terça-feira, 30 de abril de 2019

O que é arte pelo ponto de vista antropológico filosófico


Neste blogger versarei sobre com series de detalhes em que a arte é um instrumento de mudanças históricas e instrumento de poder.



A arte para Nietzsche “a arte é instrumento do poder e ocasiona todas formas de preconceitos no gênero humano, aquele que olha com espírito do temor na arte daquilo que se esconde, ela está acima do bem e do mal de acordo com observador”.
 Dentro do estudo da área de Geografia temos o estudo de antropologia, o que me apego é na visão antropologia filosófica, onde o homem quando abriu os olhos para o exterior imaginado vai se tornando realidade como o mito da caverna de Platão.
 Mito da caverna é uma metáfora criada pelo filósofo grego Platão, que consiste na tentativa de explicar a condição de ignorância em que vivem os seres humanos e o que seria necessário para atingir o verdadeiro “mundo real”, baseado na razão acima dos sentidos.
Também conhecida como Alegoria da Caverna ou Parábola da Caverna, esta história está presente na obra “A República”, criada por Platão e que discute, essencialmente, a teoria do conhecimento, linguagem e educação para a construção de um Estado ideal.
O Mito da Caverna é um dos textos filosóficos mais debatidos e conhecidos pela humanidade, servindo de base para explicar o conceito do senso comum em oposição ao que seria a definição do senso crítico.
Segundo o pensamento platônico, que foi bastante influenciado pelos ensinamentos de Sócrates, o mundo sensível era aquele experimentado a partir dos sentidos, onde residia a falsa percepção da realidade; já o chamado mundo inteligível era atingido apenas através das ideias, ou seja, da razão.



O verdadeiro mundo só conseguiria ser atingido quando o indivíduo percebesse as coisas ao seu redor a partir do pensamento crítico e racional, dispensando apenas o uso dos sentidos básicos.
De acordo com a história formulada por Platão, existia um grupo de pessoas que viviam numa grande caverna, com seus braços, pernas e pescoços presos por correntes, forçando-os a fixarem-se unicamente para a parede que ficava no fundo da caverna.
Atrás dessas pessoas existia uma fogueira e outros indivíduos que transportavam ao redor da luz do fogo imagens de objetos e seres, que tinham as suas sombras projetadas na parede da caverna, onde os prisioneiros ficavam observando.
Como estavam presos, os prisioneiros podiam enxergar apenas as sombras das imagens, julgando serem aquelas projeções a realidade.
Certa vez, uma das pessoas presas nesta caverna conseguiu se libertar das correntes e saiu para o mundo exterior. A princípio, a luz do sol e a diversidade de cores e formas assustaram o ex-prisioneiro, fazendo-o querer voltar para a caverna.
Para Platão, a caverna simbolizava o mundo onde todos os seres humanos vivem, enquanto que as correntes significam a ignorância que prendem os povos, que pode ser representada pelas crenças, culturas e outras informações de senso comum que são absorvidas ao longo da vida.
As pessoas ficam presas a estas ideias preestabelecidas e não buscam um sentido racional para determinadas coisas, evitando a “dificuldade” do pensar e refletir, preferindo contentar-se apenas com as informações que lhe foram oferecidas por outras pessoas.
O indivíduo que consegue se “libertar das correntes” e vivenciar o mundo exterior é aquele que vai além do pensamento comum, criticando e questionando a sua realidade.
Assim como aconteceu com seu mestre, Sócrates, que foi morto pelos atenienses devido aos seus pensamentos filosóficos que provocavam uma desestabilização no “pensamento comum”, o protagonista desta metáfora foi morto para evitar a disseminação de ideias “revolucionárias”.
O Mito da Caverna mantém-se muito contemporâneo nas diversas sociedades ao redor do mundo, que preferem permanecer alheios ao pensamento crítico (seja por preguiça ou falta de interesse) e aceitar as ideias e conceitos que são impostos por um grupo dominante, por exemplo.
No entanto, com o tempo, ele acabou por se admirar com as inúmeras novidades e descobertas que fez. Assim, quis voltar para a caverna e compartilhar com os outros prisioneiros todas as informações e experiências que existiam no mundo exterior.
As pessoas que estavam na caverna, porém, não acreditaram naquilo que o ex-prisioneiro contava e chamaram-no de louco. Para evitar que suas ideias atraíssem outras pessoas para os “perigos da insanidade”, os prisioneiros mataram o fugitivo¹.
Assim, arte tem como pano de fundo para alguns a realidade e se torna fora do senso comum e se tornam de bom senso vendo na prática da arte um segmento para enxergar o real na exposição desta, então há duas visões diferentes: a visão ideal que do senso comum e a visão real que é do bom senso para poucos.
Vamos dar um exemplo destas visões baseado no senso comum e no bom senso pela pintura de Salvador Dali no quadro a Persistência da Memória.
Visão idealista: A Persistência da Memória é um quadro do pintor surrealista Salvador Dalí, produzido em menos de cinco horas, com dimensões pequenas de 24 cm x 33 cm, em 1931.
Dalí estava indisposto para ir ao cinema com sua mulher e amigos e, nesse tempo que ficou em casa, pintou um dos quadros mais famosos da história da arte. A obra está exposta no Museu de Arte Moderna (MoMa), em Nova York, desde 1934.




