A doutrina do Neoliberalismo
na maior parte salienta duas ideias:
1. Doutrina proposta por economistas
franceses, alemães e norte-americanos, na primeira metade do XX, voltada para a
adaptação dos princípios do liberalismo clássico às exigências de um Estado
regulador e assistencialista, que deveria controlar parcialmente o
funcionamento do mercado.

2. Doutrina, desenvolvida a partir da década
de 1970, que defende a absoluta liberdade de mercado e uma restrição à
intervenção estatal sobre a economia, só devendo esta ocorrer em setores
imprescindíveis saúde, educação e segurança e ainda assim num grau mínimo.
No entanto, iniciarei um novo axioma para esta
Doutrina, o que precisa ficar claro ao leitor o que é doutrina que é conjunto
coerente de ideias fundamentais a serem transmitidas, ensinadas que irão fazer
parte dos usos e costumes de uma época.
Visando liberar a ação individual e coletiva
através da cultura e do modo de como funcionara a sociedade no seu inconsciente
coletivo através dos dogmas para manter o espaço vital para sobrevivência onde
o imaginário de um mundo melhor se passa na irrealidade das imagens e
divertimentos buscando sempre a liberdade para a felicidade.
“Liberdade é possibilidade de escolha”. A
possibilidade de escolher pode ser interior, isto é, subjetiva ou mentalmente
possível: liberdade de mente. Pode também ser exterior, ou seja, objetiva ou
materialmente possível: liberdade de ação.
Quando mais numerosos forem
os domínios que oferecem possibilidades de escolha e, em cada domínio, quanto
mais variadas e numerosas forem às escolhas, mais haverá possibilidades de
liberdade. Quando maior a importância para a existência for o tipo de escolha,
mais alto será o nível de liberdade, isto é, escolha de meio de transporte,
profissão, residência, vida.
Em princípio, parece evidente que em condições
favoráveis um ser humano dispõe de possibilidades de liberdade. Experimentamos
subjetivamente nossa liberdade todas às vezes que nos é dado escolher entre
alternativas e decidir.
Há uma ilusão subjetiva. Sofremos as restrições
do meio ao qual devemos nos adaptar; estamos sujeitados por nosso patrimônio
genético, que gerou e conserva nossa anatomia, fisiologia, nosso cérebro e,
portanto, a possibilidade de inteligência e consciência; estamos sujeitados.
Por
outro lado, toda consideração objetiva sobre nossa condição parece reduzir a
liberdade pela cultura, que inscreve em nossa mente, desde o nascimento,
normas, tabus, mitos, ideias, crenças; estamos submetidos à sociedade que nos
impõe leis e proibições, do qual se dá no plano da democracia.
Todas
as liberdades são restringidas pelas convenções doutrinarias por grupo
majoritário Modelados pelo
conservadorismo do status do poder dos modos operantes da ideologia que lhe é
mais favorável, relegando a não liberdade ao novo, porem, aí que entra o
neoliberalismo.
O neoliberalismo enfatiza a colaboração
mútua através de indivíduos de mente aberta que trazem o novo em oposição o que
se quer conservar, instituições e pessoas que chegam ao poder buscam liberar
suas “ideias” que pode até usar a força para esta, porém quando outros grupos
surgem com novas liberações, estes viram conservadores.
Saliento que a utilização do neoliberalismo não é
uma versão do capitalismo, como quer os elementos revolucionários da escola
socialista, o neoliberalismo que dou ênfase nas liberdades positivas baseadas no
utilitarismo e pela individuação e não como objetivo ser mártir dos
desfavorecidos da sociedade que pregam tanto capitalismo e já esgotado
socialismo.
