios da moral e legislação”), da seguinte forma:

“Por princípio da utilidade, entendemos o princípio segundo o qual toda a ação, qualquer que seja, deve ser aprovada ou rejeitada em função da sua tendência de aumentar ou reduzir o bem-estar das partes afetadas pela ação. (...) Designamos por utilidade a tendência de alguma coisa em alcançar o bem-estar, o bem, a beleza, a felicidade, as vantagens, etc. O conceito de utilidade não deve ser reduzido ao sentido corrente de modo de vida com um fim imediato.".

O principio da maior felicidade não se passa pela mente fechada onde os meios de comunicações onde o amor é uma brevidade ao invés de ser uma realidade aferida pela individuação e participação do sujeito na ação, por isto, liberar sua ação e esta que está em jogo no palco da sobrevivência do dia a dia, é duro a pobreza a ação humana fica reducionista.

Usa-se a palavra utilidade a todo momento no capitalismo, de mil verbos 900 são vinculados ao ganho, seja a pessoa mais simples até abastado, estão a procura de ganhar, sim é necessário ter dinheiro, sem ele nunca em qualquer época se fez e se faz necessário até monges na sua solidão do mosteiro precisa do extra que vem de fora.

No entanto, utilidade não é a mesma que futilidade ou de que uma coisa é útil, e sim o desejável  da ação humana de uma situação humana que não ressalta as idéias de prazer e dor do termo que se tanto procura o ser humano: felicidade e nem dos conservadores com seus interesses e sim como sendo a justa e adequada finalidade da ação humana, e ate adequada e universalmente desejável para ação humana, digo, em qualquer situação ou estado de vida.

Sim na capacidade de julgar da retidão da conduta humana, em qualquer situação que seja. Esta falta de uma conexão da compreensão do utilitarismo não é suficientemente clara entre as ideias de felicidade e prazer proposta por uma elite que afere “a felicidade consumista”.

A aceitação do principio acima tem encontrado resistência tanto nas doutrinas com seus dogmas e ideologias.

O ter é soberano, mas dar o prazer, somente aqueles que sabem do que é fome de verdade, mas, muitos estão alienados ou modelados no seu mundinho e busca realidades fora no imaginário que se arrasta até a morte.

Durante a vida o sujeito teve oportunidades ou apontamentos do que fazer, no entanto, encontra dificuldades no meio em que se situa, um norte-americano, alemão, suíço tem neste meio de oportunidades a o certo e o errado uma cadeia de causas e efeitos, se não se tem pode ocasionar a dor da tristeza, na falta de comprar o básico para sobreviver.

O que falamos é que nos governa os sentidos do que se pensa e também o demonstra e confirma-lo. 0 homem pode pretender abjurar tal domínio buscar a qualquer custo o dinheiro, é interminável em sua realidade e permanecera sujeito a ele em todos os momentos da sua vida..

O conceito de utilidade é desde tempos remotos e os dogmas e doutrinas se colocam nesta sujeição. A felicidade se coloca fundamentos em qualquer sistema, cujo objetivo consiste em construir através da razão e da lei. Os sistemas que tentam questionar este principio são meras palavras e não uma atitude razoável, capricho e não razão, obscuridade e não Luz. Entretanto, basta de metáforas e declamação que um dia todos seres serão felizes, há meros reluzes de uma forma que a ciência moral pode ser aperfeiçoada, aí sim deveria ter homens de bom senso para dirigir o poder.

2- Principio da utilidade constitui na aprovação ou desaprovação pela tendencia de qualquer ação que tende a aumentar ou a diminuir a felicidade da pessoa cujo interesse esta em jogo, dentro das regras do ganho ou perder e a promover ou a comprometer a referida felicidade que procura onde tanto ações dos indivíduos particulares ou de qualquer ato ou medida do governo.

Ter utilidade designa aquela propriedade existente em qualquer coisa, propriedade em virtude da qual o objeto tende a produzir ou proporcionar beneficio, vantagens, prazer, do bem ou felicidade, e no mundo da competição todos querem impedir que aconteça danos, o que seria ideal, mas não é.

As pessoas tentam impedir que aconteça o dano, a dor, o mal, ou a infelicidade para a parte cujo interesse esta em pauta no palco da vida desde que homem é o principio da causa e do objeto e se esta parte for considerada por homens éticos com a comunidade em geral, tratar-se-a da felicidade para um maior numero de pessoas da comunidade, ao passo que, em se tratando de um individuo particular, estará em jogo a felicidade deste em primeiro lugar, primeira regra da economia pessoal “não mexa no meu bolso”.

Mas o que comunidade? É um um corpo fictício, composto de pessoas individuais que se consideram como constituindo seus membros. Qual e, neste caso, o interesse da comunidade? A soma dos interesses dos diversos membros que integram a referida comunidade.

É inútil falar do interesse da comunidade, se não se compreender qual o interesse do individuo? As ações que promove o interesse de um individuo, ou favorece ao interesse de um individuo, quando tende a aumentar a soma total dos seus prazeres, ou então, o que vale afirmar o mesmo, quando tende a diminuir a soma total das suas dores pela falta do ouro.

Neste sentido, ter ouro têm a tendencia de aumentar a felicidade, por conseguinte, afinar-se-a que uma determinada pode aumentar a felicidade, assim se passa nas ações do governo onde as relações econômicas serão estabelecidas que darão a diminuição da dor, onde há menos indivíduos que não usam a desonestidade e que têm a tendencia a diminui-la.

Uma medida de governo ditada por ele quando, analogamente, a tendencia que tende a aumentar a felicidade da comunidade.

O jogo do ganho e perda é o principal termo para utilidade, assim, pode-se afirmar que uma pessoa e partidária do principio de utilidade quando a aprovação ou a desaprovação que da a alguma ação individual pode aumentar ou a diminuir a felicidade da comunidade.

Em muitas ações pode ser proibida ou na conformidade ou não-conformidade com as leis ou os ditames da utilidade da prática e os erros devem ser corrigidos por outra ação justa para a comunidade.

Porventura a justeza do referido principio foi alguma vez formalmente contestada? Parece que sim, por parte daqueles que não sabem com demonstrações tão impossível quanto supérfluo.

Não que não haja ou não que tenha havido alguma criatura, por mais imbecil ou perversa que seja, que não tenha cedido a este principio em muitas ocasiões da sua vida, ou mesmo na maioria dos casos. Em virtude da própria constituição natural da estrutura humana, ele quer o ouro e na maioria das ocasiões da sua vida as homens geralmente abracam este principio sem pensar explicitamente nele: se não para orientar a sua própria conduta, pelo menos para julgar as suas próprias ações, bem como as dos outros. Ao mesmo tempo, tem havido poucos, mesmo entre os mais dotados de inteligencia, que se mostraram dispostos a abracar o principio pura e simplesmente, sem reservas.

