Por Adílio Jacinto Filho
As teorias
educacionais não atenderam as melhorias da educação brasileira tanto nas ideias da dimensão econômica, filosófica, potencial e causal.
A
educação esta fora do lugar quanto às teorias, elas querem mostrar promessas de
prosperidade de sermos bem-sucedidos na empresa como proprietário,
executivo, profissional liberal ou autônomo, mas, nem todos conseguem e tantos
sacrifícios dos que trabalham e dos educandos mergulhados nas precariedades das
migalhas que o Estado dá e as elites que podem pagar escolas particulares.
Não é para
menos, as escolas públicas vivem as mínguas, na nossa natureza devemos ter
evolução e numa sociedade que propaga a riqueza damos uma escola de cidadão
pobre as utopias da educação de cunho socialista.
As
pessoas trabalham para crescente prosperidade material, esta é essência da
utopia capitalista em que vivemos, e as escolas públicas ainda estão baseadas
em utopias educacionais que não correspondem com as verdadeiras necessidades do
povo brasileiro.
A escola
que querem é uma escola de mentira.
Para e
pense como anda a educação, esta empobrecida, esgotada e perdidas em tantas
teorias que draga os esforços. Sempre o aluno, o professor, os pais são
os culpados que não percebem a culpa do Estado e das elites que podem
pagar...
Sabotam e
nos jogam nas armadilhas das teorias utópicas da educação.
Este livro
tenta esclarecer as utopias educacionais no ponto de vista da dimensão
econômica, filosófica, potencial e causal que impede uma educação
realmente formadora e crítica.
E, por
falar em critica, muitos de nós não sabemos o seu significado, que para mim, é
saber, é ter, é fazer, e modificar as causas que nos atormentam individualmente
ou socialmente nós brasileiros.
Para isto
as utopias educacionais atuais servem muito bem para os planejadores estatais e
para as elites que podem pagar...
Começarei com
a TEORIA DE BURRHUS KINNER.
Psicólogo
contemporâneo nasceu nos Estados Unidos em 1904. Foi professor nas
universidades de Harvard, Indiana e Minnesota. Entre outros livros publicou, o
comportamento do organismo, (behavior of organisms), o comportamento verbal
(verbal behavior) e o comportamento cientifico e humano (science and human
behavior).
A abordagem
skinneriana representa a mais completa sistematização do posicionamento
associacionista, behaviorista e ambientalista da psicologia atual.
Devido a sua preocupação com controles científicos estritos, Skinner
realizou a maioria de seus experimentos com animais, principalmente ratos
e pombos.
O êxito
obtido nesses experimentos levou-o a fazer extrapolações para o comportamento
humano. Segundo ele, por exemplo, em escolas o comportamento de alunos
pode ser modificado pela apresentação de materiais em cuidadosa seqüência
e pelo oferecimento de recompensas ou reforços apropriados. Ao contrário de
outros que estudam o comportamento a fim de compreender o “funcionamento da
mente”, Skinner limitou-se ao estudo de comportamentos manifestos imensuráveis.
Sem negar processos mentais nem fisiológicos, ele acredita que o estudo do
comportamento não depende de conclusões sobre o que se passa dentro do
organismo. A abordagem Skinneriana, não leva em consideração o que ocorre
dentro da mente do individuo durante o processo de aprendizagem.
O que
interessa é o comportamento observável. Skinner, não se considera um teórico de
aprendizagem. Não considera também seu trabalho como uma teoria, e sim uma
analise funcional, isto é, uma análise das relações funcionais entre estimulo e
resposta. Ele simplesmente ignora as variáveis intervenientes e concentra-seno
controle e predição das relações entre as variáveis de “input” (estímulos) e de
“output” (respostas).Em 1932, Skinner, na Universidade de Harvard, relatou uma
de suas observações, sobre o comportamento de pombos e ratos brancos. Para
seus experimentos, Skinner inventou um aparelho que depois de passar
por modificações é hoje ainda muito conhecido e utilizado nos laboratórios
de psicologia, chamado como Caixa Skinner.
Influenciado
pelos trabalhos de Pavlov e Watson, ele passou a estudar o comportamento
operante, desenvolvendo intensa atividade no estudo da psicologia da
aprendizagem. Esses estudos levaram-no a criar os métodos de
ensino programado que podem ser aplicadas sem a intervenção direta do
professor, através de livros, apostilas ou mesmo máquinas.
Segundo
Skinner, as crianças aprendem sem serem ensinadas, aprendem sozinhas se
estiverem interessadas nas atividades. Por esta razão alguns professores
preconizam o emprego do método de descoberta.
Diz
Skinner que o método da descoberta não é solução para o problema da
educação. Para ser forte uma cultura precisa transmitir-se; precisa dar
aos seus indivíduos um acúmulo de conhecimentos, aptidões, práticas
sociais e éticas, defende Skinner.
Para
Skinner, um dos grandes problemas do ensino, é o uso do controle aversivo.
Ele explica dizendo, que o aluno ainda hoje na escola passa a maior parte do
tempo fazendo coisas que não gostaria de fazer. Provas são usadas como poder,
como ameaça, e são destinadas principalmente a mostrar o que o aluno não
sabe e coagi-lo a estudar. E assim o aluno vai fazendo coisas que o professor
determina, porque é ele professor, que detém o poder e a autoridade. E assim o
estudante vai descobrindo meios de fugir da sala de aula, chegando atrasado na
escola ou faltando, não fica mais atento, recusa-se a obedecer às ordens,
torna-se agressivo, procura sentar-se bem distante do professor
Destaques
na Teoria de Skinner:
* É
através do condicionamento o perante que Skinner crê ser adquirida a maior
parte do comportamento; Não leva em consideração o que ocorre dentro da mente
do individuo durante o processo de aprendizagem. O que interessa é o
comportamento observável;
O
estudo do comportamento não depende de conclusões sobre o que se passa
dentro do organismo do individuo; O importante é não se concentrar no lado dos
estímulos, mas sim ao lado do reforço. Para Skinner aprendizagem ocorre devido
ao esforço. Não é a presença do estímulo ou a presença da resposta que leva à
aprendizagem, mas sim, a presença das contribuições de reforço.
A
teoria de Skinner é fundamentada no poderoso papel da “recompensa”
“reforço” e parte da premissa fundamental de que toda ação que produz
satisfação tenderá a ser repetida e aprendida;
* A
aprendizagem ocorre devido ao reforço. Não é a presença do estimulo ou da
resposta que leva a aprendizagem, mas sim a presença das contingências de
reforço.
O
importante é arrancar situações tais que as respostas dadas pelo aprendiz sejam
reforçadas e tenham sua probabilidade de ocorrência aumentada;
* As ideias
de Skinner dão maior ênfase ao desempenho ou “desempenho”;* A necessidade de
prestar atenção às diferenças individuais, O professor tem a função
de programador de contingências. Programar contingências significa
dar o reforço no momento apropriado, reforçar respostas que aumentarão a
probabilidade de que o aprendiz exiba o comportamento terminal desejado.
Educar é provocar
a atividade motora, verbal e mental, Skinner realizou a maioria de seus
experimentos com animais,
No ponto de
vista da dimensão econômica hoje o desempenho falta desatenção do Estado e das
elites que... Onde o estimulo da maioria dos estudantes é ganhar dinheiro,
alguns chegam a universidades, mas falta o motor do financiamento das ideias,
para uma nova inovação tecnológica, falta recursos diversos que os estimulem,
aos professores faltam dinheiro para o seu bem estar.
A maioria
dos brasileiros dá a maior atenção, mas, o Estado sabota pela teoria da
escassez e sempre com “adequações necessárias.”
No ponto de
vista da dimensão filosófico se baseia no ensino programado que podem ser
aplicadas sem a intervenção direta do professor. Através de livros, apostilas
ou mesmo máquinas o professor deve observar e ajudar e avaliar os
comportamentos desejados quanto a desempenho, de novo há desalinho entre o
Estado e modo de viver da maioria da população brasileira que é capitalista, e,
no entanto, a maioria das utopias educacionais é baseada na utopia do
socialismo.
Na dimensão
potencial é negligenciada pelo Estado que se orgulha mais na máquina, do que
nos que operam - os educadores e pais que não tem autonomia e assumem um
compromisso emocional e psíquicos com os alunos, para o Estado e seus lideres,
o sujeito é objeto e novamente jogam utopias de que é possível e
necessita desempenho de todos menos dele é claro.
Na dimensão
de causa é o controle do Estado que efetivamente não coloca a disposição e se
mostra incompetente, mostrando índices estatísticos como Saresp, SAEB, só para
enganar que as necessidades declaradas estarão satisfeita se os educadores
mudarem os procedimentos baseados nas utopias socialistas.
Portanto, a
Utopia Skinneriana onde “Educar
é provocar a atividade motora, verbal e mental”, não se concretiza, e,
ainda não é utilizada, plenamente, mesmo com todo esforço emocional e psíquico
da sociedade e muito menos pelo Estado e seus lideres.
UTUPIA DA
TEORIA DE CARL R. ROGERS
“... Parece
que, se desejo tornar-me um cientista, o primeiro passo para isso é
mergulhar nos fenômenos da área especifica pela qual me interessei...
absorver a experiência como uma esponja, de tal modo que ela seja recolhida em
toda a sua complexidade, com meu organismo total, e não apenas minha mente
consciente, participando livremente da experiência dos fenômenos... Carl
R. Rogers.”
Nascido
nos Estados Unidos em 1902, filho de uma família protestante, com valores
tradicionais e religiosos, onde o incentivo ao trabalho duro era amplamente
cultivado. Rogers faleceu em plena atividade, aos 85 anos de idade em1987.
Psicólogo, formado na Universidade de Columbia em Nova York, especializou-se em
problemas infantis. Lecionou na Universidade de Rochester e escreveu o livro O
Tratamento Clinica da Criança. Como professor da Universidade de Chicago, pôs
em pratica suas idéias,cujos resultados foram avaliados no livro Psicoterapia Centrada
no Cliente em 1951. “Ele considerava que era o próprio cliente quem dirigia o
processo terapêutico”. Em sua publicação Psicoterapia Centrada no Cliente em
1951, Rogers fez uma exposição geral do seu método não diretivo, e de suas
aplicações à educação e a outros campos. Em sua obra Liberdade para Aprender,
ele discute:
“Melhorando
o nosso relacionamento com os alunos, melhoramos o nosso ensino, melhora a
aprendizagem”. Os nossos alunos estão ávidos deste tipo de comunicação; eles
querem, antes de tudo, ser vistos como pessoas que existem que amam que choram
que sofrem que têm dificuldades. Só os alunos? E nós, professores, também
não desejamos ser vistos não só como aqueles que sabem alguma coisa, mas
igualmente como pessoas humanas?... Eu quero que meus alunos sejam meus amigos,
e quero dar-lhes a minha amizade... O bom relacionamento
depende fundamentalmente de mim, de criar um clima propício à
amizade, à aceitação, à autenticidade. (P.21.)
Suas
primeiras experiências clínicas, colocadas na tradição behaviorista e,
ainda mais, psicanalistas, foram feitas como interno do Instituto For
Child Guidance, onde sentiu a forte ruptura entre o pensamento especulativo
freudiano e o mecanismo mediador e estatístico do behaviorismo.
Karl Rogers
foi um dos principais responsáveis, embora quase nunca se fale nisso pelo
acesso e reconhecimento dos psicólogos ao universo clinica antes dominado pela
psiquiatria médica e pela psicanálise, e que, nos EUA, era exercida
exclusivamente por médicos até bem pouco tempo atrás. Sua postura
,enquanto, terapeuta sempre esteve apoiada em sólidas pesquisas e observação
clinica, podendo-se sem sombra de dúvida, dizer que o campo de pesquisas
objetivas voltadas para o referencial teórico da abordagem Centrada na Pessoa é
formado por um número considerável de trabalhos, mesmo, além que o numero de
pesquisas feitas sobre muitas outras abordagens, incluindo a psicanálise. A
utilização dos testes psicológicos e a elaboração de diagnósticos tornaram-se
irrelevante para Carl Rogers, e ele transportaria para a educação a sua
concepção terapêutica.
Destaques
na Teoria de Rogers:
Para Rogers
o importante é aprender a aprender. Não é o conhecimento em si que será de
utilidade, e sim uma atitude de busca constante do conhecimento; A preocupação de
Rogers é com o aluno como pessoa. O importante é a auto realização da pessoa;
Parte de um enfoque essencialmente humanístico que visa à aprendizagem “pela
pessoa inteira”, uma aprendizagem que transcende e engloba as aprendizagens
cognitivas, afetivas e psicomotoras;
Para Rogers
aprendizagem significante é mais do que acumulação de fatos. É uma aprendizagem
que provoca uma modificação quer seja no comportamento do individuo, na
orientação da ação futura que escolher ou nas suas atitudes e na
sua personalidade. É uma aprendizagem penetrante que não se limita a
um aumento de conhecimentos; é uma aprendizagem “pela pessoa inteira”;
Ele vê a
aprendizagem como algo muito mais amplo de que acumulação de conhecimento e
afirma que a aprendizagem socialmente mais útil, no mundo moderno, é a do
próprio de aprender. Isso implica em uma postura de busca continua de
conhecimento. O objetivo do ensino deve ser facilitação da mudança e da
aprendizagem;
O
importante é que exista uma relação interpessoal entre facilitador e aprendiz,
e não nos recursos instrucionais utilizados;
O professor
deve ser o facilitador da aprendizagem, mas seu sucesso nesta tarefa repousa,
sobretudo, em qualidades atitudinais como a autenticidade, a compreensão
empática, a aceitação e a confiança no aprendiz;
Rogers
afirma que o educador deve concentrar a atenção não em ensinar, mas em criar
condições que promovam a aprendizagem;
O
pressuposto básico da teoria rogeriana é a crença de que a pessoa é capaz de
promover seu próprio crescimento;
Rogers acha
que a aprendizagem significativa verifica-se quando o estudante percebe que a
matéria a estudar se relaciona com seus próprios objetivos;
Para que o
aluno aprenda, crie, produza intelectualmente, ele precisa sentir-se
seguro, apoiado, o que não ocorre em climas severos, de censura, onde os alunos
trabalham com alto nível de ansiedade e poucos produzem;
Os seres
humanos têm natural potencialidade para aprender; A aprendizagem é
facilitada quando o aluno participa responsavelmente do seu processo; O comportamento
pode ser provocado, em alguns casos, por experiências e necessidades não
simbolizadas;
O
facilitador confia no desejo de cada aluno para alcançar os objetivos
significativos para ele, como força motivadora subjacente à aprendizagem
significativa.
Pela
dimensão econômica ele esquece que vivemos numa sociedade capitalista é ter
implica dinheiro a auto-realização pelas recompensas financeiras e não preenche
e o Estado e as elites não conseguem melhorias contínuas, que não passam de
inovações e sempre acaba no mesmo lugar para que as atitudes e as
personalidades não ajam criticamente.
Pela
dimensão filosófica para que a educação existe, sempre em crises e uma
infinidade de teóricos centrados no É Ser que implica em modismo de teóricos
socialistas, alimentado pela gula do Estado que engana em busca de aprovação
através de propaganda enganosa consumista que mostra sucessos dos
egoístas dos burocratas e das elites, esquecem que vivemos num mundo de
competição.
Pela
dimensão potencial o Estado e seus lideres se orgulham através das
contingências que pelo custo o menor é o melhor, ou seja, e a
rotatividade de utopias socialistas que deixam os educadores e educados sem
rumo e sem um TER para viver dignamente.
Pela
dimensão causal os educandos não merecem o melhor do ter, eles têm clareza de
suas necessidades capitalistas e uma visão global pelo modelo utópico
capitalista, mas, eles não têm uma universidade grátis, um curso
profissionalizante, que daria sequência da de uma escola formadora de SER
com toda infraestrutura e nem o professor inserido neste mundo porque ainda se
tem a visão jesuítica da educação, e, que ele, deve facilitar o processo de
inserção da cidadania aos educandos, mas uma vez a utopia socialista é usada e
cobre a ineficiência do Estado e de seus lideres.
Utopia da
Teoria de TEORIA DE HENRI WALLON
Wallon era
médico, psicólogo e filósofo francês. Nasceu em 1872 e morreu em 1962. Membro
da escola soviético, teórico humanista, propõe o desenvolvimento intelectual
dentro de uma cultura humanista. Possui uma origem baseada
na psicogenética e no interacionismo. A sua psicogenética, “como diz”
Heloysa Dantas, professora da USP e uma das autoras do livro Piaget,
Vygotsky e Wallon—Teorias Psicogenéticas em Discussão,
atribui a
Psicologia um tratamento histórico (genético), neurofuncional, multidimensional
e comparativo, tendo como ponto de partida a observação de
casos patológicos. O grande êxito dessa teoria é a questão da motricidade,
que para Wallon, motor é sempre sinônimo de psicomotor. “A psicogênese de
Wallon se confunde com a psicogênese da pessoa ea patologia do movimento com
a patologia da personalidade”. O desenvolvimento intelectual envolve não
só o cérebro, mas também sua emoção. Emoção, movimento e espaço físico se
confundem na sala de aula.
Wallon
foi o primeiro a levar não só o corpo da criança, mas também suas emoções para
dentro da sala de aula. As emoções têm papel importante no desenvolvimento da
pessoa. É por meio delas que o aluno exterioriza seus desejos e suas vontades.
Na
sua teoria, Wallon propunha uma educação integral, intelectual, afetiva e
social, indo desde da pré-escola até a universidade. Ele também tinha uma
grande preocupação com a formação dos valores éticos e morais, pois acreditava
ser a escola o espaço ideal para se criar condições e se desenvolver valores e aptidões.
O teórico achava que as aptidões se desenvolviam e se cultivavam em contato com
a cultura.
Uma
aptidão só se manifesta se encontrar ocasião favorável e objetos que lhe
respondam. Para ele. O ser humano é geneticamente social, isto é, sua estrutura
orgânica supõe a intervenção da cultura para atualizar-se.
Para Wallon
existem quatro elementos que explicam a passagem do orgânico para o psíquico: a
emoção, a imitação, a motricidade e o social. Wallon criou juntamente com o
físico Paul Langevin, um projeto que sistematizou e sugeriu etapas consecutivas
que priorizassem aspectos e necessidades especificas de cada faixa etária,
respeitando o desenvolvimento afetivo, cognitivo de socialização e maturação biológica
de cada individuo
.O homem é
um ser de predisposição genética para a vida social, a qual servirá de amparo a
sua sobrevivência. Assim ele acreditava na relação individuo/sociedade e suas
dimensões afetivas. Na sua psicogenética, a dimensão afetiva ocupa lugar
central, tanto do ponto de vista da construção da pessoa quanto do
conhecimento.
Afetividade,
por essa perspectiva, não é apenas uma das dimensões das pessoas. Ela é também
uma fase do desenvolvimento, que vai desde o inicio da vida até ao longo do
trajeto, onde a afetividade recua um pouco para dar espaço a imensa
atividade cognitiva.
A teoria do
desenvolvimento cognitivo de Wallon é centrada na psicogênese da pessoa
completa. Wallon acreditava que não é possível dissociar o biológico do
social no homem. Esta é uma das características básicas da sua teoria. Em sua
teoria, Wallon teve a preocupação de reservar espaço especial para o
meio social como espaço de construção da atividade física, mental e afetiva, ou
seja, como espaço que oportuniza o desenvolvimento global.
Para isto,
ele dividiu em estágios nos quais podem explicar como o homem se desenvolve:
Estes
estágios se comunicam entre si, favorecendo a aprendizagem:
(1º)
Estágio Impulsivo (0 – 6 meses), Movimentação dos membros dentro do campo
visual não coordenada, iniciada a partir do ato reflexo e dependente
diretamente dos estados afetivos.
(2º)
Estágio Emocional (6-8 meses), reações que foram associadas a alguma atividade,
portanto, reforçadas e repetidas nessa fase. Preparação para a fase
sensório-motora.
(3º)
Estágio Sensório-Motor (8 – 18meses), predominância de ralações cognitivas com
o meio, através da experimentação e curiosidade em relação aos objetos. A
movimentação passa a ter finalidades afetivas, expressivas e tônicas, com
a liberação progressiva das mãos.
(4º)
Estágio Projetivo (18 meses – 3anos), inicia-se com muita força o simbolismo da
linguagem, sua aquisição se torna cada vez mais elaborada, tornando esse
período muito especial. O pensamento passa a ser expresso pelos gestos.
(5º)
Estágio Personalismo (3 – 7anos), evidencia-se nesse período o processo de
formação da personalidade, com a predominância das relações afetivas expressas
através de palavras e ideias.
(6º)
Estágio Categorial (7 – puberdade), grande avanço nos processos
cognitivos e predominância desses na relação com o meio. Adolescência,
rompimento com a tranqüilidade afetiva pela busca de resignação enquanto ser
social, ou seja, desejo de busca de uma nova ordem que dê conta do novo ser
bio-psico-social.
Para Wallon,
o desenvolvimento é um processo marcado por conflitos que acontecem através de
certo descompasso entre as ações desenvolvidas pelas crianças e o ambiente
exterior, o qual é estruturado pelos adultos e pela cultura.
O movimento
estudado por Wallon engloba vários aspectos próprios da natureza humana,
disponibiliza ao homem diferenciar-se dos outros animais, pois permite que a
natureza possa ser transformada. Dessa maneira compreenderemos um
movimento dotado de intencionalidade e de desejos, como o ato motor.
O ato
motor pode ter várias significações relativas a que se destina, podendo
ser desenvolvido tecnicamente, ou simbolicamente.
Destaques
na teoria de Wallon:
Considera o
meio social como um espaço de construção da atividade física, mental e afetiva;
Dizia que
não é possível dissociar o biológico do social;
Tinha uma
grande preocupação com os valores éticos e morais;
Emoção,
movimento e espaço físico se confundem na sala de aula;
A gênese da
inteligência é genética e organicamente social;
É pela emoção
que o aluno exterioriza seus desejos e suas vontades;
O meio
social oportuniza o desenvolvimento global;
A escola é
o lugar apropriado para o desenvolvimento das aptidões;
No inicio
da vida, afetividade e inteligência estão integradas, com o predomínio
afetivo;
O ser
humano é geneticamente social, isto é, sua estrutura orgânica supõe a
intervenção da cultura para atualizar-se;
Pela
dimensão econômica a inteligência depende de cada vez mais recursos físicos
apropriados como salas amplas, escolas com dependências onde ele possa se
movimentar e ter a seu dispor todos os recursos que nem em casa e nem o Estado
e os seus lideres podem dar.
Portanto, o
meio social não oportuniza, porque somos brasileiros pobres com um Estado
medíocre que preconiza o desenvolvimento global do aluno que passa longe, mas,
uma vez resta o discurso utópico do socialismo para acalmar as camadas
populares.
Pela
dimensão filosófica as razões e missão dos lideres disfarçados de bom
moço faz, nós brasileiros, pensar que a educação vai nos dar sonhos de capas de
revistas de cada consumidor de gênese da inteligência, quando tiver de 0-6
meses terei que dar aos outros porque não tenho jeito, 6-8 meses terei todos
objetos com tranquilidade dos anjos possa pegar, incluindo os vídeos-games e outros
brinquedos cognitivos.
Para aí,
terei de ver uma escola de verdade, um pai e mãe de verdade, e, um Estado de
Verdade e colocar a culpa na cultura pela utopia socialista, não dá.
Pela
dimensão potencial o Estado e a nossa cultura desigual não forma
competências na superação através de Estágios comunicantes, é só pergunta para
um ladrão, um prostituta , por que eles não procuram outra atitudes , quem
assume um compromisso emocional e psíquico onde ele não é capaz de vencer os
bloqueios que o capitalismo lhes impõe, e usa sua competência sim com
autonomia, mas a custo do potencial humano que o Estado e seus lideres
impõe.
Pela
dimensão causal as divergências em que esta utopia não cumpre com os valores e
sentimentos que nós brasileiros temos.
A utopia
Piagentina
Piaget
especialista em psicologia evolutiva e epistemologia genética, filósofo e
educador. Em 1923, Piaget divulgou suas primeiras descobertas sobre a gênese do
conhecimento. Nasceu em Neuchâtel Suíça, em 1896 e morreu em 1980. A Suíça de
Piaget é uma das nações de mais rica tradição cultural do mundo.
Ali
surgiram algumas das mais expressivas figuras dos movimentos de vanguarda da
primeira metade do século XX. Formou-se na Universidade de Neuchâtel em
1915. Na mesma universidade fez seu curso de doutor, defendendo a tese sobre os
Moluscos de Valois.
Piaget
ocupou inúmeros cargos universitários, entre os quais o de professor
catedrático de psicologia e sociologia da universidade de Lausanne.Foi na Suíça
que Piaget desde cedo se interessou pelas ciências, e, precocemente
revelou suas qualidades de investigador da natureza, dedicando-se ao estudo dos
moluscos da região.
Também
desde cedo Piaget já manifestara em suas atividades, seu interesse pelos
problemas da educação, como Diretor que foi, por muitos anos,do “Bureau
Internacional de l’education” e em artigos sobre métodos de ensino e outros
problemas pedagógicos.
O
drama da pedagogia, diz Piaget, é que os melhores métodos são os mais difíceis.
É difícil para o professor equilibrar a dosagem exata de transmissão verbal, e
suas condições intercaladas pelas necessárias retroalimentações, com os
recursos mais convenientes para a transmissão da mensagem e o estimulo à
iniciativa verbal do aluno, individualmente e em atividades de grupo.
Para
Piaget, a aprendizagem é um conceito psicológico. Como tal é objeto de teorias.
A psicologia não apresenta uma visão unívoca das características da
aprendizagem, como processo, ou de seus resultados. Assim, não dispomos de uma
só teoria da aprendizagem, mas de várias.
Podemos,
mesmo, formar “classes” de teorias, por exemplo, o grupo neobehaviorista e
o grupo cognitivista.
Desde
criança Piaget, interessou-se por mecânica, fósseis e zoologia. Além da
formação cientifica em biologia, sentiu-se igualmente atraído pelo qual chamou
de “demônio da filosofia”. A filosofia bergsoniana permitiu-lhe imprimir nova
direção em sua formação teórica, conciliando sua formação cientifica com suas
disposições especulativas.
Seguindo
um itinerário rigorosamente coerente, ele passou por quase todos os domínios do
conhecimento, até chegar à lógica formal e a teoria da ciência.
Piaget
definiu a si mesmo como um “antigo – futuro -filosofo que se transformou em
psicólogo e investigador da gênese do conhecimento”. Essa definição e as
razões da transformação são apresentadas por ele no livro
Sabedoria e
Ilusões da Filosofia, publicado em 1965. Nesse livro, Piaget desenvolve a
tese de que a filosofia é uma “sabedoria” indispensável aos seres racionais,
mas que não atinge um “saber” propriamente dito, provido das garantias e dos
métodos de controle, característicos do que se denomina conhecimento. Para
Piaget, “a filosofia tem sua razão de ser e deve-se mesmo reconhecer que todo
homem que não passou por ela é incuravelmente incompleto”.
Mas,
descontente com o rumo especulativo tomado pela maioria dos filósofos de
seu tempo, Piaget dedicou-se a investigação cientifica da formação das funções
intelectuais da criança, criando a epistemologia genética. Na epistemologia
genética de Piaget, os desenhos e pinturas infantis desempenham papel
particularmente importante para a investigação da formação das estruturas
intelectuais.
A
criação plástica, ao lado da linguagem e das atividades lúdicas, constitui uma
das formas de representação, através das quais se revela o mundo interior da
criança. É assim que modalidades especifica de atuação grupal, como a
discussão, a troca de ideias, a colaboração no jogo e no trabalho, tornam-se
importantes para o desenvolvimento do pensamento.
A lógica,
diz Piaget, é a “moral do pensamento’, imposta e sancionada pelos outros
(“ assim como, “diz o “Psicólogo”, a moral é a lógica da ação”.). Para Piaget
esses tipos de brincadeiras têm função especifica a de assimilação do
mundo real.
A
epistemologia genética criada por Piaget não é, assim, uma disciplina
filosófica, como a epistemologia tradicional. Em primeiro lugar, porque se
afasta de toda especulação, estudando a gênese das estruturas e dos conceitos
científicos, tal como de fato se constituíram em cada uma das ciências.
Em segundo
lugar, porque procura desvendar através da experimentação, os processos
fundamentais de formação do conhecimento na criança. A epistemologia genética
também não é uma ciência entre outras, mas uma matéria interdisciplinar que se
ocupa com todas as ciências Essa unificação realizada por Piaget e,sobretudo,
esse processo de gênese dos conhecimentos, que vai da simples constatação de
fatos concretos até as mais altas abstrações, até certo ponto identificando-se
com sua própria vida.
A
epistemologia foi o principal foco de interesse de Piaget. Para analisar as
relações entre conhecimento e vida orgânica, recorreu à psicologia. Quando
iniciou suas pesquisas em psicologia, sua principal preocupação era
explicar como o ser humano chega ao conhecimento, isto é, como o ser humano
consegue organizar, estruturar e explicar o mundo em que vive.
Foi a
partir destas preocupações, que chegou a uma teoria do desenvolvimento do
pensamento e da inteligência. Foi o que levou Piaget a dizer que a inteligência
é a forma de equilíbrio para a qual tendem todas as formas de adaptação, desde
o desenvolvimento sensório-motor, cumprindo-lhes a função de estruturar o
universo. Quando se torna reflexiva, gnóstica, verbal, destaca-se do contato
imediato com a realidade, e passa a proceder por construção interior.
Em 1923,
assumiu a direção do Instituto Jean Jacques Rousseau, de Genebra, passando a
estudar, sistematicamente a inteligência. Desde1921 lecionou em varias
universidades da Europa, além de proferir varias conferências nos EUA,
recebendo ali o titulo de doutor Honoris Causa.
Foi professor
de Psicologia na Universidade de Genebra em 1955 e fundou o Centro de Estudos
de Epistemologia Genética. Foi a partir deste Centro, que cientistas e lógicos
de todo o mundo têm-se ocupado da pormenorização e aperfeiçoamento
do processo genético, descrito por Piaget, e de suas relações com os
principais conceitos da ciência contemporânea.
Com isso
tornou-se realidade seu desejo de criação dos “métodos de controle”,
indispensáveis para legitimar a verdade, bem como dar uma nova dimensão
ao problema das relações entre a ciência propriamente dita e a
filosofia.
Piaget
procurou, assim, evitar que a filosofia, através da pura especulação, mantenha
o status de dona absoluta, da verdade, já que deve haver uma correlação
epistêmica entre teorias e fatos.
Jean Piaget
foi o responsável por uma das maiores contribuição no campo da psicologia
cientifica contemporânea, na área especifica do comportamento cognitivo. As
aplicações de sua teoria do desenvolvimento encontram-se muito difundidas no
campo pedagógico e na explicação da evolução da conduta cognitiva.
Sua
teoria pode ser classificada em duas áreas principais: a que procura explicar a
formação da estrutura cognitiva, tema central em sua psicologia evolutiva,
e a outra que se desenvolve em torno da epistemologia genética.
Publicou
aproximadamente vinte artigos sobre moluscos e temas zoológicos afins. Seu
primeiro trabalho cientifica surgiu quando tinha dez anos de idade: era uma
nota sobre um pardal totalmente albino que observara num parque público.
Em
seus vários livros, Piaget sempre defende a idéia de que a inteligência surge
com um processo que envolve equilibrações e desequilibrações de modo que a
criança se permite as construções de suas estruturas lógicas, evoluindo
conforme faixas etárias definidas.
Da
inteligência sensório-motora o individuo evolui para a inteligência lógica
formal. Piaget acreditava nas pessoas e nas capacidades que possuem de
participarem ativamente nos seus aprendizados, construindo os seus significados
em formas sócio interativas.
Na sua obra
“A Linguagem e Pensamento da Criança”
Oferece
alguns exemplos interessantes. Nesta obra se relata como os observadores
seguiram conversas espontâneas de crianças durante muito tempo, levantaram e
classificaram as manifestações verbais de crianças em idade pré-escolar e
estudaram as perguntas das próprias crianças.
A
partir dessas observações, Piaget vai estabelecer uma classificação dos tipos e
das funções da linguagem infantil, encontrando a conhecida diferenciação entre
uma “Linguagem egocêntrica” e uma “linguagem socializada”.
Embora uma
das preocupações centrais de Piaget tenha sido o desenvolvimento da
inteligência, em nenhum de seus escritos desmereceu a afetividade e o desenvolvimento
social, pois considera que o desenvolvimento da criança ocorre deforma
integrada. A afetividade é que atribui valor às atividades e lhe resulta a
energia. A afetividade não é nada sem a inteligência “Piaget – Seis Estudos de
Psicologia, 1964”.
Destaques
na Teoria de Piaget:
Piaget
indica como fator de motivação para a aprendizagem, “a
situação- problema”;
Teoria
psicogenética ou construtiva de Piaget, dar mais ênfase ao desenvolvimento da
inteligência;
Necessidade
de prestar mais atenção às diferenças individuais entre os alunos e de
acompanhar de maneira mais individualizada sua aprendizagem;
A
inteligência é algo que se vai construindo gradualmente pela estimulação e o
desafio;
A teoria de
Piaget não é propriamente uma teoria de aprendizagem e sim uma teoria de
desenvolvimento mental;
Os
conceitos têm papel fundamental;
A estrutura
cognitiva de um indivíduo poderia, pois, ser pensada como um complexo de
esquemas de assimilação;
Só há
aprendizagem quando o esquema de assimilação sofre acomodação;
O professor
teria a função de propor situações que ativassem o mecanismo de
aprendizagem do educando, isto é, sua capacidade de reestruturar-se mentalmente
procurando um novo equilíbrio;
Supõe que
ensinar é um esforço para auxiliar ou moldar o desenvolvimento;
Curiosidades/
Piaget
Piaget com
apenas 10 anos publicou, em Neuchâtel, um artigo sobre um pardal branco;*
Aos 22 anos, Piaget já era doutor em Biologia;* Piaget escreveu cerca de 70
livros e 300 artigos sobre Psicologia, Pedagogia e Filosofia;
Piaget
casou-se com uma de suas assistentes, Valentine Châtenay
Observando
seus filhos, desvendou muito dos enigmas da inteligência infantil;
Vygotsky
prefaciou a tradução russa de A Linguagem e o Pensamento da Criança, de Piaget,
de 1923;
Vygotsky
e Piaget não se conheceram pessoalmente;
O pai
de Piaget era professor de literatura.
Pela
dimensão econômica não há condições de estrutura a mentalmente os brasileiros
que são indisciplinados e tem uma visão de riqueza imediata.
Pela
dimensão filosófica não há condições de reestruturação baseada no imediatismo e
na ansiedade ocasionada pela visão do vídeo game do aperto cíclico da
satisfação ocasionada pelo que vem de melhor depois porque sempre tem um click
que vai satisfazê-lo, seja o da TV ou Internet etc.