Bentham expõe o conceito central da utilidade
no primeiro capítulo do livro Introdução aos princípios da moral e legislação, da
seguinte forma:
“Por princípio da utilidade, entendemos o
princípio segundo o qual toda a ação, qualquer que seja, deve ser aprovada ou
rejeitada em função da sua tendência de aumentar ou reduzir o bem-estar das
partes afetadas pela ação. (...) Designamos por utilidade a tendência de alguma
coisa em alcançar o bem-estar, o bem, a beleza, a felicidade, as vantagens,
etc. O conceito de utilidade não deve ser reduzido ao sentido corrente de modo
de vida com um fim imediato.".
O principio da maior felicidade não se passa pela
mente fechada onde os meios de comunicações onde o amor é uma brevidade ao
invés de ser uma realidade aferida pela individuação e participação do sujeito
na ação, por isto, liberar sua ação e esta que está em jogo no palco da
sobrevivência do dia a dia, é duro a pobreza a ação humana fica reducionista.
Usa-se a palavra utilidade a todo o momento no
capitalismo, de mil verbos 900 são vinculados ao ganho, seja a pessoa mais
simples até abastado, estão a procura de ganhar, sim é necessário ter dinheiro,
sem ele nunca em qualquer época se fez e se faz necessário até monges na sua
solidão do mosteiro precisa do extra que vem de fora.
No entanto, utilidade não é a mesma que
futilidade ou de que uma coisa é útil, e sim o desejável da ação humana de uma situação humana que não
ressalta as ideias de prazer e dor do termo que se tanto procura o ser humano:
felicidade e nem dos conservadores com seus interesses e sim como sendo a justa
e adequada finalidade da ação humana, e ate adequada e universalmente desejável
para ação humana, digo, em qualquer situação ou estado de vida.
Sim na capacidade de julgar da retidão da
conduta humana, em qualquer situação que seja. Esta falta de uma conexão da
compreensão do utilitarismo não é suficientemente clara entre as ideias de
felicidade e prazer propostas por uma elite que afere “a felicidade consumista”.
A aceitação do principio acima tem encontrado resistência tanto nas doutrinas
com seus dogmas e ideologias.
O ter é soberano, mas dar o prazer, somente àqueles
que sabem do que é fome de verdade, mas, muitos estão alienados ou modelados no
seu mundinho e busca realidades fora no imaginário que se arrasta até a morte.
Durante a vida o sujeito teve oportunidades ou
apontamentos do que fazer, no entanto, encontra dificuldades no meio em que se
situa, um norte-americano, alemão, suíço tem neste meio de oportunidades a o
certo e o errado uma cadeia de causas e efeitos, se não se tem pode ocasionar a
dor da tristeza, na falta de comprar o básico para sobreviver.
O que falamos é que nos governam os sentidos do
que se pensa e também o demonstra e confirma-lo. O homem pode pretender abjurar
tal domínio buscar a qualquer custo o dinheiro, é interminável em sua realidade
e permanecera sujeito a ele em todos os momentos da sua vida.
O conceito de utilidade é desde tempos remotos
e os dogmas e doutrinas se colocam nesta sujeição. A felicidade se coloca
fundamentos em qualquer sistema, cujo objetivo consiste em construir através da
razão e da lei.
Os sistemas que tentam questionar este princípio
são meras palavras e não uma atitude razoável, capricho e não razão,
obscuridade e não Luz. Entretanto, basta de metáforas e declamação que um dia todos
os seres serão felizes, há meros reluzes de uma forma que a ciência moral pode
ser aperfeiçoada, aí sim deveria ter homens de bom senso para dirigir o poder.
2- Principio da utilidade constitui na aprovação ou desaprovação pela tendência
de qualquer ação que tende a aumentar ou a diminuir a felicidade da pessoa cujo
interesse esta em jogo, dentro das regras do ganho ou perder e a promover ou a
comprometer a referida felicidade que procura onde tanto ações dos indivíduos
particulares ou de qualquer ato ou medida do governo.