Poucos são, igualmente, os que não aproveitaram alguma ocasião para contesta-lo, até os “socialistas” não sabem a maneira de aplica-Io em concreto, ou em razão de algum preconceito ou motivo que tem receio de analisar em profundidade, ou porque não conseguem aceitar todas as suas consequências.

A qualidade humana mais rara e a coerência e a constância no modo de agir e pensar usam argumentos do principio do mal aplicado, o princípio de utilidade é possível gerar alegria, sim, entretanto, é possível que, a longo prazo, a pessoa se reconcilie com o principio de utilidade com oportunidades para todo, já de mão digo que não, há que falei ainda pessoas que estão modeladas e não há alternativa para elas e ficam menos ainda quando uma boa quantidade de pessoas não reflitam dentro de si mesma e deseja descartar total mente este principio pela quantidade de ações políticas que não buscam optar alternativa, mas, os meios alienantes que lhes vem aos olhos o modelam se reduzem todos os seus argumentos, sobretudo em matéria de politica.

Pela modelação e não pela individualização poderia optar por uma realidade sensível e não maquiadora dos meios comunicativos, e, se a pessoa optou por um outro principio, levemo-Ia a examinar satisfatoriamente diante de si mesma se o principio que acredita haver encontrado constitui na realidade um principio inteligível diferente, ou se talvez não seria apenas um pseudo princípio ou mero jogo de palavras, uma especie de frase estereotipada, que fundamentalmente não expressa nem mais, nem menos do que um mero reconhecimento das suas próprias opiniões infundadas, isto é natural, pode se argumentar na utopia socialista, comunista, anarquista ou no keynesianismo que o Estados ainda praticam. que a referida pessoa denominaria um capricho, se se tratasse de outra pessoa.

Se a pessoa estiver inclinada a crer que a própria aprovação ou desaprovação que da a ideia de um ato, sem qualquer consideração pelas suas consequências, não é ser liberal e sim despótico e hostil a todos os outros homens. Ao responder afirmativamente se tal principio não leva ao anarquismo, nesse, se assim for, não haveria tantas normas do reto e do errado quantos sao os homens. Seria a sociedade perfeita.

Mas, o que e hoje reto amanha poderia ser errado, sem que haja a minima alteração na própria coisa. Inquiramos também se, nesta hipótese, não aconteceria inevitavelmente que uma e mesma coisa seria ao mesmo tempo reta e errada, no mesmo lugar.

Assim sendo pode várias pessoas dizerem "Eu gosto disto", e""Eu não gosto disto", é neste sentido o utilitarismo ideológico, e, não como reflexão se o objeto particulares relacionados com a utilidade do ato por esta reflexão combate o que acha errado no seu particular e não no senso comum e optar por um compromisso, adotando em parte o seu próprio principio, como é característico de nosso tempo e adotamos o qual decidiu adotar a maioria o certo ou errado ser a referencia de utilidade para todos e nem todos adotaram a totalidade sempre haverá um novo ato particular que afeta a comunidade que as vezes não corresponde a verdade.

O que não corresponde a verdade - que o termo reto possa ter sentido sem referencia a utilidade, perguntemos a mencionada pessoa se pode existir os ditames das regras e normas sociais e os motivos, será que ele distingui o certo e errado ou segue os ditames do senso comum.

A sociedade na maioria das vezes quando estão em declínio se levam pelo ascetismo qualquer ação de liberdade da ação. Pensando se distinguir dos outros pela soberba e conquistar benevolência da divindade, ora, como disse a maioria estão a procura do ouro, ser benevolente é só para religiosos e monges e por isto, o individuo se distingue do outro pelo ter, mas, todavia, usam para completar o sentido de ser no seu grupo ou no futuro paraíso e para ver como nos comportamos bem ou mal perante Ele e para termos a satisfação que Ele nos faça tão feliz e satisfeito com nossa condição mesmo sendo ruim, assim, também pode se falar de utilitarismo divino, no qual, é difícil refuta-lo em nossa sociedade de ação porque já está no inconsciente coletivo, pois no asceticismo aprova as ações na medida em que estas tendem a diminuir a felicidade da parte em questão, desaprovando-as na medida em que tendem a aumenta-la.

Aceitar o que esta errado é uma das consequências dos idealizadores e especuladores apressados e leva esta imaginação através das artes, televisão, cinema, livros que é contrário ao Princípios da utilidade. que certos prazeres, quando colhidos ou desfrutados em certas circunstancias, trazem como consequência, a longo prazo, dores maiores do que o prazer desfrutado, utilizaram este pretexto para impugnar tudo aquilo que se apresenta sob o nome de prazer.

Depois de chegarem ate este ponto, e esquecendo o ponto do qual haviam partido, tais especuladores avançaram mais, chegando ao ponto de considerar meritório enamorar-se da dor.

O principio da utilidade ( do prazer e da dor) pode ser seguido com firmeza e constantemente; pode se afirmar que, com quanto maior constância ele for seguido, tanto melhor sera para o gênero humano. Ao contrario, 0 principio do asceticismo jamais foi seguido com constância - nem jamais poderá se-lo - por qualquer criatura vivente.

Se apenas a decima parte dos habitantes da terra interessa e sem seriedade e constância ascetismo e transformado em um inferno a vida dos restantes.

Ser útil é diminuir o sofrimento e a maior influencia em matéria deste bem estar está no governo, sentimos simpatia e da antipatia. Por esta expressão entendo o principio que aprova ou desaprova certas acoes, não na medida em que estas tendem a aumentar ou a diminuir a felicidade da parte interessada, mas simplesmente pelo fato de que alguém se sente disposto a aprova-las ou reprova- las.

Os partidários desde principio mantem que a aprovação ou a reprovação constituem uma razão suficiente em si mesma, negando a necessidade de procurar qualquer fundamento quando há dor avaliaram o grau da punição de acordo com o grau de desaprovação, por isto a Democracia é um bem a ser seguido e para aqueles que ocupam o governo devem visar o bem-estar, ou seja, mais prazer do que dor e não punindo a grande massa modelada que mal vê suas atitudes por um governo que não leve o principio da utilidade (prazer e dor).