Pela
dimensão potencial os alunos que são indisciplinados prevalecem dentro da
escola e contam com o Estatuto da Criança e Adolescente (ECA) e que não
contêm decisões fortes contra os males educados que fazem e desfazem dos
grupos que querem ser equilibrado, outro motivo é a obrigação inferida
pela Constituição, portanto há desequilíbrio no mecanismo de aprendizagem
que obstrui a estimulação e o desafio de sorrir para a colaboração e
assimilação pela uma verdadeira ética que gera incompetências e uma falsa
autonomia.
Pela
dimensão causal as elites novamente estão satisfeitos porque acomodam as
camadas populares e não auxiliam em nada a situação problema deixando
aquém um novo equilíbrio baseado na diferença real e na igualdade
constituída pela leis.
TEORIA
DE JOHN DEWEY
Dewey
era filósofo, psicólogo e pedagogo liberal norte americano, exerceu grande
influência sobre toda a pedagogia contemporânea.
Criticou
a pedagogia de Herbart, no que se refere a ênfase dada ao intelectualismo e a memorização.
Nasceu em
Burlington em 1859 e morreu em New York em 1952.
Dewey
foi defensor da Escola Ativa, que propunha a aprendizagem através da atividade
pessoal do aluno. A filosofia da educação de Dewey foi determinante para que a
Escola Nova se propagasse por quase todo o mundo.
Para
Dewey, o conhecimento nasce das experiências oriundas de problemas. Para ele, a
educação tem como finalidade proporcionar o aluno condições para que resolva
por si próprio os seus problemas. A educação não pode ter modelos prévios, isto
é bastante tradicional na teoria de Dewey.
A
escola não pode ser uma preparação para a vida; a escola é a própria vida. Vida
e experiência devem estar sempre unidas no processo de aprendizagem.
As
ideias de Dewey tiveram grande influência no movimento de renovação da educação
no Brasil na década de 1930, e são aproveitadas até hoje pelos os que acreditam
na educação e na liberdade. Essa influência se fez sentir, sobretudo por
intermédio de Anísio Teixeira que foi seu discípulo na Universidade de Colômbia
em 1929.
Dewey
dava prioridade ao aspecto psicológico da educação, em prejuízo da análise da
organização capitalista da sociedade, como fator educacional. Fundou em
Chicago, uma escola experimental, na qual foram aplicadas algumas das suas mais
importantes idéias: a relação da vida com a sociedade, dos meios com os fins e
da teoria com a prática.
O
próprio Dewey qualifica o seu pensamento como “naturalismo empírico”, embora
sem pretensão a elaborar sistema rígido, o que lhe parecia impossível nos
tempos atuais. Foi seu propósito rever e superar os erros do naturalismo e do
empirismo tradicionais, emprestando-lhes pronunciado sentido dialético e
historicista. Saindo do pensamento intuicionista da escola escocesa pela via do
hegelianismo, tornou-se seguidor de Darwin em biologia e Willian James em
psicologia. Tais influências, a par de sua permanente preocupação com a
pedagogia levaram-no a convicção de que não é possível manter-se um dualismo
entre o homem e o mundo, o espírito e a natureza, a ciência e a moral.Buscou,
então, uma lógica e um instrumento de pesquisa que pudessem ser aplicados
igualmente a ambos os domínios. Desenvolveu, a seguir, a doutrina a que deu o
nome de “instrumentalismo”.
Destaques
na Teoria de Dewey:
Dewey foi
grande defensor da Escola Ativa;
Dava
prioridade ao aspecto psicológico da educação;
Defendia
que o professor era à base do processo educativo;
Que o
interesse do aluno devia ser o ponto de partida do professor;
Acreditava
que o currículo tinha de ser constantemente redefinido e avaliado;
O slogan de
Dewey: Aprendemos Fazendo;
Afirmava
que crescemos quando resolvemos juntos dificuldades e problemas comuns;
Acreditava
na educação pela ação;
Disciplina
é produto do interesse;
Que a
atividade e alvoroço na sala de aula representam alunos interessados no que
estão fazendo;
Que a sala
de aula deveria ser um laboratório;
O currículo
para Dewey não era um curso de estudos determinados, tinha de ser
constantemente redefinido e reavaliado.
Seu
objetivo era enriquecer a experiência dos alunos, já que a vida significava
modificações, também a aprendizagem implicava reconstrução constante, onde não
se permitiam quaisquer objetivos finais e onde se tinha de impedir, acima de tudo
a estagnação;
A educação
tem uma função democratizadora de igualar as oportunidades;
As tarefas
em grupo estimulam a cooperação e o desenvolvimento de um espírito social;
Atribui
grande valor as atividades manuais;
O espírito
de iniciativa e independência virtudes de uma sociedade democrática levam a
autonomia;
Para Dewey,
a escola não é um prelúdio da vida, mas representa uma sociedade em miniatura.
A democracia não deve ser adiada; na sala de aula, a criança pode aprender
cooperando e participando no trabalho em grupos;
Dewey
afirmava que crescemos somente quando participamos, quando resolvemos juntos
dificuldades e problemas comuns;
Pela
dimensão econômica uma escola ativa não tem recurso nem para laboratório e não
atribuir valores materiais que geram riquezas imediatas pela ação
Pela
dimensão filosófica o interesse não combina com a falta de respeito e
indisciplina para com o professor que apreendeu fazendo
Pela
dimensão potencial os alunos os alunos em sua maioria não mostra interesse para
resolver os problemas juntos e teria que ter salas distantes uma da outra pela
atividade dos laboratórios
Pela
dimensão causal as elites novamente estão satisfeitos por não dar um salário
digno onde o professor possa realmente ter tempo para novas experiências e não
cresce pela total pobreza que nem pode comprar ou contar com livros para
se capacitar.
TEORIA
DE JEROME BRUNER
A
ideia de desenvolvimento intelectual ocupa um lugar fundamental na teoria de
Jerome Bruner, pois, para ele “ensinar é, em síntese, um esforço para moldar o
desenvolvimento” e “uma teoria de ensino versa, com efeito, sobre as varias
maneiras de auxiliar o desenvolvimento”.
“O
desenvolvimento intelectual caracteriza-se por independência crescente da
resposta em relação á natureza imediata do estimulo”. “O desenvolvimento
intelectual baseia-se em absorver eventos, em um sistema de armazenamento que
corresponde ao meio ambiente”. “O desenvolvimento é caracterizado é por
crescente capacidade para lidar com alternativas simultaneamente, atender a
várias sequências ao mesmo tempo, e distribuir tempo e atenção, de maneira
apropriada, a todas essas demandas múltiplas”.
BRUNER
é talvez mais conhecido por ter dito que “é possível ensinar qualquer assunto,
de uma maneira honesta, a qualquer aluno em qualquer estágio de
desenvolvimento”, do que por qualquer outro aspecto de sua teoria. Ao dizer
isso, no entanto, ele não quis dizer que o assunto poderia ser ensinado em sua
forma final, e sim que seria sempre possível ensiná-lo desde que se levasse em
consideração às diversas etapas do desenvolvimento intelectual. Cada uma dessas
etapas é caracterizada por um modo particular de representação, que é a forma
pela qual o individuo visualiza o mundo e explica-o a si mesmo. Assim, a tarefa
de ensinar determinado conteúdo a um aluno, em qualquer idade, é a de
representar a estrutura desse conteúdo em termos de visualização que o aluno
tem das coisas.
Em
relação ao como ensinar, Bruner destaca o processo da descoberta, através da
exploração de alternativas, e o currículo em espiral. Segundo Bruner, “o
ambiente ou conteúdos de ensino têm que ser percebidos pelo aprendiz em termos
de problemas, relações e lacunas que ele deve preencher, a fim de que a
aprendizagem seja considerada significante e relevante. Portanto, o ambiente
para a aprendizagem por descoberta deve proporcionar alternativa, resultando no
aparecimento e percepção, entre as idéias apresentadas, que não foram
previamente reconhecidas. A descoberta de um princípio ou de uma relação, por
um aluno, é essencialmente idêntica enquanto processo”.
“Currículo
em espiral, por sua vez, significa que o aprendiz deve ter oportunidade de ver
o mesmo tópico mais de uma vez, em diferentes níveis de profundidade, e em
diferentes modos de representação”.
A
aprendizagem por descoberta é muito enfatizada na teoria de Bruner, porém
argumenta que deve ser de maneira dirigida de modo que a exploração de
alternativas não seja caótica ou cause confusão e angústia no aluno que fica no
“Se”, por um lado, um guia de laboratório ou um roteiro de estudo, não devem
ser do tipo receita de cozinha, por outro, não devem também ser totalmente
desestruturados deixando o aluno” perdido”.
Destaques
na Teoria de Bruner:
O que é
relevante em uma matéria de ensino é sua estrutura, suas ideias e relações
fundamentais. A compreensão de princípios e conceitos fundamentais parece ser,
segundo Bruner, o principal caminho para uma adequada transferência da
aprendizagem;
Encara o
ensino como uma atividade que deve principalmente concentrar-se em como
otimizar a aprendizagem facilitar a transferência ou a recuperação de
informações;
Destaca a
importância de planejar o ensino levando em conta o que se sabe sobre o
desenvolvimento intelectual do aprendiz;
Supõe que
ensinar é esforço para auxiliar ou moldar o desenvolvimento;
O ensino é
altamente facilitado por meio da linguagem que acaba sendo não apenas o meio de
comunicação, mas o instrumento que o estudante pode usar para ordenar o meio
ambiente;
Pela
dimensão econômica uma escola aqui começa a culpa do professor em que o aluno e
uma máquina de descobrimento de sucesso rápida.
Pela
dimensão filosófica aperfeiçoar e o que as elites gostam, mas qualificar
esquecem.
Pela
dimensão potencial os alunos os alunos em sua maioria não mostra interesse para
resolver os problemas juntos e teria que ter salas distantes uma da outra pela
atividade dos laboratórios
Pela
dimensão causal as elites novamente estão satisfeitos por não dar um salário
digno onde o professor possa realmente ter tempo para novas experiências e não
cresce pela total pobreza que nem pode comprar ou contar com livros para
se capacitar.
TEORIA DE
MAKARENKO
Anton
Makarenko nasceu na Ucrânia soviética, em 1888, e morreu em 1939 de um ataque
cardíaco, em 1939. Filho de pai operário foi criado num ambiente bem
proletário, e sempre ouvindo da família que a escola não para ele, filho de
operário. Toda a sua vida, seu compromisso, seu envolvimento foi atrelado às
lutas trabalhistas. Conhecido como um educador rígido e duro, mas muito
aberto com seus alunos. Mais do que educar com rigidez e disciplina, Makarenko
defendia a formação de personalidades, que fossem pessoas cultas, saudáveis,
pessoas conscientes de seu papel político, e que se preocupassem com o bem
estar do grupo.
Estudou
no Instituto de Pedagogia de Potalva, onde se especializou no magistério.
Ensinou na Escola Primária das Oficinas Ferroviárias. Depois de oito anos de
ensino, assumiu a direção da escola. Em 1917, na Colônia Máxima Gorki, começou
a desenvolver um trabalho com crianças e jovens abandonados que viviam na
marginalidade. Eram jovens delinquentes, infratores, órfãos de guerra e
prostitutas.
A
proposta pedagógica de Makarenko era formar indivíduos participativos e
responsáveis, capazes de tomar decisões sociais e dirigir a própria vida. Era
uma proposta que apontava para uma vida em grupo, onde a característica
fundamental era preparar o individuo para o advento do trabalho e da
democracia. A proposta era então, organizar uma escola voltada para a
coletividade, levando em consideração os sentimentos dos jovens e a busca pela
felicidade. Para o aluno, sempre devia existir um espaço no universo escolar,
onde ele pudesse discutir seus interesses e suas necessidades, como também sua
própria vida.
Para
Makarenko, a participação dos pais na vida escolar não só era importante, mas
deviam ser estimulados a participar de atividades culturais e recreativas. Eram
os pais e mestres, que ofereciam as diretrizes fundamentais às atividades de
filhos e estudantes.
A
pedagogia de Makarenko ficou conhecida e reconhecida por muitos, por atender as
necessidades da época, e por apresentar uma proposta de transformar centenas de
crianças e adolescentes marginalizados em cidadãos.
Destaques
na Teoria de Makarenko:
A vida e o
seu trabalho como educador foi marcado com o compromisso em defesa da classe
trabalhadora;
Trabalhou
com crianças e jovens abandonados e infratores;
Sua
proposta pedagógica era, sobretudo transformar e formar cidadãos;
Achava que
os pais que não soubessem educar seus filhos deveriam ser reeducados pela
escola;
A escola
para atingir seus objetivos, tinha que ter contato direto com a sociedade e a
natureza;
O contato
com a realidade concreta era uma das condições para o aluno aprender;
A sua
proposta pedagógica era formar indivíduos participativos e responsáveis;
Acreditava
no trabalho coletivo, como uma forma de se exercer a democracia;
O modelo de
escola devia ser baseado na vida em grupos, na autogestão, no trabalho e na
disciplina;
Defendia a
autoridade e a disciplina, mas como uma forma de se conseguir a aprendizagem e
a formação do aluno;
Valorizava
a participação da família na vida escolar;
Os pais
deveriam ser estimulados a participar de atividades culturais e recreativas;
A educação
deve ser correta desde o inicio para que mais tarde não seja necessário
reeducar;
A formação
cultural deve começar o quanto antes, quando a criança ainda está longe de
etapa da leitura;
Pela
dimensão econômica uma escola aqui começa a visão utópica da pobreza do
professor, ele deve ser proletário com a missão de salvar o Estado e as
Elites...
Pela
dimensão filosófica começa culpar os pais e a da visão socialista
Pela
dimensão potencial os alunos em sua maioria não mostram interesse em se
formar indivíduos participativos e responsáveis e muito menos autogerirem pelo
modelo consumista de nossa cultura, além de existir dogmas religiosos.
Pela
dimensão causal as elites novamente estão satisfeitos porque sabe que desde
inicio no pré ou mesmo na creche não existe professores altamente
qualificados.
TEORIA
DE MA. MONTESSORI
Montessori
era profundamente católica, seguidora dos princípios desta religião, nasceu em
1870, na cidade Chiaravall e morreu com a idade bastante avançada, em 1952 na
Holanda. No movimento da Escola Nova, Montessori ocupa um papel importante
pelas técnicas introduzidas nos jardins de Infância e nas primeiras
séries.
Montessori
fazia oposição aos métodos tradicionais que não respeitavam as necessidades e
os mecanismos evolutivos do desenvolvimento da criança. Defendia uma concepção
de educação que se estende além dos limites do acúmulo de informações. O
objetivo da escola é a formação integral do homem, “uma educação para a vida”.
Aos 25 anos começou a se dedicar às crianças anormais, na clínica da
Universidade de Roma.
Criou
várias Casas de Crianças, instituições de educação e vida, e não apenas lugares
de instrução. Seu principal objetivo são as atividades motoras e sensoriais
visando, especialmente, a educação pré-escolar, trabalha também estendido à
segunda infância. Dava importância ao ser biológico, muito mais do que o ser
social.
Ela
acreditava que a vida é desenvolvimento, e por isto achava que a concepção
educacional é de crescimento e desenvolvimento, mais do que ajustamento ou
integração social. Defendia que o caminho do intelecto passa pelas mãos, porque
é por meio do movimento e do toque que os pequenos exploram e decodificam o
mundo ao seu redor.
Seu
envolvimento com representantes do movimento socialista italiano era buscar o
seu engajamento e cooperação nos bairros, na socialização da “casa” e na
comunicação da “família”. Montessori nunca foi comunista, nem socialista, como
muitos pensam. Estudou biologia, matemática, psicologia e filosofia, mas
formou-se em medicina, tendo sido a primeira mulher na Itália a formar-se em
medicina.
Montessori
mudou os rumos da educação tradicional, que dava maior atenção à formação
intelectual. Seus métodos consideravam as fases de desenvolvimento infantil e
as diferenças individuais, preocupando-se com o corpo e o espírito do aluno e o
seu processo de adaptação a vida.
Criadora
do método pedagógico montessoriano, suas concepções pedagógicas se basearam
também na defesa do potencial criativo da criança e no direito de receber uma
educação adequada às peculiaridades da personalidade.
Direito a
vida, a liberdade e a autonomia, o despertar para a atividade infantil, é toda
base teórica do seu método. Montessori disse: só a criança é a educadora da sua
personalidade.
Sua
formação médica e larga experiência com crianças de retardo mental
influenciaram a ter como preocupação maior na sua escola, com o desenvolvimento
das percepções e funções intelectuais.
Dedicou-se
ao estudo de crianças anormais como assistente de uma clínica psiquiátrica da
Universidade de Roma. No decorrer de suas pesquisas e na aplicação do seu
método com crianças anormais, resolveu testar também em crianças normais as
suas vivencias.
Montessori
fez uma grande revolução na concepção de sala de aula para crianças. Achava que
todos os materiais existentes em sala de aula deveriam ser adequados a altura e
ao tamanho das crianças de seis anos de idade. Esta maneira de pensar de
Montessori foi tão aceito, que até hoje é conservado por todos os jardins de
infância do mundo.
Em
1907, embora não tendo formação pedagógica, Montessori criou para crianças
menores de seis anos, a primeira case dei bambini, onde aplicou na educação de
crianças normais, a metodologia bem sucedida com deficientes mentais.
Pensando
no professor, ela achava que as atividades em sala de aula devem ser mediadas
pelo professor, à disciplina deve nascer da liberdade de pensar, de agir, de
sentir, e que o diálogo ainda é a melhor forma de o aluno aprender.
Com
o advento do regime fascista e por discordar do governo em querer formar a
juventude italiana segundo “moldes brutais”, as escolas montessorianas foram
fechadas. Neste período Montessori deixou o país, retornando após a guerra para
Roma e aí voltando as suas aulas na universidade. Trabalhou duro para divulgar
suas ideias e experiências pedagógicas pelo mundo. Seu trabalho foi reconhecido
principalmente na Espanha, Paquistão, Índia, Inglaterra e Holanda.
Temos
como princípios fundamentais do método montessoriano, a atividade, a
individualidade e a liberdade de movimentos de que a criança dispõe, e um vasto
material didático que lhe é fornecido. Em relação à leitura e a escrita, na
escola montessoriana, as crianças conhecem as letras e são induzidas na análise
das palavras e letras, estando a mão treinada e reconhecendo as letras, as
crianças podem ler e escrever palavras e orações inteiras.
O ensino das letras recortadas em madeira
colorida fazia parte da sua proposta pedagógica. Cada tarefa realizada na sala
de aula tem um significado, querem sejam os brinquedos, os blocos, tábuas, e
bastões. Todos estes recursos podem servir de base para a geometria em outro
estagio de aprendizagem, e também para o estudo de todas as disciplinas. No
trabalho com esses materiais a concentração é ponto importante.
Maria
Montessori foi uma sonhadora, embora não tenha criado nada fora da realidade.
Apesar da sua intensa dedicação, sabia que seu método não podia ser aplicado a
qualquer tipo de criança.
Entre
suas obras, podemos destacar a Educação para um Novo Mundo, escrita com a
intenção de sacudir a humanidade adormecida e insensível, comparou o caminha da
criança neste mundo, ao “caminho dos sofrimentos de Cristo”, sem perder a
esperança de uma volta para o bem”.... a criança surge sempre e volta sempre,
fresca e sorridente, para viver entre os homens... a criança é o eterno
Messias, que não cessa de voltar entre os homens decaídos para conduzi-los ao
reino do céu.
Destaques
na Teoria de Maria Montessori:
A criança
para ser controlada tinha que ser estimulada através dos estímulos sensoriais e
intelectuais;
O professor
sendo um orientador da criança fazia com que ela mesma se corrigisse;
Defendeu a
realização dos direitos da criança, talvez uma das características mais
importantes do seu método;
O diálogo é
a melhor forma de a criança aprender;
A
disciplina em sala de aula deve nascer da liberdade e do prazer pelas
atividades;
Deve
existir um material específico para cada objetivo educacional;
Preocupação
com o desenvolvimento pleno da criança, e sua integração social;
Defendeu o
direito a vida, a liberdade, e a autonomia;
Um dos
principais objetivos do seu método são as atividades motoras, intelectuais e
sensoriais;
Enfatizou o
desenvolvimento dos aspectos biológicos, pois acreditava que a função da
educação era também favorecer esse desenvolvimento;
Pés e mãos
têm grande importância nos exercícios sensoriais;
Deu ênfase
ao treinamento dos movimentos musculares necessários a realização de tarefas,
como a escrita;
Na sala de
aula a criança deve ser livre para agir sobre os objetos, embora seja
importante quando necessário, a mediação do professor;
Promoveu a
autoeducação da criança, colocando meios adequados de trabalho a sua
disposição;
Método de
trabalho individual, embora tenha também um caráter social, uma vez que as
crianças estão sempre em contato umas com as outras;
Pela
dimensão econômica o conceito só a criança é a educadora da sua personalidade
só se tiver muito dinheiro para nosso mundo tecnológico
Pela
dimensão filosófica começa culpar dos alunos para eles mesmos se corrigirem e
necessita de toda atividades motoras.
Pela
dimensão potencial os alunos indisciplinados e pela igualdade
constitucional acham que são obrigados a estudar e uma educação para a
vida.
Pela
dimensão causal as elites têm maior experiência social e cultural e sensorial
que dispensa comentários e sabe que uma educação para a vida é ter e que
se dane preocupam-se com o corpo e o espírito do seu filho, numa boa escola.
Ela sabe
que o processo de adaptação a vida e os métodos não podem ser aplicados a
qualquer tipo de criança que junto com Estado nem aí com as diferenças
individuais e que se dane a Constituição.
TEORIA DE
OVIDE DECROLY
Decroly
nasceu na Bélgica em 1871 e faleceu em 1932. Era médico, mas muito ligado à
educação. Consagraram seus estudos ás crianças que necessitavam de atenções
educativas especiais, ou seja, crianças retardadas e anormais.
O teórico
propôs uma educação voltada para os interesses destas crianças, que pudesse
satisfazer suas curiosidades naturais, que fossem estimuladas a pensar,
colocando-as em contato com a realidade física e social. Achava que estas
necessidades geram interesse, e este interesse vai a busca do conhecimento.
Este método era mais dedicado às crianças do ensino fundamental.
Baseado
nesta teoria, Decroly propôs em 1907 um método globalizado de Centro de
Interesse. Este método deve lidar com o conhecimento, a partir dos interesses
das crianças em suas várias faixas etárias, de forma globalizante,
possibilitando que as crianças tenham uma visão geral do objeto de conhecimento
para depois chegar às particularidades e abstrações. Deve lidar também com a
organização dos conhecimentos selecionados nas matérias escolares, como ainda
propor atividades que vão do empirismo ao abstrato.
A
escola deve se assemelhar a uma oficina ou laboratório onde a pratica estava
presente. Os alunos ativamente observavam, analisavam, manipulavam,
experimentavam, confeccionavam e colecionavam materiais mais do que recebiam
informações sobre eles. O teórico acreditava que a sala de aula deveria estar
em toda à parte, na cozinha, no jardim, no campo, no pátio, na praça, etc.
Seria uma escola com portas abertas, tipo uma oficina, onde existisse
liberdade, iniciativa, responsabilidade pessoal e social, onde os alunos
aprendessem e gostassem de aprender. Ele quis transformar a maneira de aprender
e ensinar, e que esta transformação tivesse como principio a psicologia
infantil.
O
método globalizado de Centro de Interesse de Decroly foi baseado em cinco
princípios psicopedagógicos:
1)-Principio
da Liberdade: a criança tem o Máximo de autonomia para realizar seus gostos e
necessidades, assim como a busca da motivação para o conhecimento.
2)-Principio
da Individualidade: a criança realiza atividades pessoais diferenciadas, mas,
sem perder o seu referencial, o contato com a comunidade.
3)-Principio
da Atividade: “trabalha a tendência dominante na criança da inquietude e do
movimento”.
4)-Principio
da Intuição: implica na observação e exploração das coisas, empregando os
sentidos.
5)-Principio
da Globalização: a criança pode apresentar dificuldades de perceber partes
separadas e depois reconstruir. O principio da globalização permite o
desenvolvimento da inteligência através desse modo.
É
importante ressaltar que as bases teóricas do método de Decroly, ainda estão
muito presentes na educação de hoje, embora se encontre na escola alguns
professores que apresentam dificuldades em trabalhar na sala de aula com uma
visão mais globalizadora, e multidisciplinar. O que acontece muitas vezes é o
professor trabalhando o conhecimento de maneira fragmentada, e o que é pior,
seguindo os livros didáticos.
Destaques
na Teoria de Decroly:
A criança
deve se educar não para o futuro, para a vida adulta, e sim para o presente;
O método de
Centro de Interesse atendia as necessidades e interesses dos alunos;
Defendia que
a sala de aula está em toda parte;
Sua vida
foi dedicada ao trabalho com crianças retardadas e anormais;
Acreditava
na liberdade, iniciativa e responsabilidade;
Pela
dimensão econômica o conceito só a criança é a educadora da sua personalidade
só se tiver muito dinheiro para nosso mundo tecnológico
Pela
dimensão filosófica começa culpar dos alunos para eles mesmos se corrigirem e
necessita de toda atividades motoras.
Pela
dimensão potencial os alunos indisciplinados e pela igualdade
constitucional acham que são obrigados a estudar e uma educação para a
vida.
Pela
dimensão causal as elites têm maior experiência social e cultural e sensorial
que dispensa comentários e sabe que uma educação para a vida é ter e que
se dane preocupam-se com o corpo e o espírito do seu filho, numa boa escola
Ela sabe
que o processo de adaptação a vida e os métodos não podem ser aplicados a
qualquer tipo de criança que junto com Estado nem aí com as diferenças
individuais e que se dane a Constituição.
TEORIA DE
LEO VIGOTSKY
Vigotsky,
psicólogo nasceu na Rússia em 1896 e morreu em 1934 com apenas 37 anos, vitima
de tuberculose. Estudou na Universidade Popular de Shanyavoskii, formando-se em
direito, mas também se dedicou aos estudos intelectuais de Filosofia,
Literatura, Historia e Psicologia.
Estudou
Francês, Alemão, Inglês, Hebraico, Latim e Grego. Teve um tutor particular até
entrar na escola, para fazer o curso secundário, graduando-se com medalha de
ouro. Desde adolescente, seus colegas o chamavam de “o pequeno professor”, pois
ele já gostava dos estudos intelectuais que marcariam sua vida.
Foi
professor e pesquisador no campo de Defectologia, das Artes, Literatura e
Psicologia. Além do fato de ser professor, a preocupação de Vigotsky com a
educação tinha também motivos políticos, pois era um de seus compromissos
revolucionários. Formou-se também em Medicina e a partir de 1924, no Instituto
Soviético de Medicina Experimental, aprofundou suas investigações na
Psicologia.
Já
tuberculoso, iniciou um período de intensa produção de conferencias, textos e
pesquisas, principalmente com crianças portadoras de deficiências visuais e
auditivas.
Trabalhou
no Instituto de Psicologia de Moscou, onde iniciou um período de intensa
produção de textos e pesquisas a respeito do desenvolvimento intelectual,
defendendo que todo conhecimento é constituído socialmente, a partir das
relações humanas. Dono de uma inteligência brilhante, ele buscou na Psicologia
respostas para suas dúvidas e acabou por elaborar uma teoria do desenvolvimento
intelectual, sustentando que todo conhecimento é construído socialmente, no
âmbito das relações humanas. Para ele, “na ausência do outro, o homem não se
constrói homem”.
Na
sua teoria, Vigotsky diz que para o homem se desenvolver e evoluir, é
necessário o convívio com outras pessoas, e partir daí, ele vai adquirir e
assimilar conhecimentos, desenvolvendo-se mentalmente. Acrescenta que a
vivencia em sociedade é essencial para a transformação do homem de ser
biológico em ser humano.
É pela
aprendizagem nas relações com os outros que construímos os conhecimentos que
permitem nosso desenvolvimento mental. O conhecimento é sempre intermediado.
Nenhum conhecimento é construído pela pessoa sozinha, mas sim em parceria com
as outras, que são os mediadores.
Na escola,
o professor e os colegas mais experientes são os principais mediadores, daí ser
o objetivo da escola transformar os conceitos espontâneos, que a criança
desenvolve na convivência social, em conceitos científicos. A linguagem é para
Vigotsky, o principal instrumento de intermediação do conhecimento entre os
seres humanos, e tem relação direta com o próprio desenvolvimento psicológico.
Para
ele, a aprendizagem está relacionada ao desenvolvimento desde o inicio da vida
humana e inclui relações entre os indivíduos.
A
relação ensino-aprendizagem é um processo global de relação interpessoal que
envolve alguém, aprende alguém que ensina, e a escola é o lugar por excelência
na qual o processo intencional ensino-aprendizagem ocorre, podendo envolver
intervenção que conduza á aprendizagem.
Vigotsky
elaborou uma teoria do desenvolvimento intelectual, sustentando que nenhum
conhecimento pode ser elaborado sozinho, criou o Socioconstrutivismo, ou como
preferem alguns especialistas, Sociointeracionismo, justificando como
fundamental a questão cultural e a questão afetiva. Para o ser humano, o meio é
sempre revestido de significados culturais. O fator cultural é a diferença
central entre os dois teóricos, Piaget e Vigotsky.
Considera
a capacidade do homem de raciocinar, como também de sensibilizar-se e se
emocionar. Dessa forma, um sistema dinâmico de significados em que o afetivo e
o intelectual se unem, buscando compreender o sujeito como uma totalidade.
Acreditava que o desenvolvimento mental do aluno se determina em dois níveis: O
nível de Desenvolvimento afetivo e a Área de Desenvolvimento Potencial.
Vigotsky
viveu apenas 37 anos, mas sua produção intelectual foi intensa e relevante,
chegando a produzir 200 estudos científicos sobre diferentes temas,
controvérsias e discussões da psicologia contemporânea, da pedagogia e das
ciências humanas de um modo geral. Prefaciou a tradução russa de A Linguagem e
o Pensamento da Criança de Jean Piaget em 1923. Para a Pedagogia, a
contribuição de suas obras para nós educadores se reveste de grande
importância, porque traz para o campo educacional uma visão integrada de
conhecimentos. Acusado de idealista por Josef Stalin, suas obras foram
proibidas por vinte anos, só voltando a ser publicada na antiga URSS em 1956,
mesmo assim parcialmente. Atualmente prepara-se a edição integral de todos os
seus trabalhos.
Para
o cineasta Sergei Eisenstein (1898-1948), o considerava um dos psicólogos mais
brilhantes de nossa era, capaz de ver o mundo com claridade celestial.
Destaques
na Teoria de Vigotsky:
O
socioconstrutivismo é uma tendência cada vez mais presente no debate
educacional;
Considerado
o teórico social da inteligência;
O
conhecimento é sempre intermediado;
A vivência
em sociedade é essencial para a transformação do homem de ser biológico em ser
humano;
É pela
aprendizagem nas relações com os outros que construímos os conceitos que
permitem nosso desenvolvimento mental;
Segundo
Vigotsky a evolução cultural é caracterizada por saltos qualitativos de um
nível de conhecimento para outro;
A criança
nasce dotada apenas de funções psicológicas elementares, como o reflexo e a
atenção involuntária, presentes em todos os animais mais desenvolvidos;
O meio é
sempre revestido de significados culturais;
A
inteligência é construída a partir das relações recíprocas do homem com o meio;
O homem
para se desenvolver e evoluir, é necessário o convívio com outras pessoas;
Através das
concepções do materialismo histórico e dialético tentaram explicar o
desenvolvimento das funções mentais superiores, a qual dedicou maior tempo de
seus estudos, através da teoria sociocultural, contestando criticamente que as
funções intelectuais do adulto não são resultados unicamente da maturação;
Entendia o
pensamento como reflexo generalizado da realidade, transmitido através da fala
e esta como importante mecanismo que estrutura e organiza o pensamento;
É no
brinquedo que a criança aprende a agir numa esfera cognitiva em vez de uma
esfera visual externa, dependendo das motivações internas e não unicamente dos
incentivos fornecidos pelo objeto externo;
O trabalho
em duplas facilita o aprendizado, mas cabe ao professor acompanhar
individualmente o aluno;
O professor
é o condutor do processo, atuando na zona de desenvolvimento proximal;
O erro faz
parte do processo de aprendizagem. O professor não pode esperar que o aluno
descubra sozinho seu erro;
Pela
dimensão econômica vivemos uma realidade social desigual e nem todos os
recursos para se ter os conhecimentos constituído socialmente é um processo
global que não encontramos em nossas escolas que o transformem e SER, TER e
FAZER
Pela
dimensão filosófica começa culpar o social, ou seja, toda sociedade e nosso
meio reflete uma realidade violenta e nada dialética, o jovem nem tem como
interagir com SER, TER e FAZER, a nossa sociedade e imediatista e
passiva.
Pela
dimensão potencial os alunos indisciplinados e pela igualdade
constitucional acham que são obrigados a estudar e uma educação para a
vida. “Na ausência do outro, o homem não se constrói homem”.
Pela
dimensão causal as elites têm maior experiência sensorial com variações
culturais que caracteriza por saltos qualitativos de um nível de conhecimento
no ensino-aprendizagem de relação interpessoal que envolve alguém, aprende
alguém, ensina, e a escola é o lugar por excelência é mentira socialista
que baseada no socioconstrutivismo para uma adaptação mentirosa, sabem
que o processo de adaptação à vida e os métodos não podem ser aplicados a qualquer
tipo de criança,mas, da elite pode.
TEORIA DE
PAULO FREIRE
Nasceu
em Recife Pernambuco em 1921, e morreu em São Paulo vitima de infarto agudo do
miocárdio, no ano de 1997. Aprendeu a ler com os pais, á sombra do quintal de
casa, sua alfabetização partiu de palavras de sua infância, de sua prática, de
suas experiências como criança. Seu giz era os graveto da mangueira em cuja
sombra aprendia a ler, e seu quadro era o chão. O seu pré-escolar foi informal
e livre.
Paulo
Freire teve uma infância feliz, embora tenha conhecido muito cedo o significado
da fome e da miséria.
Freire
era o maior defensor da tendência progressiva. Em seus escritos discute a
pedagogia do oprimido, introduz a influência da educação bancária, destacam os
contrastes entre formas de educação que tratam as pessoas como objetos em lugar
de assuntos e, explora a educação como ação cultural.
Ele foi
quase tudo o que deve ser como educador. De professor de escola o criador de
idéias e métodos.
Segundo
Paulo Freire, o homem que detém a crença em si mesmo é capaz de dominar os
instrumentos de ação á sua disposição, incluindo a leitura. A metodologia por
ele desenvolvida foi muito utilizada no Brasil em campanhas de alfabetização.
Com
o golpe militar de 1964, experiência de Paulo Freire, já espalhada por
todo o país, foi abortada sob alegações inconsistentes como subversiva
propagadora da desordem e do comunismo, etc. Foi preso após o golpe Militar de
1964, deixando o Brasil depois de 72 dias de reclusão. Exilou-se primeiro no
Chile onde, encontrou um clima social e político favorável ao desenvolvimento
de suas teses. Também nesta época, desenvolveu durante cinco anos, trabalhos em
programas de educação de adultos no Instituto Chileno para a Reforma Agrária.