Ter utilidade designa aquela propriedade
existente em qualquer coisa, propriedade em virtude da qual o objeto tende a
produzir ou proporcionar beneficio, vantagens, prazer, do bem ou felicidade, e
no mundo da competição todos querem impedir que acontecesse danos, o que seria
ideal, mas não é.
As pessoas tentam impedir que acontecesse o
dano, a dor, o mal, ou a infelicidade para a parte cujo interesse esta em pauta
no palco da vida desde que homem é o principio da causa e do objeto e se esta
parte for considerada por homens éticos com a comunidade em geral, tratar-se-á
da felicidade para um maior numero de pessoas da comunidade, ao passo que, em se
tratando de um indivíduo particular, estará em jogo a felicidade deste em
primeiro lugar, primeira regra da economia pessoal “não mexa no meu bolso”.
Mas o que comunidade? É um corpo fictício,
composto de pessoas individuais que se consideram como constituindo seus
membros. Qual e, neste caso, o interesse da comunidade? A soma dos interesses
dos diversos membros que integram a referida comunidade.
É inútil falar do interesse da comunidade, se
não se compreender qual o interesse do indivíduo? As ações que promove os
interesses individuais, ou favorece ao interesse de um indivíduo, quando tende
a aumentar a soma total dos seus prazeres, ou então, o que vale afirmar o
mesmo, quando tende a diminuir a soma total das suas dores pela falta do ouro.
Neste sentido, ter ouro tem a tendência de
aumentar a felicidade, por conseguinte, afinar-se-á que uma determinada pode
aumentar a felicidade, assim se passa nas ações do governo onde as relações
econômicas serão estabelecidas que dessem a diminuição da dor, onde há menos
indivíduos que não usam a desonestidade e que têm a tendência a diminui-la.
Uma
medida de governo ditada por ele quando, analogamente, a tendência que tende a
aumentar a felicidade da comunidade.
O jogo do ganho e perda é o principal termo
para utilidade, assim, pode-se afirmar que uma pessoa e partidária do principio
de utilidade quando a aprovação ou a desaprovação que da a alguma ação
individual pode aumentar ou a diminuir a felicidade da comunidade.
Em
muitas ações pode ser proibida ou na conformidade ou não conformidade com as
leis ou os ditames da utilidade da prática e os erros devem ser corrigidos por
outra ação justa para a comunidade.
Porventura a justeza do referido principio foi
alguma vez formalmente contestada? Parece que sim, por parte daqueles que não
sabem com demonstrações tão impossíveis quanto supérfluo.
Não que não haja ou não que tenha havido alguma criatura, por mais
imbecil ou perversa que seja, que não tenha cedido a este principio em muitas
ocasiões da sua vida, ou mesmo na maioria dos casos.
Em virtude da própria constituição natural da
estrutura humana, ele quer o ouro e na maioria das ocasiões da sua vida os
homens geralmente abraçam este principio sem pensar explicitamente nele: se não
para orientar a sua própria conduta, pelo menos para julgar as suas próprias
ações, bem como as dos outros. Ao mesmo tempo, tem havido poucos, mesmo entre
os mais dotados de inteligência, que se mostraram dispostos a abraçar o
principio pura e simplesmente, sem reservas.
Poucos são, igualmente, os que não aproveitaram
alguma ocasião para contesta-lo, até os “socialistas” não sabem a maneira de aplica-o
em concreto, ou em razão de algum preconceito ou motivo que tem receio de
analisar em profundidade, ou porque não conseguem aceitar todas as suas
consequências.
A qualidade humana mais rara e a coerência e a
constância no modo de agir e pensar usam argumentos do principio do mal
aplicado, o princípio de utilidade é possível gerar alegria.
Sim,
entretanto, é possível que, em longo prazo, a pessoa se reconcilie com o
principio de utilidade com oportunidades para todo, já de mão digo que não, há
que falei ainda pessoas que estão modeladas.