As convicções internas de aprovação e desaprovação dos atos políticos do não importa saber ate que ponto a punição contraria a utilidade, ou se o critério da utilidade entra sequer em linha de consider ação para o bem estar porque assim odiarão, o povo, uma determinada ação, assim, deve se punir com muita severidade aqueles que causam dor.

Os sentimentos nobres da alma não devem ser dominados e tiranizados pelos rígidos e implacáveis ditames da utilidade politica maldosa, daí, certo e errado pode reduzir-se todos ao principio da simpatia e antipatia. Todos eles têm um denominador comum que os caracteriza. Todos eles recorrem a multidão de artifícios inventados com o proposito de fugir a necessidade de ir em busca de uma norma externa e de fazer o povo por que sempre haverá uma minoria que discordara e não acatar a convicção ou a opinião do autor da ação útil para sociedade.

Estamos habituados a vê-la. Com efeito, não pode haver nenhum fundamento mais natural e mais geral para odiar uma pratica do que a malicia interna desta pratica. Todos os homens estão dispostos a odiar aquilo que constitui a razão do seu sofrimento. Todavia, isto esta longe de constituir uma razão constante pois se sentem inativo ou modelado pelo fato de alguém sofrer ainda não significa que saiba por que motivo esta sofrendo.

Pode ocorrer , por exemplo, que uma pessoa sofra muito por um novo desemprego, sem que seja capaz de identificar a razão dos seus sofrimentos com respeito tal injustiça de um vizinho que também esta desempregado, este é o principio da simpatia e antipatia tende ao máximo a pecar por severidade excessiva. Tende ele a aplicar castigo em muitos casos em que e injusto faze-lo, e, em casas em que se justifica uma punição, a aplicar severidade maior do que a merecida. Não existe imaginável, por mais trivial e por menos censurável que seja, que o principio da simpatia e antipatia não encontre algum motivo para punir. Quer se trate de diferenças de gosto, quer se trate de diferenças de opinião, sempre se encontra motivo para punir.

Não existe nenhum desacordo, por mais trivial que seja, que a perseverança não consiga transformar em um incidente serio. Cada qual se toma, aos olhos do seu semelhante, um inimigo, e, se a lei o permitir, um criminoso que ocupa o poder, muitos ainda recorre a vontade de Deus como norma para discernir o certo do errado, ora o prazer de Deus é nosso prazer, não há culpa no que pretendemos ser, nem mais, nem menos o duro é quando a fome e pobreza se instala na alma.

Assim sendo o principio de utilidade segue os princípios de antipatia e simpatia, não gosto disto ou daquilo é mero efeito para a realidade das razões que teólogos e livros de auto-ajuda propõem segundo suas interpretações, porem, sempre se dará no conservadorismo ou no neoliberalismo e ser moralmente obrigado a fazê-lo, senão em virtude de um destes dois fatores: ou a dor ou o prazer.

Os prazeres e as dores que podemos esperar das sanções física, politica, ou moral, devemos esperar experiência de todos, se algum dia, então na presente vida; ao contrario, os que se aguardam da sanção religiosa, podem ser experiência de aumentados dos tanto na vida presente como em uma futura.

Os prazeres e as dores que podemos experimentar na vida presente não podem ser outros, obviamente, senão aqueles que a natureza humana com porta no decurso da vida atual; ora, a fonte ainda é o ouro que ainda fazem brotar o bem estar o resto serão dores que acompanham a sua produção.

Assim, por exemplo, um sofrimento que atinge uma pessoa no decurso natural e espontâneo dos acontecimentos e das coisas denominar-se-á uma calamidade; neste caso, se supostamente a calamidade se deve a uma imprudência da pessoa, falamos de um castigo derivante da sanção física. Se o sofrimento acontecer pela interposição direta de uma providencia particular, temos uma punição derivante de sanção religiosa.

Como desaprovar um novo caráter moral, estamos onde estamos sem pecado na desaprovação das normas e não se pode ter punição por que o homem se concerne no prazer e na dor, ele escolhe, mas terá vantagens numa comunidade onde homens de razão seja teológico ou ateu pouco importa a desaprovação de Deus. Durante a vida presente, tais prazeres e dores constituem apenas objeto da esperança. Quer esta esperança derive da religião natural ou da revelada por algum ideólogo ateu ou não. Não podemos ter ideia alguma sobre a natureza de tais prazeres e dores, nem tampouco podemos saber se divergem dos prazeres e dares acessíveis há nossa observação, sem as mínimas condições de bem estar que envolve ações monetárias queira ou não queira.

É o que homem busca para sua vida e as melhores ideias que possamos obter acerca de tais dores e prazeres são todas elas vagas e aleatórias, e , por isto, o novo sempre vêm. 

Produzidos por sete intensidades de fatos, a saber: 1- A sua intensidade. 2- A sua duração. 3) A sua certeza ou incerteza. 4) A sua proximidade no tempo ou longinquidade. 5) A sua fecundidade. 6) A sua pureza. 7) A sua extensão, quer dizer, 0 numero de pessoas as quais se estende o respectivo prazer ou a respectiva dor; em outros termos, o numero de pessoas afetadas pelo prazer ou pela dor em questão. 0 processo pode ser aplicado ao prazer, quer este se denomine um quer se chame proveito (0 qual constitui um prazer distante, ou a causa ou instrumento de um prazer distante), ou conveniência, ou vantagem, beneficio, recompensa, felicidade e assim por diante.

A missão dos governantes consiste em promover a felicidade da sociedade, por isto, a uma nova ação se dá liberação da dor e do prazer, e, neste sentido que é Neoliberalismo, não sentido econômico onde o Estado é fio condutor da vontade.

Ser neoliberal é ter mais interesse e clareza do assunto e não pragmatizar, ou seja, o sentido de uma ideia corresponde ao conjunto dos seus desdobramentos práticos quando não mais corresponde economicamente e socialmente e fica escuro. No liberalismo, se torna claro, e novo conhecimento se dá novas ações criando uma nova realidade com mais liberdade e criam argumentos a ser aplicados e revelando uma nova realidade de idéias no espaço que convive.
O tema deste ensaio sobre o neoliberalismo visa a entender a liberdade e as potencialidades individuais que desde idades remotas buscaram novas ideias para ter um progresso tanto físico, moral e ético.
A luta entre liberdade entre os indivíduos contra a tirania de grupos que se apossam do poder e pelo qual ergue uma ideia onde em muitas vezes diferente e perigoso e opressivo.
No entanto, para uns governos onde há um estadista impedi que os mais fracos fossem massacrados por elementos que usam o Estado para seus benefícios e os políticos da liberdade é com suas justificativas altruístas represente as condições mais favoráveis a povo que lhe dá o prazer de viver.