O surrealismo é uma escola artística que nasce na literatura e que prega uma grande liberdade na criação. Afastando-se do formalismo e buscando no inconsciente, no que foge à realidade, a sua matéria-prima.
O termo foi cunhado por André Breton e se encontra no contexto dos movimentos modernistas europeus. Com forte influência das teorias psicanalíticas de Freud, o surrealismo tenta se afastar da lógica e da razão nas produções artísticas.
O resultado é uma arte simbólica, cheia de elementos que saem da racionalidade, despindo objetos cotidianos de sua lógica normal.
Interpretação e significado
As obras de cunho surrealista dão margem às diversas interpretações já que são carregadas de simbolismos e possuem poucas representações diretas da realidade. A Persistência da Memória nos fala sobre a noção da temporalidade e da memória.
Objetos
OS RELÓGIOS "DERRETIDOS"
Os relógios que se derretem representam um tempo que passa de forma diferente. Ao contrário dos relógios normais, que marcam com precisão a passagem dos segundos, estes relógios de Dalí possuem marcações diferentes, pois seus ponteiros estão derretidos e trazem uma noção distorcida dos segundos.
Quando olhamos para os relógios, reconhecemos este objeto, porém, ele nos causa estranheza, pois está destituído do seu formato e uso convencionais. Essa estranheza gera uma reflexão sobre o próprio objeto e a sua função.
O único relógio que não está deformado é o que está virado para baixo e tem formigas sobre ele. Salvador Dalí não gostava muito de formigas e esse insetos estão relacionados à putrefação nas suas obras. Isso mostra como o objeto cotidiano é desprezado por Dalí e pela vanguarda surrealista. Muitos acreditavam que a arte representativa estava decadente e que a fotografia havia tomado o lugar de uma pintura realista.
A pintura abstrata é uma forma de superar e de dar sentido para as artes plásticas. A saída encontrada foi deslocar o objeto, deformá-lo, buscar modos novos de representá-lo. Esse recurso, além de ser outra forma de representar o objeto, promove a meditação e a reflexão sobre coisas que passam despercebidas no nosso cotidiano.
O relógio é um objeto banal que todos já vimos e provavelmente usamos. Geralmente não prestamos muita atenção nele, mesmo que seja responsável por marcar, dar o passo do nosso dia e dos nossos compromissos. Quando Dalí transfigura o relógio, ele nos faz perceber como esse pequeno objeto tem uma importância tão grande em nossa vida.
Visão real é o tempo real e o tempo do inconsciente
A memória é uma forma de marcar o tempo, uma forma interna e subjetiva. O tempo da memória não é o mesmo do relógio comum: um momento que passou há muito pode ser lembrado como algo recente, e, os dias anteriores podem parecer como algo que aconteceu anos atrás ou no futuro acontecerá.
inconsciente define um complexo psíquico (conjunto de fatos e processos psíquicos) de natureza praticamente insondável, misteriosa, obscura, de onde brotariam as paixões, o medo, a criatividade e a própria vida e morte.
Nos livros "Psicopatologia da vida cotidiana" e "A Interpretação dos sonhos", Sigmund Freud mostra que há um significado nos esquecimentos e outros atos falhos e nos sonhos, que não está em geral aparente de imediato. O fato de haver esse significado, mas ao mesmo tempo em que ele não seja transparente ao indivíduo, sugere que o que consideramos nossa mente é como uma ponta de um iceberg. A parte submersa seria então o inconsciente.
O conceito de inconsciente de Carl Gustav Jung se contrapõe ao conceito de subconsciente ou pré-consciente de Freud. O pré-consciente seria o conjunto de processos psíquicos latentes, prontos a emergirem para se tornarem objetos da consciência. Assim, o subconsciente poderia ser explicado pelos conteúdos que fossem aptos a se tornarem conscientes (determinismo psíquico). Já o inconsciente seria uma esfera ainda mais profunda e insondável. Haveria níveis no inconsciente mesmo inatingível.
O inconsciente não se confunde com o id. Este é em pequena parte consciente, enquanto o ego e o superego possuem porções inconscientes.
Jung separou o inconsciente pessoal do inconsciente coletivo. Hoje, não existe consenso sobre se realmente existe um inconsciente coletivo, igual ou distribuído igualmente entre todas as culturas e povos. Mas os estudos de mitologia/religião comparada, de todos os povos e de todas as épocas da humanidade, dão fortes indícios e força a esse modelo. Cabe aqui citar um grande nome nessa área, Joseph Campbell, autor do livro The Power of Myth (O Poder do Mito). Seus estudos reforçam o modelo de inconsciente coletivo de Jung³.
 Chegamos a uma realidade desconfortável: seu inconsciente sabe muito mais do que você imagina. Ele armazena uma quantidade imensurável de informações e funciona como um "modo automático" para a vida prática - imagine se você tivesse realmente de pensar em como fazer o café e escovar os dentes? Além disso, o inconsciente determina o seu comportamento e a maior parte de suas decisões. E você aí, todo orgulhoso de ter feito aquela escolha certa...