Nesta época escreveu uma das obras mais importantes da sua vida: A Pedagogia do
Oprimido. Freire nas suas conversas informais costumava sempre dizer, que A
Pedagogia do Oprimido foi escrito com a intenção de superar esta opressão que
vive o nosso povo. Numa visão crítica e filosófica, parte para a transformação
do contexto social, tomando assim consciência do mundo vivido.
Paulo
Freire concebia educação como reflexão sobre a realidade existencial. Articular
com essa realidade nas causas mais profundas dos acontecimentos vividos,
procurando inserir sempre os fatos particulares na globalidade das ocorrências
da situação.
A
aprendizagem da leitura e da escrita equivale a uma releitura do mundo. Ele
parte da visão de um mundo em aberto, isto é, a ser transformado em diversas
direções pela ação dos homens.
Paulo
Freire atribui importância ao momento pedagógico, mas com meios diferentes,
como práxis social, como construção de um mundo refletido com o povo. Para
Paulo Freire, o diálogo é o elemento chave onde o professor e aluno sejam
sujeitos atuantes.
No
seu método, a palavra geradora era subtraída do universo vivencial do
alfabetizando. Para Freire, a educação é conscientização. É reflexão rigorosa e
conjunta sobre a realidade em que vive de onde surgirá o projeto de ação. A
palavra geradora era pesquisada com os alunos. Assim, para o camponês, as
palavras geradoras poderiam ser enxada, terra, terra, colheita, etc; para o
operário poderia ser tijolo, cimento, obra, etc.
Em
seu método, Paulo Freire propunha a exploração de tudo: palavras, frases,
ditos, modos peculiares de falar, de contar o mundo. Isto visava revelar o
mundo vivido pelos analfabetos. Desta forma, resultava num sucesso total.
Paulo
Freire criticou tanto aqueles que não procuram compreender suas ideias, quanto
os seus seguidores que tomam suas teorias ao pé da letra, fora do contexto. A
coerência que ele defende como virtude do educador revolucionário, é em suma,
sua principal virtude.
Em
termos de uma proposta para a educação no Brasil, Paulo Freire disse que a
educação de um país não é de uma pessoa só, mas do povo, de uma equipe. Explica
também que, fazendo parte dessa equipe, faria tudo para achar caminhos através
dos qual a escola pudesse superar principalmente a contradição entre a teoria e
a prática. Freire foi quase tudo o que se deve ser como educador, de professor
de escola a criador de idéias e métodos.
Destaques
na teoria de Paulo Freire:
Sua
atividade como educador levou-o a criação, em 1961 do chamado Movimento de Educação
de Base, sob o patrocínio do Bispo D. Helder Câmara, ao mesmo tempo em que se
tomava forma o método Paulo Freire de Alfabetização;
Criou um
método próprio, constituído de momentos dialéticos e interdisciplinares;
Defendeu
que o pedagogo deve cuidar de libertar o homem das alienações a que a
consciência dominadora o submete;
Critica a
educação bancária, isto é, educação que trata as pessoas como objeto; defende a
educação como uma ação cultural;
O primeiro
passo na direção da conscientização é a alfabetização, entendida como a
aproximação critica da realidade por meio da linguagem;
Professor e
aluno fazem parte de um único contexto social, isto é, aprendem juntos, num
processo de integração permanente;
“Ato
criador capaz de gerar outros atos criadores”;
Paulo foi
educado como cristão católico, mas criticava a chamada igreja dos opressores;
Paulo
sempre lutou pelos direitos dos analfabetos, embora sempre soubesse que votar
por votar é insuficiente, e lembra que um cidadão que seja participante não é
aquele participante apenas em dia de eleição;
O seu
método busca um significado social, e explica a tomada de consciência do mundo;
Em seu
método, Freire propunha a exploração de tudo: palavras, frases, ditos, modos
peculiares de falar, de contar o mundo;
Pela
dimensão econômica realidade social desigual e sempre será, ele pretendeu
que fossemos socialistas e o ato do professor deve ser libertário das
alienações onde consciência dominadora o submete outra, foi um homem das
elites, nunca passou fome e SER, e FAZER foi fácil para ele, a nossa
sociedade consumista é TER e que nossos educando querem.
Pela
dimensão filosófica aumenta a culpa social, e de novo a práxis existencial num
mundo baseado no modo capitalista. É só perguntar ao um aluno que ele
responderá: eu tenho que ter, fazer e depois sou , meio em que vivemos reflete
uma realidade violenta e nada dialética, o jovem nem tem como interagir com
SER, TER e FAZER, a nossa sociedade e imediatista e passiva e no ato
criador capaz de gerar outros atos criadores é para ás elites.
Pela
dimensão potencial os alunos indisciplinados e pela igualdade
constitucional acham que são obrigados e o professor e aluno fazem parte
de um único contexto social, isto é, aprendem juntos, num processo de
integração permanente só se for de pobreza.
Pela
dimensão causal as elites usam esta utopia que se justificada na virtude
do educador revolucionário e nos enganam como focas que podem dar um pouquinho
e estamos satisfeitos, enquanto em suas escolas vai tudo bem.
TEORIA DE
ROBERT GAGNÉ
Segundo
Gagné, a aprendizagem é uma mudança de estado interior que se manifesta através
da mudança de comportamento e na persistência, a qual Gagné chama de
aprendizagem, refere-se àquela que ocorre quando o individuo interage com o seu
meio externo.
A
aprendizagem é, segundo ele atividade por uma variedade de tipos de estimulação
provenientes do ambiente do individuo. Esta estimulação se constitui em insumo
(input) para os processos de aprendizagem. O exsumo (output) é uma modificação
do comportamento que é observada como desempenho humano.
À
primeira vista o conceito de aprendizagem proposto por Gagné, insere-se no
contexto de uma abordagem behaviorista, isto é, do tipo “estimulo-resposta”.
Entretanto, contrariamente á posição de Skinner, por exemplo, que não está
preocupado com processos intermediários (entre o estímulo e a resposta) e sim
com o controle do comportamento observável por meio das respostas do individuo,
Gagné se preocupa com o processo da aprendizagem.
Na
abordagem Skinneriana interessa é o comportamento observável e, não o que
ocorre dentro da mente do individuo, durante o processo de aprendizagem,
enquanto que na de Gagné a aprendizagem é algo que se realiza “dentro da cabeça
do individuo”, e é destacada a importância das teorias de aprendizagem.
Para
Gagné, a aprendizagem é um processo formalmente comparável a outros processos
humanos orgânicos e, como tal, o conhecimento sobre a aprendizagem pode ser
acumulado através dos métodos científicos. Desse conhecimento decorrem
princípios de aprendizagem que, por sua vez, quando inter-relacionados de forma
consistente e racional originam modelos do processo de aprendizagem e,
finalmente, teorias de aprendizagem.
Ao
professor cabe a tarefa de promover a aprendizagem através da instrução. Ele
planeja a instrução, administra-a e avalia sua eficácia através da avaliação da
aprendizagem do aluno. Ele é uma espécie de “gerente” da instrução, cuja tarefa
é planejar, delinear, selecionar e supervisionar a organização de eventos
externos com o objetivo de influenciar os processos internos de
aprendizagem.
Uma
vez planejada a instrução, é necessário ministrá-la ao aluno. Tanto ao planejar
como ao ministrar a instrução (bem como ao avaliar seus resultados), o
professor deve tomar muitas decisões e é nesse sentido que pode ser visto como
um “gerente” da instrução ou um organizador dos eventos externos da
aprendizagem.
É
importante compreender que em termos de teorias ou abordagens ao ensino e á aprendizagem,
Gagné parece situar-se entre o behaviorismo e o cognitivismo. Por outro lado,
falam em estímulos, respostas, estimulação do ambiente, comportamentos, etc,
mas, por outro, fala em processos internos de aprendizagem e enfatiza a
importância das teorias de aprendizagem para a instrução.
Destaques
na Teoria de Gagné:
A
aprendizagem é, ativada por uma variedade de tipos de estimulação provenientes
do ambiente do individuo;
A
aprendizagem é algo que se realiza “dentro da cabeça”;
O organismo
é naturalmente ativo e a aprendizagem ocorre devido a tal atividade;
Acredita-se, então, que o agente da aprendizagem é o aluno, sendo o professor
um orientador e facilitador;
Metodologia
variada na qual cada assunto exigiria uma metodologia adequada á estrutura do
assunto;
Necessidade
de prestar atenção ás diferenças individuais entre os alunos;
Define a
aprendizagem como uma mudança comportamental;
Defende a
aprendizagem por descobertas;
Vê o ensino
como uma atividade de planejamento e execução de eventos externos, ou condições
externas à aprendizagem com a finalidade de influenciar os processos internos
para atingir determinados objetivos;
O professor
é o organizador das condições externas da aprendizagem. O professor é uma
espécie de “gerente” da instrução, cuja tarefa é planejar e programar condições
externas à aprendizagem, com a finalidade de influenciar os processos internos
para atingir determinados objetivos, isto é, capacidade a serem aprendidos;
Pela
dimensão econômica a desiguais atividades estimuladas pela elite e seus
aparelhos que dão uma variedade de tipos de estimulação provenientes do
ambiente do individuo é muito ruim, digo, péssima.
Pela
dimensão filosófica aumenta a culpa do professor que é “gerente da
instrução”, mas não passa de administrador das indisciplinas e não
consegue mudança de comportamento.
Pela
dimensão potencial os alunos indisciplinados e pela igualdade
constitucional acham que são obrigados e o professor fica perdido “dentro
da cabeça do individuo a aprendizagem pode ser acumulado através dos métodos
científicos” achando que os alunos serão uns heróis.
Pela
dimensão causal as elites usam esta utopia que se justifica na persistência
“estimulo-resposta” que fazem do professor um mero objeto estatístico, e
não um formador completo perdido nas metodologias.
TEORIA
LAURO DE OLIVEIRA LIMA
“O
trabalho, deixando de ser manual para ser intelectual, deixando de ser linha de
produção (linear), para ser uma decisão (circular), transformar-se-á em
discussão”. (Lima, 1975).
Ora,
educadores de todo o mundo, “não estamos vendo que vai ficar assim? Por que não
começamos logo? (Lima, 1975)”.
“Educar
já não é prever as necessidades sociais, mas preparar os jovens para o
imprevisível” (Lima, 1975).
O
educador Lauro de Oliveira Lima nasceu em Limoeiro do Norte-Ceará, em 12 de
abril de 1921. Suas idéias são muito voltadas para a tendência renovada
progressista, por defender uma teoria de que o aluno é responsável pelo seu
próprio conhecimento. O professor é importante no processo de crescimento do
aluno, mas é aquele que ajuda o aluno a aprender, que prepara as atividades do
aluno de acordo com as etapas do seu desenvolvimento. Ele valoriza os processos
mentais e as habilidades cognitivas.
Tenho
orgulho de escrever algo sobre o caminho percorrido por este educador cearense.
Suas idéias a respeito da história da educação são tantas e tão importantes,
que fico sem saber como organizá-las e selecioná-las. Para Oliveira, um dos
grandes problemas da educação brasileira é a falta de uma didática que ajude na
formação de indivíduos que desejem planejar o futuro. Em muitos dos seus livros
faz uma análise critica a educação brasileira, mas propõe soluções. A critica para
ele só é importante quando é construtiva, e depende muito da maturidade de quem
critica e de quem é criticado.
Mestre
Zé Afonso foi sua primeira escola, que ensinava todos os meninos da cidade a
ler, escrever e contar (ensinava também o Manuscrito, que era uma espécie de
curso de pós-graduação, e a Tabuada Grande, a matemática superior).
Formou-se
em Direito em 1949 e dois anos depois, em Filosofia. Dentre os cargos
importantes que assumiu, obteve em 1945 o cargo de Inspetor Federal de Ensino
do Mec. Deixou o Magistério particular para fundar o Ginásio Agapito dos Santos
em Fortaleza, iniciando, assim, sua carreira como “reformador”, característica
básica de atuação como educador. Escreveu nessa época a obra “Escola Secundaria
Moderna”, iniciando também seu trabalho com Dinâmica de grupo e propondo o
Método Psicogenético. O Método Psicogenético de Lima é estruturado a partir das
descobertas cientificas de Piaget. Não se pode mais falar de desenvolvimento da
inteligência sem falar das Teorias de Piaget, que teve na figura de Lauro de
Oliveira Lima, durante algum período, o maior interlocutor dessas idéias no
Brasil.
“Psicogenético”
é o termo empregado para descrever a pedagogia criada a partir das teorias e
pesquisas piagetianas. Significa que o processo pedagógico modifica-se
sucessivamente, de acordo com o estagio de desenvolvimento mental
(psicogênese). O nível mental da criança é que determina como o professor deve
apresentar as situações didáticas, pois, em cada estagio do desenvolvimento a
criança tem uma maneira diferente de aprender.
Lima
teve e continua tendo um trajeto longo e dinâmico na área da educação escreveu
vários livros e dentre os mais recentes podemos citar: ”Piaget: Sugestão aos
educadores” (1999), “Dinâmica de Grupo” (2000) e “Para que servem as escolas?”
(1996).
Para
Lauro, o principio fundamental da didática, esta centrada na concepção, de que
o professor não ensina, ajuda o aluno a aprender. O aluno irá aprender através
de atividades como, pesquisas, leituras, passeios, etc. Sempre bem planejadas
tendo claros os objetivos a alcançar. As atividades devem ser grupais e
orientadas pelo professor, para que todos possam construir o conhecimento na
interação entre eles. “O que se aprende com alegria aprende-se melhor, de
maneira mais efetiva”.
Em
1980, Lauro apresentou no primeiro congresso piagetiano no Rio de Janeiro um
documento que causou muitas discussões: “Computadores, um débil mental com a
velocidade da luz”.
Destaques
na Teoria da Lauro de Oliveira Lima:
A aula
expositiva torna-se quase um desestimulo a criatividade;
O nível
mental da criança é que determina como o professor deve apresentar as situações
didáticas;
O grupo é
o;
Não ensine,
provoque a atividade do aluno;
A escola
deve estimular a criatividade e preparar o aluno para resolver
situações-problema;
Em cada
estágio de desenvolvimento, o aluno tem uma forma diferente de aprender;
Valoriza
mais o processo de aquisição do saber, do que o saber propriamente dito;
Sugere ao
professor, que faça o aluno compreender o que faz;
No grupo o
aluno constrói a solidariedade, a responsabilidade, a criatividade, preservando
a individualidade;
Criou o
Método Psicogenético, para aplicação na educação.
Pela
dimensão econômica a desiguais Educar já não é prever as necessidades
sociais, mas preparar os jovens para as imprevisíveis atividades estimuladas
pela elite e seus aparelhos que “dão uma variedade de tipos de ambientes mais
estimuladores” e com professores que nem tem dinheiro para mudar sua didática.
Pela
dimensão filosófica de novo um progressista utópico que aumenta a
culpa do professor que é “gerente da didática”, mas, defende “que o aluno
é responsável pelo seu próprio conhecimento”, a real situação de miséria que
vive as camadas populares, como disse nós somos capitalistas e qual
ajuda das elites, quero ver se o aluno irá aprender através de
atividades como, pesquisas, leituras, passeios, etc. Sempre bem planejadas
tendo claro os objetivos a alcançar a culpa do professor e da sociedade e não
das elites.
Pela
dimensão potencial os alunos indisciplinados e pela igualdade
constitucional acham que são obrigados e o professor não é
importante no processo de crescimento do aluno, este e a real
situação-problema e culpa o mesmo pela “ falta de uma didática".
Pela
dimensão causal as elites usam esta utopia que se justificada “pela critica
para ele só é importante quando é construtiva”, mas, nas escolas das elites ele
TEM todos os recursos para aquisição para as provocações do professor, é mais
um adestrador de focas. Professor mal remunerado e ainda e com a justificativa
de ajudar o aluno custe o que custar, até com ataque cardíaco para o
desenvolvimento das habilidades cognitivas “que ajude na formação de indivíduos
críticos, com sua psicogenética” numa realidade onde o TER começa já no
berço onde maturidade cresce.
TEORIA
DE PESTALOZZI
Pestalozzi
nasceu em Zurique, Suíça, em 1746 e faleceu em 1827. Considerado o reformador
ou o promotor da escola popular. Embora a posição da pedagogia seja um pouco
obscura, ele defende a ideia, de que a escola precisa simplificar os conteúdos
dados e evitar a decoreba. Fundamenta a educação no respeito e no amor, como
forma de reconhecer, manter e promover em cada ser a dignidade da pessoa.
Pestalozzi
foi o educador que pôs em prática os princípios do empirismo que, antes dele,
já começavam vagamente a influir na opinião dos professores. Se a vida mental
resulta da experiência sensorial ou se, por sua influencia, se desenvolve,
então educar é “construir na mente do aluno uma experiência definida a luz da
percepção sensorial clara”. Pestalozzi disse está convencido de que a criança é
dotada de poderes ou de faculdades inatas que só se desenvolvem mediante o
enriquecimento da experiência sensorial. O emprego do método empírico no estudo
dos estados mentais levou filósofos dos séculos XVII e XVIII a compreensão de
que a vida mental resulta da experiência sensorial. Esse novo ponto de vista
psicológico produziu também uma mudança na concepção de educação. “Educar
deixou de ser treinar, disciplinar as faculdades, e assume o sentido de
enriquecimento da experiência sensorial”.
Foi
Pestalozzi quem pôs em prática a nova maneira de considerar o processo
educativo. O esforço fundamental da educação, para Pestalozzi, que se propõe a
tornar psicológica a educação, é analisar o conhecimento em qualquer ramo, nos
seus elementos mais simples, e apresentá-los naturalmente a criança. Os dois
aspectos característicos do processo de Pestalozzi são, portanto, começar com
as experiências da criança, pela observação, para haver ideias claras, e,
prosseguir por meio da instrução oral, cuidadosamente, para o conhecimento
sistemático e organizado.
Em
qualquer ramo, disse Pestalozzi, o ensino deve começar dos elementos mais
simples e processar-se gradualmente, segundo o desenvolvimento da criança.
Desta maneira, essas concepções produzem profundas mudanças na escola.
Passou-se a ensinar maior número de matérias e todas elas obedeciam a uma
graduação que partia da observação das coisas próximas para as remotas, sempre
atendendo ao desenvolvimento do aluno. Assim o interesse do aluno seria
consultado e o processo de formação devia estar associado àquilo que tem maior
relação com o aluno, isto é, ao que lhe pertence, ao que existe no seu
ambiente, sempre pelo emprego da intuição.
Influenciou
profundamente a educação; ele fez uma grande adaptação na educação publica.
Ninguém acreditou mais que Pestalozzi no poder da educação, para aperfeiçoar o
indivíduo e a sociedade. Com o seu entusiasmo, influenciou reis e governantes a
pensarem na educação do povo. Deu novo impulso à formação de professores e ao
estudo da educação como ciência. Foi o primeiro a tentar fundamentar a educação
no desenvolvimento orgânico, mais que a transmissão de idéias.
Em
1792, Pestalozzi escreve o seu livro mais erudito: Minhas Investigações sobre o
curso da Natureza no desenvolvimento da raça humana. A obra é recebida sem
entusiasmo. Pestalozzi decide ser mestre-escola; e parte para um trabalho na
sua escola. O lar era para ele a melhor instituição da educação, base para a
formação política, moral e religiosa. A instituição educacional deveria se
aproximar de uma casa bem organizada.
A
prática pedagógica de Pestalozzi, sempre valorizou o ideal do educador, isto é,
a educação poderia mudar a terrível condição de vida do povo.
Tinha
uma fé indomável e contagiante na educação como o meio supremo para o
aperfeiçoamento individual e social. Democratizou a educação, proclamando ser o
direito absoluto de toda a criança, ter plenamente desenvolvidos os poderes que
Deus lhe havia dado. O professor é comparado ao jardineiro que providencia as
condições para a planta crescer; a educação sensorial é fundamental e os sentidos
devem estar em contato direto com os objetos; a mente é ativa. Na escola de
Pestalozzi, mestres e alunos ficavam juntos o dia todo. No dia escolar, as
atividades eram bem diversificadas: rezavam, tomavam banho, faziam o desjejum,
brincavam, estudavam as lições, almoçavam, lançavam. Duas tardes por semana, os
alunos faziam excursões em locais culturais.
No
livro, Os Grandes Pedagogos da atualidade pedagógicos, destacam algumas
passagens que explica o quanto Pestalozzi era envolvido com a educação: “...
renunciei aos prazeiros da vida para consagrar-me a tentativa de educação do
povo, e aprendi a conhecer-lhe a verdadeira situação e os meios de mudá-la,
pág. 214”.
“Aperfeiçôo-me
a mim mesmo, quando faço, aquilo que devo. A lei do que quero pág. 215“.“Como
produto do meu próprio eu, sinto-me independente do egoísmo de minha natureza
animal e dos laços de minhas relações sociais, tendo há um tempo, o direito e o
dever de fazer o que me enobrece e o que é vantajoso para meus semelhantes”,
pág 215”.
“Minha ação
tende a elevar” a natureza humana ao que ela tem de mais alto, de mais nobre: a
elevá-la pelo amor, e não é senão nessa força sagrada, o amor, que reconheço o
instrumento de libertação do homem, de tudo quanto há nele de divino e de
eterno, pág.
223.
Destaques
na teoria de Pestalozzi:
Pestalozzi
condenava as punições e recompensas;
As classes
privilegiadas desprezavam o povo;
Foi o
primeiro a pesquisar as leis fundamentais do desenvolvimento;
O defensor
dos princípios empíricos;
O
desenvolvimento é uma aquisição gradativa de poder;
A educação
começa com a percepção de objetos concretos;
Pestalozzi
tinha uma fé indomável e contagiante na educação como o meio supremo para o
aperfeiçoamento individual e social;
A religião é
mais profunda do que dogmas, ou credos;
Deu novo
impulso à formação de professores e ao estudo da educação como uma ciência;
Psicologizou
a educação;
Procurou
apresentar seu método sob formas apropriadas as leis da psicologia;
Empregava
as letras do alfabeto presas a cartões, e introduziu lousas e lápis;
Professor é
comparado ao jardineiro, que providencia as condições para a planta crescer;
A educação
sensorial é fundamental e os sentidos devem estar em contato direto com os
objetos;
A educação
poderia mudar a terrível condição de vida do povo;
Somente a
educação poderá contribuir para que o povo conservasse os direitos
conquistados;
O lar era
para ele a melhor instituição de educação, base para a formação política, moral
e religiosa;
Pela
dimensão econômica a desigualdades sociais dizer que a educação poderia
mudar a terrível condição de vida do povo é uma falácia que as elites
aproveitam e até os organismos capitalistas ressaltam para uma sociedade
desenvolvida.
Pela
dimensão filosófica “educar é construir na mente do aluno uma experiência
definida a luz da percepção sensorial clara. A instituição educacional deveria
se aproximar de uma casa bem organizada”, realmente é um problema, de novo se
culpa os pais.
Pela
dimensão potencial os alunos indisciplinados e pela igualdade
constitucional acham que são obrigados a estudar. Assim, o
professor, “deve propor uma ação psicológica a educação, é analisar o
conhecimento em qualquer ramo, nos seus elementos mais simples, e apresentá-los
naturalmente a criança começar com as experiências da criança, pela observação,
para haver ideias claras, e, prosseguir por meio da instrução oral”. As elites
adoram comentar que os professores são mal preparados para esta educação e os
aparelhos que eles usam.
Pela dimensão
causal as elites usam esta utopia que se justificada “O professor é
comparado ao jardineiro que providencia as condições para a planta crescer” de
novo coitadinho do professor é um missionário, salvador da sociedade que
as elites impuseram, nós professores queremos TER, e menos Stress, não somos
heróis.
TEORIA DE
CÉLESTIN FREINET
Célestin
Freinet, grande humanista nasceu no ano de 1896 em Gars, no sul da França, na
região de Proença e morreu em 1966 na cidade de Vence, na França. Teve uma
infância e juventude rural, em meio às paisagens trabalhou como pastor de
rebanhos, como também desenvolveu alguns valores voltados para o homem do
campo. Embora tenha freqüentado uma escola considerada boa na época, era uma
escola com pouco ou nenhum material didático.
Na
adolescência mudou-se para Nice. Aí iniciou o seu curso de magistério, mas foi
interrompido com o inicio da 1ª guerra mundial em 1941. Costumava sempre dizer:
“Minha formação como professor não se fez só na escola normal, mas também na guerra”.
Freinet
inicia em Bar-Sur-Loup suas atividades como professor, mesmo sem ter concluído
o curso normal. A sala de aula sempre foi a sua paixão.
Freinet
não foi um simples professor. Gostava de pesquisar, de participar de debates,
sempre escrevendo artigos relacionados com educação, e buscando práticas
pedagógicas alternativas. Seus estudos foram aprofundados e tiveram como
referencia a teoria de grandes filósofos e teóricos, como o Rousseau,
Pestalozzi, Decroly, Dewey, Forbel e Piaget.
Freinet
achava que a sala de aula não é um espaço físico determinado pelas instituições
educacionais, mas a sala de aula é qualquer espaço onde o exercício do
pensamento e da criatividade esteja presente e a serviço da sociedade. Defendia
a pedagogia natural, de acordo com os interesses e necessidades do aluno.
Pensava que
o aluno construía o seu conhecimento não apenas tendo acesso a informação, mas
apropriando-se do saber, sem imobilismo ou abstração, inserindo a alegria e o
prazer no processo ensino aprendizagem.
Pensava
ainda que a escola devesse ser viva, ativa, dinâmica, aberta para o encontro
com a vida, onde tivesse a participação da família e da comunidade. A sala de
aula devia ser o local onde o aluno se revela, cria, inventa e exprime suas
vivências; era preciso respeitá-la para que pudesse desenvolver sua capacidade
e sua personalidade, sem afastar-se de uma finalidade social e humana mais
ampla.
Freinet,
ainda pensou que a sala de aula não podia ser um casulo hermético desvinculado
do todo social e das suas contradições. A sala de aula devia ser uma oficina de
trabalho, de criação e de pesquisas, um local de produção e criação do saber.
Ele achava
que todo trabalho educativo só tem qualidade quando os objetivos são claros. O
professor não deve atuar como uma máquina, sujeitando-se a rotinas. É
fundamental a motivação para o trabalho. Deve ser um facilitador que encaminha
o aluno a tomar consciência do seu valor, um amigo que age e aprende com os
alunos.
Alunos
rebeldes e apáticos devem ser estimulados a propor suas ideias nos grandes e
pequenos grupos. Aos pouco, este tipo de aluno vai se descobrindo, com seus
erros e acertos, até chegar a descoberta de uma aprendizagem
significativa.
Em
1956, Freinet preocupou-se com o excesso de alunos em sala de aula, e lança
neste período uma campanha nacional por 25 alunos em sala de aula. Ele tinha
uma grande preocupação com turmas numerosas e heterogêneas, mas a sua pedagogia
defendia a idéia de que os alunos podiam se organizar em grupos de acordo com
seus interesses e em seguida serem criados momentos onde todos participassem.
A
pedagogia de Freinet foi centrada na criança e tem como princípios teóricos a:
*
comunicação;
*
expressão;
*
afetividade;
*
responsabilidade;
*
sociabilidade;
*
autonomia;
*
criatividade;
*
reflexão;
*
senso cooperativo;
Freinet foi
chamado pelo exército para se alistar na época da primeira guerra mundial.
Nesta época sofreu ações dos gases tóxicos, ficando doente do pulmão até o
final de sua vida. Mesmo sem esperança de cura para a doença dos seus pulmões,
Freinet não abandonou suas pesquisas e descobertas.
Freinet foi
preso em 1940 no campo de concentração de Var. Gostava tanto da profissão de
professor, que na mesma época da sua prisão, dava aula para seus companheiros
de sela, e, aproveitava para fazer suas pesquisas. Após sair da prisão, se
integrou ao Movimento da Resistência Francesa. Voltou para Vence, onde
recomeçaram suas atividades. Nesta época, aproximadamente nos anos 50, sua
pedagogia se espalhou pelo mundo, criando um movimento em prol da Escola
Pública, e é isto que distingue dos demais pensadores do movimento da Escola
Nova na Europa.
Em
1939, Freinet é exonerado do cargo de professor e lança oficialmente sua escola
com ajuda de doações, mas o Ministério da Educação recusou-se a reconhecer.
Na sua
escola, ele fez varias experiências com crianças, utilizando diversas técnicas:
Aula
Passeio - acreditava que o interesse da criança estava fora da escola.
Realizava as aulas-passeio para observar aspectos da vida animal. Todo o seu
trabalho em sala de aula era voltado para uma aprendizagem interdisciplinar,
onde todas as áreas eram relacionadas com a vida cotidiana do aluno.
Texto Livre
- consiste na liberdade que a criança deve ter para se expressar, não só na
forma escrita, como em forma de pintura, de desenho e até mesmo de poemas. É a
criança que deve escolher a forma como quer se expressar.
Imprensa
Escolar - era a técnica usada para as entrevistas, pesquisas, vivencias e aula
passeio. Todo esse trabalho deveria ser coletivo.
Correção -
achava fundamental a correção do texto, e, este era um processo deveria ser
feito coletivamente. Freinet dizia que o erro deveria ser trabalhado, para se
encontrar o acerto.
Livro da
Vida-era uma espécie de diário, aonde as crianças iam registrando e expondo
suas diferentes maneiras de ver a aula e a vida. No Livro da Vida, o aluno
tinha oportunidade de realizar observações como conceitos e os conteúdos se
organizavam.
Fichário de
Conduta - são exercícios relacionados com todas as disciplinas, construídas
coletivamente em sala de aula envolvendo alunos e professores. Estes exercícios
ficam a disposição da criança para serem utilizados de acordo com as
necessidades individuais.
Plano de
Trabalho - os alunos organizavam um plano, contendo as atividades que seriam
desenvolvidas durante a semana. Este plano de trabalho deveria estar coerente
com o currículo escolar.
Correspondência
Interescolar - é a troca de cartas, desenhos, textos, fitas, vídeos, e-mail,
etc. Que se fazia entre uma classe e outra de alunos. Esta é uma forma de
aprendizagem que deve ser planejada cooperativamente entre alunos e
professores.
Auto
Avaliação - o aluno deveria participar da sua avaliação, utilizando fichas para
seus registros pessoais, e, assim estaria acompanhando seu desempenho, e, seus
erros nos trabalhos realizados.
Destaques
na Teoria de Freinet:
Criticava
duramente os livros didáticos fora da realidade do aluno;
O interesse
do aluno não estava na escola e sim fora dela;
Um regime
autoritário na escola não seria capaz de formar cidadãos democratas;
A
sobrecarga de alunos na sala de aula constitui sempre um erro pedagógico;
Os castigos
são humilhantes, constituem um grande erro;
O
comportamento escolar de um aluno depende de seu estado fisiológico, orgânico e
emocional;
O fracasso
escolar inibe, destrói o ânimo e o entusiasmo;
Toda
atitude imposta é paralisante;
O aluno não
se cansa de um trabalho funcional, ou seja, que atenda aos rumos de sua vida;
As notas e
classificações constituem sempre um erro;
A ordem e a
disciplina são necessárias na aula;
A
cooperação é vida na Nova Escola;
Ser maior
não significa necessariamente estar acima dos outros;
A livre expressão
deve sempre ser valorizada;
Deve ser
dada atenção especial a pequenos grupos, e atendê-los em suas especificidades;
Toda ordem
sob forma autoritária é um erro, isto caracteriza uma ofensa à dignidade
humana, sobretudo se exercida publicamente; um regime autoritário na escola não
seria capaz de formar cidadãos democratas;
O trabalho
com o aluno deve ser diversificado;
A avaliação
deve ser continua e permanente durante todo o processo de aula;
Confiança e
respeito ao ser humano e seus direitos;
Se trabalhada
a democracia na escola, teremos no futuro cidadãos conscientes;
As regras
de sala de aula deviam ser discutidas e planejadas pelos alunos, só assim
teriam a responsabilidade e liberdade desenvolvidas;
O professor
devia respeitar o ritmo próprio de cada aluno;
Pela
dimensão econômica temos condições econômicas para efetivação é uma bela
utopia, uma escola viva, ativa, dinâmica, aberta para o encontro com a vida,
onde tivesse a participação da família e da comunidade, mas os recursos ficam
na burocracia, se as elites que podem pagar... Fossem inseridas na escola
publica, e não ficasse alheia seriam melhor, eles não se preocupam.
Pela
dimensão filosófica as atitudes dos alunos indisciplinados paralisam e que
acabam com espaço onde o exercício do pensamento e da criatividade. É a base da
utopia mentirosa do Brasil hoje, mais uma a serviço das elites e seus
aparelhos.
Pela
dimensão potencial os alunos indisciplinados e pela igualdade
constitucional acham que são obrigados, ele defende que a educação “ideia
de que os alunos podiam se organizar em grupos de acordo com seus interesses e
em seguida serem criados momentos onde todos participassem”, será possível. As
elites pagam e exigem qualidade educacional onde coloca seus filhos.
Pela
dimensão causal as elites usam esta utopia que se justificada em que “o
Professor não deve atuar como uma máquina, sujeitando-se a rotinas, Deve ser um
facilitador que encaminha o aluno a tomar consciência do seu valor, um amigo
que age e aprende com os alunos”, mas, infelizmente a estrutura das escolas que
temos e as indisciplinas ocasionadas pelo modelo de vida americano e na
sociedade violenta que vivemos, nós, professores, não se damos conta que
estamos fazendo um papel de anti-herói, onde o autoritarismo dos alunos que não
querem estudar, só quer TER, nos coloca num ringue de boxe. Assim o
Estado e as Elites falam que nós não estamos preparados, culpam, querem
reciclar, etc.
Vamos
agora a uma cronologia das mentiras das Elites e do Estado começando com a
chegada das elites portuguesas que trouxeram um padrão europeu renegando o
padrão educacional dos nativos que “ possuíam modos próprios de educação,
mias livre, sem repressão” (José Luiz de Paiva Bello) empregada na
Europa. Eles faziam por que queriam aprender, segundo Orlando Villas Boas. Mas
livre, se um padre voltar a dar aula agora não verá diferença na
estrutura predial das escolas.
Chegaram os
jesuítas trouxeram somente a moral, os costumes e a religiosidade européia;
essa Utopia foi de 210 anos, de 1549 a 1759 com chegada do Marquês de
Pombal trouxeram também os métodos pedagógicos autoritários que persiste
no inconsciente social até hoje.
Com Marquês
de Pombal, expulsando os jesuítas tentou programar uma escola diferente, mas
ocasionou um caos, não tinha idéia de como fazer a escola, que continuou
nos prédios dos Jesuítas cujo o modelo continua até hoje.“Pombal pensou em
organizar a escola para servir aos interesses do Estado. Tentou-se as aulas
régias, o subsídio literário, do Latim, Grego e Retórica.
Criou
também a Diretoria de Estudos que só passou a funcionar após o afastamento de
Pombal. Cada aula régia era autônoma e isolada, com professor único e uma não
se articulava com as outras.