Em primeiro lugar, obtendo um reconhecimento de certas condições onde os atos do poder governamental representam à decisão de um país mais acessível para modelar o ser humano em seus interesses e aspirações dentro da doutrina neoliberal.
Na República Democrática ocupa-se em grande parte do, em tese, no bem estar do povo com "autonomia" e "o poder do povo sobre eles mesmos", no entanto, a pessoa que ocupam o Estado na maioria não faz a vontade do povo

Bem se você gostaria de saber as velhas histórias das tentativas do neoliberalismo na concepção acadêmica está abaixo os conceitos, tenha uma boa leitura por que na maioria das vezes é que pedem no dia a dia das universidades, faça bom aproveito.
Há precisamos de manter economicamente o jornal e não temos patrocinador externo e contamos com sua colaboração, Agência 6511-0, conta 34711-0, obrigado 



Neoliberalismo é um termo que, especialmente a partir do final dos anos 1980, tem sido empregado por uma ampla variedade de estudos acadêmicos, notadamente política e economia do desenvolvimento, em substituição a outros termos anteriormente utilizados, tais como monetarismoneoconservadorismoConsenso de Washington ou "reforma do mercado", por exemplo,[1] sobretudo numa perspectiva crítica,[2] para descrever o ressurgimento de ideias derivadas do capitalismo laissez-faire (apresentadas pelo liberalismo clássico) e que foram implementadas a partir do início dos anos 1970 e 1980.[3] Seus defensores advogam em favor de políticas deliberalização econômica extensas, como as privatizaçõesausteridade fiscal,desregulamentaçãolivre comércio, e o corte de despesas governamentais a fim de reforçar o papel do setor privado na economia.[4][5][6] [7][8][9][10][11][12][13]


Neoliberalismo é um conceito cujo uso e definição têm sofrido algumas alterações ao longo do tempo.[7] Na década de 1930, neoliberalismo tratava-se de uma doutrina econômica que emergiu entre acadêmicos liberais europeus e que tentava definir uma denominada "terceira via" capaz de resolver o conflito entre o liberalismo clássico e a economia planificada coletivista.[14]Este desenvolvimento remontou ao desejo de evitar a repetição das falhas econômicas que deram origem à crise de 1929, cuja causa era atribuída principalmente à política económica do liberalismo clássico. Nas décadas posteriores, a teoria neoliberal tendeu a divergir da doutrina mais laissez-faire do liberalismo clássico, promovendo, em vez disso, uma economia de mercado sob a orientação e regras de um estado forte - modelo que viria a ser denominado economia social de mercado.


Na década de 1960, o uso do termo "neoliberal" entrou em acentuado declínio, mas, quando foi reintroduzido, na década de 1980, o seu significado tinha se alterado e passou a ser associado às reformas económicas implementadas no Chile, nos anos 1970, durante a ditadura de Augusto Pinochet, que contou com a colaboração de Hayek, dos Chicago Boys [15] e da CIA.[16] :40 [17] Neste período, a palavra não apenas adquiriu uma conotação negativa diante dos críticos da reforma domercado, como também havia mudado de significação - deixando de ser considerado como uma forma moderada de liberalismo, para ser entendido como um conjunto de ideias mais radicalmente favoráveis ao capitalismo laissez-faire. Os académicos passaram, então, a associar o neoliberalismo às teorias dos economistas Friedrich Hayek, da Escola Austríaca, e Milton Friedman, da Escola de Chicago.[7] Nos anos 1980, o termo passa a ser usado por acadêmicos ligados a diferentes ciências sociais, sobretudo na crítica a esse ressurgimento das ideias derivadas do liberalismo econômico laissez faire do século XIX[18][19] [9] [20] O emprego do termo expandiu-se rapidamente ao longo dos anos 1990, consolidando-se nos anos 2000.[21]


Assim, uma vez estabelecido o novo significado da palavra entre os académicos de língua espanhola, este difundiu-se para a literatura de economia política, em língua inglesa,[7]associando-se ao conjunto de políticas económicas introduzidas porAugusto Pinochet, no ChileMargaret Thatcher, no Reino Unido, e Ronald Reagan, nos Estados Unidos.[8] A mudança noconsenso que ocorreu durante as décadas de 1970 e 1980 em prol das teorias econômicas e políticas neoliberais, é considerada por alguns estudiosos como sendo a raiz da financeirização da economia[22]que culminaria com a crise de 2008.[23][24] [25][26][27]


A produção acadêmica acerca do fenômeno do neoliberalismo tem crescido,[28] e o impacto da crise global de 2008 na economia global tem suscitado novas críticas ao modelo neoliberal, que buscam novas alternativas capazes de promover odesenvolvimento econômico.[29] Em junho de 2016, um dos maiores defensores do neoliberalismo, o Fundo Monetário Internacional, publicou um estudo de autoria de três economistas da instituição reconhecendo que o receituário neoliberal, prescrito pelo próprio FMI para nortear o crescimento econômico sustentável em países em desenvolvimento, pode ter efeitos nocivos de longo prazo, dado que, em vez de gerar crescimento, algumas políticas neoliberais aumentaram adesigualdade, colocando em risco uma expansão econômica duradoura, isto é, prejudicando o nível e a sustentabilidade do crescimento[30][31][32]



Etimologia


É possível que o termo "neoliberalismo" tenha várias origens. Primeiramente, aparece em alguns escritos de Mises, de maneira assistemática, quando o autor se refere a älteren Liberalismus ('velho liberalismo') e neuen Liberalismus (novo liberalismo, que foi traduzido para o inglês como neoliberalism). [33]


Há também a possibilidade de que a palavra tenha sido uma criação coletiva, durante o Colóquio Walter Lippman, realizado em Paris (1938 [34]) e do qual participaram Rueff, Hayek, Mises, RustowRöpkeCondliffePolanyi, Lippman e Louis Baudin, entre outros. Como não foram feitas atas nem publicações do colóquio, o único testemunho de primeira fonte é o livro de Baudin, L'Aube d'un Nouveau Liberalisme, publicado em 1953. [35]


A palavra foi usada em épocas diferentes, com significados semelhantes, porém distintos: 
na primeira metade do século XX, significou a doutrina proposta por economistas francesesalemães e norte-americanos voltada para a adaptação dos princípios do liberalismo clássico às exigências de um Estado regulador e assistencialista; 
a partir da década de 1980, passou a significar a doutrina econômica que defende a absoluta liberdade de mercado e uma restrição à intervenção estatal na economia, só devendo esta ocorrer em setores imprescindíveis e, ainda assim, num grau mínimo (minarquia). É nesse segundo sentido que a palavra é mais usada atualmente.[36] No entanto, autores da filosofia econômica[37] e comentaristas de economia[38] que se alinham com as postulações liberais rejeitam a classificação de "neoliberal", preferindo se declarar liberais. Nesse sentido, pode-se afirmar que neoliberalismo é mais um termo elaborado pelos críticos dos pressupostos do liberalismo do que uma reivindicação terminológica por parte dos precursores de sua doutrina. 
a partir da década de 1930 o ordoliberalismo tornou-se a variante alemã do neoliberalismo. 