Antes que acuse algum exagero, eis um dado revelado pelo neurocientista indiano S. Ramachandran: sua consciência responde só por 10% daquilo que acontece em seu cérebro (esse conteúdo varia, numa constante migração entre o que fica no consciente e no seu "subterrâneo").
A porcentagem pode até ser generosa, na opinião do psicólogo Marco Callegaro, autor do livro "O Novo Inconsciente". "Estimativas que medem o processamento de informações em bits apontam o inconsciente como 200 mil vezes mais rápido e potente que o consciente", afirma (Juliana Carpanez e Lilian Ferreira).
Já no inconsciente coletivo, uma das teorias pela qual Jung é mais reconhecido é a teoria do inconsciente coletivo. Essa teoria foi adotada somente por algumas escolas psicológicas.
Segundo Jung, o inconsciente coletivo não deve sua existência a experiências pessoais; ele não é adquirido individualmente. Jung faz a distinção: o inconsciente pessoal é representado pelos sentimentos e ideias reprimidas, desenvolvidas durante a vida de um indivíduo. O inconsciente coletivo não se desenvolve individualmente, ele é herdado. É um conjunto de sentimentos, pensamentos e lembranças compartilhadas por toda a humanidade.
O inconsciente coletivo é um reservatório de imagens latentes, chamadas de arquétipos ou imagens primordiais, que cada pessoa herda de seus ancestrais. A pessoa não se lembra das imagens de forma consciente, porém, herda uma predisposição para reagir ao mundo da forma que seus ancestrais faziam.
Sendo assim, a teoria estabelece que o ser humano nasça com muitas predisposições para pensar, entender e agir de certas formas. Por exemplo, o medo de cobras pode ser transmitido através do inconsciente coletivo, criando uma predisposição para que uma pessoa tema as cobras. No primeiro contato com uma cobra, a pessoa pode ficar aterrorizada, sem ter tido uma experiência pessoal que causasse tal medo, e sim derivando o pavor do inconsciente coletivo. Mas nem sempre as predisposições presentes no inconsciente coletivo se manifestam tão facilmente. (5)
Já no consciente coletivo A existência do inconsciente coletivo não é derivada de experiências individuais, tal como o inconsciente pessoal, trabalhado por Freud, embora precise de experiências reais para poder se manifestar. Tais traços funcionais do inconsciente coletivo foram chamados por Jung de arquétipos, que não seriam observáveis em si, mas apenas através das imagens que eles proporcionam. Jung chamou a atenção para o fato de que o inconsciente coletivo retém informações arquetípicas e impessoais, e seus conteúdos podem se manifestar nos indivíduos da mesma forma que também migraram dos indivíduos ao longo do processo de desenvolvimento da vida.
psicanalista Erich Fromm apresenta outra posição a respeito. É denominada de "inconsciente social", que seria a parte específica da experiência dos seres humanos que a sociedade repressiva não permite que chegue à consciência dos mesmos.
O inconsciente coletivo complementa o inconsciente pessoal, e muitas vezes se manifesta igualmente na produção de sonhos.
Desta forma, enquanto alguns dos sonhos têm caráter pessoal e podem ser explicados pela própria experiência individual, outros apresentam imagens impessoais e estranhas, que não são associáveis a conteúdos da história do indivíduo. Esses sonhos são então produtos do inconsciente coletivo, que nesse caso atua como um depósito de imagens e símbolos, que Jung denomina arquétipos. Dele também se originam os mitos.
No entanto, sendo o inconsciente coletivo algo que foi e está sendo continuamente elaborado a partir das experiências obtidas pelos seres, o acesso individual às informações contidas no inconsciente coletivo pode ser uma forma de explicar o mecanismo de operação de alguns dos fenômenos psíquicos incomuns que foram considerados desde o princípio da psicologia junguiana.
Por outro lado, isso corresponde a introduzir mais do que arquétipos nesta estrutura psíquica universal, que pode conter igualmente dados fundamentais de operação dos fenômenos naturais, que se manifestam como leis das descrições químicas e físicas da natureza, além, são claro, da biologia. Em síntese, o inconsciente coletivo da psicologia analítica pode ser um modelo adequado para a compreensão dos fenômenos mentais. (5)
Sendo assim, pelo inconsciente coletivo podemos dizer das verdades está escondida no inconsciente coletivo que no quadro de Salvador Dali onde o homem de bom senso terá uma visão ampliada porque fazendo autocríticas da pintura no qual faz interpretações que o senso comum não consegue.
Exemplo: o relógio deformado como escorregadia mostra que temos o tempo como uma mera expectativa do futuro, o que vai ser de nossa vida? Será que o futuro, eu sairei bem? Hoje planto ideias para futuro, será que ela servirá a humanidade? O tempo me é escarço? Sinto que o tempo de eu ser alguém depende do tempo este pode me levar à depressão se não fizer certo hoje?