E não há
alternativa para elas e ficam menos ainda quando umas boas quantidades de
pessoas não reflitam dentro de si mesmas e deseja descartar total mente este
principio pela quantidade de ações políticas que não buscam optar alternativa,
mas, os meios alienantes que lhes vem aos olhos o modelam se reduzem todos os
seus argumentos, sobretudo em matéria de política.
Pela modelação e não pela individualização ou
alienação (termo marxista) poderia optar por uma realidade sensível e não
maquiadora dos meios comunicativos, e, se a pessoa optou por outro principio,
levemos a examinar satisfatoriamente diante de si mesma se o principio que
acredita haver encontrado constitui na realidade um principio inteligível
diferente.
Ou se talvez não fosse apenas um falso princípio
ou mero jogo de palavras, uma espécie de frase estereotipada, que
fundamentalmente não expressa nem mais, nem menos do que um mero reconhecimento
das suas próprias opiniões infundadas.
Isto é
natural, pode se argumentar na utopia socialista, comunista, anarquista ou no keynesianismo que
o Estados ainda praticam.
Que a referida pessoa denominaria um capricho,
se se tratasse de outra pessoa. Se a pessoa estiver inclinada a crer que a
própria aprovação ou desaprovação que da a ideia de um ato, sem qualquer
consideração pelas suas consequências, não é ser liberal e sim despótico e
hostil a todos os outros homens. Ao responder afirmativamente se tal princípio
não leva ao anarquismo, nesse, se assim for, não haveria tantas normas do reto
e do errado quantos são os homens e “seria a sociedade perfeita”.
Mas, o que e hoje reto amanha poderia ser
errado, sem que haja a mínima alteração na própria coisa. Inquiramos também se,
nesta hipótese, não aconteceria inevitavelmente que uma e mesma coisa seria ao
mesmo tempo reta e errada, no mesmo lugar.
Assim
sendo pode várias pessoas dizer "Eu gosto disto e/ou não gosto
disto", é neste sentido o utilitarismo ideológico, e, não como reflexão se
os objetos particulares relacionados com a utilidade do ato por esta reflexão
combate.
O que acha errado no seu particular e não no
senso comum e optar por um compromisso, adotando em parte o seu próprio
principio, como é característico de nosso tempo e adotamos.
O qual
decidiu adotar a maioria o certo ou errado ser a referencia de utilidade para
todos e nem todos adotaram a totalidade sempre haverá um novo ato particular
que afeta a comunidade que às vezes não corresponde à verdade.
O
que não corresponde à verdade - que o termo reto possa ter sentido sem
referencia a utilidade, perguntemos a mencionada pessoa se pode existir os ditames
das regras e normas sociais e os motivos, será que ele distinguiu o certo e
errado ou segue os ditames do senso comum.
A sociedade na maioria das vezes quando estão
em declínio se levam pelo ascetismo qualquer ação de liberdade da ação.
Pensando se distinguir dos outros pela soberba e conquistar benevolência da
divindade.
Ora,
como disse a maioria está a procura do ouro, ser benevolente é só para
religiosos e monges e por isto, o indivíduo se distingue do outro pelo ter,
mas, todavia, usam para completar o
sentido de ser no seu grupo ou no futuro paraíso e para ver como nos
comportamos bem ou mal perante Ele
E para termos a satisfação que ele nos faça tão
feliz, satisfeito com nossa condição mesmo sendo ruim, assim, também pode se
falar de utilitarismo divino.
No qual, é difícil refuta-lo em nossa sociedade
de ação porque já está no inconsciente coletivo, pois no ascetismo aprova as
ações na medida em que estas tendem a diminuir a felicidade da parte em
questão, desaprovando-as na medida em que tendem a aumenta-la.