Com o
"subsídio literário" para manutenção dos ensinos primário e médio.
Criado em 1772 era uma taxação, ou um imposto, que incidia sobre a carne verde,
o vinho, o vinagre e a aguardente. Além de exíguo, nunca foi cobrado com
regularidade e os professores ficavam longos períodos sem receber vencimentos a
espera de uma solução vinda de Portugal.
Os professores eram geralmente mal preparados
para a função, já que eram improvisados e mal pagos. Eram nomeados por
indicação ou sob concordância de bispos e se tornavam "proprietários"
vitalícios de suas aulas régias. (José Luiz de Paiva Bello), Que
continua até hoje .
Com vinda da Família Real, “para preparar
terreno para sua estadia no Brasil D. João VI abriu Academias Militares,
Escolas de Direito e Medicina, a Biblioteca Real, o Jardim Botânico e, sua
iniciativa mais marcante em termos de mudança, a Imprensa Régia. Segundo alguns
autores o não se consegue implantar um sistema educacional.
Até os dias
de hoje muito tem se mexido no planejamento educacional, mas a educação
continua a ter as mesmas características impostas pelas elites.
A
educação brasileira sempre teve importância secundária, esta mentira de
que a educação vai dar desenvolvimento para o Brasil inventado feita
pelas Elites, a primeira Universidade no Brasil, só surgiu em 1934, em
São Paulo. Até hoje não sofreu evolução que pudesse ser considerado
marcante ou significativo. E querem manter "status quo" com
estatísticas para “só inglês ver” e mascarar a realidade
brasileira.
“Reforma de
Benjamin Constant tinha como princípios orientadores a liberdade e laicidade do
ensino, como também a gratuidade da escola primária”. Estes princípios seguiam
a orientação do que estava estipulado na Constituição brasileira.
Uma das
intenções desta Reforma era transformar o ensino em formador de alunos para os
cursos superiores e não apenas preparador. Outra intenção era substituir a
predominância literária pela científica. Esta Reforma foi bastante criticada:
pelos positivistas, já que não respeitava os princípios pedagógicos de Comte;
pelos que defendiam a predominância literária, já que o que ocorreu foi o
acréscimo de matérias científicas às tradicionais, tornando o ensino
enciclopédico “. (José Luiz de Paiva Bello) que até hoje é questionado e causa
confusão entre os professores.
Além disso,
introduz a cadeira de Moral e Cívica que foi aproveitada pela ditadura militar
e depois até ser extinta, mas, hoje, tem Pedagogos que quer ela de volta,
mas em que moldes? Com a intenção de tentar combater os protestos inquietos das
Elites quanto aos perigos de não SER livres dos que não querem estudar.
Com
Getúlio Vargas começa aqui o Utopia da educação do cidadão tem que passar por
controles burocráticos implementado pelos Decretos ficaram conhecidos
como "Reforma Francisco Campos":
- O Decreto 19.850, de 11 de abril, cria o
Conselho Nacional de Educação e os Conselhos Estaduais de Educação (que só vão
começar a funcionar em 1934).
- O Decreto 19.851, de 11 de abril,
institui o Estatuto das Universidades Brasileiras que dispõe sobre a
organização do ensino superior no Brasil e adota o regime universitário.
- O Decreto 19.852, de 11 de abril, dispõe
sobre a organização da Universidade do Rio de Janeiro.
- O Decreto 19.890, de 18 de abril, dispõe
sobre a organização do ensino secundário.
- O Decreto 20.158, de 30 de julho,
organiza o ensino comercial, regulamenta a profissão de contador e dá outras
providências.
- O Decreto 21.241, de 14 de abril,
consolida as disposições sobre o ensino secundário.
Estes
Decretos só complicam os recursos que deveriam ir direto as escolas ficam nos
salários das “Elites” estatais com seus projetos que não dão em nada.
Com
a chegada ,em 1935, do Secretário de Educação do Distrito Federal, Anísio
Teixeira, cria a Universidade do Distrito Federal, com uma Faculdade de
Educação na qual se situava o Instituto de Educação. E também surgem os
primeiros Utópicos brasileiros que fizeram O Manifesto dos
Pioneiros da Educação Nova(1932), ditados de novo por uma Elite que são:
Fernando de
Azevedo,Afrânio Peixoto,A. de Sampaio Doria, Anísio Spinola Teixeira, M.
Bergstrom Lourenço Filho, Roquette Pinto, J. G. Frota Pessoa, Julio de Mesquita
Filho, Raul Briquet, Mario Casassanta, C. Delgado de Carvalho, A. Ferreira de
Almeida Jr., J. P. Fontenelle , Roldão Lopes de Barros, Noemy M. da Silveira,
Hermes Lima, Attilio Vivacqua , Francisco Venancio Filho , Paulo Maranhão,
Cecilia Meirelles , Edgar Sussekind de Mendonça , Armanda Alvaro Alberto,
Garcia de Rezende, Nobrega da Cunha, Paschoal Lemme, Raul Gomes, plena elite
brasileira
O Brasil
precisava de mão de obra, estava começando para valer a
substituições das importações, ou seja, a industrialização tardia e
precisava de mão de obra que pelo menos saber ler.
Abaixo
algumas mentiras destes:
A reconstrução educacional no Brasil “deve ser feita pelo povo e pelo governo
em que os problemas nacionais, nenhum sobreleva em importância e gravidade ao
da educação”. Nem mesmo os de caráter econômico lhe pode disputar a primazia
nos planos de reconstrução nacional para o desenvolvimento.
Para
evolução orgânica do sistema cultural de um país depende de suas condições
econômicas, é impossível desenvolver as forças econômicas ou de produção, sem o
preparo intensivo das forças culturais e o desenvolvimento das aptidões à
invenção e à iniciativa que são os fatores fundamentais do acréscimo de riqueza
de uma sociedade.
E deve
organizar uma doutrina de vida e ampliar o seu horizonte mental, poderá ver o
problema educacional em conjunto, de um ponto de vista mais largo, para
subordinar o problema pedagógico ou dos métodos ao problema filosófico ou dos
fins da educação; deve se ter um Movimento de renovação educacional
, bela mentira que continua até hoje, quando planos, quantas didáticas e nada
se resolve.
Outra
mentira as Diretrizes que se esclarecem que através da
iniciativa do Estado e povo assumiremos a responsabilidade, e com a qual se
incutira, por todas as formas, no magistério, o espírito novo, o gosto da
crítica e do debate e a consciência da necessidade de um aperfeiçoamento
constante, ainda não se podia considerar inteiramente aberto o caminho às
grandes reformas educacionais. Perante o público e o governo, a posição que
conquistaram e vêm mantendo desde o início das hostilidades contra a escola
tradicional, espera um pouco mudou alguma coisa?
É uma
diretriz atrás de outra, deixe a escola fazer suas diretrizes! E repasse todos
os recursos, acabe com o MEC e outros, deixe a escola e o povo criar sua escola
para suas necessidades, ah! Novamente as Elites que... Não deixa. Adiante, vou
simplesmente sugerir! Uma escola que acho ideal.
Outra
mentira as ditas Reformas “a educação que, no final de contas”. Logicamente
numa reforma social, não pode, ao menos em grande proporção as se realizar senão pela ação extensa e
intensiva da escola para uma evolução contínua, favorecida e estimulada
por todas as forças organizadas de cultura e de educação, baseadas em um plano
integral, para que ela não se arrisque um dia a ficar no estado fragmentário
que não eleva o desenvolvimento do Brasil.
Que beleza!
Começou um plano para se tornar o Brasil, currículo mínimo, matérias iguais,
privilégios para disciplinas voltadas a exata para pode calcular a produção e
maquinas cadê o social?
Outra
mentira Finalidades da educação "concepção do mundo", que convém
fazer adotar ao educando e sobre o que é necessário considerar como
"qualidade socialmente útil". “O fim da educação não é desenvolver de
maneira anárquica as tendências dominantes do educando; se o mestre intervém
para transformar, isto implica nele a representação de certo ideal à imagem do
qual se esforça por modelar os jovens espíritos”.
“E'
evidente que a sociedade dada terá respectivamente opiniões diferentes sobre a
Esse ideal e aspiração dos adultos toma-se mesmo mais fácil de apreender exatamente
quando assistimos à sua transmissão pela obra educacional, isto é, pelo
trabalho a que a sociedade se entrega para educar os seus filhos”..
A escola
socializada, reconstituída sobre a base da atividade e da produção, ( hum! To
entendo!) Em que se considera o trabalho como a melhor maneira de estudar a
realidade em geral (aquisição ativa da cultura) e a melhor maneira de estudar o
trabalho em si mesmo, como fundamento da sociedade humana, se organizou para
remontar a corrente e restabelecer, entre os homens, o espírito de disciplina,
solidariedade e cooperação, por uma profunda obra social que ultrapassa
largamente o quadro estreito dos interesses de classes”, que justificativa
linda, sai daqui elite! Belas mentiras colocam a culpa agora na sociedade.
Outra
mentira Valores mutáveis e permanentes “o objeto da ação educativa, não se
rompeu nem está a pique de romper-se o equilíbrio entre os valores mutáveis e
os valores permanentes da vida humana”. “Onde, ao contrário, se assegurará
melhor esse equilíbrio é no novo sistema de educação, que, longe de se propor
os fins particulares de determinados grupos sociais, às tendências ou
preocupações de classes, os subordina aos fins fundamentais e gerais que
assinala a natureza nas suas funções biológicas. É preciso fazer homens, antes
de fazer instrumentos de produção. Mas, o trabalho que foi sempre a maior
escola de formação da personalidade moral, não é apenas o método que realiza o
acréscimo da produção social,” “fazer homens cultivados e úteis sob todos os aspectos”.
“O
trabalho, a solidariedade social e a cooperação, em que repousa a ampla
utilidade das experiências; a consciência social que nos leva a compreender as
necessidades do indivíduo através das da comunidade”, “servir à humanidade, é
preciso estar em comunhão com ela”, de no novo, eu sou culpado, você é culpado.
"A
alma tem uma potência de milhões de cavalos, que levanta mais peso do que o
vapor. Se todas as verdades matemáticas se perdessem, escreveu Lamartine,
defendendo a causa da educação integral, o mundo industrial, o mundo material,
sofreria sem duvida um detrimento imenso e um dano irreparável; mas, se o homem
perdesse uma só das suas verdades morais, seria o próprio homem, seria a
humanidade inteira que pereceria” É que estão fazendo agora é parceria é
ENEM, ONGs, bolsa Escola, bolsa família etc. Sem estas o povo se revolta.
Eles, as elites não queriam ficar no isolamento mundial capitalista.
Outra
mentira O Estado em face da educação que propõe o seguinte:
a) A educação, uma função essencialmente
pública
O direito de cada indivíduo à sua educação
integral, decorre logicamente para o Estado que o reconhece e o proclama, o
dever de considerar a educação, na variedade de seus graus e manifestações,
como uma função social e eminentemente pública, que ele é chamado a realizar,
com a cooperação de todas as instituições sociais. Cadê, diga para as elites
tirarem seus filhos das escolas publicas.
b) A
questão da escola única
Assentado o princípio do direito biológico
de cada indivíduo à sua educação integral, cabe evidentemente ao Estado a
organização dos meios de o tornar efetivo, por um plano geral de educação, cadê
de novo.
Em
nosso regime político, o Estado não poderá, de certo, impedir que, graças à
organização de escolas privadas de tipos diferentes, as classes mais
privilegiadas assegurem os seus filhos uma educação de classe determinada; mas
está no dever indeclinável de não admitir, dentro do sistema escolar do Estado,
quaisquer classes ou escolas, a que só tenha acesso uma minoria, por um
privilegio exclusivamente econômico. Temos agora o monopólio das escolas
privadas adivinha por quê?
c) A laicidade, gratuidade, obrigatoriedade
e coeducação “na sociedade moderna em que o industrialismo e o desejo de
exploração humana sacrificam e violentam a criança e o jovem", cuja
educação é frequentemente impedida ou mutilada pela ignorância dos pais ou
responsáveis e pelas contingências econômicas” beleza agora entendi, é pelo
idealismo de vocês.”
Além disto,
“A gratuidade extensiva a todas as instituições oficiais de educação é um
princípio igualitário que torna a educação, em qualquer de seus graus,
acessível não a uma minoria, por um privilégio econômico, mas a todos os
cidadãos que tenham vontade e estejam em condições de recebê-la”.
“Aliás, o
Estado não pode tornar o ensino obrigatório, sem torná-lo gratuito. A
obrigatoriedade que, por falta de escolas, ainda não passou do papel, nem em
relação ao ensino primário, e se deve estender progressivamente até uma idade
conciliável com o trabalho produtor, isto é, até aos 18 anos”, que tal estender
para todos os níveis, superior, pós-graduação, mestrado, doutorado, pois a
obrigatoriedade esta aí, ah! elite sai das escolas publicas ou deixe as
classes sociais entrarem em suas escolas.
Outra mentira A unidade
da função educacional que se baseia e segue com meus comentários:
“Gratuidade
e obrigatoriedade”, não vão até o Phd.
“a
supressão de instituições criadoras de diferenças sobre base econômica”, fale
com os Donos das escolas particulares e religiosas.
“A
equiparação de mestres e professores em remuneração e trabalho” quero ganhar
12.000 Reais.
“A seleção
dos alunos nas suas aptidões naturais”, muito bem explicadinho... Fale com
menino de rua.
“A
correlação e a continuidade” do quê, para quê e, principalmente, como? E onde?
“E
que vise a desenvolver ao máximo a capacidade vital do ser humano”, com que
dinheiro?
“A
autonomia da função educacional” deixe todo dinheiro arrecadado direto
para a escola e comunidade usarem para sua autonomia com autogestão ou acabe
com as instituições privadas, daí as Elites que... Irão se mexer.
“Que se
propõe da formação integral das novas gerações” nossas gerações querem é TER.
“Estado não
o soube ou não o quis acautelar contra o assalto de poderes estranhos efetuados
na técnica, administrativa e econômica não pode reduzir-se às verbas que, nos
orçamentos, são consignadas a esse serviço público.” Engraçadinhos né! Vocês
estão no Estado faz tempo.
“Instituição
de um fundo especial ou escolar”, de novo dar migalhas e continuar com
assistencialismo, muito bom.
“A
autonomia econômica não se poderá realizar, a não ser pela que, constituído de
patrimônios, impostos e rendas próprias, seja administrado e aplicado
exclusivamente no desenvolvimento da obra educacional, pelos próprios órgãos do
ensino, incumbidos de sua direção.” Deixe os Diretores das escolas e a
comunidade gerirem este, vocês não tem competências. Porque acaba com às
crises dos erários do Estado ou às oscilações" do interesse dos governos
pela educação.
Outra
mentira a descentralização
“A
organização da educação brasileira unitária sobre a base e os princípios do
Estado, no espírito da verdadeira comunidade popular e no cuidado da unidade
nacional, não implica um centralismo estéril e odioso. Ao qual se opõem as
condições geográficas do país e a necessidade de adaptação crescente da escola
aos interesses e às exigências regionais.” Então vamos programar a autogestão.
“Unidade
não significa uniformidade e multiplicidade”. “Por menos que pareça, à primeira
vista, não é, pois, na centralização, mas na aplicação da doutrina federativa e
descentralizadora,” programemos então na autogestão que é maneira mais
descentralizada que se tem.
“Que
teremos de buscar o meio de levar a cabo, em toda a República, uma obra
metódica e coordenada, de acordo com um plano comum, de completa eficiência,”
só para gastar as verbas, já se elaboraram vários planos, deixe a comunidade
fazer seus planos, nada de um plano comum, nos não somos mais analfabetos.
“Produzir
os maiores resultados com as menores despesas, abrirá margem a uma sucessão
ininterrupta de esforços fecundos em criações e iniciativas” Hum! Não deu
certo, mande dinheiro direto para a escola que evita todo desperdício. Acabe
com suas Ineficiências.
Outras
mentiras que vocês podem deduzir.
“A escola”,
vista desse ângulo novo que nos dá o conceito funcional da educação, deve
oferecer à criança um meio vivo e natural, "favorável ao intercâmbio de
reações e experiências", em que ela, vivendo a sua vida própria, generosa
e bela de criança, seja levada "ao trabalho e à ação por meios naturais
que a vida suscita quando o trabalho e a ação convêm aos seus interesses e às
suas necessidades".
Na
verdadeira educação funcional deve estar, pois, sempre presente, como elemento
essencial e inerente à sua própria natureza, o problema não só da
correspondência entre os graus do ensino e as etapas da evolução intelectual
fixadas sobre a base dos interesses, como também da adaptação da atividade educativa
às necessidades psicobiológicas do momento.
Plano de
reconstrução educacional
É o mesmo
princípio que faz alargar o campo educativo das Universidades, em que, ao lado
das escolas destinadas ao preparo para as profissões chamadas
"liberais", se devem introduzir, no sistema, as escolas de cultura
especializada, para as profissões industriais e mercantis, propulsoras de nossa
riqueza econômica e industrial.
Mas esse
princípio, dilatando o campo das universidades, para adaptá-las à variedade e
às necessidades dos grupos sociais, tão longe está de lhes restringir a função
cultural que tende a elevar constantemente as escolas de formação profissional,
achegando-as às suas próprias fontes de renovação e agrupando-as em torno dos
grandes núcleos de criação livre, de pesquisa científica e de cultura
desinteressada.
A escola
deve ser uma comunidade em miniatura, e se em toda a comunidade as atividades
manuais, motoras ou construtoras "constituem as funções predominantes da
vida", é natural que ela inicie os alunos nessas atividades, pondo-os em
contato com o ambiente e com a vida ativa que os rodeia, para que eles possam,
desta forma, possuí-la, apreciá-la e senti-la de acordo com as aptidões e
possibilidades.
Plano de
reconstrução educacional
“No plano
de reconstrução educacional, de que se esboçam aqui apenas as suas grandes
linhas gerais, procuramos, antes de tudo, corrigir o erro capital que apresenta
o atual sistema (se é que se pode chamar sistema), caracterizado pela falta de
continuidade e articulação do ensino, em seus diversos graus, como se não
fossem etapas de um mesmo processo, e cada um dos quais deve ter o seu
"fim particular", próprio, dentro da “unidade do fim geral da
educação e dos princípios e métodos comuns a todos os graus e instituições
educativas”. De fato, o divorcio entre as entidades que mantêm o ensino
primário e profissional e as que mantêm o ensino secundário e superior, vai
concorrendo insensivelmente, como já observou um dos signatários deste
manifesto, "para que se estabeleçam no Brasil, dois sistemas escolares
paralelos”. Estes não podem deixar de comentar, aqui é a tragédia brasileira, a
grande mentira que as elites nos impuseram.
“Ensino
por um conceito dinâmico, fazendo um apelo, dos jardins de infância à
Universidade, não à receptividade, mas à atividade criadora do aluno. A partir
da escola infantil (4 a 6 anos) à Universidade, com escala pela educação
primária (7 a 12) e pela secundária (l2 a 18 anos), a "continuação
ininterrupta de esforços criadores" deve levar à formação da personalidade
integral do aluno e ao desenvolvimento de sua faculdade produtora e de seu
poder criador, pela aplicação, na escola, para a aquisição ativa de
conhecimentos, dos mesmos métodos (observação, pesquisa, e experiência), que
segue o espírito maduro, nas investigações científicas.
A escola
secundária, unificada para se evitar o divórcio entre os trabalhadores manuais
e intelectuais, terá uma sólida base comum de cultura geral (3 anos), para a
posterior bifurcação (dos 15 aos 18), em seção de preponderância intelectual
(com os 3 ciclos de humanidades modernas; ciências físicas e matemáticas; e
ciências químicas e biológicas), e em seção de preferência manual, ramificada
por sua vez, em ciclos, escolas ou cursos destinados à preparação às atividades
profissionais, decorrentes da extração de matérias primas (escolas agrícolas,
de mineração e de pesca) da elaboração das matérias primas (industriais e
profissionais) e da distribuição dos produtos elaborados (transportes,
comunicações e comércio).” Até quando continuaremos com estas balelas.
“O problema
dos melhores” que em sua maioria estão nas escolas das elites, os que estão nas
publica estão insatisfeitos, mas não tem dinheiro para entra nas escolas das
elites, no caso da universidade é o inverso. Beleza né.
“A
preparação dos professores, como se vê, é tratada entre nós, de maneira
diferente, quando não é inteiramente descuidada, como se a função educacional,
de todas as funções públicas a mais importante, fosse a única para cujo
exercício não houvesse necessidade de qualquer preparação profissional”
deixe-nos em paz e nos paguem bem.
“O papel da
escola na vida e a sua função social é que a educação, não se faz somente pela
escola, cuja ação é favorecida ou contrariada, ampliada ou reduzida pelo jogo
de forças inumeráveis (que força só se for dos...) concorrem ao movimento das
sociedades modernas. Numerosas e variadíssimas, influências que formam o homem
através da existência. Há a herança que a escola da espécie, como já se
escreveu; a família que é a escola dos pais; o ambiente social que é a escola
da comunidade, e a maior de todas as escolas, a vida, com todos os seus
imponderáveis e forças incalculáveis”. Muito bem vocês pais tem culpa agora
também.
“A
democracia” onde? E como?
Bom, até
aqui expresso várias mentiras que perduram até hoje, que se baseia num
programa de longos deveres os obstáculos acumulados, que nos abateram para uma
educação democrática e autogerida dentro da escola e que possa escolher
os caminhos psicopedagógicos no seu bairro, acabe com as estruturas
burocráticas, até com as secretarias de educação municipais, deixe que tomem
decisões equilibradas baseadas na realidade do ambiente escolar e também porque
não continuar a escola particular que faz uma gestão com o dinheiro das elites,
mas não contem com dinheiro publico.
Bem, até
aqui contei as mentiras da pedagogia democrática, agora o perigo da pedagogia
dos socialistas como período anterior, de 1946 ao princípio do ano de
1964, Paulo Freire, Lauro de Oliveira Lima, Durmeval Trigueiro, entre outros
Depois do
golpe militar de 1964 estes educadores passaram a ser perseguidos em função de
posicionamentos ideológicos. Muito foram calados para sempre, alguns outros se
exilaram, outros se recolheram à vida privada e outros, demitidos, trocaram de
função.
A ditadura militar calou os socialistas, e centralizou todas as decisões
quando a pedagogia apropriada, mas, foi por do medo socialista que fez as
elites apoiar todas as decisões no pedagógico que expusessem as
oportunidades de sermos democráticos criaram vários departamentos burocráticos
através de decretos, criando até drenagens de recursos que perpetuam até
hoje.
Mas,
contudo eles fizeram reformas que agradaram as camadas populares, criando mais
escolas, ensino para todos, acabando com exame de admissão nas escolas publicas
e pela propaganda de um país sem educação não seria desenvolvido como os EUA,
era o ápice do modo de vida americano, o rock, a modernidade chegara e que só o
capitalismo nos proporia uma vida digna.
Porém era
uma escola ainda para letrear os analfabetos, quem não tinha estudo não
conseguia emprego, plena industrialização, o boom do desenvolvimento
brasileiro, nem todos queriam ir para escola, mas os pais obrigavam ir,
alguns não iam, se lançaram no comércio em algum empreendimento que lhes deram
segurança financeira, tinha-se emprego em abundância.
O
estereótipo era ser estudado quem não fosse estudado, era chamado de burro,
(é ou não verdadeiro um bullying social, para não fugir das utopias
que preenchem a escola e desvia a ineficácia das elites e novamente culpando a
escola).
O tempo é
lembrado pelo interesse do aluno, o professor era “respeitado”, mas novamente
estavam a serviço das elites.
calaram os pedagogos socialistas no Brasil, muitos como Freire foram se
projetar em outras praças meio duvidosas como a ditadura do Chile, Uruguai,
França, aplicaram suas utopias e se deram bem, aqui os que ficaram liam
escondidos estes e sonhavam que ao acabar a ditadura programariam a escola do
SER para transformação socialista sonhava em voltar para colocar na pratica a
práxis destes autores.
Segundo
José Luiz Bello “Com o fim do Regime Militar, a eleição indireta de Tancredo
Neves, seu falecimento e a posse de José Sarney, pensou-se que poderíamos
novamente discutir questões sobre educação de uma forma democrática e aberta”.
A discussão sobre as questões educacionais já haviam perdido o seu sentido
pedagógico e assumido um caráter político.
Para isso
contribuiu a participação mais ativa de pensadores de outras áreas do conhecimento
que passaram a falar de educação num sentido mais amplo do que as questões
pertinentes à escola, a sala de aula, a didática e a dinâmica escolar em si
mesma.
Impedidos
de atuarem em suas funções, por questões políticas durante o Regime Militar,
profissionais da área de sociologia, filosofia, antropologia, história,
psicologia, entre outras, passaram a assumir postos na área da educação e a
concretizar discursos em nome da educação” que para mim serviram para enganar
de novo as classes populares.
O Projeto de Lei da nova LDB foi
encaminhado à Câmara Federal, pelo Deputado Octávio Elisio em 1988. No ano
seguinte o Deputado Jorge Hage envia a Câmara um substitutivo ao Projeto e, em
1992, o Senador Darcy Ribeiro apresenta um novo Projeto que acaba por ser
aprovado em dezembro de 1996, oito anos após o encaminhamento do Deputado
Octávio Elisio.
O Governo Collor de Mello, em 1990, lança o
projeto de construção de Centros Integrados de Apoio à Criança - CIACs, em todo
o Brasil, inspirados no modelo dos Centros Integrados de Educação Pública -
CIEPs, do Rio de Janeiro, existentes desde 1982.
Erradicar o
analfabetismo foi criado o Movimento Brasileiro de Alfabetização,
aproveitando-se a didática do expurgado Paulo Freire. O MOBRAL se propunha a
erradicar o analfabetismo no Brasil: não conseguiu. Entre denúncias de
corrupção, acabou por ser extinto e, no seu lugar, criou-se a Fundação Educar.
“É no
período mais cruel da ditadura militar, onde qualquer expressão popular
contrária aos interesses do governo era abafada, muitas vezes pela violência
física, que é instituída a Lei 5.692, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional, em 1971. A característica mais marcante desta Lei era tentar dar a
formação educacional um cunho profissionalizante. (Thiago Dutra Vilela).”
Neste período, do fim do Regime Militar aos
dias de hoje, a fase politicamente marcante na educação a continuação da
marginalização, mantendo a farsa que os militares impuseram as classes
populares, aumentou a burocracia, temos uma centralização caótica, as elites
fugiram para as escolas particulares, já que não tem mais a necessidade de
gerar letrados por que estavam saturado, eles não queriam pessoas queriam TER,
SER e FAZER, mas apenas um SER hipotético.
Acabou a
ditadura e vieram os utópicos socialistas bradando a quatro ventos o socialismo
virá e nós seremos felizes, vieram com tudo na escola, os alunos foram
iludidos, eles nem tinham conhecimento do “tal” de Karl Marx, como bons
cristãos acreditavam que deveria ser iguais, enquanto as elites ficaram
nas escolas particulares.
Fantasias
colocadas em mentes que estavam abertas pelo mundo da mídia, principalmente a
televisão, filhos de pobre, um mundo novo a ser descoberto baseado no
consumismo, um apertar de botão, via-se a luta da emancipação das mulheres, o
programa mais visto era da Marta Suplicy, outros melhores como ratim-bum,
outros que ensinavam o modo de vida americano.
A televisão
acalmou ainda mais as massas populares, se não estou satisfeito troco o
canal.
As maiorias
dos socialistas utópicos chegaram a ser secretários de educação o exemplo mais
notório foi Freire, enganaram de novo o povo, as culpas não são das elites.
A jamais
houve execução de tantos projetos na área da educação com vinculo socialista e
programas caros e centralizados e despendiosos
Entre esses programas destacamos:
Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do
Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério - FUNDEF
Programa de Avaliação Institucional - PAIUB
Sistema Nacional de Avaliação da Educação
Básica - SAEB
Exame Nacional do Ensino Médio - ENEM
Parâmetros Curriculares Nacionais – PCNs.
Exame Nacional de Cursos - ENC
Entre outros Programas que vem sendo
executados.
Agora vou
destacar alguns seguidores destes utópicos que fazem mal e é apenas
copiadora.
Segundo
Thiago Dutra Vilela, “Das escolas jesuítas até hoje não se
limitaram ao ensino das primeiras letras, mas foi um projetos para dominar as
classes oprimidas e os pseudos pedagogos brasileiro mantêm ainda mentiras que
lhes dão dinheiro e complicando ainda mais a vida do professorado.
Vamos
salientar algumas ideias que será copias dos autores acima aperfeiçoados e bem
misturados dando uma visão abrasileirada e geram culpa nos professores, como
Vygotsky etc.
“No fim do
Regime Militar a discussão sobre as questões educacionais já haviam perdido o
seu sentido pedagógico e assumido um caráter político”. Para isso contribuiu a
participação mais ativa de pensadores de outras áreas do conhecimento que
passaram a falar de educação num sentido mais amplo do que as questões
pertinentes à escola, sala de aula, didática, à relação direta entre
professor e estudante e à dinâmica escolar em si mesma.
“Impedidos
de atuarem em suas funções, por questões políticas durante o Regime Militar,
profissionais de outras áreas, distantes do conhecimento pedagógico, passaram a
assumir postos na área da educação e a concretizar discursos em nome do saber.”
“Neste
período, do fim do Regime Militar aos dias de hoje, a fase politicamente
marcante na educação, foi o trabalho do economista e ministro da Educação Paulo
Renato de Souza, que tornou o Conselho Nacional de Educação menos burocrático e
mais político. Jamais houve execução de tantos projetos na área da educação.”
Até os dias
de hoje muito tem se mexido no planejamento educacional.
Mas a
educação continua a ter as mesmas características impostas em todos os países
do mundo, que é mais o de manter o “status quo”, para aqueles que frequentam os
bancos escolares, e menos de oferecer conhecimentos básicos, para serem
aproveitados pelos estudantes em suas vidas práticas. Algumas das ideias
segundo “80-CONCEITOS-IMPORTANTES-NA-PRESTACAO-DE-CONCURSOS-RESUMOS-DIVERSOS”
da Oposição alternativa.
ANTROPOLOGIA
COGNITIVA
A
Antropologia Cognitiva, citada por Perrenoud, é um campo teórico-conceitual com
ênfase especial no entendimento da estrutura de significação que membros de uma
sociedade utilizam para construir a vida cotidiana, os significados compartilhados
que fazem a vida social possível, bem como os métodos válidos que auxiliam o
pesquisador a descobrir essas significações e avaliar o grau em que elas são
compartilhadas e distribuídas em relação a fatores sociais.
A
antropologia cognitiva amplia o horizonte de estudos do pensamento humano de
uma forma bastante peculiar. Busca entender as variações de pensamento e
manifestações comportamentais em diferentes culturas, copia da Teoria de
Makarenko.
AUTONOMIA
Esse
conceito tem a ver com a possibilidade do educando, paulatinamente, construir
as competências e habilidades para continuar aprendendo por conta própria, a
possibilidade de tomar as suas decisões num mundo em constante
transformação.
As
Diretrizes Curriculares Nacionais definem autonomia como um objetivo que se
inicia no Ensino Infantil, que deve ser construído de forma gradativa e
concretizado no final do Ensino Básico.
Segundo
Paulo Freire, o professor, progressista para trabalhar com a perspectiva da
autonomia, contribui positivamente para que o educando seja artífice de sua
formação, e o ajuda no empenho da busca de investigações, de forma crítica. É
indispensável à experiência histórica que só acontece onde há problematização
do futuro. Um futuro não determinado, mas que pode ser mudado.
O papel
histórico não é só o de constatar o que ocorre, mas também o de intervir como
sujeito de ocorrências, não para se adaptar, mas para mudar a realidade.
Quando se
trata da escola, a autonomia se refere à efetiva responsabilidade e poder de
decisão atribuída a unidade escolar e as condições para que ela realize essa
responsabilidade; tais como suporte técnico, financeiro, recursos humanos,
mecanismos de avaliação de resultados e organização da participação dos pais.
Copia da Teoria de Vigotsky
AVALIAÇÃO
A
avaliação, na educação tradicional, está restrita a uma prova, na qual os
alunos sentados separadamente, em silêncio, de cabeças baixas realizam questões
preparadas pelo professor. A estas questões depois de corrigidas, são
atribuídas notas de acordo com o desempenho de cada um, a partir da perspectiva
do professor. Este procedimento tenta avaliar o desempenho do aprendizado do
aluno, porém, não necessariamente leva o professor a avaliar seu próprio
desempenho.
Na
perspectiva abordada, deve levar em conta que, se a média da classe foi
satisfatória, e apenas alguns alunos não apresentaram o desempenho esperado, é
possível concluir que os conteúdos foram assimilados pela maioria dos alunos e
que esses modificaram atitudes e valores dos educandos. Certamente a
metodologia de trabalho do professor foi bem sucedida, embora um trabalho mais
individual deva ser realizado com os alunos que não obtiveram bom
desempenho.
Porém, se a
média da classe foi baixa, pode-se supor que o desempenho do professor não está
sendo satisfatório, que o ensino não está sendo significativo para os alunos e
que, provavelmente, a metodologia de trabalho adotada precisa de
alterações.
A avaliação
precisa se entendida como instrumento de compreensão do nível de aprendizagem
dos alunos em relação aos conceitos estudados e às habilidades desenvolvidas.
Ação que necessita ser contínua, pois o processo de construção de conhecimentos
pode oferecer muitos subsídios ao educador para perceber os avanços e
dificuldades dos educandos e, assim rever a sua prática e redirecionar suas
ações, se preciso.
Não há
lugar para a avaliação autoritária ou classificatória, mas se abre um longo
espaço para outros tipos de avaliação: diagnóstica, mediadora, integradora, ou
por competências, dependendo da concepção de educação, sendo com certeza, uma
forma de melhorar o trabalho e acompanhar cada aluno, melhorando seu desempenho
escolar e o trabalho do próprio professor.
Segundo os
Parâmetros Curriculares Nacionais, “a avaliação subsidia o professor” com
elementos para uma reflexão contínua sobre sua prática, sobre a criação de
novos instrumentos de trabalho e a retomada de aspectos que devem ser revistos,
ajustados ou reconhecidos como adequados para o processo de aprendizagem
individual ou de todo o grupo. Para o aluno, é o instrumento de tomada de
consciência de suas conquistas, dificuldades e possibilidades.
Para
reorganização de seu investimento na tarefa de aprender. “Para a escola,
possibilita definir prioridades e localizar quais aspectos das ações educacionais
demandam maior apoio.”
A avaliação
é imprescindível dentro da instituição educacional, porém quando é utilizada
apenas como uma forma de obtenção de números pode tornar-se um instrumento de
segregação do aluno com dificuldades de aprendizagem.
Pode igualmente
levar a taxação dos alunos de uma maneira geral, sem proporcionar ao professor
uma visão do seu próprio trabalho e do aluno como indivíduo, ou seja, a
avaliação quando realizada desta maneira, nivela os alunos como iguais sem que
haja a oportunidade de serem enxergados como indivíduos únicos. Copia da
Teoria de Vigotsky, Teoria de Makarenko, Teoria de Maria Montessori é uma
salada de teorias.