De acordo com Moraes (2001), o neoliberalismo é: 
uma corrente de pensamento e uma ideologia, isto é, uma forma de ver e julgar o mundo social; 
um movimento intelectual organizado, que realiza reuniões, conferências e congressos, edita publicações e cria think tanks
um conjunto de políticas adotadas pelos governos neoconservadores, sobretudo a partir da segunda metade dos anos 1970, e propagadas pelo mundo a partir das organizações multilaterais criadas pelo acordo de Bretton Woods (1945), isto é, o Banco Mundial e o Fundo Monetário Internacional (FMI).[39]


A publicação de O Caminho da Servidão, de Hayek, [40] em 1946, marca, segundo Perry Anderson, o nascimento do neoliberalismo na Europa e na América do Norte. No livro, Hayek afirma sua posição contrária ao planejamento econômicoe ao coletivismo predominantes, segundo ele, na Alemanha, na Itália e na "Rússia Soviética", a partir dos anos que antecederam a Segunda Guerra Mundial[41] A palavra neoliberalismo recobre análises de diferentes escolas do pensamento econômico. Sua utilização para designar este conjunto de análises não faz assim consenso. A palavra é geralmente empregada pelas correntes críticas ao liberalismo contemporâneo, mas alguns daqueles designados por este termo podem não se reconhecer como tal, geralmente considerando que a palavra tenha uma carga depreciativa.


Recentemente, porém, o Fundo Monetário Internacional - instituição que, por décadas, foi um dos alvos preferenciais dessas críticas, por defender a aplicação de diretrizes de política econômica ditas neoliberais - publicou, em seu site, o artigo intitulado "Neoliberalism: Oversold?". Assinado por economistas da instituição,[42] o artigo não apenas admite a palavra "neoliberalismo" no próprio título como também incorpora a crítica ao receituário por décadas prescrito pelo próprio FMI aos países em desenvolvimento, como a rota mais segura para o crescimento econômico sustentável. Os autores do texto admitem que, de fato, tais prescrições poderiam, a longo prazo, ter efeito contrário sobre essas economias, aumentando a desigualdade e, afinal, compromentendo o almejado crescimento econômico sustentado[43][44]
História
Origem e a Escola Austríaca


A denominação "neoliberal" assemelha-se ao termo 'neoclássico' na História da Arte. Quando se afirma a existência de governos "neoliberais", a utilização do prefixo 'neo' não se refere a uma nova corrente do liberalismo, mas à aplicação de alguns dos preceitos liberais consagrados mas num contexto histórico (qual seja, o contemporâneo) diverso daquele no qual foram formulados (no início do século XVII, na Inglaterra, através de John Locke).


As origens do que hoje se chama neoliberalismo nos remetem à Escola Austríaca, nos finais do século XIX, com o Prêmio de Ciências Econômicas Friedrich von Hayek,[45] considerado o propositor da sua base filosófica e econômica, e Ludwig von Mises.[46]


Escola Austríaca[47] adotava a Lei de Say e a teoria marginalista, que veio a ser contestada, mais tarde, por Keynes, quando formulou suas ideiase defendeu as políticas econômicas com vistas à construção, na década de 1930, de umEstado de bem-estar social ou welfare state , também chamado, por alguns, Estado Escandinavo, por ter sido o modelo adotado pelos países escandinavos (SuéciaDinamarcaNoruega e Finlândia). [48][49]


Mais recentemente, em 1947, o liberalismo ressurge a partir do célebre encontro entre um grupo de intelectuais liberais econservadores realizado em Mont Pèlerin, vilarejo suiço onde foi fundada uma sociedade de ativistas em oposição às políticas do estado de bem-estar social, por eles consideradas "coletivistas" e, em última análise, "cerceadoras das liberdades individuais"[46] A Sociedade Mont Pèlerin dedica-se a difundir e propagar as ideias conservadoras e liberais daEscola Austríaca e a combater ideologicamente todos os que delas divergem. Com esse objetivo promove conferências, publica livros, mantém sites na Internet e conta para isso, em seus quadros, com vários economistas com treinamento acadêmico, como Jesús Huerta de Soto,[47] seu vice-presidente e professor da Universidade de Madrid.


Essas ideias atraíram mais adeptos depois da publicação, em 1942 na Inglaterra, do Relatório Beveridge,[50] um plano de governo britânico segundo o qual — depois de obtida a vitória na Segunda Guerra Mundial — a política econômicabritânica deveria se orientar no sentido de promover uma ampla distribuição de renda, baseando-se no tripé da Lei da Educação, a Lei do Seguro Nacional e a Lei do Serviço Nacional de Saúde (associadas aos nomes de Butler, Beveridge e Bevan).[50]A defesa desse programa tornou-se a bandeira com a qual o Partido Trabalhista britânico venceu as eleições de1945, colocando em prática os princípios do estado de bem-estar social.[50]Para Friedrich August von Hayek, esse programa levaria "a civilização ao colapso".