Aceitar o que esta errada é uma das
consequências dos idealizadores e especuladores apressados e leva esta
imaginação através das artes, televisão, cinema, livros que é contrário aos Princípios
da utilidade que certos prazeres, quando colhidos ou desfrutados em certas circunstâncias, trazem como consequência, em longo prazo, dores maiores do que os
prazeres desfrutados utilizaram este pretexto para impugnar tudo àquilo que se
apresenta sob o nome de prazer.
Depois de chegarem ate este ponto, e esquecendo
o ponto do qual haviam partido, tais especuladores avançaram mais, chegando ao
ponto de considerar meritório enamorar-se da dor.
O principio da utilidade (do prazer e da dor)
pode ser seguido com firmeza e constantemente; pode se afirmar que, com quanto
maior constância ele for seguido, tanto melhor será para o gênero humano. Ao
contrario, 0 principio do ascetismo jamais foi seguido com constância - nem
jamais poderá sê-lo - por qualquer criatura vivente.
Se
apenas a décima parte dos habitantes da terra interessa e sem seriedade e
constância ascetismo e transformado em um inferno a vida dos restantes.
Ser
útil é diminuir o sofrimento e a maior influencia em matéria deste bem estar
está no governo, sentimos simpatia e da
antipatia. Por esta expressão entendo o principio que aprova ou desaprova
certas ações, não na medida em que estas tendem a aumentar ou a diminuir a
felicidade da parte interessada, mas simplesmente pelo fato de que alguém se
sente disposto a aprová-la ou reprova- lá.
Os partidários desde principio mantém que a
aprovação ou a reprovação constituem uma razão suficiente em si mesma, negando
a necessidade de procurar qualquer fundamento quando há dor avaliaram o grau da
punição de acordo com o grau de desaprovação.
Por isto a Democracia é um bem a ser seguido e
para aqueles que ocupam o governo devem visar o bem-estar, ou seja, mais prazer
do que dor e não punindo a grande massa modelada que mau vê suas atitudes por
um governo que não leve o principio da utilidade (prazer e dor).
As convicções internas de aprovação e
desaprovação dos atos políticos do não importa saber ate que ponto a punição
contraria a utilidade, ou se o critério da utilidade entra sequer em linha de considera
ação para o bem estar porque assim odiarão, o povo, uma determinada ação, assim, deve se punir
com muita severidade aqueles que causam dor.
Os sentimentos nobres da alma não devem ser
dominados e tiranizados pelos rígidos e implacáveis ditames da utilidade política maldosa, daí, certo e errado pode reduzir-se todos ao principio da
simpatia e antipatia. Todos eles têm um denominador comum que os caracteriza.
Todos
eles recorrem a multidão de artifícios inventados com o propósito de fugir a
necessidade de ir a busca de uma norma externa e de fazer o povo por que sempre
haverá uma minoria que discordara e não acatar a convicção ou a opinião do
autor da ação útil para sociedade.
Estamos habituados a vê-la. Com efeito, não
pode haver nenhum fundamento mais natural e mais geral para odiar uma pratica
do que a malícia interna desta pratica. Todos os homens estão dispostos a odiar
aquilo que constitui a razão do seu sofrimento.
Todavia, isto esta longe de constituir uma
razão constante pois se sentem inativo ou modelado pelo fato de alguém sofrer
ainda não significa que saiba por que motivo esta sofrendo.
Pode
ocorrer, por exemplo, que uma pessoa sofra muito por um novo desemprego, sem
que seja capaz de identificar a razão dos seus sofrimentos com respeito tal
injustiça de um vizinho que também esta desempregada, este é o principio da
simpatia e antipatia tende ao máximo a pecar por severidade excessiva.
Tende ele a aplicar castigo em muitos casos em
que e injustos fazem, e, em casas em que se justifica uma punição, a aplicar
severidade maior do que a merecida. Não existe imaginável, por mais trivial e
por menos censurável que seja que o principio da simpatia e antipatia não
encontre algum motivo para punir. Quer se trate de diferenças de gosto, quer se
trate de diferenças de opinião, sempre se encontra motivo para punir.