AVALIAÇÃO
DE SISTEMAS
A avaliação
de sistemas educacionais tem por objetivo o levantamento de informações
relevantes, principalmente sobre acesso e qualidade educacionais de determinado
sistema de ensino, de modo a subsidiar os elaboradores de políticas públicas e
tomadores de decisão em geral a planejar e programar ações que visem à melhoria
do sistema avaliado.
Para a
avaliação de sistemas educacionais são construídos instrumentos de avaliação,
que podem ser testes de larga escala, aliados a questionários de fatores
associados que ajudam a levantar as informações desejadas. A avaliação também
pode ser amostral em que apenas parte da população educacional é submetida aos
testes, ou censitária em que o conjunto total de estudantes é submetido aos
testes. Podem, também, ser selecionadas uma ou mais disciplinas para a
avaliação.
No
contexto Mundialmente, a avaliação de sistemas decorreu, de um lado, da
necessidade de racionalizar os recursos existentes para atender a uma crescente
demanda populacional por educação e, de outro, para programar reformas
educacionais que buscassem melhor distribuição das oportunidades, diminuindo a
exclusão e a desigualdade social. Teoria de Freinet, e continuação das utopias
dos teóricos do “O Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova (1932)”.
Mais
recentemente, na década de 80, crises sociais e econômicas foram responsáveis
por mostrar uma nova dimensão à questão educacional, uma vez que a competição
entre mercados globais apontou como tendo forte vantagem competitiva nações que
haviam elevado a qualidade educativa de sua população. Em face desse novo
paradigma que associa educação a desenvolvimento, os olhares se voltaram à
eficiência das instituições escolares. Desse modo, as análises advindas das
avaliações buscaram verificar a influência de todos os fatores envolvidos na
educação, tais como administração escolar, aprendizagem, currículo e, mais
recentemente, competências e habilidades cognitivas.
No
Brasil, a discussão sobre a montagem de um sistema de avaliação da educação
básica surgiu no bojo das discussões sobre redemocratização, e na
redefinição dos papéis dos estados, municípios e União, entre 1985 e 1986,
tendo em vista a busca de articulação e cooperação entre as instâncias
governamentais e a sociedade como um todo.
Assim,
precedido de algumas experiências isoladas, teve início em 1988 o Sistema
Nacional de Avaliação da Educação Básica – SAEB, cuja última aplicação ocorreu
em 2003.
Inspirados
pelo SAEB e pela importância das informações que ele traz, alguns estados
brasileiros têm desenvolvido seus próprios sistemas de avaliação, como é o caso
de São Paulo, Ceará, Goiás, Maranhão, entre outros. Desse modo, o SAEB,
juntamente com os sistemas estaduais, tem fornecido informações relevantes que
ajudam no desenvolvimento de estratégias de melhoria da educação
brasileira.
AVALIAÇÃO
DIAGNÓSTICA
É o
processo de avaliação que tem como objetivo detectar o conjunto de conhecimento
assimilado pelos alunos no interior do processo ensino aprendizagem. Sua função
é processual diante da atividade pedagógica, diferente da ação dirigida ao
aluno ou ao conjunto de conhecimento trabalhado, procura observar e integrar as
três dimensões, docente, conhecimento, discente, no interior da instituição de
ensino. A avaliação diagnóstica deve estar sempre norteada pela proposta
pedagógica, tanto no que se refere à concepção e eixos centrais das áreas de
conhecimento quanto aos pontos de chegada, uma vez que faz parte do trabalho
como um todo. Sabendo aonde quer chegar e como, o professor pode fazer uma
avaliação diagnóstica que não o leve a classificar os alunos, mas sim indique
caminhos para o trabalho. Deve ser um instrumento do reconhecimento dos
caminhos percorridos e a identificação dos caminhos a serem perseguidos. Diante
disso a avaliação da aprendizagem escolar deve ser vista como meio e não fim em
si mesmo, não sendo dessa forma apenas uma ação mecânica, mas com um objetivo a
ser seguido.
É uma
avaliação pedagógica e não punitiva que vai além da prova clássica, cujo
objetivo é contabilizar acertos e erros. Com a avaliação diagnóstica, o
professor deve ser capaz de chegar à matriz do erro ou do acerto, interpretando
a produção do aluno. De acordo com a avaliação diagnóstica, o professor precisa
localizar num determinado momento, em que etapa do processo de
construção/apropriação do conhecimento encontra-se o estudante e, em seguida,
identificar as intervenções pedagógicas que são necessárias para estimular o
seu progresso. Esse diagnóstico, onde se avalia a qualidade do erro ou do
acerto, permite que o professor possa adequar suas estratégias de ensino às
necessidades de cada aluno.
Esse conceito
está desenvolvido, principalmente nas obras de Cipriano Luckesi e se diferencia
da Avaliação Mediadora, principalmente por estar mais adequada à concepção
critico social dos conteúdos do que ao construtivismo.
AVALIAÇÃO
DIALÓGICA
Conforme
definido por Yves de la Taille, a prova clássica, objetiva contabilizar acertos
e erros, enquanto a avaliação dialógica é pedagógica e não punitiva. Com a
avaliação dialógica, o professor deve ser capaz de chegar à matriz do erro ou
do acerto, interpretando a produção do aluno, para isso, ele precisa localizar,
num determinado momento, em que etapa do processo de construção do conhecimento
encontra-se o estudante e, em seguida, identificar as intervenções pedagógicas
que são necessárias para estimular o seu progresso avaliando a qualidade do
erro ou do acerto, permite que o professor possa adequar suas estratégias de
ensino às necessidades de cada aluno, dialogando com o processo de
ensino-aprendizagem. Teoria de Freinet, e pseudo-teórico Paulo Freire e outros.
A ideia de
avaliação dialógica surgiu a partir da abolição da repetência no ensino
fundamental nas escolas públicas, com a chamada progressão continuada. Teoria
de Freinet.
AVALIAÇÃO
INTEGRADORA
Segundo
Zabala, a avaliação é um processo, no qual o professor precisa de objetivos
claros, saber o que as crianças já conhecem e preparar o que eles devem
aprender — tudo em função de suas necessidades (avaliação inicial). O segundo
passo é selecionar conteúdos e atividades adequadas àquela turma (avaliação
reguladora). Periodicamente, ele deve parar e analisar o que já foi feito, para
medir o desempenho dos estudantes (avaliação final). Ao final, todo o processo
tem de ser repensado, de forma a mudar os pontos deficientes e aperfeiçoar o
ensino e a aprendizagem (avaliação integradora).
AVALIAÇÃO
MEDIADORA
Jussara
Hoffman (Avaliar para Promover, as Setas do Caminho, 2004), na perspectiva de
superação das práticas avaliativas positivistas e classificatórias (baseadas em
verdades absolutas, critérios objetivos, padronização e estatísticas), que tem
como objetivo classificar e selecionar no processo de seriação. Provocar
atitudes alienadas e reprodutoras, com visão centrada no professor e em medidas
padronizadas, em disciplinas fragmentadas na lógica da competição, propõe uma
avaliação em favor de uma ação consciente e reflexiva sobre o valor das
situações avaliadas e do exercício do diálogo entre os envolvidos. Teoria de
Decroly
Assim, se
confere ao educador uma grande responsabilidade no compromisso com o objeto
avaliado e com sua própria aprendizagem – daí a avaliação mediadora, fundada na
ação pedagógica reflexiva, com o objetivo explícito de promover melhoria na
situação avaliada. Em se tratando da avaliação da aprendizagem, sua finalidade
não é o registro do desempenho escolar, mas a observação contínua das
manifestações de aprendizagem para desenvolver ações educativas que visem à
promoção, a melhoria das evoluções individuais. Teoria de Vigotsky, Teoria de
Dewey, Teoria da Lauro de Oliveira Lima.
A
finalidade da avaliação mediadora é subsidiar o professor, como instrumento de
acompanhamento do trabalho, e a escola, no processo de melhoria da qualidade de
ensino, para que possam compreender os limites e as possibilidades dos alunos e
delinear ações que possam favorecer seu desenvolvimento.
A
finalidade da avaliação é promover a evolução da aprendizagem dos educandos e a
promoção da qualidade do trabalho educativo, colocando a avaliação a serviço da
aprendizagem, da formação, proporcionando cidadania, mobilizando em busca de
sentido e significado da ação, tendo à intenção de acompanhamento permanente de
mediação e intervenção pedagógica favorável a aprendizagem, tendo visão
dialógica, de negociação, se referenciado na interdisciplinaridade e na
contextualização, respeitando as individualidades, confiando na capacidade de
todos, na interação e na socialização do processo avaliativo. Segundo a autora,
da mesma forma que o professor media a questão do conhecimento com o aluno a
avaliação deveria mediar este processo, para desta forma tornar possível a
identificação de problemas na aprendizagem do aluno, bem como no método que o
professor emprega para realizá-lo. Teoria de Wallon, Teoria de
Gagné,
AVALIAÇÃO
POR COMPETÊNCIAS
A avaliação
numa abordagem por competências, segundo Perrenoud, deve verificar não só os
conhecimentos, mas, a capacidade do aluno no enfrentamento de novas situações.
Ela deve estar baseada em critérios relacionados com o saber, saber ser e saber
fazer, privilegiar a resolução de problemas, pois as tarefas devem ser
contextualizadas; estimular a colaboração entre pares; o contrato didático;
valorizar os conhecimentos anteriores e os valores dos alunos e verificar o
grau de domínio das competências visadas; promover a auto-avaliação e definir
de forma clara os critérios para realizá-la. Karl Rogers.
AVALIAÇÕES
EXTERNAS
No final
dos anos 70, solidificou-se nos Estados Unidos o conceito de que a educação é a
principal mola propulsora do desenvolvimento dos povos. Essa idéia acabou se
disseminando pelo mundo, tendo com isso aflorado preocupações muito
significativas sobre algumas questões essenciais. Deixou-se de supervalorizar a
acumulação de conteúdos a fim de priorizar habilidades e competências.
O
importante, quando se fala em avaliações externas, é considerar que elas devem
obedecer a certos quesitos, como isenção, sigilo, universalidade, seriedade e
simultaneidade na aplicação das provas, para que dessa forma elas sejam
confiáveis, oferecendo segurança aos avaliados, quer sejam eles alunos ou
instituições.
Os
Objetivos das avaliações Externas são: oferecer subsídios à formulação,
reformulação e monitoramento de políticas públicas e programas de intervenção
ajustados às necessidades diagnosticadas nas áreas e etapas de ensino
avaliadas; identificar os problemas e as diferenças regionais do ensino;
produzir informações sobre os fatores do contexto socioeconômico, cultural e
escolar que influenciam o desempenho dos alunos; proporcionar aos agentes
educacionais e à sociedade uma visão clara dos resultados dos processos de
ensino e aprendizagem e das condições em que são desenvolvidos e desenvolver
competência técnica e científica na área de avaliação educacional, ativando o
intercâmbio entre instituições educacionais de ensino e pesquisa. Teoria de
Skinner.
BEHAVIORISMO
O
Behaviorismo ( behavior, em inglês, comportamento) se trata de uma corrente
técnico-teórica da Psicologia. Teve origem com o lançamento, em 1913, do
manifesto “A Psicologia tal como a vê um Behaviorista”, de John B. Watson. Ele
afirmava que a Psicologia deveria ser redefinida como estudo do comportamento,
ou uma filosofia de uma ciência do comportamento que estuda a relação entre
comportamento e ambiente. Nesse estudo, que começou com a observação de
animais, é verificado o comportamento de um indivíduo em ambientes
cuidadosamente controlados, oferecendo uma alternativa para o estudo do
comportamento humano.
Mais
tarde, Skinner desenvolveu o conceito de condicionamento operante, no qual o
animal que estava sob observação era premiado após realizar um determinado
comportamento almejado, sendo reforçado com um prêmio. Skinner ainda
desenvolveu uma máquina de ensino, onde se aprendia paulatinamente,
encontrando-se as respostas que levavam ao prêmio imediato.
BULLYING
É como se
caracterizam as formas de atitudes agressivas intencionais e recorrentes
praticadas, sem motivação evidente, por crianças e adolescentes, executadas
dentro de uma relação desigual de poder. Os atos repetidos entre iguais
(estudantes) e o desequilíbrio de poder são as características essenciais, que
tornam possível a intimidação da vítima. Esse tipo de comportamento causa nas
pessoas que são seu alvo humilhação, dor e angústia. Afeta estudantes, pais e
professores no mundo inteiro.
A palavra
bullying é derivada do verbo inglês bully, que significa usar a superioridade
física para intimidar alguém. Também tem valor de adjetivo, com o significado
de “valentão” e/ou “tirano”. Não existe uma tradução na língua portuguesa capaz
de expressar as várias situações de bullying, mas, em geral, ela está associada
a ações como colocar apelidos, ofender, humilhar, discriminar, excluir, isolar,
ignorar, intimidar, perseguir, assediar, aterrorizar, amedrontar, dominar,
agredir, bater, chutar, empurrar, ferir, roubar, etc.
Comumente,
vemos no ambiente escolar, crianças, desde muito pequenas, e adolescentes,
colocando apelidos nos colegas, criando estigmas, discriminando-os por serem
obesos, negros, pobres, pela sua orientação sexual ou religiosa, por
pertencerem a diferentes tribos e grupos, etc. Nova teoria utópica de BEAUDOIN
& TAYLOR
Esse
cenário pode passar despercebido por parte dos educadores que vêem às vezes,
esses comportamentos como brincadeiras. Porém, para os que sofrem bullying, é
algo muito mais sério e, por vezes, trágico.
Além de
causar danos cruéis, o bullying está disseminado nas escolas, e seus
comportamentos característicos tendem a aumentar rapidamente com o avanço da
idade dos alunos. Os motivos que levam a esse tipo de violência são
extremamente variados e estão relacionados com as experiências que cada
indivíduo tem em sua família e/ou comunidade.
As práticas
de bullying apresentam características, como comportamentos deliberados e
danosos, produzidos de forma repetitiva em período prolongado de tempo contra
uma mesma pessoa; mostra uma relação de desequilíbrio de poder, o que dificulta
a defesa da vítima; não há motivos evidentes; acontece de forma direta, por
meio de agressões físicas e verbais, e de forma indireta, por meio de agressões
morais e psicológicas, caracterizando-se pela disseminação de rumores que visam
à discriminação, ao preconceito e à exclusão.
Mais do que
um fenômeno, para, o bullying é uma cultura na escola, mas não é algo natural e
inevitável entre os jovens. Muitos alunos têm dificuldades, não só de auto
aceitação e de convivência com seus pares mas também de aprendizagens.
Diante
dessa realidade é necessário criar situações favoráveis às aprendizagens e à
formação cidadã dos indivíduos. Assim, para BEAUDOIN & TAYLOR, ao trabalhar
o Bulling na escola, deve-se fortalecer o vínculo que se refere ao estar junto
e também à realização de atividades conjuntas, impedindo o surgimento de sérios
problemas entre os alunos, como as brigas, a competição, o desrespeito,
ajudando-os a serem tolerantes uns com os outros, a aceitar a diversidade em
sala de aula e a aproveitar o tempo que passam na escola. De novo o estudante é
culpado.
CICLOS
Os ciclos
de formação, políticas de ciclos ou ensino por ciclos são uma alternativa
apresentada para a organização do ensino básico da Educação Básica em resposta
aos diversos problemas apresentados pelo ensino seriado, sistema escolar
predominante no Brasil até o início dos anos 90. No estado de São Paulo, os
ciclos foram implantados a partir de 1997, através do regime de progressão
continuada.
Segundo a
proposta oficial, o objetivo da Progressão Continuada seria possibilitar que,
os alunos aprendessem cada vez mais, mediante a eliminação de dificultadores os
quais, supostamente, estariam interrompendo o processo de aprendizagem dos
alunos e levando-os à reprovação, em especial, a desconsideração dos
conhecimentos construídos pelos alunos no decorrer do ano letivo.
As ideias
básicas do regime de progressão continuada, fundamentadas em princípios da
psicologia do desenvolvimento, da aprendizagem e da teoria sócio -
construtivista da educação, são: - toda criança é capaz de aprender;
-toda
interação professor/aluno e aluno/aluno resulta em aprendizagem;
-a
aprendizagem ocorre em um movimento não linear, o que permite que alunos
atrasados em relação ao seu grupo consigam avançar e dominar conteúdos que, até
então, eram considerados inacessíveis;
-a
aprendizagem é um processo contínuo e sem retrocessos, consequentemente, a
repetência é capaz de destruir a auto - estima do aluno e sabotar a sua
capacidade de aprender. Em termos operacionais, a evolução escolar do educando
dentro dos ciclos é de avanço contínuo. Assim, os alunos poderão progredir do
1o até o 5o ano (ciclo I) e do 6º até o 9º ano (ciclo II) continuamente. Ao
final de cada ciclo (5o série e 9º ano), caso não atinjam os parâmetros de
aprendizagem, conhecimento e habilidades desejáveis, têm o direito de fazer a
recuperação de ciclos, por um ano letivo.
O processo
de avaliação é contínuo e cumulativo, possibilitando que necessidade de
atividades de reforço e recuperação seja diagnosticada rapidamente e que as
dificuldades detectadas possam ser solucionadas o mais brevemente
possível.
Com a
proposta de atender aos agrupamentos de alunos com ritmos e dificuldades
variados sugere-se, além da realização de atividades coletivas, em pequenos
grupos ou individuais, o planejamento de situações de trabalho diversificado. O
que exige do professor a elaboração, o planejamento de atividades diferentes e
o equilíbrio na formação de grupos mais autônomos, para que os alunos mais
adiantados possam auxiliar aqueles que precisam de maior colaboração.
O ponto de
partida do trabalho deve ser o cotidiano do aluno, seu real contexto de
aprendizagem, trazendo-se para a sala de aula o que já se conhece para ser
retomado e reconhecido e, a partir daí, ampliar-se em direção a um outro
patamar de conhecimento sistematizado. Teoria de Piaget, Teoria de Dewey.
CIDADANIA
É,
juntamente com a preparação para o mundo do trabalho, um dos objetivos centrais
da educação escolar brasileira, definidos pela Constituição Federal e Pela LDB
(Lei de Diretrizes e Bases da Educação). O termo cidadania se refere aos
direitos e deveres das pessoas. Considerando-se como centrais os direitos
políticos que se referem ao direito de votar e ser votado para ser
representante da população nos poderes executivo, legislativo e judiciário; e
os direitos civis, como o direito à liberdade de expressão, à vida, a
propriedade e também direitos sociais, como ter acesso à educação, saúde,
segurança e moradia.
Foi somente
no século V a.C. (antes de Cristo), em Atenas, cidade-estado da Grécia, que a
política passou a ser atividade não só de soberanos, mas também de um
determinado grupo de homens designados como CIDADÃOS, pois nasceu na própria
CIDADE de Atenas.
Nesse
século, após vencerem os persas, os atenienses transformaram a sua cidade no
maior centro intelectual do mundo grego e construíram um sistema político em
que, pela primeira vez, a soberania era atributo de determinados membros da
cidade. Essa experiência grega é considerada a primeira proposta de DEMOCRACIA
que a humanidade conheceu e aconteceu no período em que a cidade foi governada
por Péricles.
Entre os
povos romanos, eram considerados cidadãos todos aqueles que viviam na cidade de
Roma e gozavam dos benefícios de participar da vida política, como os patrícios
(aristocratas), no século II d.C. O direito de ser cidadão romano havia se
estendido também a alguns habitantes das terras conquistadas pelos romanos.
Mas, o conceito atual de cidadania remete à Revolução Francesa, na qual o termo
foi adaptado aos objetivos dela e definitivamente associado à ideia de
democracia.
Na história
dos povos ocidentais, a idéia de cidadania foi sendo construída e conquistada
de várias formas e em vários momentos diferentes. Atualmente, por vezes, o
termo aparece adjetivado como, por exemplo: cidadania responsável, cidadania
política, etc.
COGNIÇÃO
Cognição é
derivada da palavra latina cognitione, que significa a aquisição de um conhecimento
através da percepção. É o ato ou processo de conhecer, que envolve, percepção,
memória, raciocínio, juízo, imaginação, pensamento e linguagem. A palavra
cognição tem origem nos escritos de Platão e Aristóteles.
É o
conjunto dos processos mentais usados no pensamento e na percepção, também na
classificação, reconhecimento e compreensão para o julgamento através do
raciocínio para o aprendizado de determinados sistemas e soluções de problemas.
De uma maneira mais simples, podemos dizer que cognição é a forma como o
cérebro percebe, aprende, recorda e pensa sobre toda informação captada através
dos cinco sentidos.
A cognição
é mais do que simplesmente a aquisição de conhecimento e consequentemente, a
nossa melhor adaptação ao meio - mas é também um mecanismo de conversão do que
é captado para o nosso modo de ser interno. É um processo pelo qual o ser
humano interage com os semelhantes e com o meio em que vive, sem perder a sua
identidade existencial. Ela começa com a captação dos sentidos e logo em seguida
ocorre a percepção. É, portanto, um processo de conhecimento, que tem como
material a informação do meio em que vivemos e o que já está registrado na
nossa memória.
COMPETÊNCIAS
As
competências e habilidades são inseparáveis da ação, mas exigem domínio de
conhecimentos. Competências se constituem num conjunto de conhecimentos,
atitudes, capacidades e aptidões que habilitam alguém para vários desempenhos
da vida. As competências pressupõem operações mentais, capacidades para usar as
habilidades, emprego de atitudes, adequadas à realização de tarefas e
conhecimentos. De acordo com Vasco Moretto, "as competências são um
conjunto de habilidades harmonicamente desenvolvidas e que caracterizam, por
exemplo, uma função/profissão específica: ser arquiteto, médico ou professor de
química. As habilidades devem ser desenvolvidas na busca das
competências.”
Para ele um
dos sentidos de competência aflora na utilização da palavra no senso comum
quando utilizamos expressões como "vou procurar um dentista, mas quero que
seja competente", ou "meu irmão é um pianista competente". Todas
elas têm o mesmo sentido: uma pessoa é competente quando tem os recursos para
realizar bem uma determinada tarefa. A expressão isolada "fulano é
competente" não tem muito sentido, provocando outra pergunta:
"competente para fazer o quê?" Poderíamos dizer que Ronaldinho
(jogador de futebol) é mais, ou menos competente que Guga (tenista)?
Vislumbrando
as varias acepções de competências, parece mais lógico o conceito de
competência relacionado à capacidade de bem realizar uma tarefa, ou seja, de
resolver uma situação complexa. Para isso, o sujeito deverá ter disponíveis os
recursos necessários para serem mobilizados com vistas a resolver a situação na
hora em que ela se apresente.
Educar para
competências é, então, ajudar o sujeito a adquirir e desenvolver as condições
e/ou recursos que deverão ser mobilizados para resolver a situação complexa.
"Assim, educar alguém para ser um pianista competente é criar as condições
para que ela adquira os conhecimentos, as habilidades, as linguagens, os
valores culturais e os emocionais relacionados à atividade específica de tocar
piano muito bem" (Moretto).
A
competência tem de ser flexível. Nesta analise, a idéia de competência é: “como
me viro diante de uma situação complexa”? A pessoa que realmente adquiriu uma
competência tem condições de resolver este tipo de situação com criatividade.
Assim, a metodologia com relação a competências precisa dar conta de situações
novas. Teoria de Skinner, Teoria de Piaget, Teoria de Dewey, Rogers,
Decroly é uma salada de novo.
O trabalho
em grupo e a pedagogia de projetos estão se destacando como facilitadores para
uma nova metodologia. Na prática Não estamos conseguindo separar a idéia de
competência de conteúdos, a escola traz para os alunos respostas para perguntas
que eles não fizeram: o resultado é o desinteresse; As perguntas são mais
importantes que as respostas.
COMPETÊNCIA
RELACIONAL
Essa forma
de competência é interdependente, ou seja, não basta ser muito entendido em uma
matéria, não basta possuir objetos potentes e adequados, pois o importante é
“como esses fatores interagem". A competência relacional expressa
esse jogo de interações. É comum na escola um professor saber relatar bem um
problema que está acontecendo em sala de aula, mas na própria aula não saber
resolver situações relacionadas com a indisciplina, espaço ou tempo.
Numa
partida de futebol, para fazer gol, não basta que o jogador saiba chutar a gol,
fazer embaixadas, correr com a bola no pé, é necessário que saiba coordenar
tudo isso no momento da partida.
No caso de
uma conferência, a qualidade do texto (competência do objeto) não é condição
suficiente para que ela atinja os objetivos do conferencista, é necessário
fazer uma boa leitura (competência do sujeito), considerando as reações da
platéia, o ritmo, as pausas, etc. (competência relacional).
A situação
de jogo é um bom exemplo de competência relacional, pois essa forma sempre se
expressa em um contexto de interdependência. "Não se ganha o jogo na
véspera", como se diz usualmente. Na véspera, há muitas ações que se podem
realizar (treinar, estudar outras partidas, etc.), mas são as leituras ou
interpretações, no momento do jogo propriamente dito, as tomadas de decisão, as
coordenações entre ataque e defesa que definirão as possibilidades de ganhar ou
perder. Por isso, o jogo é uma boa metáfora para tantas outras situações que,
como ele, depende de competência relacional. A sala de aula é um bom exemplo
disso. Muito se pode e deve fazer previamente: estudar, preparar e selecionar
materiais, escrever o texto ou definir o esquema a ser seguido. Mas há outros
fatores que só podem e deve ser definidos no momento da aula, em função de
outros que não se podem antecipar, justamente porque são construídos no jogo
das interações entre o professor, seus alunos e os materiais de ensino. De novo
uma salada.
COMPOSIÇÃO
DOS NÍVEIS DE ENSINO
Nome dado
aos diferentes estágios da educação escolar.
A LDB (Lei
de Diretrizes e Bases da Educação), no seu Art. 21, estabelece a divisão da
educação escolar em dois blocos: a Educação Básica (que compreende três níveis,
a educação infantil, o ensino fundamental e o ensino médio) e a Educação
Superior. As outras formas de educação tratadas pela LDB classificam-se como modalidades,
já que podem localizar-se nos diferentes níveis da educação escolar. (VER
MODALIDADES DE ENSINO)
COMUNIDADE
DE APRENDIZAGEM
A sociedade
atual vive transformações sociais e produtivas marcadas por grandes avanços
tecnológicos e que exigem das pessoas maior formação e flexibilidade no
desenvolvimento de novas competências.
Essa
nova realidade tem sido identificada por muitos autores como constitutiva da
Sociedade de Informação. Diante de tal contexto, a escola torna-se mais
importante do que em tempos anteriores, como espaço de democratização da
sociedade, podendo garantir o acesso à informação e desenvolver a capacidade de
selecioná-la e utilizá-la, transformando-a em conhecimento.
Segundo
Guiomar N. Mello (2002), há um papel fundamental da escola enquanto espaço
público, solidário e comunicativo, para o qual as tecnologias da informação e
da comunicação (TICS) - bem como os espaços e práticas de potencialização de
interações entre diferentes sujeitos - são fundamentais enquanto ferramentas de
transformação da escola implica uma transformação social e cultural na escola e
no seu entorno porque envolve mudança de hábitos e atitudes das famílias,
profissionais da educação (incluindo-se professores e professoras), alunos e
alunas e de toda a comunidade em torno da ideia de construir uma escola onde
todas as pessoas aprendam a comunidade de aprendizagem.
Na escola,
tal transformação envolve a participação de todos os agentes educativos, por
meio de diálogo igualitário, o qual considera que todas as pessoas,
independente de idade, raça, sexo ou nível escolar pode estabelecer comunicação
em busca de construção de consensos. O importante é que o diálogo busque as
formas de superar os obstáculos à aprendizagem.
CONFLITO
ESCOLAR
É uma
alternativa potente e viável para a diminuição da violência escolar. Álvaro
Crispino nos mostra um estudo onde jovens entre 14 e 18 anos apontam o quanto a
escola e a educação povoam o seu imaginário, o quanto estes ainda veem na
escola e na educação instrumentos importantes para suas vidas e o quanto a
violência na escola os afasta de seus sonhos ou os amedronta.
Para o
autor, a massificação da educação garantiu o acesso dos alunos, mas por outro
lado, expôs a escola a um contingente de alunos cujo perfil ela – a escola –
não estava preparada para absorver. Antes, o aluno tinha um tipo padrão, com
expectativas padrões, com passados semelhantes, com sonhos e limites
aproximados, os perfis eram muito próximos. Com a massificação, no mesmo espaço
escolar, temos alunos com diferentes vivências, diferentes expectativas,
sonhos, valores, culturas hábitos [...], mas a escola permaneceu a mesma! É
este conjunto de diferenças o causador de conflitos que, quando não
trabalhados, provocam uma manifestação violenta. Essa é a causa primordial da
violência escolar.
Os
problemas novos da violência escolar no Brasil são um problema antigo em outros
países e para isso são necessárias políticas públicas dirigidas aos diversos
atores. O conflito é a manifestação da ordem em que ele próprio se produz e da
qual se derivam suas conseqüências principais. O conflito é a manifestação da
ordem democrática, que o garante e o sustenta.
A ordem e o
conflito são resultados da interação entre os seres humanos. A ordem, em toda
sociedade humana, não é outra coisa senão uma normatização do conflito.
No espaço
escolar, professores e alunos dão valores diferentes à mesma ação e reagem
diferentemente ao mesmo ato: isso é conflito. Como a escola está acostumada
historicamente a lidar com um tipo padrão de aluno, ela apresenta a regra e
requer dos alunos enquadramento automático.
Quanto mais
diversificado for o perfil dos alunos (e dos professores), maior será a
possibilidade de conflito ou de diferença de opinião. E isso numa comunidade
que está treinada para inibir o conflito, pois este é visto como algo ruim, uma
anomalia do controle social. Teoria de Vigotsky, Teoria de Gagné.
Porém, o
mito de que o conflito é ruim está ruindo. O conflito começa a ser visto como
uma manifestação mais natural e, por conseguinte, é necessária às relações
entre pessoas, grupos sociais, organismos políticos e Estados.
O conflito
é inevitável e não se devem suprimir seus motivos, até porque ele possui
inúmeras vantagens dificilmente percebidas por aqueles que vêem nele algo a ser
evitado: Ajuda a regular as relações sociais; ensina a ver o mundo pela
perspectiva do outro e permite o reconhecimento das diferenças, que não são
ameaça, mas resultado natural de uma situação em que há recursos
escassos.
CONHECIMENTOS
PRÉVIOS
Para a pedagogia
contemporânea, não se deve considerar conhecimentos prévios os conteúdos
trabalhados anteriormente pelo docente, a partir de suas perspectivas e do que
ele considera como conhecimentos necessários visando os conteúdos que pretende
trabalhar. Para a concepção construtivista, a aprendizagem de um novo conteúdo
é produto de uma atividade mental realizada pelo aluno, atividade na qual
constrói e incorpora, à sua estrutura mental, os significados e representações
relativas ao novo conteúdo. Essa construção, não pode ser realizada a partir do
nada.
Aprender
passa pela possibilidade de entrar em contato com um novo conhecimento a partir
de algo que já conhecemos. Esses conhecimentos prévios são os fundamentos da
construção de novos significados. As aprendizagens serão mais significativas,
na medida em que os educandos consigam estabelecer relações entre seus
conhecimentos prévios e o novo conteúdo. Para César Coll, conhecimento prévio
“é a representação que uma pessoa possui em um determinado momento de sua
história, sobre uma parcela da realidade”.
Os PCNS
apontam que “as crianças trazem de sua experiência pessoal uma série de
conhecimentos relativos ao corpo, ao movimento e à cultura corporal. A escola
deve promover a ampliação desses conhecimentos, permitindo sua utilização em
situações sociais”.
CONSTRUTIVISMO
É uma das
correntes teóricas empenhadas em explicar como a inteligência humana se
desenvolve partindo do princípio de que o desenvolvimento da inteligência é
determinado pelas ações mútuas entre o indivíduo e o meio.
Esta
concepção do conhecimento e da aprendizagem tem como base, principalmente, as
teorias da epistemologia genética de Jean Piaget e da pesquisa sócio-histórica
de Lev Vygotsky, além da teoria sobre a afetividade de Henri Wallon. Parte da
idéia de que o homem não nasce inteligente, mas também não é passivo sob a
influência do meio, isto é, ele responde aos estímulos externos agindo sobre
eles para construir e organizar seu próprio conhecimento, de forma cada vez
mais elaborada.
Nesta
concepção, o conhecimento não se traduz em atingir a verdade absoluta, em
representar o real tal como ele é, mas numa questão de adaptação (noção trazida
da biologia) do organismo a seu meio ambiente. Assim, o sujeito do conhecimento
está o tempo todo modelando suas ações e operações conceituais com base nas
suas experiências.
O
construtivismo como corrente pedagógica contemporânea, deriva do escolanovismo
de Dewey, movimento que em seu tempo assumiu uma concepção reformista e uma
atitude transformadora dos processos escolares. Poder-se-ia dizer, em outras
palavras, que o Construtivismo seria, em todo caso, um elo que se desprendeu
desse grande movimento pedagógico, cujas implicações ideológicas e culturais
ainda estão vigentes nas práticas educativas de nosso tempo.
CONTEXTUALIZAÇÃO
De forma
geral, é o ato de vincular o conhecimento à sua origem e à sua aplicação. A
idéia de contextualização entrou em pauta com a reforma do ensino médio, a
partir LDB (Lei de Diretrizes e Bases da Educação), de 1996, que orienta para a
compreensão dos conhecimentos para uso cotidiano. Tem origem nas definições dos
Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs), que são guias para orientar a escola
e os professores na aplicação do novo modelo. De acordo com esses documentos, orienta-se
para uma organização curricular que, entre outras coisas, trate os conteúdos de
ensino de modo contextualizado, aproveitando sempre as relações entre conteúdos
e contexto para dar significado ao aprendido, estimular o protagonismo do aluno
e estimulá-lo a ter autonomia intelectual.
Nas
Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio, “contextualizar o
conteúdo que se quer aprendido significa em primeiro lugar assumir que todo
conhecimento envolve uma relação entre sujeito e objeto”. Na escola o
conhecimento é quase sempre reproduzido das situações originais nas quais
acontece sua produção.
Por essa
razão quase sempre o conhecimento escolar se vale de uma transposição didática
para na qual a linguagem joga papel decisivo.
O
tratamento contextualizado do conhecimento é o recurso que a escola tem para
retirar o aluno da condição de espectador passivo. Se bem trabalhado, permite,
que ao longo da transposição didática, o conteúdo do ensino provoque
aprendizagens significativas que mobilizam o aluno e estabeleçam entre ele e o
objeto do conhecimento uma relação de reciprocidade.
“A
contextualização evoca por isto áreas, âmbitos ou dimensões presentes na vida
pessoal, social e cultural, e mobiliza competências cognitivas já adquiridas.”