Assim, na hora que o homem abriu os olhos se deu uma nova abertura para realidade, nos mundos das aparências se esconde o bem e mal e no senso comum é uma coisa simples e estes não consegue ver igual ao dos olhares do bom senso.
E foi influenciado pela arte perguntou, olhou a natureza ao percebê-la fez atividades relacionadas sobre ela e expressar no falar dela sua interpretação com seus semelhantes os desenhos, as letras (na arte da caligrafia), esculturas no qual demonstrava o momento histórico em que viveu e escrevendo seu próprio enredo através de situações mostrando um algo para ver.
O que mostrar na pura emoção do que ele sentia que poderia ser um momento histórico, na pré-histórica na arte rupestre mostrando o modo de vida do dia a dia, usou na mitologia colocar os deuses mais importantes, nos judeus fizeram as esculturas como bezerro de ouro para idolatrar que foi condenado pelo Deus deles, através de Moises.
Sempre atrás da arte há um consenso basta o sujeito olhar com bons olhos do bom senso, ele olhará que há uma ideologia que passa nela e apresenta o mundo das aparências e uma realidade.
“O bom senso é uma qualidade que reúne as noções da razão e da sabedoria, caracterizando as ações que são tomadas de acordo com as regras e costumes adequados para determinado contexto”.
Quando se diz que um indivíduo age com bom senso, significa que utiliza de argumentações e atitudes racionais para poder fazer julgamentos e escolhas assertivas, de acordo com os padrões morais de uma sociedade.
Bom senso também pode ser a forma espontânea de filosofar dos indivíduos, ato este conhecido como filosofia de vida, onde se supõe certa capacidade de organização e independência de quem analisa a experiência de vida cotidiana e da vida alheia.
Senso comum é o modo de pensar da maioria das pessoas, são noções comumente admitidas pelos indivíduos.
“Significa o conhecimento adquirido pelo homem partir de experiências, vivências e observações do mundo.” (6)
Os quadros de Salvador Dali e outros na arte abstrata no qual “geralmente entendido como uma forma” de arte (especialmente nas artes visuais) que não representa objetos próprios da nossa realidade concreta exterior.
Ao invés disso, usa as relações formais entre cores, linhas e superfícies para compor a realidade da obra, de uma maneira "não representacional". Surge a partir das experiências das vanguardas europeias, que recusam a herança renascentista das academias de arte, em outras palavras, a estética greco-romana. A expressão também pode ser usada para se referir especificamente à arte produzida no início do século XX por determinados movimentos e escolas que genericamente encaixam-se na arte moderna.
No início do século XX, antes que os artistas atingissem a abstração absoluta, o termo também foi usado para se referir a escolas como o cubismo e o futurismo que, ainda que fossem representativas e figurativas, buscavam sintetizar os elementos da realidade natural, resultando em obras que fugiam à simples imitação daquilo que era "concreto" (7).
No qual o senso comum não consegue decifrar na maioria das vezes esta arte, fica sempre uma duvida o que o artista quis representar? A observação que se têm a parte transcendental, isto é, que transcende no olhar outra coisa se for visto pelo senso comum, onde têm um tempo e espaço, isto é, Historia.
Ela também mostra o poder e mostra conceitos de gênero humano, observador nota com bom senso, na pré-história se colocou através da arte rupestre modo de caçar, a vida cotidiana e na arte contemporânea que é uma tendência artística que se construiu a partir do pós-modernismo, apresentando expressões e técnicas artísticas inovadoras, que incentivam a reflexão subjetiva sobre a obra que dificultou os olhares do senso comum.
Como mostra o quadro acima em que até Hitler criticou como rabiscos porque ele também pintava, mas, como artista da realidade e não abstrato, ele tentou negociar com os maiores machands ( negociantes de quadros) não conseguiu expor nas lojas e que na época a maioria eram judeus, daí talvez o início da repulsão aos judeus. A abaixo quadros de Adolf Hitler.