Em O Caminho da Servidão (1944)[40], Hayek expôs os princípios básicos de sua teoria, segundo a qual o crescente controle do Estado é o caminho que leva à completa perda da liberdade, e indicava que os trabalhistas, se continuassem no poder, levariam a Grã-Bretanha ao mesmo caminho dirigista que os nazistas haviam imposto à Alemanha.[50] Essas posições de Hayek não são baseadas exclusivamente em leis econômicas ou na ciência pura da economia, mas evidenciam um significativo componente político-ideológico. Isso explica por que o economista socialista Gunnar Myrdal, o teórico sueco inspirador do Estado do bem-estar social, ironicamente, dividiu o Prêmio de Ciências Econômicas (Prêmio Nobel), em 1974, com seu maior rival ideológico, von Hayek, cujo livro O Caminho da Servidão tornou-se referência para os defensores do capitalismo laissez-faire.[49][51]


Essa discussão, que se iniciou no campo da teoria econômica, transbordou, na Inglaterra, para o campo da discussão político-partidária e serviu de mote à campanha que elegeu, pelo Partido ConservadorWinston Churchill, que chegou a dizer que "os trabalhistas eram iguais aos nazistas".[50]
Escola de Chicago


Uma outra vertente do liberalismo surgiu nos Estados Unidos e concentrou-se na chamada Escola de Chicago, defendida por outro laureado com o chamado "Prêmio Nobel" de Ciências Econômicas, o professor Milton Friedman. Friedman criticou as políticas econômicas inauguradas por Roosevelt com o New Deal, que respaldaram, na década de 1930, a intervenção do Estado na economia com o objetivo de reverter a depressão econômica e a crise social daqueles anos . Essas políticas, adotadas quase simultaneamente por Roosevelt, nos Estados Unidos, e por Hjalmar Horace Greeley Schacht,[52][53] naAlemanha nazista, foram, três anos mais tarde, defendidas por Keynes, que lhes deu arcabouço teórico em sua obra clássica The General Theory of Employment, Interest and Money (1936),[54] cuja publicação marcou o início dokeynesianismo. Ao fenômeno de ressurgência dos princípios liberais do início do século XX, muitos chamam deneoliberalismo.


Friedman, assim como Hayek, Mises e outros economistas defensores do capitalismo laissez-faire, argumentou que a política do New Deal, do Presidente Roosevelt, ao invés de recuperar a economia e o bem-estar social, teria prolongado adepressão econômica e a crise social. Segundo Friedman, isto teria ocorrido principalmente, porque o Estado redirecionara os escassos recursos disponíveis na época para investimentos não viáveis economicamente, ou seja, o Estado havia desperdiçado recursos, o que, afinal, teria diminuído a eficiência, a produtividade e a riqueza da sociedade. Em resumo, os investimentos não estariam sendo realizados tomando como parâmetro principal a eficiência econômica, e sim a eficiência política. Os recursos destinavam-se aos setores mais influentes politicamente, aqueles que traziam maior popularidade ao governante, independentemente de seu valor produtivo para a sociedade.


Friedman era contra qualquer regulamentação que inibisse a ação das empresas. Era contra, por exemplo, o salário mínimo que, segundo acreditava, além de não conseguir aumentar o valor real da renda, excluiria a mão de obra pouco qualificada do mercado de trabalho. Opunha-se, consequentemente, ao salário mínimo e à fixação de qualquer tipo de piso salarial pelos sindicatos ou outros órgãos de interesse social, pois acreditava que esses pisos distorceriam os custos deprodução, resultando em aumento do desemprego, queda na produção e redução da riqueza da sociedade - aumentando, consequentemente, a pobreza. Friedman defendeu a teoria econômica que ficou conhecida como "monetarista" ou da "escola de Chicago"[50]
Declínio do liberalismo clássico


O declínio do liberalismo clássico remonta ao final do século XIX, de início lento. Já no século XX, após a quebra da Bolsa de Valores de Nova York, em 1929, e a Grande Depressão que se seguiu, a queda foi vertiginosa. Enquanto o liberalismo era objeto de descrédito, ganhavam força as teorias que preconizavam a necessidade de intervenção do Estado na economia, notadamente as ideias de Keynes, aplicadas, quase simultaneamente, pelo New Deal de Franklin Roosevelt e pelo governo Nacional Socialista da Alemanha, onde o ministro da economia Horace Greely Hjalmar Schacht[55], em três anos (1934–37), conseguiu acabar com o desemprego na Alemanha, sem provocar inflação, adotando um déficit orçamentário de 5% do PIB - enquanto o resto do mundo se afundava cada vez mais na recessão. Essas políticas já tinham sido incorporadas à legislação alemã no final de 1932 pelo governo de Kurt von Schleicher[56] e tiveram influência nas políticas do New Deal de Roosevelt. Em 1936Keynes publicou sua obra magna The General Theory of Employment, Interest and Money[57] que deu o suporte teórico a esse tipo de intervenção governamental na economia que já vinha sendo adotado, intuitivamente, alguns anos antes da publicação do livro de Keynes.


Em 1944, os países ricos criaram os acordos de Bretton Woods e estabeleceram regras intervencionistas para a economia mundial. Entre outras medidas, foi criado o FMI. Com a adoção das metas dos acordos de Bretton Woods e a adoção depolíticas keynesianas, os 30 anos seguintes foram de rápido crescimento nos países europeus e no Japão, que viveram sua "Era de Ouro". A Europa renascia, com os financiamentos concedidos por meio do Plano Marshall, e o Japão teve o período de maior progresso de sua história. O período de pós-guerra, até o início da década de 1960 foram os "anos dourados" das economias capitalistas.
Governos neoliberais[editar | editar código-fonte]


O primeiro país a adotar o receituário neoliberal foi o Chile de Pinochet, com seus Chicago Boys, no início da década de 1970.


O primeiro governo democrático a se inspirar nos princípios neoliberais foi o de Margaret Thatcher, na Inglaterra, a partir de 1980. Depois de persuadir o Parlamento Britânico da eficácia do programa neoliberal, Thatcher fez aprovar leis que revogavam direitos dos trabalhadores, privatizou empresas estatais e estabilizou a moeda. Tal era o seu entusiasmo pelo discurso neoliberal, então em voga, que seu governo acabou por recriar a capitação, um tributo altamente regressivo, aplicado pela última vez no século XVII. Oficialmente denominado Community Charge e mais conhecido como "Poll tax" ouhead tax tratava-se de um imposto de valor fixo a ser pago por todo e qualquer cidadão, independentemente da renda ou capacidade de pagamento.
Os neoliberais e a crise de 2008


Os neoliberais apontam o modelo keynesiano como sendo o responsável pela crise. Liderados por economistas adeptos dolaissez-faire, como Milton Friedman, denunciaram a inflação como sendo o resultado do aumento da oferta de moeda pelosbancos centrais. Responsabilizaram os tributos elevados, juntamente com a regulação das atividades econômicas, pela queda da produção e pelo aumento da inflação.[50]


A solução que propunham para a crise seria a redução gradativa do poder do Estado, com a diminuição generalizada de tributos, a privatização[58] das empresas estatais e redução do poder do Estado de fixar ou autorizar preços.