Porém
se percebe que raras vezes conseguimos, em nossas aulas, contextualizar os
conteúdos escolares, o que provoca o desenvolvimento de aulas nas quais não há
uma dimensão mais ampla do conteúdo, em suas inserções sociais, culturais,
políticas e econômicas. O aluno só se motiva para os estudos quando o assunto
trabalhado desperta o seu interesse, vendo na aprendizagem a satisfação de sua
necessidade de conhecimento.
Uma das
críticas ao ensino tradicional é o fato de não considerar interesses da vida do
aluno, levando esse ao desinteresse pelo que é ensinado em sala de aula.
Libâneo no
seu livro “Didática” (1990) aponta que “ao selecionar” os conteúdos da série em
que irá trabalhar, o professor precisa analisar os textos, verificar como são
abordados os assuntos para enriquecê-los com sua própria contribuição e a dos
alunos, comparando o que se afirma com fatos, problemas, realidades da vivência
real dos alunos, Já Paulo Freire, em Educação como Prática de Liberdade (1974)
diz que “ensinar é uma prática social, uma ação cultural, pois se concretiza na
interação entre professores e alunos, refletindo a cultura e os contextos
sociais a que pertence.”. Se não for assim, não se trata de
contextualização.
Portanto, o
novo currículo vai exigir que “todo conhecimento tenha como ponto de partida a
experiência do estudante, o contexto onde está inserido e onde ele vai atuar
como trabalhador, cidadão, um agente ativo de sua comunidade”. A
contextualização também pode ser entendida como um tipo de
interdisciplinaridade, na medida em que aponta para o tratamento de certos
conteúdos como contexto de outros.
Considerando
a ação pedagógica ou didática, o conceito contextualização significa que o
educador deve relacionar seus objetivos e conteúdos com os vários níveis de
possíveis ligações sociais no universo do aluno e da instituição de ensino.
Neste sentido o trabalho docente deve objetivar o maior nível possível de
interações no interno e externo da instituição escolar.
CONTRATO
DIDÁTICO
O contrato
didático é o conjunto de comportamentos do professor que são esperados pelo
aluno e o conjunto de comportamentos do aluno que são esperados pelo professor,
além do conjunto de comportamentos esperados desses para com a comunidade
escolar e vice versa. São “expectativas”. Esse contrato é renovado e adaptado
por intermédio de alguma forma de negociação. Trata-se da relação
professor/aluno/saber/comunidade e sofrem influência dos contextos nos quais se
estabelecem, ou seja, de fatores externos.
Pode haver
a ruptura contratual. Isso ocorre quando os indivíduos envolvidos na relação
(professores, alunos e comunidade escolar) manifestam uma conduta não declarada
anteriormente, e dessa forma “rompem o contrato”, quando se torna necessária
uma nova normatização, e, portanto, um novo contrato é estabelecido.
É
interessante colocarmos, que num primeiro momento, esse contrato, geralmente, é
aceito silenciosamente pelos alunos.
Porém, a
adesão pode ocorrer por meio de negociação. Além disso, devem ser feitas
considerações na relação professor/aluno/saber/comunidade porque se trata de
relações implícitas estabelecidas entre eles, sobretudo porque estas exercem
influência no processo ensino aprendizagem, propriamente dito. Teoria de
Vigotsky.
BOM CANSEI
DE REMARCAR AS IMITAÇÕES DOS TEÓRICOS PELO NOSSOS IMITADORES PEDAGOGOS. É
só seguirem os destaques que dei no início e que esta na
ultima pagina deste livro.
CURRÍCULO
A palavra
vem do latim e significa percurso, carreira, curso. (...)
Aplicado a
educação o currículo sofre transformações em sua trajetória, tendo definições
diferenciadas nos períodos históricos. O currículo passa por uma dimensão
filosófica, uma dimensão, sócio antropológica e uma dimensão psicológica.
Até pouco
tempo, falar de currículo significava falar dos conteúdos socialmente construídos
pela humanidade e transmitidos na escola, de forma fragmentada. Muitos
consideram, até hoje, apenas a grade curricular, ou seja, a divisão em
disciplinas e os conteúdos trabalhados por elas. O currículo explicitava e
hierarquizava os graus escolares e os critérios de avaliação por mérito ou
prestígio. O conceito se ampliou para adaptar-se às exigências da sociedade
contemporânea e tem a ver com a forma de ensino e os conteúdos trabalhados na
busca do desenvolvimento do raciocínio e, portanto, na busca da autonomia nas
crianças e jovens.
Atualmente
o currículo é visto como um conjunto formado por todas as atividades
pedagógicas realizadas na escola, que além do conteúdo tradicional propedêutico
envolve habilidades e competências que estejam voltadas para questões
valorativas, procedimentais e atitudinais, em todo o âmbito escolar e não
somente na sala de aula.
Não devemos
confundir planejamento com currículo. O planejamento é o ato de organizar na
escola os passos e métodos que serão utilizados para aplicar as questões
curriculares. As questões curriculares são definidas em Lei, nas diversas
Diretrizes Curriculares Nacionais, editadas pela Câmara da Educação Básica do
Conselho Nacional de Educação.
A definição
de conteúdos não é estabelecida nacionalmente. As escolas devem ter autonomia
curricular, tendo por base os PCNs (Parâmetros Curriculares Nacionais), mas
devendo ser flexível, respeitando-se o disposto na LDB: 75% da sua composição
levando em conta a Base Nacional Comum e, 25%, perfazendo a Parte Diversificada
que deve respeitar características regionais e locais da sociedade, da cultura,
da economia e da clientela.
CURRÍCULO
EM AÇÃO
Segundo
Geraldi (1994), o currículo em ação é o conjunto de experiências vividas pelos
alunos dentro ou fora da escola, mas sob-responsabilidade desta, no decorrer da
trajetória escolar. O currículo em ação mostra fragmentos marcados pelo
massacre dos alunos e pelo tédio, tendo como referência o livro didático que dá
direção ao processo pedagógico, expropriado do professor, pois segundo o autor,
é o livro didático quem adota o professor e não o contrário.
As aulas
são quase sempre iguais, os alunos ouvem, copiam, fazem exercícios, falam
quando os docentes autorizam, mas normalmente não tem resposta. As carteiras
são enfileiradas e ocorre a separação entre meninos e meninas, e os docentes
reclamam do não cumprimento correto das ordens, com o fato de não fazer a lição
de casa, não responder o exercício completo, fugir dos limites do tempo
estabelecido, falar e bagunçar quando devem fazer lição, correr quando devem
caminhar, etc.
O padrão de
tempo, atividades, formas de relação, da postura esperada do aluno A divisão
dos alunos fortes e fracos, por componentes e áreas curriculares, pela
separação da escola e do mundo cultural da criança, hora de copiar e de fazer o
copiado, pela separação de gêneros e pela divisão dos que entram no padrão e
dos que resistem a ele, tudo isso são componentes que ajudam a compor o mosaico
do currículo em ação.
CURRÍCULO
OCULTO
Para Michel
Apple esse é um tema central para ser examinado. Ele mostra que no passado se
enfatizava à formação de hábitos e práticas automatizadas e não conscientes que
pouco tinham a ver com o conhecimento trabalhado nas escolas.
Assim, os
currículos explicitam aquilo que se ensina nas escolas, ficava sem exame.
Era como se
houvesse uma espécie de consenso tão sedimentado de que os conhecimentos
escolares eram os conhecimentos da humanidade sobre cada uma das disciplinas
escolares, que não havia por que analisá-los. Apple mostra que as disciplinas
escolares se consolidaram de forma a apagar um processo central na história de
sua constituição: “a tradição seletiva”.
Aquilo que
é definido como conhecimento escolar, é na verdade, um recorte, uma seleção,
entre a inúmera variedade de conhecimentos produzidos por diferentes culturas
em diferentes períodos históricos. O currículo oculto não é apenas um fenômeno
presente na geração de comportamentos, mas também na reprodução tão questionada
de conhecimentos escolares declarados como universalmente válidos e
neutros.
Aquilo que
a escola chama de conhecimento é na verdade um recorte, que se estabeleceu como
oficial, relegando as outras formas de conhecimento à periferia. As outras
formas de conhecimento são chamadas pejorativamente de “folclore”, ou “saber
popular”. É crucial atentar para as dinâmicas que reduzem os horizontes dos
alunos ao tratar conhecimentos como neutros.
Segundo
Tomás Tadeu da Silva "O currículo oculto é constituído por todos aqueles
aspectos do ambiente escolar que, sem fazer parte do currículo oficial,
explícito, contribuem, de forma implícita para aprendizagens sociais relevantes
(...) o que se aprende no currículo oculto são fundamentalmente atitudes,
comportamentos, valores e orientações..."
DIALÉTICA
Dialética
era, na Grécia antiga, a arte do diálogo. Aos poucos, passou a ser a arte de,
no diálogo, demonstrar uma tese por meio de uma argumentação capaz de definir e
distinguir claramente os conceitos envolvidos na discussão.
Na acepção
moderna, entretanto, dialética significa outra coisa: é o modo de pensarmos as
contradições da realidade, o modo de compreendemos a realidade como
essencialmente contraditórias em permanente transformação.
O conceito
de dialética é utilizado por diferentes doutrinas filosóficas e, de acordo com
cada uma, assume um significado distinto.
Para
Platão, a dialética é sinônima de filosofia, o método mais eficaz de
aproximação entre as idéias particulares e as idéias universais ou puras. É a
técnica de perguntar, responder e refutar que ele teria aprendido com Sócrates
(470 a.C. – 99 a.C.).
Platão
considera que apenas através do diálogo o filósofo deve procurar atingir o
verdadeiro conhecimento, partindo do mundo sensível e chegando ao mundo das ideias.
Pela decomposição e investigação racional de um conceito, chega-se a uma
síntese, que também deve ser examinada, num processo infinito que busca a
verdade.
Aristóteles
define a dialética como a lógica do provável, do processo racional que não pode
ser demonstrado. "Provável é o que parece aceitável a todos, ou à maioria,
ou aos mais conhecidos e ilustres", diz o filósofo.
Kant retoma
a noção aristotélica quando define a dialética como a "lógica da
aparência". Para ele, a dialética é uma ilusão, pois se baseia em
princípios que são subjetivos.
O método
dialético possui várias definições, tal como a hegeliana e a marxista entre
outras.
Para
alguns, ela consiste em um modo esquemático de explicação da realidade que se
baseia em oposições e em choques entre situações diversas ou opostas.
Diferentemente do método causal, no qual se estabelecem relações de causa e
efeito entre os fatos (ex: a radiação solar provoca a evaporação da água, esta
contribui para a formação de nuvens, que, por sua vez, causa as chuvas), o modo
dialético busca elementos conflitantes entre dois ou mais fatos para explicar
uma nova situação decorrente desse conflito.
DIALOGICIDADE
Segundo
Paulo Freire, ela está em permitir aos alunos agir e refletir sobre a ação
pedagógica realizada, diferente de um refletir exclusivo da mente do professor.
Aí se chega à práxis, ou a "teoria do fazer", com ação e reflexão
simultâneas, em reciprocidade.
O diálogo
ganha importância ao permitir a liberdade de expressão, ao conceder aos
participantes do processo de ensino e aprendizagem o controle da ação. Dialogar
para refletir, dizer para construir seu entendimento. Não há como questionar
sem diálogo, pois monólogo significa imposição do conhecimento. Dialogar
significa expor-se em público, combater a imposição de conteúdos e ajustar
coletivamente a compreensão dialética do conhecimento problematizado, por novas
vias de esclarecimento.
DISLEXIA
Segundo a
Associação Brasileira de Dislexia, a dislexia é um dos muitos distúrbios de
linguagem, de origem neurológica, caracterizado pela dificuldade de decodificar
palavras
simples.
A dislexia
não é uma doença, e por isso não podemos falar em cura. Ela é congênita e
hereditária, sua sintomas podem ser identificados desde a pré-escola, e podem
ser aliviados e contornados com acompanhamento adequado.
Há
dados que mostram diferenças entre os dois hemisférios cerebrais dos disléxicos
e alteração do lado direito do cérebro, justificando o desenvolvimento maior da
intuição, da criatividade, da aptidão para as artes, do raciocínio que dá
preferência ao todo, da subjetividade, e das qualidades que são características
do hemisfério direito.
É o
distúrbio de maior incidência nas salas de aula. Ao contrário do que muitos
pensam a dislexia não é o resultado de má alfabetização, desatenção,
desmotivação, condição sócio econômico ou baixa inteligência.
Os alunos
que possuem dislexia, assim como outros distúrbios de linguagem, são
considerados com necessidades educacionais especiais e, segundo a LDB, devem
ser inseridos, preferencialmente, no sistema regular de ensino. Como é uma
dificuldade de aprendizagem perceptual, pode ser de natureza mais visual,
auditiva ou mista. É dividida em três graus: leve, moderado e severo.
Como é uma
síndrome geralmente detectada na infância, o papel do professor é muito
importante, principalmente na fase da alfabetização. Perceber algo errado com o
aluno é essencial para evitar traumas futuros.
A dislexia
sempre se caracteriza como um distúrbio da organização das funções cerebrais,
que se desenvolvem desde o nascimento e que são necessárias no momento da
aprendizagem da leitura. Porém, ao contrário do que se possa pensar, não tem a
ver com o nível mental.
As
dificuldades de aprendizagem relacionadas com a linguagem podem ser
inicialmente diagnosticadas pelo professor a partir de algumas observações,
como observar, por exemplo, se a criança fica excessivamente tensa ao ler, se
segue a linha com o dedo, se a leitura silenciosa é mais rápida que a oral, se
movimenta a cabeça ao longo da linha, se movimenta os lábios ou murmura ao ler,
se é dispersa, tem atraso no desenvolvimento da fala e da linguagem, se tem
falta de interesse por livros impressos.
A
reeducação consiste, sobretudo, em exercícios e treinamento adequados das
funções necessárias à leitura, que estão imaturas, assim, como esquema
corporal, orientação espacial, percepção e uma revisão da alfabetização feita
de maneira a fixar definitivamente os elementos onde se encontrem as maiores
dificuldades.
DISCALCULIA
Discalculia
é a incapacidade de compreender o mecanismo do cálculo e a solução de
problemas. Porém, não é qualquer dificuldade para aprender matemática que pode
ser considerada Discalculia.
O que
geralmente ocorre é a exigência, principalmente nas séries iniciais, de a
criança ir mais além do que consiga operar, o que pode gerar um distúrbio
neurológico decorrente de uma falha na formação dos circuitos neuronais por
onde passam os impulsos nervosos.
Podemos perceber
a Discalculia, segundo Andréa Mafra (2005) "quando há um retardo no
aprendizado das relações de tamanho (menor e maior), contiguidade espacial,
identificação dos dedos e, mais tarde, se expressa através da dificuldade nas
funções de pareamento, reversibilidade e compreensão das quantidades e dos
signos visuais (números)".
EDUCAÇÃO
INCLUSIVA
Nome dado
ao processo de integração dos portadores de necessidades especiais ou de
distúrbios de aprendizagem na rede comum de ensino em todos os seus graus. A ideia
da educação inclusiva tem base no princípio da inclusão social, tendo em vista
a equiparação de oportunidades e, consequentemente, uma sociedade para
todos.
O processo
de inclusão envolve não só o acesso dos alunos especiais às classes comuns como
também o fornecimento de suporte técnico e serviços na área de educação
especial através dos seus profissionais.
A opção
pela educação inclusiva partiu de um consenso geral entre os que trabalham no
campo educacional. Que resultou em documentos produzidos em grandes congressos
internacionais patrocinados pela Unesco (Organização das Nações Unidas para a
Educação, Ciência e Cultura), e cujo teor tentava estabelecer os fundamentos de
uma nova política educacional mundial, menos excludente e mais inclusiva. Os principais
documentos mundiais que visam à inclusão social são a Convenção de Direitos da
Criança (1988), a Declaração Mundial de Educação para Todos (1990) e, em
especial, a Declaração de Salamanca (1994).
A tendência
mundial que consolidou a educação inclusiva tem sido atribuída aos movimentos
de direitos humanos e de desinstitucionalização manicomial que surgiram a
partir das décadas de 60 e 70.
EDUCAÇÃO
PROPEDÊUTICA
Em geral,
refere-se a uma educação iniciadora para uma especialização posterior. Como
característica principal, temos uma preparação geral básica capaz de permitir o
desdobramento posterior de uma área de conhecimento ou estudo.
EMPIRISMO
Teoria
segundo a qual todo conhecimento provém da observação e da experiência. Algo é
"empírico" quando a sua veracidade ou falsidade pode ser verificada
tendo como referência os fatos que a experiência revelou. Assim sendo,
"empírico" é aquilo que se baseia exclusivamente pela experiência,
baseada não na teoria, mas sim, em fatos ocorridos. Na ciência, o empirismo
deve suas bases modernas a John Locke e David Hume, e como método científico
defende que as teorias devem ser baseadas na observação (investigação empírica)
e no raciocínio dedutivo.
Locke
argumentou que a mente seria, originalmente, um "quadro em branco"
(tabula rasa), sobre o qual é gravado o conhecimento, cuja base é a sensação.
Ou seja, todas as pessoas, ao nascer, o fazem sem saber de absolutamente nada,
sem impressão nenhuma, sem conhecimento algum. Todo o processo do conhecer, do saber
e do agir é aprendido pela experiência, pela tentativa e erro.
Historicamente,
o empirismo se opõe a escola conhecida como racionalismo, segundo a qual o
homem nasceria com certas ideias inatas, as quais iriam "aflorando" à
consciência e constituiriam as verdades acerca do Universo. A partir dessas ideias,
o homem poderia entender os fenômenos particulares apresentados pelos sentidos.
O conhecimento da verdade, portanto, independeria dos sentidos físicos.
ENEM (Exame
Nacional do Ensino Médio)
Avaliação
criada pelo Ministério da Educação (MEC) em 1998 com a proposta de analisar as
competências e habilidades fundamentais dos alunos do Ensino Médio para a
inserção social e o exercício da cidadania, tirando do centro das atenções as
disciplinas escolares. A criação do Enem encontra-se no contexto da reforma do
Ensino Médio, prevista na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB),
de 1996, que introduziu importantes mudanças na educação brasileira.
A prova do
Enem geralmente é composta por questões de múltipla escolha e uma redação
dissertativa elaborada a partir de um tema de ordem social, cultural ou
política. Os participantes recebem o Boletim Individual de Resultados, pelos
Correios, com duas notas: uma para a parte objetiva e outra para a redação e,
também, uma interpretação dos resultados obtidos para cada uma das cinco
competências avaliadas nas duas partes da prova. Muitas universidades
brasileiras utilizam os resultados do Enem nos seus processos de seleção. Os
métodos de uso podem variar: algumas reservam vagas aos participantes que
obtiverem média maior ou igual à determinada nota; outras acrescentam pontos à
primeira ou à segunda fase de seus vestibulares, e outras ainda substituem a
nota do vestibular pela do Enem.
A ideia do
Enem é também servir de referência para o professor implementar a reforma do
Ensino Médio em sala de aula, desenvolvendo os conteúdos de forma
contextualizada e interdisciplinar.
EQUIDADE
Consiste na
adaptação da regra existente à situação concreta, observando-se os critérios de
justiça e igualdade. Pode-se dizer, então, que a equidade adapta a regra a um
caso específico, a fim de deixá-la mais justa, levando em conta a moral social
e o regime político vigente. Não é o mesmo que igualdade. A equidade requer o
reconhecimento das diferenças. O tratamento não deve ser igual para
todas, as diferenças devem ser consideradas e compensadas, de acordo com
esse conceito, o direito ao acesso aos conhecimentos deve ser igual para todos,
mas o tratamento deve ser diferente porque as pessoas são diferentes.
EPISTEMOLOGIA
A expressão
"epistemologia" deriva das palavras gregas "episteme", que
significa "ciência", e "logia" que significa
"estudo", podendo ser definida em sua etimologia como "o estudo
da ciência".
Epistemologia
ou teoria do conhecimento é o estudo ou tratado do conhecimento da ciência, ou
ainda, o estudo filosófico da origem, natureza e limites do conhecimento. O
desafio da "epistemologia" é responder "o que é" e
"como" alcançamos o conhecimento. Diante dessas questões da
epistemologia surgem duas posições:
O
empirismo, para o qual o conhecimento deve ser baseado na experiência, ou seja,
no que for apreendido pelos sentidos e o racionalismo, que prega que as fontes
do conhecimento se encontram na razão, e não na experiência.
ERGONOMIA
COGNITIVA
A
ergonomia, aplicada aos estudos no campo da educação, interessa-se pela
investigação da dinâmica que considera o sujeito, a atividade e o contexto como
um todo. De modo mais específico, trata-se de um ponto de vista centrado no
desenvolvimento dos conhecimentos em contexto.
Nessa
perspectiva, o ensino é uma "situação situada", ou seja, uma
atividade complexa cujo objetivo é a adaptação a uma situação.
Consequentemente, não se pode descrever, analisar, compreender esta atividade
sem descrever, analisar e compreender a situação. Portanto, é conveniente
considerar simultaneamente os limites da situação de ensino e as
características dessa atividade profissional, tendo em vista a análise do
saber-ensinar.
Os dois
pólos – atividade e situação – são inseparáveis. As regras da situação impõem
uma organização à atividade dos docentes que, ao mesmo tempo, selecionam e
definem as regras às quais eles respondem. Este duplo controle do sujeito
(ator) sobre seu contexto e do contexto sobre a atividade do ator é polimorfo
(assume diversas formas) e complexo. Trata-se de uma interação regulada segundo
diversas modalidades, das mais diretas (quando o contexto provoca e controla
diretamente alguns componentes da atividade do ensino), às mais indiretas
(quando a ação resulta de uma deliberação mental).
Esta
interação pode corresponder a uma adaptação (ou seja, é no interior da ação que
este duplo movimento de controle se opera), ou a uma diferenciação (uma
atividade antecipadora de um lado, e retroativa de outro lado, que permite um
enquadramento antecipador e metacognitivo da mesma). A análise ergonômica se
esforça para levar em conta estas duas vertentes e integrá-las em um quadro
analítico geral.
ESCOLA
ABERTA
Trata-se de
abrir a escola com projetos esportivos e culturais abrangendo alunos,
professores e comunidade. Esse projeto determina o passo gigantesco em busca
dos saberes educacionais futuros, pois encontram uma boa relação entre as
partes, a valorização humana e a compreensão da importância educacional e
utiliza o espaço existente e disponível para uma estreita relação entre
inteligência e afetividade.
Segundo
Morin, a "Escola de portas abertas" fortalece e introduz, aleatória e
intencionalmente, o estabelecimento da capacidade de reagir emocionalmente,
porque "em um estágio superior da razão dominante da emoção, propõe um
eixo intelecto/afeto que de certa forma introduz a capacidade de emoções
indispensáveis aos restabelecimentos racionais".
A
necessidade da integração, sociedade e escola nos impõem a preocupação de fazer
do ambiente educacional a parte integrante e necessária da educação moderna e
participativa.
ESCOLA
APRENDENTE
É a escola
que também aprende que comunga da concepção de que o conhecimento não é apenas
o historicamente acumulado. É aquela que considera a seu aluno como portador de
conhecimentos. A escola deixa de ser instituição que simplesmente ensina e
passa a ser aquela que também aprende a ensinar.
ESCOLA
NOVA
Jonh Dewey
foi o precursor teórico da Escola Nova, um observador das relações entre
educação e produção e entre educação e sociedade. O "learning by
doing" (aprender fazendo) é o centro da unidade de instrução e trabalho.
Dewey foi um transformador da escola, e não da sociedade; ele tenta adequar a
escola à vida produtiva real, ou seja, à sociedade e aos avanços
capitalistas.
Exalta o
tema da espontaneidade da criança, da necessidade de aderir à evolução de sua
psique, solicitando a educação sensório-motora e intelectual através de formas
adequadas.
O jogo, a
livre atividade, o desenvolvimento afetivo, a socialização e o trabalho são
elementos educativos sempre presentes: é por isso que depois foram chamadas de
ativas. São escolas nos campos, no meio dos bosques, equipadas com instrumentos
de laboratório, baseadas no autogoverno e na cooperação, onde se procura ao
máximo respeitar e estimular a personalidade da criança.
Portanto, o
conhecimento da psicologia infantil e da psicologia da idade evolutiva, tanto
da criança individual como da infância e da adolescência em geral, são temas
essenciais do escolanovismo.
O trabalho,
nas escolas, com essa orientação pedagógica, não se relaciona tanto ao
desenvolvimento industrial, mas ao desenvolvimento da criança: não é preparação
profissional, mas de elemento de moralidade didática. Os representantes desta
tendência são críticos radicais da escola e da educação tradicionais. Alguns
autores consideram a Escola Nova, precursor do construtivismo.
ESTÉTICA DA
SENSIBILIDADE
Em conjunto
com a Ética da Identidade e a Política da Igualdade, são, segundo as Diretrizes
Curriculares do Ensino Médio, os mecanismos de formulação e implementação das
políticas públicas educacionais. Dessa forma, os valores estéticos políticos e
éticos que inspiram a Constituição e a LDB, deve articular-se com a
sensibilidade, a igualdade e a identidade, de maneira complementar.
Guiomar
Namo de Mello, nas Diretrizes, afirma que “a estética da sensibilidade vem
substituir a da repetição e padronização, hegemônica na era das revoluções
industriais. Ela estimula à criatividade, o espírito inventivo, a curiosidade
pelo inusitado, a afetividade, para facilitar a constituição de identidades
capazes de suportar a inquietação, conviver com o incerto, o imprevisível e o
diferente. (…),valoriza a leveza, a delicadeza e a sutileza(...), realiza um
esforço permanente para devolver ao âmbito do trabalho e da produção, a criação
e a beleza daí banalizados pela moralidade industrial taylorista.(...) procura
não limitar o lúdico a espaços e tempos exclusivos, mas integrar diversão,
alegria e senso de humor as dimensões de vida, muitas vezes consideradas
afetivamente austeras como a escola, o trabalho, os deveres, a rotina cotidiana
(...), transformar o uso do tempo livre num exercício produtivo porque criador
(…) e que aprendam a fazer do prazer, do entretenimento, da sexualidade, um
exercício de liberdade responsável.
Ela
facilitará o reconhecimento e valorização da diversidade cultural brasileira e
das formas de perceber e expressar a realidade própria dos gêneros, das etnias,
e das muitas regiões e grupos sociais do país.
É um
substrato indispensável para uma pedagogia que se quer ser brasileira portadora
da riqueza de cores, sons e sabores deste país, aberta à diversidade dos nossos
alunos e professores, mas que não abdica da responsabilidade de constituir
cidadania para um mundo que se globaliza e de dar significado universal aos
conteúdos da aprendizagem”.
ÉTICA DA
IDENTIDADE
Em conjunto
com a Política da Igualdade e a Estética da Sensibilidade são, segundo as
Diretrizes Curriculares do Ensino Médio, os mecanismos de formulação e
implementação das políticas públicas educacionais. Dessa forma, os valores
estéticos políticos e éticos que inspiram a Constituição e a LDB, devem
articular-se com a sensibilidade, a igualdade e a identidade, de maneira
complementar.
Guiomar
Namo de Mello, nas Diretrizes, afirma que “a Ética da Identidade substitui a
moralidade dos valores abstratos da era industrialista e busca a finalidade
ambiciosa de reconciliar no coração humano aquilo que o dividiu desde os
primórdios da idade moderna: o mundo da moral e o mundo da matéria, o privado e
o público, enfim a contradição expressa pela divisão entre a “igreja” e o “estado”.
Essa ética se constitui a partir da estética e da política e não por negação
delas. (…)
Reconhece
que a educação é um processo de construção de identidades. Educar sob a
inspiração da ética não é transmitir valores morais, mas criar as condições
para que as identidades se constituam pelo desenvolvimento da sensibilidade e
pelo reconhecimento do direito a igualdade a fim de que orientem suas condutas
por valores que respondam as exigências do seu tempo. “(...) Ela é expressa por
“um permanente reconhecimento da identidade própria e do outro”“.
“No
reconhecimento reside talvez a grande responsabilidade da escola como lugar de
conviver e, na escola, do adulto educador, para a formação da identidade das
futuras gerações.” (…).
“Tem como
fim mais importante a autonomia, constituindo identidades mais aptas a
incorporar a responsabilidade e a solidariedade. Neste sentido, a ética da
identidade supõe uma racionalidade diferente daquela que preside a dos valores
abstratos, porque visa formar pessoas solidárias e responsáveis por serem
autônomas”.
ETIMOLOGIA
É a parte
da gramática que trata da história ou origem das palavras e da explicação do
significado de palavras através da análise dos elementos que as constituem. Por
outras palavras, é o estudo da composição dos vocábulos e das regras de sua
evolução histórica.
Algumas
palavras derivam de outras línguas, possivelmente de uma forma modificada (as
palavras-fontes são chamadas étimos). Por meio de antigos textos e comparações
com outras línguas, os etimologistas tentam reconstruir a história das palavras
- quando eles entram em uma língua, quais as suas fontes, e como a suas formas
e significados se modificaram.
Os
etimologistas também tentam reconstruir informações sobre línguas que são
velhas demais para que uma informação direta (tal como a escrita) possa ser
conhecida. Comparando-se palavras em línguas correlatas, pode-se aprender algo
sobre suas línguas afins compartilhadas. Deste modo, foram encontrados radicais
de palavras que podem ser rastreadas por todo o caminho de volta até a
origem.
FLEXIBILIDADE
É um dos
conceitos chave da Pedagogia Contemporânea e está relacionada com a preparação
para o mundo do trabalho. No início do século XX, o mundo do trabalho estava
organizado de acordo com os preceitos do FORDISMO e do TAYLORISMO. Nele, as
funções de cada trabalhador eram definidas de maneira cartesiana. Cada um era
responsável por uma parte e no final, se tinha o produto completo. Não era
necessário dominar o processo de produção, bastava saber executar a sua parte.
A escola, por sua vez, tinha a função de preparar esses trabalhadores, daí a
fragmentação curricular, o foco nas disciplinas e no professor como centro da
transmissão dos conteúdos.
Com a
reestruturação produtiva e a necessidade do domínio do avanço científico e
tecnológico da produção moderna, o mundo do trabalho exige a flexibilização da
prática laborativa. Guiomar Namo de Mello afirma que “as transformações
aceleradas do processo produtivo, as novas exigências da cidadania moderna, a
revolução da informática e dos meios de comunicação de massa, a necessidade de
se redescobrir e revalorizar a ética nas relações sociais – enfim, as
possibilidades e impasses deste final de século, colocam a educação diante de
uma agenda exigente e desafiadora...” e dessa forma “ uma grande margem de
flexibilidade poderia também ser aberta as escolas que quisessem, por exemplo,
organizar atividades curriculares diferenciadas, programas de iniciação
profissional, experiências culturais e artísticas, e outras atividades....” (
Cidadania e Competitividade – 1983 - p. 33 e 145 ), atendendo, dessa forma, a
flexibilização do mundo do trabalho
FORDISMO/TAYLORISMO
Em 1911, o
engenheiro estadunidense Frederick W. Taylor publicou “Os princípios da
administração científica”, propondo uma intensificação da divisão do trabalho.
Ou seja, fracionar as etapas do processo produtivo de modo que o trabalhador
desenvolvesse tarefas ultra-especializadas e repetitivas, diferenciando o
trabalho intelectual do trabalho manual, fazendo um controle sobre o tempo
gasto em cada tarefa e um constante esforço de racionalização, para que a
tarefa seja executada num prazo mínimo. Portanto, o trabalhador que produzisse
mais em menos tempo receberia prêmios como incentivos.
O
norte-americano Henry Ford foi o primeiro a pôr em prática, na sua empresa
“Ford Motor Company”, o taylorismo. Posteriormente, ele inovou com o processo
do fordismo, que, absorveu aspectos do taylorismo. Consistia em organizar a
linha de montagem de cada fábrica para produzir mais, controlando melhor as
fontes de matérias-primas e de energia, os transportes, a formação da mão- de -
obra. Ele adotou três princípios básicos:
1)
Princípio de Intensificação: Diminuir o tempo de duração com o emprego imediato
dos equipamentos e da matéria-prima e a rápida colocação do produto no mercado,
do estoque, da matéria-prima em transformação.
3)
Princípio de Produtividade: Aumentar a capacidade de produção do homem no mesmo
período (produtividade) por meio da especialização e da linha de montagem. O
operário ganha mais e o empresário tem maior produção.
FORMAÇÃO
CONTINUADA
Expressão
entendida no sentido de uma formação complementar, como atualização de
conhecimentos, como resignificação de metas e padrões que foram superados pelas
novas tecnologias e pelos relacionamentos no mundo do trabalho e na comunicação
cultural.
A noção de
formação continuada liga-se à percepção da aceleração das mudanças sociais e
técnico-científicas, que se constituem como os novos desafios da modernidade.
Essa formação considera que a educação escolar e a formação superior devem conviver
com cenários que se distanciam dos tradicionais padrões de conhecimento
definidos e estabelecidos como patrimônios universais. O objetivo é adequar os
modelos de formação a esse tempo de constante emergência de novas demandas,
afinal não se poderia mais admitir a formação de competências estáveis.
A idéia de
formação continuada entrou em evidência no Brasil principalmente a partir da
LDB (Lei de Diretrizes e Bases da Educação), de 1996, que na orientação de uma
política para o magistério, busca a valorização do profissional da educação
escolar.
Há uma
série de disposições na LDB sobre os profissionais da educação, incluindo a
orientação no que se refere os três campos específicos de formação: a inicial,
a pedagógica e a continuada. Dessa forma, a formação inicial deveria contemplar
o atendimento à formação de professores para as séries terminais do ensino
fundamental e para o ensino médio; a formação pedagógica deveria atender os
"portadores de diplomas de educação superior que queiram se dedicar à educação
básica"; e a formação continuada deveria atender aos profissionais de
educação dos diversos níveis, aí incluindo também os de nível superior.
A formação
continuada é considerada pela LDB direito de todos os profissionais que
trabalham em qualquer estabelecimento de ensino, uma vez que não só ela
possibilita a progressão funcional baseada na titulação, na qualificação e na
competência dos profissionais. Mas também propicia o desenvolvimento dos
professores articulados com estes estabelecimentos e seus projetos.
FORMAÇÃO
DOCENTE NA SOCIEDADE CONTEMPORÂNEA
De acordo
com Delors, nas orientações da Comissão Internacional sobre Educação para o
Século XXI, feitas para a UNESCO, a educação ao longo de toda a vida baseia-se
em quatro pilares: aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a viver
juntos e aprender a ser.
Nesse mesmo
sentido, Dewey (1989) afirma que "se não se compreende o que se aprende,
não há uma boa aprendizagem". Uma das idéias que dá sentido à palavra
compreensão é aquela que relaciona aprendizagem com vida. Todos os processos de
aprendizagem, englobados, levam as pessoas, desde a infância até o fim da vida,
a um conhecimento dinâmico do mundo, dos outros e de si mesmas, combinando, de
maneira flexível, os quatro pilares citados. A educação é um todo, que deve ser
considerada em sua plenitude. Os primeiros conhecimentos são enriquecidos e
aprofundados, para que as pessoas possam adaptar-se a um mundo de
mudanças.