Mostra assim que há uma ideologia que vai e outra que vem que transmuta o belo sobre vários aspectos em que o artista quis expor seu modo de ver a realidade aparente do quadro e pelas quais razões as expôs na arte.
Quando um desenho se colocar num processo, ele tem uma história, no quadro abaixo o artista usou o impressionismo que mostra a calamidade dos rios e mares feito pelo homem.
Os vermelhos são o sangue dos animais, tem o relógio que mostra que com tempo estes pereceram devido às poluições dos mesmos e estamos diante de tragédias no mundo contemporâneo mostrando um processo histórico.
Ao pegarmos o desenho abaixo, clássico veremos colocaremos em duvidas de que negros também se odiavam por estar batendo no outro negro que pode ser de outra tribo, no entanto, os brancos utilizavam negros de outra tribo e este tinha certas regalias durante a escravidão.

Colocando em duvidas de que somente o brancos tiveram culpa na escravidão do jeito que é contado nas escolas e foge do senso comum.

Aqui imagina que os índios poderiam chagar ser soldados, há um possibilismo no quadro, mas na verdade eles também eram modelados pelo tempo;
 Paul Vidal de La Blache (1845-1918) foi um geógrafo francês e um dos nomes mais lembrados no que se refere à história do pensamento geográfico. Sua obra é bastante reconhecida por ser fundadora da corrente de pensamento que veio a ser denominada por Possibilismo, em oposição ao Determinismo Geográfico alemão. Vidal também foi considerado o fundador da escola regional francesa.
          La Blache rejeitava a ideia preconizada por Friedrich Ratzel que caracterizou a escola alemã de geografia, em que as condições naturais do meio influenciavam e determinavam as atividades humanas e a vida em sociedade. Para Vidal, o homem também transformava o meio onde vivia, de forma que para as ações humanas, diversas possibilidades eram possíveis, uma vez que essas não obedeceriam a uma relação entre causa e efeito.
          Não se mostra o processo no quadro acima de endoculturação que é “o processo permanente de aprendizagem de uma cultura que se inicia com assimilação de valores e experiências a partir do nascimento de um indivíduo e que se completa com a morte.” (9)
Este processo de aprendizagem é permanente, desde a infância até à idade adulta de um indivíduo.
À medida que o indivíduo nasce, cresce, e desenvolve, ele aprende envolvendo-se cada vez mais a agir da forma que lhe foi ensinado.
Consiste em: Comportamento dos indivíduos que depende de um processo de aprendizado cultural, chamado endoculturação ou socialização. Pessoas de sexos ou raças diferentes possuem comportamentos diferentes, não em função de transmissão genética ou do ambiente que vivem, mas pela educação diferenciada que cada um recebeu. “Concluímos que a cultura é que determina a diferença de comportamento dos homens; é o todo complexo que inclui conhecimentos, crenças, arte, moral, leis, costumes ou qualquer hábito adquirido pelo homem enquanto membro de uma sociedade.” (9).