O período Reagan foi de redução de impostos e de um mais elevado crescimento econômico, mas também de significativa elevação da dívida pública, o que os "neoliberais" apontam como sendo um de seus principais problemas.
O neoliberalismo como herdeiro do liberalismo neoclássico


Pierre Bourdieu, num artigo publicado em Le Monde diplomatique, datado de março de 1998, vê "a essência do neoliberalismo" naquilo que ele chama de "o mito walrasiano da "teoria pura". Segundo Bourdieu, o programa neoliberal "tende globalmente a favorecer a ruptura entre a economia e as realidades sociais". Seria "um programa de destruição metódica do coletivo", isto é, de "todas as estruturas coletivas capazes de interpor obstáculo à lógica do mercado puro", tais como as nações, cuja margem de manobra não para de diminuir; os grupos de trabalho (mediante, por exemplo, a individualização de salários e carreiras em função de competências individuais, com a consequente atomização dos trabalhadores); os coletivos de defesa dos direitos dos trabalhadoressindicatos, associações, cooperativas; a própriafamília, que, através da constituição de mercados por classes de idade, perde uma parte do seu controle sobre o consumo.[59].
Teorias econômicas


Ver artigo principal: Economia neoclássica


As teorias econômicas tidas como neoliberais geralmente são agregadas no termo economia neoclássica. As teorias neoclássicas foram influenciadas ou interagem com as seguintes escolas de pensamento: 
Governos neoliberais
Alemanha Ocidental


As ideias neoliberais foram inicialmente implementadas na Alemanha Ocidental. Os economistas neoliberais que cercavamLudwig Erhard inspiravam-se em teorias que eles tinham desenvolvido na década de 1930 e 1940, contribuindo para a reconstrução da Alemanha Ocidental após a Segunda Guerra Mundial.[60] Erhard era um membro da Sociedade Mont Pèlerin e estava em contato constante com outros liberais de sua época. O próprio Erhard admitia que comumente era classificado como um "neoliberal" entre seus pares, uma classificação que ele mesmo aceitava.[61]


O ordoliberalismo da Escola de Friburgo era mais pragmático. Os neoliberais alemães aceitavam o conceito do liberal clássico de que a concorrência tem o condão de impulsionar a prosperidade econômica, mas eles argumentavam que uma política de estado laissez-faire sufocaria a competição quando os fortes (mais competitivos) devorassem os fracos (menos competitivos), uma vez que a instituição de monopólios e cartéis poderia representar uma ameaça à livre concorrência. Eles apoiaram a criação de um sistema jurídico bem desenvolvido e de um aparato regulatório capaz e, embora ainda se opusessem às políticas trabalhistas keynesianas em grande escala ou mesmo uma extensa rede de segurança social (welfare state), a teoria dos neoliberais alemães era marcada pela iniciativa de colocar valores humanísticos e sociais em igualdade com a eficiência econômica. Alfred Müller-Armack cunhou a expressão "economia social de mercado" para enfatizar a tendência igualitária e humanista desta corrente. Walter Eucken, considerado o pai do ordoliberalismo, frequentemente defendia que "a segurança social e justiça social são o maiores preocupações do nosso tempo".[7] Tal posicionamento não ficou imune às críticas dentre os próprios economistas liberais, entretanto. Na opinião de alguns liberais como Hayek, a economia social de mercado apresentava metas inconsistentes, enquanto outros como Ludwig von Mises acreditavam que os neoliberais alemães não eram diferentes dos socialistas.[62]


Na Alemanha, o neoliberalismo era inicialmente sinônimo de ambos, ordoliberalismo e economia social de mercado. Mas com o tempo o termo original 'neoliberalismo' desapareceu, uma vez que o termo economia social de mercado era considerado mais positivo e melhor equipado para adequar-se à mentalidade resultante do Wirtschaftswunder (milagre econômico) ocorrido nos anos 1950 e 1960.[60]


Ver artigo principal: Neoliberalismo chileno


Chile foi um dos primeiros países do mundo a adotar o neoliberalismo. As privatizações no Chile durante o governo deAugusto Pinochet antecederam as da Grã-Bretanha de Margaret Thatcher. Em 1973, quando um golpe militar derrubou o presidente socialista Salvador Allende, o novo governo já assumiu com um plano econômico debaixo do braço.[63] Esse documento era conhecido como "El ladrillo" e fora elaborado, secretamente, pelos economistas opositores do governo daUnidade Popular poucos meses antes do golpe militar de 11 de setembro e estava nos gabinetes dos generais golpistas vitoriosos, já no dia 12 de setembro.[64]


O general Augusto Pinochet se baseou em "El ladrillo" e na estreita colaboração de economistas chilenos, principalmente os graduados na Universidade de Chicago, os chamados Chicago Boys, para levar adiante sua reforma da economia.[63][65][66]


Os outros principais governos que adotaram as políticas neoliberais foram os de Margaret Thatcher (Grã-Bretanha) eRonald Reagan (Estados Unidos), políticas essas que ficaram conhecidas como thatcherismo e reaganomics . A política de Reagan, nos Estados Unidos, também ficou conhecida como Supply-side economics ou Economia do lado da oferta.[67]
O governo Thatcher[editar | editar código-fonte]


Thatcher obteve grande sucesso na estabilização da libra esterlina, na dinamização da economia britânica e na redução drástica da carga tributária, levando, por conseguinte, o Partido Conservador a obter larga margem de vantagem nas eleições parlamentares de 1983 e 1987 — tornando-se assim ícone mundial dos defensores das políticas econômicas neoliberais. Entretanto, a pobreza infantil no Reino Unido quase duplicou entre 1979 e 1990 — um dos maiores aumentos jamais visto no mundo industrializado. O custo social das políticas adotadas por seu governo foi considerado demasiadamente grande pelos críticos ao neoliberalismo.[68]


Durante o governo Thatcher a renda dos que estavam no decil superior cresceu pelo menos cinco vezes mais do que a renda dos que estavam no decil inferior; a desigualdade cresceu em um terço[69] Refletindo isso, o Coeficiente de Gini da Grã-Bretanha deteriorou-se substancial e continuamente durante todo o governo Thatcher, passando de 0,25 em 1979 para 0,34 em 1990. Esta significativa piora no Coeficiente de Gini não pôde ainda ser corrigida pelos governos que a sucederam.[70]


Quando Thatcher foi derrotada, em 1990, 18% das crianças inglesas eram consideradas pobres — o pior desempenho dentre os países desenvolvidos — índice que continuou subindo (até atingir um pico de 24%, em 1995-96, quando iniciou sua trajetória descendente).[71][72]