A
competência do professor, nessa perspectiva, está em saber se desempenhar em
situações complexas, embora uma determinada rotinização do comportamento
profissional simplifique tudo isso, de modo que o que parece complexo e
dificilmente governável desde esquemas conscientes de atuação profissional se
torna fácil e quase automático ou “rotineiro’ para o professor”.
“A
competência dos professores tem a ver muito mais com sua capacidade para
prever, reagir e dar soluções às situações pelas quais transcorre seu fazer
profissional num campo institucionalizado”.
Sua
competência profissional se expressa melhor no como enfrenta as situações que
lhe são dadas. Trata-se de ver mais a originalidade no modelar pessoalmente as
situações que lhe são dadas prefiguradas ou ver como se choca com elas,
driblando os limites impostos ou adotando uma posição de submissão. Diante
dessas afirmações, deduzimos que o desenvolvimento docente é contínuo e ocorre
ao longo da vida. A formação inicial não é a única responsável pelo processo de
formação profissional, devendo desenvolver-se acompanhando as transformações da
sociedade contemporânea.
FRACASSO
ESCOLAR
O fracasso
escolar caracteriza-se por repetências sucessivas, evasão escolar e dificuldade
de aprendizagem de diferentes ordens. A expressão está relacionada, em geral,
ao aluno que não aprende e não realiza nenhuma das funções sociais da educação,
acusando o fracasso desta e, ao mesmo tempo, sucumbindo a esse fracasso,
conforme definido pela psicopedagoga argentina Sara Pain.
Para ela,
existem dois tipos de fracasso escolar. O primeiro tipo é aquele fracasso das
crianças, vindas de famílias pauperizadas, que não aprendem porque já chegam
prejudicadas à escola.
Seja porque
não têm o vocabulário exigido por essa escola, ou não convivem com um ambiente
letrado em casa, ou ainda porque não possuem os materiais mais simples, como um
caderno ou um lápis. O segundo tipo é o fracasso mais pontual, aquele das
crianças que não se adaptam ao sistema escolar por problemas orgânicos,
corporais ou emocionais. Este é que deve ser objeto de tratamento clínico da psicopedagogia.
GESTÃO
DEMOCRÁTICA
A gestão
democrática da escola realiza-se quando existe a participação dos profissionais
da educação na elaboração do projeto pedagógico da escola; da participação das
comunidades escolar e local em conselhos escolares ou equivalentes. Além da
participação dos profissionais da educação e comunidade, para a efetivação da
Gestão Democrática da escola, o poder público deve incentivar progressivamente
a autonomia pedagógica e administrativa de gestão financeira.
HABILIDADES
As
competências/habilidades são inseparáveis da ação, mas exigem domínio de
conhecimentos. Habilidades se ligam a atributos relacionados não apenas ao
saber-conhecer, mas ao saber-fazer, saber-conviver e ao saber-ser. De acordo
com Vasco Moretto, "as habilidades estão associadas ao saber fazer: ação
física ou mental que indica a capacidade adquirida. Assim, identificar
variáveis, compreender fenômenos, relacionar informações, analisar
situações-problema, sintetizar, julgar, correlacionar e manipular são exemplos
de habilidades”. Nesse sentido, o aluno, ao invés de decorar conteúdos,
exercitará habilidades, e através delas, adquirirá competências.
Caberia
então aos professores mediar a construção do processo de conceituação a ser
apropriado pelos alunos, buscando a promoção da aprendizagem e desenvolvendo
condições para que eles participem da nova sociedade do conhecimento
INDISCIPLINA
A
indisciplina é sempre um tema polêmico a ser discutido, porém é um problema
presente e constante nas escolas.
A imagem da
escola na atualidade está ameaçada, podemos afirmar até que ela está passando
por uma grande crise, pois seus moldes não se transformaram seguindo o ritmo da
transformação da sociedade. A sociedade de hoje não se comporta como a
sociedade do início do século passado. Entretanto a escola perdura com uma
estrutura similar a daquela época.
Nesse
sentido, o fenômeno da indisciplina pode ser relacionado intrinsecamente com o
problema que a própria estrutura da escola apresenta, e que seus alunos através
de comportamentos indisciplinares refletem essa "deficiência" ou
"ineficiência" da escola.
A
indisciplina escolar indica que existe uma recusa desse novo sujeito histórico,
que a sociedade atual produziu, em relação às práticas arraigadas no cotidiano
escolar. A indisciplina é uma tentativa de apropriação da escola de outra
maneira, mais aberta, mais fluida, mais democrática diferente da escola de
antigamente e que a escola atual ainda se configura nesses moldes (AQUINO,
1998).
Contudo, a
indisciplina sempre é remetida a fatores individuais dos alunos
caracterizando-os como: alunos desrespeitadores, alunos sem limites, alunos
desinteressados, de maneira geral os "alunos - problema" da escola.
Mas o fato do profissional da educação taxar seus alunos dessa maneira pode ser
considerado, de acordo com Aquino (1998), como um "equívoco ético" já
que a disciplina não é requisito para a ação pedagógica, e sim um dos produtos
ou efeitos do trabalho cotidiano na sala de aula. É como se um médico dissesse
que o principal problema de sua profissão é o surgimento de novas doenças, ou
seja, o fato do aluno estar desinteressado, não ter limites ou ainda ser
desrespeitador é um complicador sim! Mas não é um impedimento para o trabalho
do professor.
Portanto, o
professor não deve abandonar sua função justificando que os alunos não dão
conta de aprender ou não dão conta de se comportar e entrar nos padrões
exigidos para se estar na escola, ou ainda que possuam problemas, mas deve
transformar suas ações buscando novas formas de atuação para tornar essa função
altamente atrativa para seus alunos, eis o desafio de ser professor.
INTELIGÊNCIAS
MÚLTIPLAS
De acordo
com Howard Gardner a inteligência não pode ser medida só pelo raciocínio
lógico-matemático, geralmente o mais valorizado na escola. Há outros tipos de
inteligência, a musical, a espacial, a interpessoal, a intrapessoal, a
corporal, a linguística, a naturalista e a existencial, o que torna a
inteligência múltipla. Antigamente, os testes de Q.I. apontavam que aqueles que
dominavam às habilidades lógico-matemática eram considerados inteligentes para
tudo.
O mesmo
valia para aqueles cujos testes indicavam serem médios ou fracos. Dizia-se que
a inteligência era determinada pela genética.
Gardner
afirma que as inteligências são desenvolvidas de forma diferente pelos seres
humanos, tendo seu grau de individualidade. O pesquisador enfatiza a idéia de
individualização, pela qual os educadores devem conhecer cada um dos seus
alunos, e saber como trabalhar com seus aspectos individuais e atuar para que
eles aprendam, ao mesmo tempo, enfatiza a ideia de pluralização, onde insiste
na necessidade de enfocar o ensino de várias maneiras: debates, jogos, filmes,
exercícios práticos, etc.
INTERDISCIPLINARIDADE
Termo que
se refere a olhar/estudar os saberes na complexidade em que estes se estruturam
para perceber seus vários aspectos. Em relação ao currículo escolar, é a forma
contrária àquela de planejar com base no conhecimento fragmentado em
disciplinas que, aparentemente, não têm qualquer relação entre si.
Tendo como
perspectiva a articulação interativa entre as diversas disciplinas no sentido
de enriquecê-las através de relações dialógicas entre os métodos e conteúdos
que as constituem. A interdisciplinaridade parte da idéia de que a especialização
sem limites das disciplinas científicas culminou numa fragmentação crescente do
conhecimento.
Dessa
forma, pela interdisciplinaridade há um movimento constante que inclui a
integração entre as disciplinas, mas a ultrapassa - o grupo é mais que a simples
soma de seus membros. Supõe troca de experiências e reciprocidade entre
disciplinas e áreas do conhecimento.
O que se
busca com tal maneira de lidar com o conhecimento é relacionar os conteúdos das
várias disciplinas para compreender cada assunto ou fenômeno, na sua
totalidade. Mas a interdisciplinaridade não é apenas integração de conteúdos,
mais que isso, ela permite sempre a criação e a recriação de pontos para
discussão, e já a integração, trabalha sempre com os mesmos pontos sem permitir
o levantamento de novas questões. Também não é a interdisciplinaridade apenas
um amontoado de assuntos de várias disciplinas sem um planejamento prévio que
permite a contextualização do trabalho a ser desenvolvido.
A
interdisciplinaridade está se concretizando, na maioria das vezes, através de
projetos planejados e realizados por uma equipe de professores em torno de uma
questão-problema, que contextualiza e faz a relação entre as aulas de todos os
professores que trabalham essa questão. É uma estrutura de organização do
processo ensino aprendizagem em que o conhecimento e as ciências como tal devem
ser trabalhados de forma integrada em suas derivações e dependências. O
fundamento desta estrutura é que o conhecimento em sua totalidade não acontece
de forma isolada pelas classificações científicas feitas pelo racionalismo e
sim estão interdependentes e conectados.
INSTITUIÇÕES
DE ENSINO
São
estruturas sociais voltadas para a educação. O sistema educacional brasileiro,
de acordo com a LDB (Lei de Diretrizes e Bases da Educação), de 1996, admite o
princípio da "coexistência de instituições públicas e privadas de
ensino". Dessa forma, o ensino é livre à iniciativa privada, atendidas
determinadas condições, como o "cumprimento das normas gerais da educação
nacional e do respectivo sistema de ensino" e a "autorização de
funcionamento e avaliação de qualidade pelo Poder Público". Mas continua
obrigatório.
A LDB
delimita a natureza das instituições de ensino ao classificá-las em duas
categorias administrativas: As públicas, "assim entendidas as criadas ou
incorporadas, mantidas e administradas pelo Poder Público" e as privadas,
que constituem as "mantidas e administradas por pessoas físicas ou
jurídicas de direito privado". As instituições privadas se enquadram em
"particulares em sentido estrito", comunitárias, confessionais e
filantrópicas.
A LDB
orienta para a "capacidade de autofinanciamento" da iniciativa
privada, assegurando o princípio da "gratuidade do ensino público em
estabelecimentos oficiais". Ao mesmo tempo, definiu que os recursos
públicos seriam "destinados à escola pública, podendo ser dirigidos a
escolas comunitárias, confessionais e filantrópicas" em forma de bolsa, em
casos especiais como insuficiência de recursos e falta de vagas ou cursos regulares
na rede pública.
LIDERANÇA
RESPONSÁVEL
A Pedagogia
das Competências adjetiva alguns conceitos, desse modo, um líder deve ter
responsabilidade com o Projeto Pedagógico da Escola. Em geral, mas não
necessariamente, o líder será o gestor. Ele será capaz de definir metas e
motivar todo o grupo para alcançá-las, não se limita a burocracia e está
preocupado com o sucesso pedagógico, estabelecendo uma atmosfera de colaboração
e solidariedade, atendendo as demandas da comunidade escolar.
O líder
responsável não pode ser aquela pessoa que só aparece para dar ordens e ditar
as regras. Ele é capaz de apurar as necessidades da escola, ouvindo e
observando aqueles que estão à sua volta, discutindo com todos e envolvendo a
equipe, traçando metas reais, tendo a gestão participativa e democrática como
princípio para melhorar a qualidade de ensino.
METAFÍSICA
Parte da
filosofia que busca o princípio e as causas fundamentais de tudo, tratando de
questões que, em geral, não podem ser confirmadas pela experiência direta.
Constitui a filosofia primeira, o ponto de partida do sistema filosófico. O
termo surge por volta de 50a.C., quando Andronico de Rodes, ao organizar a obra
de Aristóteles, dá o nome de ta metà ta physiká ao conjunto de textos que se
seguiam aos da física ("metà" quer dizer além).
Historicamente,
a palavra passa a significar tudo o que transcende à física, porque nesses
estudos Aristóteles examina a natureza do ser em geral e não de suas formas
particulares, postulando a idéia de deus como substância fundamental. As bases
do pensamento de Aristóteles podem ser encontradas no platonismo. Para Platão,
a filosofia é a única ciência capaz de atingir o verdadeiro conhecimento. Na
Idade Média, a metafísica confunde-se com a teologia.
Tomás de
Aquino afirma que a metafísica estuda a causa primeira, e, como a causa
primeira é Deus, ele é o objeto da metafísica. Na Idade Moderna a experiência
passa a ser extremamente valorizada e a metafísica deixa de ser considerada a
base do conhecimento filosófico. David Hume diz que o homem está completamente
submetido aos sentidos, portanto não pode criar ideias, e não é possível
formular nenhuma teoria geral da realidade. Para ele, ciência alguma é capaz de
atingir a verdade, seus conhecimentos são sempre probabilidades.
No século
XVIII, Immanuel Kant afirma que o domínio da razão e o rigor científico podem
recriar a metafísica como conjunta dos conhecimentos dados apenas pela razão,
sem utilizar os dados da experiência. Nesse sentido, a metafísica para Kant
reduz-se ao estudo das condições e limites do conhecimento. No século XIX, o
positivismo de Auguste Comte afirma que a metafísica como ciência está
superada.
Segundo
ele, a história da humanidade (e, por analogia, o conhecimento humano) passa
por três períodos: o teológico, o metafísico e o positivo, ou científico, sendo
que este último é superior aos anteriores. No século XX, Martin Heidegger faz
uma revisão da história da metafísica e sustenta que ela confunde o estudo do
ser, o verdadeiro objeto da filosofia, com outros temas, como a ideia, a
natureza e a razão.
MODALIDADES
DE ENSINO
Classificação
dada pela LDB (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional), de 1996, a
determinadas formas de organização que podem localizar-se nos diferentes níveis
da Educação Básica.
São modalidades
de ensino: Educação de Jovens e Adultos, Educação Profissional, Educação
Especial, Educação Escolar Indígena e a Educação para as questões relacionadas
à África e aos Afros descendentes. Em geral, entende-se por modalidades todas
as formas de trabalho educacional que não são definidas como níveis. Dessa
forma, por exemplo, a educação de jovens e adultos pode ser ofertada como
ensino fundamental ou médio. A educação especial, por sua vez, tanto pode
acontecer na educação infantil, como nos demais níveis da educação básica e da
educação superior.
MULTIDISCIPLINARIDADE
Conjunto de
disciplinas a serem trabalhadas simultaneamente, sem fazer aparecer às relações
que possam existir entre elas, destinando-se a um sistema de um só nível e de
objetivos únicos, sem nenhuma cooperação. A multidisciplinaridade corresponde à
estrutura tradicional de currículo nas escolas, o qual se encontra fragmentado
em várias disciplinas.
De acordo
com o conceito de multidisciplinaridade, recorre-se a informações de várias matérias
para estudar um determinado elemento, sem a preocupação de interligar as
disciplinas entre si. Assim, cada matéria contribuiu com informações próprias
do seu campo de conhecimento, sem considerar que existe uma integração entre
elas. Essa forma de relacionamento entre as disciplinas é considerada pouco
eficaz para a transferência de conhecimentos, já que impede uma relação entre
os vários conhecimentos.
Segundo
Piaget, a multidisciplinaridade ocorre quando "a solução de um problema
torna necessário obter informação de duas ou mais ciências ou setores do
conhecimento sem que as disciplinas envolvidas no processo sejam elas mesmas
modificadas ou enriquecidas". A multidisciplinaridade foi considerada
importante para acabar com um ensino extremamente especializado, concentrado em
uma única disciplina.
A origem da
multidisciplinaridade encontra-se na idéia de que o conhecimento pode ser
dividido em partes (disciplinas), resultado da visão cartesiana e depois
cientificista na qual a disciplina é um tipo de saber específico e possui um
objeto determinado e reconhecido. Bem como conhecimentos e saberes relativos a
este objeto e métodos próprios. Constitui-se, então, a partir de uma
determinada subdivisão de um domínio específico do conhecimento. A tentativa de
estabelecer relações entre as disciplinas é que daria origem à chamada
interdisciplinaridade.
A
multidisciplinaridade difere-se da pluridisciplinaridade porque esta, apesar de
também considerar um sistema de disciplinas de um só nível, possui disciplinas
justapostas situadas geralmente ao mesmo nível hierárquico e agrupadas de modo
a fazer aparecer às relações existentes entre elas.
NECESSIDADES
BÁSICAS DE APRENDIZAGEM
De acordo
com Guiomar Namo de Mello, é “um conceito que tem se revelado suficientemente
amplo e flexível para articular diferentes níveis de intervenção pelos quais as
reformas educativas devem passar para efetivarem processos de
mudança”(Cidadania e Competividade, 1983, p.29).
Articula os
conhecimentos, habilidades, atitudes e valores levando em conta as necessidades
individuais, as demandas do processo produtivo e as exigências do exercício da
cidadania plena, evitando ideologismos e enfatizando conhecimentos que os
indivíduos precisam dominar para viver melhor. Trabalhar e continuar aprendendo
para viver em sociedades de informações, nas quais o conhecimento passa a ser
fator decisivo para a melhoria de vida, o desenvolvimento produtivo com
equidade.
Em
suma dar prioridade aos códigos básicos da modernidade, valorizando a
capacidade de resolver problemas com flexibilidade e adaptabilidade a novas
situações, a capacidade de decisões fundamentadas, a seleção de informações
relevantes e a capacidade de continuar aprendendo.
PARADIGMA
No conceito
científico paradigma é um modelo de padrão a ser seguido, um conhecimento que
sirva de base para um estudo de uma realização científica com métodos e valores
a serem usados em outras pesquisas e estudos.
No conceito
educacional são regras que servem de limites para os limites relativos a
determinados assuntos ou para questões levantadas através de certos pensamentos
ou ações e como ter sucesso resolvendo as ações dentro destes limites.
PEDAGOGIA
DE PROJETOS
Projeto é
intenção, pretensão. Projeto é doutrina, filosofia, diretriz. Projeto é atividade
organizada com o objetivo de resolver um problema. Características incentivadas
para realização de projetos de trabalho: profissionais com maior autonomia para
tomar decisões, valorização do trabalho em grupo, desenvolvimento de vínculos
de solidariedade e aprendizado.
Em uma
equipe que trabalha com vistas a realizar um projeto, são mais importantes a
solidariedade e o cuidado com a contribuição de cada um para o todo, do que os
níveis hierárquicos. A questão não é quem manda em quem, mas se o projeto está
se tornando realidade.
Criar um
projeto é definir um resultado a ser alcançado. Existem situações em que os
resultados de um projeto são fáceis de definir. Por exemplo, em meados de maio,
muitas escolas começam a pensar na festa junina. Para que não seja apenas um
evento, pode-se então desenvolver um projeto para planejar, organizar e
realizar uma festa junina que envolva toda a comunidade escolar. Em casos
assim, os resultados bem definidos orientam o planejamento e a implementação do
projeto.
Para fazer
uma festa junina é preciso escolher uma data e pensar nos preparativos:
decoração da escola, quadrilha, venda de refrigerantes e comidas, jogos
(derrubar latas com bolas de meia, coelho que entra na casa, argola, etc.). É
preciso pensar ainda na divulgação externa (faixas, cartazes, rádio local,
jornal do bairro, carta aos pais e responsáveis) e interna (comunicação aos
alunos, professores e funcionários).
Para cada
um dos itens mencionados acima é preciso haver pessoas que se responsabilizem
por sua resolução. É fundamental destacar que esta e outras festividades que
têm origem na tradição popular devem ser sempre contextualizadas,
possibilitando um enfoque enriquecedor e envolvendo a família e toda a
comunidade.
PILARES DA
EDUCAÇÃO
Delors, nas
orientações da Comissão Internacional sobre Educação para o Século XXI, feitas
para a UNESCO, define que toda a vida baseia-se em quatro pilares: aprender a
conhecer, aprender a fazer, aprender a viver juntos e aprender a ser. Sendo
também os pilares que balizam a educação contemporânea:
Aprender a
conhecer, combinando uma cultura geral suficientemente vasta com a
possibilidade de trabalhar em profundidade um pequeno número de matérias. O que
também significa aprender a aprender, para beneficiar-se das oportunidades
oferecidas pela educação ao longo de toda a vida.
O que tinha
sido previsto em linhas gerais, agora é especificado e sistematizado. Através
dos objetivos gerais, deve-se considerar os resultados esperados e estabelecer
quais serão os métodos e procedimentos presentes na aula específica.
O plano de
aula deve conter um ou mais objetivos específicos, que considerem os resultados
esperados da assimilação de conhecimentos e habilidades. A partir de definidos
os objetivos, selecionam-se os métodos e procedimentos de transmissão e
assimilação dos conteúdos e as formas de avaliação.
O
desenvolvimento metodológico é desdobrado nos seguintes itens: preparação e
introdução do assunto, desenvolvimento e estudo ativo do assunto,
sistematização e aplicação e tarefas de casa. Dentro desses itens devem estar
especificados os métodos, procedimentos e materiais didáticos que serão
utilizados, para alcançar os objetivos determinados.
A
preparação da aula por escrito resulta em um documento escrito que orienta as
ações do professor e possibilita revisões e aprimoramentos das aulas de ano
para ano.
PLANO
ESCOLAR
É a
apresentação sistemática e justificada do que a escola pretende realizar e que
deve ser traduzida num documento que registre o que a escola pensa fazer, como
fazer, quando fazer com que e com quem fazer, segundo definição do Instituto
Paulo Freire. Para que a escola tenha um plano escolar é preciso que ela defina
suas finalidades e objetivos, estabeleça um rumo, um horizonte de trabalho. O
plano escolar é um dos temas indicados na Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional, de 1996, para organização das escolas.
POLÍTICA DA
IGUALDADE
Em conjunto
com a Ética da Identidade e a Estética da Sensibilidade são, segundo as
Diretrizes Curriculares do Ensino Médio, os mecanismos de formulação e
implementação das políticas públicas educacionais. Dessa forma, os valores
estéticos políticos e éticos que inspiram a Constituição e a LDB, devem
articular-se com a sensibilidade, a igualdade e a identidade, de maneira complementar.
Guiomar Namo de Mello, nas Diretrizes, afirma que a política da igualdade
incorpora a igualdade formal, cunhada no período de constituição dos grandes
estados nacionais.
O ponto de
partida “é o reconhecimento dos direitos humanos e o exercício dos direitos e
deveres da cidadania, como fundamento da preparação do educando para a vida
civil (…). “Para a sociedade de informação, na qual vivemos a política da
igualdade” vai se expressar também na busca da equidade no acesso à educação,
ao emprego, à saúde, ao meio ambiente saudável, e outros benefícios sociais e
no combate a todas as formas de preconceito e discriminação por motivo de raça,
sexo e religião, cultura, condição econômica, aparência ou condição
física.”
A política
da igualdade visa compreender e respeitar o Estado de Direito e seus princípios
constitucionais: o sistema federativo e o regime republicano e democrático.
Esse
conceito está associado ao respeito ao bem comum e constitui uma das
finalidades mais importantes da política da igualdade e se expressa por
condutas de participação e solidariedade, respeito e senso de responsabilidade
pelo outro e pelo público.
Um dos
fundamentos da política da igualdade é a estética da sensibilidade, pois quando
se combate os estereótipos que alimentam as discriminações, reconhecendo-se a diversidade,
afirma que oportunidades iguais são necessárias, mas não suficientes, para
oportunizar, tratamento diferenciado “visando promover igualdade entre
desiguais”.
A política
da igualdade relaciona-se com os direitos da pessoa humana, do respeito, da
responsabilidade e da solidariedade.
“Ela deve
ser praticada na garantia de igualdade de oportunidades e de diversidade de
tratamentos dos alunos e dos professores para aprender e aprender a ensinar os
conteúdos curriculares”.
Não se
trata de um conceito que propõe a igualdade social ou econômica, mas está
escorado na equidade, ou seja, na possibilidade de oferecimento de
oportunidades iguais, mas com tratamento diferenciado aos desiguais, mantendo a
desigualdade, mas promovendo a igualdade nas oportunidades.
PROGRESSÃO
CONTINUADA
É a
organização pedagógica visando evitar a repetência. É aplicada com a divisão do
tempo escolar em ciclos de aprendizagem. Cada um desses ciclos terá duração de
três ou quatro anos, conforme os critérios da rede pública que os adota.
As formas
de avaliação não são provas, nem notas. O que o educando não aprende será
objeto da aplicação de outras metodologias de ensino como laboratórios e aulas
de reforço, geralmente no turno inverso, em classes de poucos alunos
organizados por disciplina. É assim até o fim do ciclo.
Um dos
princípios dos ciclos é a crença de que cada indivíduo possui diferentes ritmos
de aprendizado.
Parte-se
do pressuposto de que, ao final do período de três ou quatro anos, todos tenham
aprendido a mesma coisa, mas cada um no seu tempo.
A
progressão continuada impõe, através dos ciclos, uma nova visão do ensinar que
considera importante o desenvolvimento das competências cognitivas de cada
aluno, através de um processo que não se encerra em um ano letivo e requer,
sobretudo, um cuidado maior na definição dos objetivos que se pretende alcançar
ao final do ciclo.
Com o
objetivo de assegurar a qualidade de ensino sem desconsiderar o processo de
aprendizagem do aluno, se faz necessária à realização de avaliações contínuas
com intuito de diagnosticar problemas e superá-los através do empenho em
recuperar as dificuldades dos alunos.
No Estado
de São Paulo, a Progressão Continuada está organizada em dois ciclos no Ensino
Fundamental, no entanto, a legislação não aboliu a seriação, havendo uma
combinação entre seriação e progressão continuada, o que leva alguns autores a
não tratar, necessariamente, ciclo e progressão continuada como
sinônimos.
PROJETO
POLÍTICO PEDAGÓGICO
Instrumento
técnico-político utilizado com base no princípio da escola autônoma, que
pressupõe a descentralização administrativa e a autonomia financeira da escola.
O projeto político pedagógico (PPP) contém a definição do conteúdo que deve ser
ensinado e o que deve ser aprendido na escola. Ele caracteriza-se,
principalmente, por expressar os interesses e necessidades da sociedade e por
ser concebido e construído com base na realidade local e com a participação
conjunta da comunidade. O projeto político pedagógico passou a ter importância
a partir de meados da década de 90, quando o MEC passou a transferir recursos
financeiros diretamente para as unidades escolares, de acordo com os princípios
da descentralização e da escola autônoma, estabelecido na LDB (Lei de
Diretrizes e Bases da Educação), de 1996.
PROLETARIZAÇÃO
DO ENSINO
A base
teórica do conceito, "proletarização do ensino", parte de uma análise
marxista das condições de trabalho no modo de produção capitalista. Segundo
esta teoria, não só as empresas, mas todas as produções gerais submeteram-se a
uma lógica racionalizadora, cujo intuito é o controle sobre o processo
produtivo. Dentro dessa lógica, esse mesmo processo produtivo foi sendo
subdividido em processos cada vez mais simples, de maneira que os operários
ficaram especializados em tarefas cada vez mais reduzidas da cadeia produtiva,
perdendo, deste modo, a perspectiva de conjunto do seu trabalho fundamenta
anteriormente para a execução do trabalho.
Neste
sentido, houve a perda de sua própria qualificação, enquanto operário, da
capacidade essencial de visão do todo, de decisão sobre determinada fase do
processo.
Essa lógica
racionalizadora transcendeu o âmbito da empresa, assim como o âmbito privado e
de produção, enquanto processo de acumulação de capital, para invadir a esfera
do Estado, obrigando-o a sustentar a acumulação de capital e, ainda, legitimar
a si próprio e ao processo de acumulação.
No caso do
ensino, segundo Contreras, a atenção a essas necessidades realizou-se
historicamente mediante a introdução do espírito de "gestão
cientifica", que pode ser notado tanto no que se refere ao conteúdo da
prática educativa como ao modo de organização e controle do trabalho do
professor.
Neste
sentido, as escolas transformaram-se em organizações mais amplas e começaram a
ser introduzidos critérios de sequência e hierarquia. Surge daí "a
organização graduada", que validou a homogeneização das tarefas dos
professores sob a hipótese da também homogeneização dos alunos aos quais se
dirigiam.
A hierarquização
de funções dentro da instituição escolar ocorreu mediante a figura do diretor,
que as legitima. Em paralelo, o currículo, um dos modos de organização da
escola, começou a refletir, igualmente, uma espécie de processo de produção,
organizado sob os mesmos parâmetros de decomposição em elementos mínimos de
realização (objetivos/fragmentação). Que se refletiu na descrição das
atividades particulares e específicas da vida adulta para as quais,
supostamente, o educando deveria se preparar. A racionalização tecnológica do
ensino, por sua vez, também limitou a função docente ao cumprimento de
prescrições externamente determinadas.
Assim como
os operários, os docentes perderam a visão do conjunto de seu trabalho e o
controle de sua tarefa; a lógica da produção capitalista
"arrancou-lhes" a autonomia, daí o conceito de proletarização do
ensino.
PROPOSTA
PEDAGÓGICA
É um
instrumento de caráter geral, que apresenta as finalidades, concepções e
diretrizes do funcionamento da escola, a partir das quais se originam todas as
outras ações escolares. Não há um padrão de proposta pedagógica que atenda a
todas as escolas, pois cada unidade escolar está inserida num contexto próprio,
determinado por suas condições materiais e pelo conjunto das relações que se estabelecem
em seu interior e entorno social. Assim, cada escola deve desenvolver o seu
modelo, aquele que melhor expressa sua identidade e seu compromisso com o
aluno, com a comunidade, com a educação.
Entende-se
que ela deve ter uma construção coletiva, com a participação ativa de todos os
envolvidos (alunos, pais, professores, funcionários, representantes da
comunidade, etc.).
Histórico e
identificação da instituição de ensino e da entidade mantenedora; fins e
princípios norteadores; diagnóstico e análise da situação da escola; definição
dos objetivos educacionais e metas a serem alcançadas; seleção das ações;
organização curricular; forma de gestão administrativa e pedagógica da escola;
avaliação; organização da vida escolar e do regime escolar; capacitação
continuada de pessoal; profissionais envolvidos na proposta pedagógica; e
anexos são alguns aspectos considerados relevantes na elaboração do documento
final.
SABERES
DOCENTES
As
discussões sobre o professor e seus saberes se inserem em um movimento pela
profissionalização do ensino, que visa renovar os fundamentos epistemológicos
do ofício de professor desenvolvendo e implantando as características do
conhecimento profissional dentro do ensino e na formação de professores. Para
ser considerada profissão a docência tem que contar com um repertório de
saberes reconhecido perante outras profissões. Isso remete a uma maior proteção
dos docentes, com relação aos saberes que detêm, e que são necessários ao
desenvolvimento de profissionais para atuarem no ensino, renovando seus
fundamentos epistemológicos.
Segundo
Tardif, a epistemologia da prática é o estudo dos saberes utilizado pelos
professores em seu cotidiano para desempenhar todas as suas tarefas. Busca
compreender a natureza destes saberes e como os docentes os produzem, utilizam
e transformam em função das situações de trabalho. Não existe um consenso sobre
a definição de saber.
Porém, em
geral, trabalha-se com três concepções: A primeira diz que saber é o tipo
particular de certeza subjetiva produzida pelo pensamento racional. Então,
saber qualquer coisa é possuir uma certeza subjetiva racional. A segunda coloca
que saber é o julgamento verdadeiro, o discurso que afirma, com razão, qualquer
coisa sobre qualquer coisa e a terceira define saber como a atividade
discursiva que pode validar com argumentos, operações discursivas e
lingüísticas, uma proposição ou uma ação. Porém, existem particularidades
referentes a cada autor sobre a questão dos saberes.
Tardif
(2000) define o saber dentro dessas particularidades, assim, o saber possui um
sentido mais amplo, que engloba os conhecimentos, as competências, as
habilidades (as aptidões) e as atitudes, o que muitas vezes foi considerado
como saber, saber-fazer e saber-ser. Assim, o saber docente é um saber plural,
formado pelo amálgama de saberes oriundos da formação profissional e de saberes
disciplinares, curriculares e experiências.
O que
caracteriza os saberes práticos ou experiências é o fato de se originarem da
prática cotidiana da profissão e serem por ela validados. Para os professores,
os saberes da experiência profissional constituem os fundamentos de sua
competência. Por isso os saberes experiências surgem como núcleo vital do saber
docente.
PROTAGONISMO
JUVENIL
"Protagonista"
significa, originalmente, a personagem principal de uma peça teatral, de um
filme, de um romance etc. Em sentido figurado, a palavra é usada para referir à
pessoa que desempenha ou ocupa o primeiro lugar em um acontecimento. O
Protagonismo Juvenil é um tipo de ação de intervenção no contexto social para
responder a problemas reais onde o jovem é sempre o ator principal. Significa,
tecnicamente, o jovem participar como ator principal em ações que não dizem
respeito à sua vida privada, familiar e afetiva, mas a problemas relativos ao
bem comum, na escola, na comunidade ou na sociedade mais ampla. Outro aspecto
do protagonismo é a concepção do jovem como fonte de iniciativa, que é ação;
como fonte de liberdade, que é opção; e como fonte de compromissos, que é
responsabilidade.
É uma forma
superior de educação para a cidadania não pelo discurso das palavras, mas pelo
curso dos acontecimentos. É passar a mensagem da cidadania criando
acontecimentos, onde o jovem ocupa uma posição de centralidade.
Na raiz do
protagonismo tem que haver uma opção livre do jovem, ele tem que participar na
decisão se vai ou não fazer a ação. O jovem tem que participar na execução da
ação, na sua avaliação e na apropriação dos resultados.
Existem
dois padrões de protagonismo juvenil: quando as pessoas do mundo adulto fazem
junto com os jovens e quando os jovens fazem de maneira autônoma. Em relação ao
processo ensino aprendizagem pode ser identificada como a condição de
participação efetiva dos discentes no interior da instituição escolar.
Em alguns
autores também aparece como a situação concreta de participação dos jovens nas
instituições sociais da sociedade moderna. O importante que este é um conceito
acompanhado de “referência propositiva” no sentido de ser sempre uma “ação
afirmativa” de valores sociais.
SÓCIO-INTERACIONISMO
Os estudos
de Vygotsky postulam uma dialética das interações com o outro e com o meio,
como desencadeador do desenvolvimento sócio cognitivo. Para Vygotsky e seus
colaboradores, o desenvolvimento é impulsionado pela linguagem. Eles acreditam
que a estrutura dos estágios descrita por Piaget seja correta, porém diferem na
concepção de sua dinâmica evolutiva.
Enquanto
Piaget defende que a estruturação do organismo precede o desenvolvimento, para
Vygotsky é o próprio processo de aprender que gera e promove o desenvolvimento
das estruturas mentais superiores. Para ele, a cultura molda o psicológico,
isto é, determina a maneira de pensar.
Pessoas de
diferentes culturas têm diferentes perfis psicológicos. As funções psicológicas
de uma pessoa são desenvolvidas ao longo do tempo e mediadas pelo social,
através de símbolos criados pela cultura. A linguagem representa a cultura e
depende do intercâmbio social.
Os
conceitos são construídos no processo histórico e o cérebro humano é resultado da
evolução. Em todas as culturas, os símbolos culturais fazem a mediação ou a
interação com os processos socioculturais.