Não existe nenhum desacordo, por mais trivial
que seja, que a perseverança não consiga transformar em um incidente serio.
Cada qual se toma, aos olhos do seu semelhante, um inimigo, e, se a lei o
permitir, um criminoso que ocupa o poder, muitos ainda recorre à vontade de
Deus como norma para discernir o certo do errado.
Ora o prazer de Deus é nosso prazer, não há
culpa no que pretendemos ser, nem mais, nem menos, o duro é quando a fome e
pobreza se instalam na alma.
Assim sendo o principio de utilidade segue os
princípios de antipatia e simpatia, não gosto disto ou daquilo é mero efeito
para a realidade das razões que teólogos e livros de autoajuda propõem segundo
suas interpretações.
Porem, sempre se dará no conservadorismo ou no
neoliberalismo e ser moralmente obrigado a fazê-lo, senão em virtude de um
destes dois fatores: ou a dor ou o prazer.
Os prazeres e as dores que podemos esperar das
sanções física, política, ou moral, devemos esperar experiência de todos, se
algum dia, então na presente vida; ao contrario, os que se aguardam da sanção
religiosa, podem ser experiência de aumentados dos tanto na vida presente como
em uma futura.
Os
prazeres e as dores que podemos experimentar na vida presente não podem ser
outros, obviamente, senão aqueles que a natureza humana com porta no decurso da
vida atual; ora, a fonte ainda é o ouro que ainda fazem brotar o bem estar o
resto será dores que acompanham a sua produção.
Assim,
por exemplo, um sofrimento que atinge uma pessoa no decurso natural e
espontâneo dos acontecimentos e das coisas denominar-se-á uma calamidade; neste
caso, se supostamente a calamidade se deve a uma imprudência da pessoa, falamos
de um castigo derivante da sanção física. Se o sofrimento acontecer pela
interposição direta de uma providencia particular, temos uma punição derivante
de sanção religiosa.
Como desaprovar um novo caráter moral, estamos
onde estamos sem pecado na desaprovação das normas e não se pode ter punição por que o homem se
concerne no prazer e na dor, ele escolhe, mas terá vantagens numa comunidade
onde homens de razão seja teológico ou ateu pouco importa a desaprovação de
Deus.
Durante a vida presente, tais prazeres e dores
constituem apenas objeto da esperança. Quer esta esperança derive da religião
natural ou da revelada por algum ideólogo ateu ou não. Não podemos ter ideia
alguma sobre a natureza de tais prazeres e dores.
Nem
tampouco podemos saber se divergem dos prazeres e acessíveis há nossa
observação, sem as mínimas condições de bem estar que envolve ações monetárias
queira ou não queira.
É o que homem busca para sua vida e as melhores
ideias que possamos obter acerca de tais dores e prazeres são todas elas vagas
e aleatórias, e, por isto, o novo sempre vem.
Produzidos por sete intensidades de fatos, a
saber:
1-
A sua intensidade.
2-
A sua duração.
3-
A sua certeza ou incerteza.
4-
A sua proximidade no tempo ou
longinquidade.
5-
A sua fecundidade.
6-
A sua pureza.
7-
A sua extensão, quer dizer, o
numero de pessoas as quais se estende o respectivo prazer ou a respectiva dor;
em outros termos, o numero de pessoas afetadas pelo prazer ou pela dor em
questão.
O processo pode ser aplicado ao prazer, quer
este se denomine um quer se chame proveito (0 qual constitui um prazer
distante, ou a causa ou instrumento de um prazer distante), ou conveniência, ou
vantagem, beneficio, recompensa, felicidade e assim por diante.
A missão
dos governantes consiste em promover a felicidade da sociedade, por isto, a uma
nova ação se dá liberação da dor e do prazer , e, neste sentido que é
Neoliberalismo, não no sentido econômico onde o Estado é fio
condutor da vontade.