"Ao mesmo tempo em que é considerada a responsável por reavivar a economia britânica, Margaret Thatcher é acusada de ter dobrado seus índices de pobreza. O índice de pobreza das crianças britânicas, em 1997, era o pior da Europa."[72]


O governo Tony Blair (trabalhista) adotou, para corrigir essa distorção, a partir de 1997, medidas de inspiração keynesiana, tais como o restabelecimento de um salário mínimo, a criação de um programa pré-escolar e aumento dos créditos fiscais (isenções) para a classe trabalhadora (uma medida de "transferência indireta de renda"). A proporção de crianças britânicas que vivem na pobreza caiu do pico de cerca de 24% em 1996-97, atingindo 11% no ano fiscal de 2005.[71][72]

"Nosso objetivo histórico será tornar nossa geração a primeira a erradicar a pobreza infantil para sempre, e isso vai levar uma geração. É uma missão para 20 anos, mas acredito que possa ser cumprida. Tony Blair.[73]


Os partidos de oposição a Blair, e seus críticos, o acusam de estar sendo "assistencialista", de estar desequilibrando o orçamento, e de estar aumentando a dependência da população no Estado. Os adversários políticos dos trabalhistas fazem vistas grossas aos estudos que demonstram, por exemplo, que o custo — em prejuízos indiretos causados ao agregado da economia britânica — provocado pela existência de crianças abaixo da linha de pobreza onera a sociedade britânica em cerca de 600 libras por habitante; ou cerca de 40 bilhões de libras por ano no total (2005).[74] Todavia, o próprio Partido Trabalhista do Reino Unido aceitou, em termos macroeconômicos, certos princípios enfatizados por ThatcherPeter Mandelson, político trabalhista próximo a Blair declarou, em 2002:

"A globalização pune com força qualquer país que tente administrar sua economia ignorando as realidades do mercado ou a prudência nas finanças públicas. Nesse estrito sentido específico, e devido à necessidade urgente de remover rigidezas e incorporar flexibilidade ao mercados de capitais, bens e trabalho, somos hoje todos tatcheristas."[75]




A mais recente onda liberalizante, que ficou conhecida como neoliberalismo, teve seu início com a queda do muro de Berlim. Foi promovida pelo FMI, por economistas liberais como Milton Friedman, por seguidores da Escola de Chicago, entre outros, sendo por eles apregoada como a solução que resolveria parte dos problemas econômicos mundiais, reduzindo a pobreza e acelerando o desenvolvimento global.[76]


Depois de 28 anos em que as "receitas neoliberais" foram aplicadas, em maior ou menor grau, por um grande número de países - entre eles o Brasil - a ONU resolveu analisar os resultados obtidos por esses fortes ventos liberalizantes e medir seus efeitos nas populações dos países em que as práticas neoliberais foram adotadas.


Um livro denominado "Flat World, Big Gaps"[77] ("Um Mundo Plano, Grandes Disparidades" em tradução livre), foi editado por Jomo Sundaram, secretário-geral adjunto da ONU para o Desenvolvimento Econômico, e Jacques Baudot, economista especializado em temas de globalização. A obra analisou essas questões, despertando grande interesse.


Nesse livro, os autores concluem que: "A 'globalização' e 'liberalização', como motores do crescimento econômico e o desenvolvimento dos países, não reduziram as desigualdades e a pobreza nas últimas décadas".[78]


A segunda parte do livro analisa as tendências das desigualdades econômicas ocorridas em várias partes do mundo, inclusive na OECD, nos Estados Unidos, na América Latina, no Oriente Médio e norte da África, na África sub-saariana,Índia e China.


As políticas liberais adotadas não trouxeram ganhos significativos para a melhoria da distribuição de renda, pelo contrário:"A desigualdade na renda per capita aumentou em vários países da OCDE (Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico) durante essas duas décadas, o que sugere que a desregulação dos mercados teve como resultado uma maior concentração do poder econômico."[78]


A liberalização do fluxo de capitais financeiros internacionais, que era apontada como uma maneira segura de fazer os capitais jorrarem dos países ricos para irem irrigar as economias dos países pobres, deles sedentos, funcionou exatamente ao contrário.


O fluxo de dinheiro se inverteu, e os capitais fugiram dos países mais pobres, indo para os mais ricos: "Houve uma tremenda liberalização financeira e se pensava que o fluxo de capital iria dos países ricos aos pobres, mas ocorreu o contrário", anotou Sundaram. Como exemplo, citou que os EUA recebem investimentos dos países em desenvolvimento, concretamente nos bônus e obrigações do Tesouro, e em outros setores.[78]


Essa "liberalização" de fluxos financeiros é assimétrica. Os países que mais defendem a liberalização total dos fluxos de capitais não a praticam dentro de suas fronteiras. Os Estados Unidos, com seu forte discurso liberalizante criou, por exemplo, a "Community Reinvestment Act" (Lei do Reinvestimento Comunitário) que obriga seus bancos a reaplicar localmente parte do dinheiro que captam na comunidade. A Alemanha resistiu a todas as pressões para "internacionalizar" seus capitais; em 2015, 60% da poupança da população alemã estão em caixas municipais, que financiam pequenas empresas, escolas e hospitais. A França criou um movimento chamado de "Operações Financeiras Éticas". A apregoada liberdade irrestrita para os fluxos de capitais parece ter sido adotada só pelos países subdesenvolvidos, que se veem frequentemente pressionados pelo FMI e em decorrência submetidos a graves crises causadas por sua vulnerabilidade às violentas movimentações especulativas mundiais.[79]


Essa diferença entre o discurso liberalizante dos países desenvolvidos e suas práticas, foi reconhecida até por Johan Norberg,[80] o jornalista sueco autor do "best-seller" In Defense of Global Capitalism que "atira coqueteis Molotov retóricos nas potências ocidentais, cujo discurso em prol dos livre-mercados é enormemente prejudicado por suas tarifas draconianas sobre a importação de produtos têxteis e agrícolas, as duas áreas nas quais os países subdesenvolvidos teriam condições de competir".[81]


De maneira geral, "a repartição da riqueza mundial piorou e os índices de pobreza se mantiveram sem mudanças entre 1980 e 2000",[78] como já previra Tobin em 1981.


Por outro lado, os liberais afirmam que as reformas chamadas de "neoliberais" foram insuficientes e os governos fracassaram em áreas fundamentais para terem êxito, e chegam a afirmar que não houve nenhum governo liberal de fato. Estes liberais geralmente estão ligados à Escola Austríaca, e são adeptos normalmente do minarquismo ou do anarcocapitalismo.[




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