        Fazendo este processo na arte se têm a sensibilidade de programar uma ideologia do poder vigente ou próxima que ainda está escondido para o observador e pode haver o processo escondido de escravidão como mostra o quadro abaixo.

E nesta aculturação não se damos o valor do poder que esta escondida para maioria de senso comum que muitas vezes no período colonial, por exemplo, no caso dos índios que foram no inicio feitos escravos e que os poderosos deste tempo não exponham para o senso comum, só alguns tinham vistas a obra e o que tem nela que prejudicaria o sistema de escravidão e forçados a trabalhar.
A arte de acordo com o tempo, ela expressa o que os poderosos querem, as vezes expressa arte do aculturado só para satisfazer as massas oprimidas como mostra o figura abaixo.
Mostra poucas vezes variedades de culturas indígenas e povos onde sós mostram como processo de miscigenação.

Miscigenação é o processo gerado a partir da mistura entre diferentes etnias. Os seres humanos miscigenados apresentam características físicas típicas de várias "raças". O quadro acima mostra como foi este processo feito pela Igreja Católica.
O padre de costa rezando em latim não e elite sentada e camadas populares de pé. O que está passando a mensagem dela? Qual ideologia? Mostra o domínio que os brancos da elite é comanda o processo de miscigenação feita pelo domínio e opressão que os brancos estão dominando o ambiente.

Neste mostra a composição das elites de um lado o exercito do outro a igreja que eram os filósofos com suas ideologias das classes dominantes.
A arte mostra as contradições dela, só com olhos bem vistos consegue enxergar que pode compreender a realidade dos fatos.

Estas artes mostradas às vezes mostram como pano de fundo para aculturação dando um pouco de valor secundário para os dominados em suas artes, mesmo que sejam riquíssima .
No caso brasileiro está ligada a uma elite, ela, no entanto, mostra no futuro a vigência da realidade com o olho bem visto, senão vê-la somente como uma feitura qualquer, sem exigência do efeito dominante que esta escondida.
Assim é no teatro, nos filmes, programas dominicais, nas novelas sempre há uma lacuna a ser preenchida pelos bons olhos.
O outro lado a ser preenchido cria-se uma nova mentalidade, ela oprime e vem com outra mentalidade na descontração, de alegria, desde 1500 até agora há dominância feita pela elite nos canais mais vistos, maior hoje é a televisão, onde as afeições estão dissociadas da realidade, passa a sensação de somente do irreal tornando real.
Na aculturação se oferecia pinga, hoje também por qualquer substancia que altera os sentidos para ter um homem aculturada.
Assim sendo a arte mostra um dado momento histórico que pode estar entre o mal e o bem e é instrumento do poder e ocasiona todas formas de preconceitos no gênero humano, aquele que olha com espírito do temor na arte daquilo que se esconde, ela está acima do bem e do mal de acordo com observador”.








Nenhum comentário:

Postar um comentário

Top Disco - Parte 1