Para
Vygotsky, as interações têm um papel crucial e determinante. Para definir o
conhecimento real, sugere que se avalie o que o sujeito é capaz de fazer
sozinho, e o potencial aquilo que ele consegue fazer com ajuda de outro
sujeito. Assim, determina-se a Zona de Desenvolvimento Proximal (ZDP) e o nível
de riqueza e diversidade das interações determinará o potencial atingido.
Quanto mais ricas as interações, maior e mais sofisticado será o
desenvolvimento.
No campo da
educação a interação que é um dos conceitos fundamentais da teoria de Vygotsky
encaixa-se perfeitamente na concepção de escola que se pretende efetivar no
sistema brasileiro de ensino. E neste caso, o professor e o aluno passam a ter
um papel essencial no processo de ensino e aprendizagem.
Dessa forma
é possível desenvolver tanto os conceitos de ZDP quanto a relação existente
entre pensamento, linguagem e intervenção no âmbito da escola, possibilitando
assim um maior nível de aprendizagem.
TECNOLOGIAS
DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO
(TICs)
Muito se houve falar, atualmente, nas Tecnologias de Informação e Comunicação
(TICs). Todas as pessoas, estão em contato com elas, seja nos caixas
eletrônicos, nas linhas de produção das indústrias e, mesmo, em nossas casas,
com a Internet, as câmeras digitais, etc.
As TICS
resultam da fusão das tecnologias de informação, antes referenciadas como
informática, e as tecnologias de comunicação, antes denominadas como
telecomunicações e mídia eletrônica. Elas envolvem a aquisição, o
armazenamento, o processamento e a distribuição da informação por meios
eletrônicos e digitais, como rádio, televisão, telefone e computadores.
A inserção
das TICs nas escolas públicas já se tornou um processo irreversível, pois com o
advento do computador entra-se numa fase de não-retorno no que se refere ao uso
das tecnologias na escola devido à indústria, a revolução tecnológica e ao
poder das crianças que dispõem de computador em casa.
A
importância da utilização das TICs na educação se deve ao fato de que podem
promover mudanças na prática docente de modo a inovar o processo de
ensino-aprendizagem, ou seja, o professor pode utilizá-las para realizar
atividades que seriam impossíveis sem essas ferramentas.
O contato
dos alunos com as TICs em situações de ensino- aprendizagens promovem o
desenvolvimento cognitivo e intelectual, principalmente o raciocínio lógico
formal, a capacidade de pensar com rigor e sistematicidade, a criatividade e
solução para problemas.
Em uma aula
tradicional, o professor é o transmissor do conhecimento e utilizam-se
exclusivamente do livro didático, lousa e giz para ensinar seus alunos que
recebem passivamente informações.
Com o uso
das TICs o professor deixa de ser o detentor do conhecimento e a única fonte de
informações dos alunos, deixa de ser a autoridade incontestada do saber para
passar a ser, muitas vezes, aquele que menos sabe. “Professor e aluno passam a
ser parceiros de um mesmo processo de construção do conhecimento”.
Diante da
velocidade acelerada das transformações tecnocientíficas, os conteúdos
administrados nas diferentes disciplinas escolares não acompanham as qualidades
exigidas nos perfis profissionais do mercado de trabalho. Se uma das funções da
escola seria a de preparar profissionais para a sociedade é preciso desenvolver
a atualização dos objetivos educacionais ao conjunto dos atributos demandados
pelas profissões modernas, não apenas no nível das informações, saberes e
aptidões adquiridas, mas sobretudo, nas habilidades atitudinais que as
condições de trabalho modernas reclamam. Daí a importância das TICs no processo
de ensino-aprendizagem.
TEMA
GERADOR
Esse
conceito remete a concepção de “Palavra Geradora” desenvolvida no trabalho com
alfabetização de adultos feito por Paulo Freire, na década de 1960. É uma
proposta metodológica inspirada na dialética. Segundo o autor, no livro
Pedagogia do Oprimido, “a escola pode deixar de ser campo de reprodução para
ser agente de transformação da realidade, permitindo, desta forma, estruturar e
desenvolver todo processo de conhecimento onde a atuação educativa é um
processo de criação e recriação do conhecimento”.
Assim, os
temas são chamados de geradores, porque são gerados na comunidade escolar e
geram respostas para essa comunidade, sem perder a perspectiva da relação com o
mundo, além disso, contém a possibilidade de desdobrar-se em outros tantos
temas, que provocam novas tarefas a serem cumpridas.
O tema
gerador, portanto não pode ser definido, a priori, mas na estreita relação da
escola com a comunidade escolar. Para estabelecê-lo devem-se diagnosticar quais
são as situações significativas para os alunos, os docentes e a comunidade,
naquele determinado contexto, depois, a partir delas se estabelecer o tema e os
subtemas decorrentes.
Com essa
definição, os docentes definem quais conteúdos irão trabalhar para dar
respostas a essas situações significativas para, na volta ao tema, e à
comunidade escolar, se definam novos temas e subtemas, gerando nova pesquisa,
decorrente da anteriores e novas respostas.
Desse modo,
não é necessário que tendo se estabelecido um tema, todos os docentes falem do
mesmo assunto, como é comum em alguns projetos desenvolvidos nas escolas. Se
fosse assim, o trabalho não seria interdisciplinar e se tornaria maçante tanto
pra docentes, quanto para alunos, corroborando com a pedagogia bancária ou
tradicional.
O tema é
chamado de gerador, justamente pelo método dialético e dialógico como é
definido e trabalhado e não por ser objeto de repetição.
TEMAS
TRANSVERSAIS
A
transversalidade é uma das formas de organizar o trabalho didático. Os temas
devem ser incorporados nas áreas já existentes e no trabalho educativo da
escola.
Os temas
transversais traduzem as preocupações cotidianas da sociedade brasileira no
exercício da cidadania. Os PCNs do ensino fundamental definem como temas
transversais: Ética, Pluralidade Cultural, Meio Ambiente, Saúde, Orientação
Sexual e Trabalho e Consumo.
Eles não
são definidos aleatoriamente, devem ter como norte o princípio da dignidade
humana, a igualdade de direitos, a participação e a corresponsabilidade pela
vida social.
Os
critérios para sua escolha são a urgência social, a abrangência nacional, a
possibilidade de ensino e aprendizagem e o favorecimento da compreensão da
realidade e participação social.
Os temas
transversais não constituem novas áreas, não são temas escolhidos pela equipe
docente, por vontade desses, mas temas relevantes socialmente que atravessam
todas as disciplinas e interagem com elas.
A proposta
de transversalidade traz a necessidade de a escola refletir e atuar
conscientemente via educação de valores e atitudes em todas as áreas,
garantindo que a perspectiva político-social se expresse no direcionamento do
trabalho pedagógico dos conteúdos e das orientações didáticas.
A
perspectiva transversal aponta uma transformação de prática pedagógica, pois
rompe com a pedagogia formal e amplia, a responsabilidade com a formação do
aluno, com um trabalho sistemático e continuo que permita a escola refletir
sobre os objetivos a serem alcançados de forma a se definirem em termos do
trabalho a ser desenvolvido.
TRANSDISCIPLINARIDADE
Princípio
teórico que busca uma intercomunicação entre as disciplinas, tratando
efetivamente de um tema comum (transversal). Ou seja, na transdisciplinaridade
não existem fronteiras entre as disciplinas.
A ideia de
transdisciplinaridade surgiu para superar o conceito de disciplina, que se
configura pela departamentalização do saber em diversas matérias. Ou seja,
considera que as práticas educativas foram centradas num paradigma em que cada
disciplina é abordada de modo fragmentado e isolada das demais.
Isto
resultaria também na fragmentação das mentalidades, das consciências e das posturas
que perdem assim a compreensão do ser, da vida, da cultura, em suas relações e
inter-relações. Sobre esta lógica, Morin (2000) afirma: que "a
inteligência parcelizada, compartimentada, mecanística, disjuntiva e
reducionista quebra o complexo do mundo em fragmentos desconectados, fraciona
os problemas, separa o que está unido, unidimensionaliza o
multidimensional".
O conceito
de transdisciplinaridade está relacionado com a superação desta fragmentação
dos saberes, na busca de uma compreensão holística e complexa dos processos do
mundo. A transdisciplinaridade é um princípio do qual decorrem várias consequências
práticas, tanto nas metodologias de ensino quanto na proposta curricular e
pedagógica. Ela considera que embora cada um dos campos guarde suas
especificidades, há entre eles um intercâmbio permanente, formando novos
campos.
Segundo
Moacir Gadotti, “a transdisciplinaridade na educação é entendida como a
coordenação de todas as disciplinas e interdisciplinar do sistema de ensino
inovado sobre a base de uma axiomática geral, ética, política e antropológica”,
e, ainda, para Ubiratan D’Ambrósio, no livro Transdisciplinaridade. “O
essencial na transdisciplinaridade reside na postura de reconhecimento de que
não há espaço nem tempo culturais privilegiados que permitam julgar e
hierarquizar como mais corretos”.
“A
transdisciplinaridade repousa sobre uma atitude mais aberta, de respeito mútuo
e mesmo de humildade em relação a mitos, religiões, sistemas de explicação e de
conhecimentos, rejeitando qualquer tipo de arrogância ou prepotência”.
Segundo
Piaget, a interdisciplinaridade seria uma forma de se chegar a
transdisciplinaridade.
A
interdisciplinaridade considera um diálogo entre as disciplinas, porém continua
estruturada nas esferas da disciplinaridade. A transdisciplinaridade, por sua
vez, alcançaria um estágio onde não haveria mais fronteiras entre as
disciplinas e se consideraria outras fontes e níveis de conhecimento.
TRANSPOSIÇÃO
DIDÁTICA
A
transposição didática é a transformação do conhecimento científico em
conhecimento didático, aquele conhecimento ensinado (aprendido) na sala de
aula, presente nos conteúdos curriculares e nos livros didáticos. Cabe ao
professor fazer esta transformação. É preciso domínio do conteúdo específico
para a realização de uma boa transposição didática, para torná-la compreensível
ao aluno.
Perrenoud
(1993, p.25), define como transposição didática a essência do ensinar, ou seja,
“a ação de fabricar artesanalmente os saberes, tornando-os ensináveis,
passíveis de avaliação no quadro de uma turma, de um ano, de um horário, de um
sistema de comunicação e trabalho”. Considerada por alguns autores como a
"mais nobre tarefa do professor", a transposição didática não é uma
tarefa trivial.
Como já
mencionado, para se obter bons resultados, além de um conhecimento bastante
profundo sobre o conteúdo a ser ensinado, é necessário muito empenho do
professor e conhecimento também sobre princípios pedagógicos e formas de
ensinar e aprender.
A
transposição didática pode também estar presente fora da sala de aula. No
processo de produção de material didático, por exemplo, este conceito é
fundamental para garantir a qualidade do material produzido. Assim, muitos
educadores e instituições de ensino formam grupos especiais para a criação de
material didático personalizado.
É
importante ressaltar, entretanto, que a adoção de um material didático, por
parte de um professor (ou escola) não elimina a necessidade de o professor
realizar a transposição didática em sala de aula.
ZONA DE
DESENVOLVIMENTO PROXIMAL
A abordagem
de Vygotsky atribuía, para o desenvolvimento de funções superiores dos
indivíduos, uma grande importância à escola. Para o autor a instrução e o
aprendizado na escola estão avançados em relação ao desenvolvimento cognitivo da
criança.
Vygotsky
propõem um paralelo entre o brinquedo e a instrução escolar: ambos criam uma
zona de desenvolvimento proximal e, em ambos os contextos, a criança elabora
habilidades e conhecimentos socialmente disponíveis que passará a
internalizar.
Segundo
Vygotsky, essa zona de desenvolvimento proximal é “a distância entre o nível
real de desenvolvimento determinado pela resolução de problemas
independentemente e o nível de desenvolvimento potencial determinado pela
orientação de adultos ou em colaboração com companheiros mais
capacitados”.
Daí surge,
a necessidade de classes heterogêneas de forma a possibilitar o avanço da
aprendizagem, e do desenvolvimento através de ações mediadas com os outros, em
outras palavras, a aprendizagem acontece no intervalo entre o conhecimento real
e o conhecimento potencial, ou a distância existente entre o que o sujeito já
sabe e aquilo que ele tem potencialidade de aprender. Seria neste campo que a
educação atuaria, estimulando a aquisição do potencial, partindo do
conhecimento da ZDP do aprendiz, para assim intervir. O conhecimento potencial,
ao ser alcançado, passa a ser o conhecimento real e a ZDP redefinida a partir
do que seria o novo potencial.
Não era meu
intuito de dar uma de teórico, mas, no entanto, darei algumas opiniões;
·
Primariamente é necessário rever os papeis das
elites que não querem seus filhos nas escolas publicas
·
Ou se privatiza tudo ou se estatiza tudo. Prêmios,
cotas, salário-escola é assistencialismo.
·
É necessário um ensino com auto-gestão e acabar com
centralismos que perdura por séculos.
·
Que o dinheiro arrecadado tem que ir direto
para a escola lá as comunidades destinaram melhor estes. Não se perdendo no
meio do caminho.
·
Acabar com as disciplinas estancadas, fazer aulas
continuadas, com salas bem distantes uma da outra, com ênfase no social.
·
Escolas maiores, com salas amplas e de bem
separadas, para não atrapalhar as atividades do que estão de lado.
Exemplo, uma sala de ginástica, juntos não ira atrapalhar o laboratório
de química, um belo cinema, um belo ginásio poliesportivo, um centro de
formação profissional.
·
O aluno deve escolher a disciplina que quer fazer
num período, exemplo escolher a sala de matemática num período continuo e não
quebrado como é, se não quiser ir aquela aula escolha outra que lhe agrade
·
Acabar com estes currículos mínimos, e estabelecendo
um currículo democrático, ainda estamos na escola jesuítica, com disciplinas
estanques.
Destaques
na Teoria de Skinner:
·
É através do condicionamento o perante que Skinner
crê ser adquirida a maior parte do comportamento; Não leva em consideração o
que ocorre dentro da mente do individuo durante o processo de
aprendizagem. O que interessa é o comportamento observável;
·
O estudo do comportamento não depende de conclusões
sobre o que se passa dentro do organismo do individuo; O importante é não
se concentrar no lado dos estímulos, mas sim ao lado do reforço. Para Skinner
aprendizagem ocorre devido ao esforço. Não é a presença do estímulo ou a
presença da resposta que leva à aprendizagem, mas sim, a presença das
contribuições de reforço.
·
A teoria de Skinner é fundamentada no poderoso
papel da “recompensa” “reforço” e parte da premissa fundamental de que toda
ação que produz satisfação tenderá a ser repetida e aprendida;
·
A aprendizagem ocorre devido ao reforço. Não é a
presença do estimulo ou da resposta que leva a aprendizagem, mas sim a presença
das contingências de reforço.
·
O importante é arrancar situações tais que as
respostas dadas pelo aprendiz sejam reforçadas e tenham sua probabilidade
de ocorrência aumentada;
As idéias
de Skinner dão maior ênfase ao desempenho ou “desempenho”;* A necessidade de
prestar atenção às diferenças individuais, O professor tem a função
de programador de contingências.
Destaques
na Teoria Dewey:
·
Dewey foi grande defensor da Escola Ativa;
·
Dava prioridade ao aspecto psicológico da educação;
·
Defendia que o professor era à base do processo
educativo;
·
*Que o interesse do aluno devia ser o ponto de
partida do professor;
·
*Acreditava que o currículo tinha de ser
constantemente redefinido e avaliado;
·
O slogan de Dewey: Aprendemos Fazendo;
·
Afirmava que crescemos quando resolvemos juntos
dificuldades e problemas comuns;
·
Acreditava na educação pela ação;
·
Disciplina é produto do interesse;
·
Que a atividade e alvoroço na sala de aula
representam alunos interessados no que estão fazendo;
·
Que a sala de aula deveria ser um laboratório;
·
O currículo para Dewey não era um curso de estudos
determinados, tinha de ser constantemente redefinido e reavaliado.
·
Seu objetivo era enriquecer a experiência dos
alunos, já que a vida significava modificações, também a aprendizagem implicava
reconstrução constante, onde não se permitiam quaisquer objetivos finais e onde
se tinha de impedir, acima de tudo a estagnação;
·
A educação tem uma função democratizadora de igualar
as oportunidades;
·
As tarefas em grupo estimulam a cooperação e o
desenvolvimento de um espírito social;
·
Atribui grande valor as atividades manuais;
·
O espírito de iniciativa e independência virtudes de
uma sociedade democrática levam a autonomia;
·
Para Dewey, a escola não é um prelúdio da vida, mas
representa uma sociedade em miniatura. A democracia não deve ser adiada; na
sala de aula, a criança pode aprender cooperando e participando no trabalho em
grupos;
·
Dewey afirmava que crescemos somente quando
participamos, quando resolvemos juntos dificuldades e problemas comuns;
Destaques
na Teoria de Karl. R. Rogers
·
Para Rogers o importante é aprender a aprender. Não
é o conhecimento em si que será de utilidade, e sim uma atitude de busca
constante do conhecimento; A preocupação de Rogers é com o aluno como pessoa. O
importante é a auto realização da pessoa; Parte de um enfoque essencialmente
humanístico que visa à aprendizagem “pela pessoa inteira”, uma aprendizagem que
transcende e engloba as aprendizagens cognitivas, afetivas e psicomotoras;
·
Para Rogers aprendizagem significante é mais do que
acumulação de fatos. É uma aprendizagem que provoca uma modificação quer seja
no comportamento do individuo, na orientação da ação futura que escolher ou nas
suas atitudes e na sua personalidade. É uma aprendizagem penetrante
que não se limita a um aumento de conhecimentos; é uma aprendizagem “pela
pessoa inteira”;
·
Ele vê a aprendizagem como algo muito mais amplo de
que acumulação de conhecimento e afirma que a aprendizagem socialmente mais
útil, no mundo moderno, é a do próprio de aprender. Isso implica em uma postura
de busca continua de conhecimento. O objetivo do ensino deve ser facilitação
da mudança e da aprendizagem;
·
O importante é que exista uma relação interpessoal
entre facilitador e aprendiz, e não nos recursos instrucionais utilizados;
·
O professor deve ser o facilitador da aprendizagem,
mas seu sucesso nesta tarefa repousa, sobretudo, em qualidades atitudinais como
a autenticidade, a compreensão empática, a aceitação e a confiança no aprendiz;
·
Rogers afirma que o educador deve concentrar a
atenção não em ensinar, mas em criar condições que promovam a
aprendizagem;
·
O pressuposto básico da teoria rogeriana é a crença
de que a pessoa é capaz de promover seu próprio crescimento;
·
Rogers acha que a aprendizagem significativa
verifica-se quando o estudante percebe que a matéria a estudar se relaciona com
seus próprios objetivos;
·
Para que o aluno aprenda, crie, produza
intelectualmente, ele precisa sentir-se seguro, apoiado, o que não ocorre em
climas severos, de censura, onde os alunos trabalham com alto nível de
ansiedade e poucos produzem;
·
Os seres humanos têm natural potencialidade
para aprender; A aprendizagem é facilitada quando o aluno participa
responsavelmente do seu processo; O comportamento pode ser provocado, em alguns
casos, por experiências e necessidades não simbolizadas;
·
O facilitador confia no desejo de cada aluno para
alcançar os objetivos significativos para ele, como força motivadora subjacente
à aprendizagem significativa.
Destaques
na teoria de Wallon:
·
Considera o meio social como um espaço de construção
da atividade física, mental e afetiva;
·
Dizia que não é possível dissociar o biológico
do social;
·
Tinha uma grande preocupação com os valores éticos e
morais;
·
Emoção, movimento e espaço físico se confundem na
sala de aula;
·
A gênese da inteligência é genética e organicamente
social;
·
É pela emoção que o aluno exterioriza seus desejos e
suas vontades;
·
O meio social oportuniza o desenvolvimento global;
·
A escola é o lugar apropriado para o desenvolvimento
das aptidões;
·
No inicio da vida, afetividade e inteligência estão
integradas, com o predomínio afetivo;
·
O ser humano é geneticamente social, isto é, sua
estrutura orgânica supõe a intervenção da cultura para atualizar-se;
Destaques
na Teoria de Piaget:
·
Piaget indica como fator de motivação para a
aprendizagem, “a situação- problema”;
·
Teoria psicogenética ou construtiva de Piaget, dar
mais ênfase ao desenvolvimento da inteligência;
·
Necessidade de prestar mais atenção às diferenças
individuais entre os alunos e de acompanhar de maneira mais individualizada sua
aprendizagem;
·
A inteligência é algo que se vai construindo
gradualmente pela estimulação e o desafio;
·
A teoria de Piaget não é propriamente uma teoria de
aprendizagem e sim uma teoria de desenvolvimento mental;
·
Os conceitos têm papel fundamental;
·
A estrutura cognitiva de um indivíduo poderia,
pois, ser pensada como um complexo de esquemas de assimilação;
·
Só há aprendizagem quando o esquema de assimilação
sofre acomodação;
·
O professor teria a função de propor situações
que ativassem o mecanismo de aprendizagem do educando, isto é, sua capacidade
de reestruturar-se mentalmente procurando um novo equilíbrio;
Supõe que
ensinar
Destaques
na Teoria de Dewey:
·
Dewey foi grande defensor da Escola Ativa;
·
Dava prioridade ao aspecto psicológico da educação;
·
Defendia que o professor era à base do processo
educativo;
·
Que o interesse do aluno devia ser o ponto de
partida do professor;
·
Acreditava que o currículo tinha de ser
constantemente redefinido e avaliado;
·
O slogan de Dewey: Aprendemos Fazendo;
·
Afirmava que crescemos quando resolvemos juntos
dificuldades e problemas comuns;
·
Acreditava na educação pela ação;
·
Disciplina é produto do interesse;
·
Que a atividade e alvoroço na sala de aula
representam alunos interessados no que estão fazendo;
·
Que a sala de aula deveria ser um laboratório;
·
O currículo para Dewey não era um curso de estudos
determinados, tinha de ser constantemente redefinido e reavaliado.
·
Seu objetivo era enriquecer a experiência dos
alunos, já que a vida significava modificações, também a aprendizagem implicava
reconstrução constante, onde não se permitiam quaisquer objetivos finais e onde
se tinha de impedir, acima de tudo a estagnação;
·
A educação tem uma função democratizadora de igualar
as oportunidades;
·
As tarefas em grupo estimulam a cooperação e o
desenvolvimento de um espírito social;
·
Atribui grande valor as atividades manuais;
·
O espírito de iniciativa e independência virtudes de
uma sociedade democrática levam a autonomia;
·
Para Dewey, a escola não é um prelúdio da vida, mas
representa uma sociedade em miniatura. A democracia não deve ser adiada; na
sala de aula, a criança pode aprender cooperando e participando no trabalho em
grupos;
·
Dewey afirmava que crescemos somente quando
participamos, quando resolvemos juntos dificuldades e problemas comuns;
Destaques
na Teoria de Bruner:
·
O que é relevante em uma matéria de ensino é sua
estrutura, suas ideias e relações fundamentais. A compreensão de princípios e
conceitos fundamentais parece ser, segundo Bruner, o principal caminho para uma
adequada transferência da aprendizagem;
·
Encara o ensino como uma atividade que deve
principalmente concentrar-se em como otimizar a aprendizagem facilitar a
transferência ou a recuperação de informações;
·
Destaca a importância de planejar o ensino levando
em conta o que se sabe sobre o desenvolvimento intelectual do aprendiz;
·
Supõe que ensinar é esforço para auxiliar ou moldar
o desenvolvimento;
·
O ensino é altamente facilitado por meio da
linguagem que acaba sendo não apenas o meio de comunicação, mas o instrumento
que o estudante pode usar para ordenar o meio ambiente;
Destaques
na Teoria de Makarenko:
·
A vida e o seu trabalho como educador foi marcado
com o compromisso em defesa da classe trabalhadora;
·
Trabalhou com crianças e jovens abandonados e
infratores;
·
Sua proposta pedagógica era, sobretudo transformar e
formar cidadãos;
·
Achava que os pais que não soubessem educar seus
filhos deveriam ser reeducados pela escola;
·
A escola para atingir seus objetivos, tinha que ter
contato direto com a sociedade e a natureza;
·
O contato com a realidade concreta era uma das
condições para o aluno aprender;
·
A sua proposta pedagógica era formar indivíduos
participativos e responsáveis;
·
Acreditava no trabalho coletivo, como uma forma de
se exercer a democracia;
·
O modelo de escola devia ser baseado na vida em
grupos, na autogestão, no trabalho e na disciplina;
·
Defendia a autoridade e a disciplina, mas como uma
forma de se conseguir a aprendizagem e a formação do aluno;
·
Valorizava a participação da família na vida
escolar;
·
Os pais deveriam ser estimulados a participar de
atividades culturais e recreativas;
·
A educação deve ser correta desde o inicio para que
mais tarde não seja necessário reeducar;
·
A formação cultural deve começar o quanto antes,
quando a criança ainda está longe de etapa da leitura;
Destaques
na Teoria de Maria Montessori:
·
A criança para ser controlada tinha que ser
estimulada através dos estímulos sensoriais e intelectuais;
·
O professor sendo um orientador da criança fazia com
que ela mesma se corrigisse;
·
Defendeu a realização dos direitos da criança,
talvez uma das características mais importantes do seu método;
·
O diálogo é a melhor forma de a criança aprender;
·
A disciplina em sala de aula deve nascer da
liberdade e do prazer pelas atividades;
·
Deve existir um material específico para cada
objetivo educacional;
·
Preocupação com o desenvolvimento pleno da criança,
e sua integração social;
·
Defendeu o direito a vida, a liberdade, e a
autonomia;
·
Um dos principais objetivos do seu método são as
atividades motoras, intelectuais e sensoriais;
·
Enfatizou o desenvolvimento dos aspectos biológicos,
pois acreditava que a função da educação era também favorecer esse
desenvolvimento;
·
Pés e mãos têm grande importância nos exercícios
sensoriais;
·
Deu ênfase ao treinamento dos movimentos musculares
necessários a realização de tarefas, como a escrita;
·
Na sala de aula a criança deve ser livre para agir
sobre os objetos, embora seja importante quando necessário, a mediação do
professor;
·
Promoveu a autoeducação da criança, colocando meios
adequados de trabalho a sua disposição;
Método de
trabalho individual, embora tenha também
Destaques
na Teoria de Decroly:
·
A criança deve se educar não para o futuro, para a
vida adulta, e sim para o presente;
·
O método de Centro de Interesse atendia as
necessidades e interesses dos alunos;
·
Defendia que a sala de aula está em toda parte;
·
Sua vida foi dedicada ao trabalho com crianças
retardadas e anormais;
·
Acreditava na liberdade, iniciativa e
responsabilidade;
Destaques
na Teoria de Vigotsky:
·
O socioconstrutivismo é uma tendência cada vez mais
presente no debate educacional;
·
Considerado o teórico social da inteligência;
·
O conhecimento é sempre intermediado;
·
A vivencia em sociedade é essencial para a
transformação do homem de ser biológico em ser humano;
·
É pela aprendizagem nas relações com os outros que
construímos os conceitos que permitem nosso desenvolvimento mental;
·
Segundo Vigotsky a evolução cultural é caracterizada
por saltos qualitativos de um nível de conhecimento para outro;
·
A criança nasce dotada apenas de funções
psicológicas elementares, como o reflexo e a atenção involuntária, presentes em
todos os animais mais desenvolvidos;
·
O meio é sempre revestido de significados culturais;
·
A inteligência é construída a partir das relações
recíprocas do homem com o meio;
·
O homem para se desenvolver e evoluir, é necessário
o convívio com outras pessoas;
·
Através das concepções do materialismo histórico e
dialético tentaram explicar o desenvolvimento das funções mentais superiores, a
qual dedicou maior tempo de seus estudos, através da teoria sociocultural,
contestando criticamente que as funções intelectuais do adulto não são
resultados unicamente da maturação;
·
Entendia o pensamento como reflexo generalizado da
realidade, transmitido através da fala e esta como importante mecanismo que
estrutura e organiza o pensamento;
·
É no brinquedo que a criança aprende a agir numa
esfera cognitiva em vez de uma esfera visual externa, dependendo das motivações
internas e não unicamente dos incentivos fornecidos pelo objeto externo;
·
O trabalho em duplas facilita o aprendizado, mas
cabe ao professor acompanhar individualmente o aluno;
·
O professor é o condutor do processo, atuando na
zona de desenvolvimento proximal;
·
O erro faz parte do processo de aprendizagem. O
professor não pode esperar que o aluno descubra sozinho seu erro;
Destaques
na teoria de Paulo Freire:
·
Sua atividade como educador levou-o a criação, em
1961 do chamado Movimento de Educação de Base, sob o patrocínio do Bispo D.
Helder Câmara, ao mesmo tempo em que se tomava forma o método Paulo Freire de
Alfabetização;
·
Criou um método próprio, constituído de momentos
dialéticos e interdisciplinares;
·
Defendeu que o pedagogo deve cuidar de libertar o
homem das alienações a que a consciência dominadora o submete;
·
Critica a educação bancária, isto é, educação que
trata as pessoas como objeto; defende a educação como uma ação cultural;
·
O primeiro passo na direção da conscientização é a
alfabetização, entendida como a aproximação critica da realidade por meio da
linguagem;
·
Professor e aluno fazem parte de um único contexto
social, isto é, aprendem juntos, num processo de integração permanente;
·
“Ato criador capaz de gerar outros atos criadores”;
·
Paulo foi educado como cristão católico, mas
criticava a chamada igreja dos opressores;
·
Paulo sempre lutou pelos direitos dos analfabetos,
embora sempre soubesse que votar por votar é insuficiente, e lembra que um
cidadão que seja participante não é aquele participante apenas em dia de
eleição;
·
O seu método busca um significado social, e explica
a tomada de consciência do mundo;
·
Em seu método, Freire propunha a exploração de tudo:
palavras, frases, ditos, modos peculiares de falar, de contar o mundo;
Destaques
na Teoria de Gagné:
·
A aprendizagem é, ativada por uma variedade de tipos
de estimulação provenientes do ambiente do individuo;
·
A aprendizagem é algo que se realiza “dentro da
cabeça”;
·
O organismo é naturalmente ativo e a aprendizagem
ocorre devido a tal atividade; Acredita-se, então, que o agente da aprendizagem
é o aluno, sendo o professor um orientador e facilitador;
·
Metodologia variada na qual cada assunto exigiria
uma metodologia adequada á estrutura do assunto;
·
Necessidade de prestar atenção ás diferenças
individuais entre os alunos;
·
Define a aprendizagem como uma mudança
comportamental;
·
Defende a aprendizagem por descobertas;
·
Vê o ensino como uma atividade de planejamento e
execução de eventos externos, ou condições externas à aprendizagem com a
finalidade de influenciar os processos internos para atingir determinados
objetivos;
·
O professor é o organizador das condições externas
da aprendizagem. O professor é uma espécie de “gerente” da instrução, cuja
tarefa é planejar e programar condições externas à aprendizagem, com a
finalidade de influenciar os processos internos para atingir determinados
objetivos, isto é, capacidade a serem aprendidos;
Destaques
na Teoria da Lauro de Oliveira Lima:
·
A aula expositiva torna-se quase um desestimulo a
criatividade;
·
O nível mental da criança é que determina como o
professor deve apresentar as situações didáticas;
·
O grupo é o;
·
Não ensine, provoque a atividade do aluno;
·
A escola deve estimular a criatividade e preparar o
aluno para resolver situações-problema;
·
Em cada estágio de desenvolvimento, o aluno tem uma
forma diferente de aprender;
·
Valoriza mais o processo de aquisição do saber, do
que o saber propriamente dito;
·
Sugere ao professor, que faça o aluno compreender o
que faz;
·
No grupo o aluno constrói a solidariedade, a
responsabilidade, a criatividade, preservando a individualidade;
·
Criou o Método Psicogenético, para aplicação na
educação.
Destaques
na teoria de Pestalozzi:
·
Pestalozzi condenava as punições e recompensas;
·
As classes privilegiadas desprezavam o povo;
·
Foi o primeiro a pesquisar as leis fundamentais do
desenvolvimento;
·
O defensor dos princípios empíricos;
·
O desenvolvimento é uma aquisição gradativa de
poder;
·
A educação começa com a percepção de objetos
concretos;
·
Pestalozzi tinha uma fé indomável e contagiante na
educação como o meio supremo para o aperfeiçoamento individual e social;
·
A religião é mais profunda do que dogmas, ou credos;
·
Deu novo impulso à formação de professores e ao
estudo da educação como uma ciência;
·
Psicologizou a educação;
·
Procurou apresentar seu método sob formas
apropriadas as leis da psicologia;
·
Empregava as letras do alfabeto presas a cartões, e
introduziu lousas e lápis;
·
Professor é comparado ao jardineiro, que providencia
as condições para a planta crescer;
·
A educação sensorial é fundamental e os sentidos
devem estar em contato direto com os objetos;
·
A educação poderia mudar a terrível condição de vida
do povo;
·
Somente a educação poderá contribuir para que o povo
conservasse os direitos conquistados;
·
O lar era para ele a melhor instituição de educação,
base para a formação política, moral e religiosa;
Destaques
na Teoria de Freinet:
·
Criticava duramente os livros didáticos fora da
realidade do aluno;
·
O interesse do aluno não estava na escola e sim fora
dela;
·
Um regime autoritário na escola não seria capaz de
formar cidadãos democratas;
·
A sobrecarga de alunos na sala de aula constitui
sempre um erro pedagógico;
·
Os castigos são humilhantes, constituem um grande
erro;
·
O comportamento escolar de um aluno depende de seu
estado fisiológico, orgânico e emocional;
·
O fracasso escolar inibe, destrói o ânimo e o
entusiasmo;
·
Toda atitude imposta é paralisante;
·
O aluno não se cansa de um trabalho funcional, ou
seja, que atenda aos rumos de sua vida;
·
As notas e classificações constituem sempre um erro;
·
A ordem e a disciplina são necessárias na aula;
·
A cooperação é vida na Nova Escola;
·
Ser maior não significa necessariamente estar acima
dos outros;
·
A livre expressão deve sempre ser valorizada;
·
Deve ser dada atenção especial a pequenos grupos, e
atendê-los em suas especificidades;
·
Toda ordem sob forma autoritária é um erro, isto
caracteriza uma ofensa à dignidade humana, sobretudo se exercida publicamente;
um regime autoritário na escola não seria capaz de formar cidadãos democratas;
·
O trabalho com o aluno deve ser diversificado;
·
A avaliação deve ser continua e permanente durante
todo o processo de aula;
·
Confiança e respeito ao ser humano e seus direitos;
·
Se trabalhada a democracia na escola, teremos no
futuro cidadãos conscientes;
·
As regras de sala de aula deviam ser discutidas e
planejadas pelos alunos, só assim teriam a responsabilidade e liberdade
desenvolvidas;
·
O professor devia respeitar o ritmo próprio de cada
aluno;