O sindicalismo brasileiro está atrasado com
conotação socialista ou como gostam de serem chamados “esquerdistas” usam a ultrapassada luta de classe de Karl Marx, dizem serem donos das verdades,
no entanto, adoram manter seus privilégios, a maioria dos dirigentes
sindicais gozam de vantagens e muitos mantêm padrões de qualidade de vida
proporcionados pela arrecadação das contribuições.
Há uma centralização exagerada, se têm a CUT é a maior central sindical brasileira, com 3.438 entidades filiadas,
7.464.846 sócios e 22.034.145 de trabalhadores e trabalhadoras, CGT cujas teses eram a
participação política do movimento sindical na luta pelas posições
nacionalistas e a efetivação de uma Central Sindical Nacional um pouco menor de
afiliadas, ambas tem em comum o comunismo ou nacionalismo.
Ora,
até a Rússia berço do “comunismo” ou interferência estatal na economia já extinguiu
os laços marxistas, ainda querem o socialismo no Brasil, o mais engraçado é que
as mordomias dos capitais aferidos das contribuições mantém o padrão de vida
alta, muitos dirigentes tem casas e chácaras.
Não
quero dizer que não mereçam, no entanto, a mascara dos esquerdismos que lhes
dão é na verdade a coxinha da Padaria Real de Sorocaba (cara e gostosa) há por
parte deles e sempre houve manobras nas assembleias de Greve sempre querendo
levar vantagens, aí daquele que for propor um novo significativo para luta já é
chamado de "direita".
Nos
sindicatos dos professores usam termo esquerda e direita que predominam, até na
USP e outras Universidades há professores que ainda falam o tom marxista onde o
termo alienação é jargão e parece doce (claro não são todos) como se eles
tivessem só um discurso fora capitalismo ligados ao PCB e PT, PSTU, PCO partidos da "esquerda" e "direita" estão inadequados, não conhecem o termo modelação social de Erich From.
Segundo o
psicanalista, o homem é o produto de princípios culturais e biológicos nos usos
e costumes da época, ora antes havia a bipolaridade, com Ex-presidente da Rússia, Mikhail Sergueievitch Gorbachev ou Gorbache com seu plano Perestroikiano e Glasnostiano pós fim ao “socialismo”
no entanto alguns ainda apelam para o modelos chinês e cubano, será que tem
gente apoiando a Coreia do Norte? Só faltava esta!
No neoliberalismo
não necessidade destas centralizações, veja bem com uma legislação atrelada na
unificação das categorias fica engessada numa data básica para elevação do
salário, é necessário à descentralização das decisões, ou seja, liberar as
decisões entre uma empresa X com empregados desta.
Para isto, o sindicato
necessita liberdade, por outro lado, a empresa X pode diferenciar o trabalho,
veja bem, um trabalhador que produz mais pode negociar com esta empresa
diretamente sua produção pleiteando um aumento diferenciado, muitos não
aumentam a produção porque pensam para quê se o trabalhador do lado produz
menos e ganha o mesmo salário.
É neste que o
neoliberalismo propõe, o gerenciador da empresa X pode também aumentar o
salário do mesmo e também nas épocas de maiores produção, claro deve estar
aberto a razão ou balancete, ser transparente nas contas, dando versatilidade quando a empresa estiver bem ou se tiver uma razão possa diminuir o salário para não gerar desemprego.
Aliás, eles também
têm seus sindicatos como a FIESP, são ultrapassados e mantêm o termo de “direita”
e corporativista como os da “esquerda” e por isto não liberam e vivem na
dependência do Estado.
Segundo István Mészáros no Roda Viva [12.02.2002] nem um dos dois vivem sem
os benefícios do Estado, esta mentalidade há uma prestação “eficiente”
dos serviços públicos, garantida a modicidade das tarifas e nisto há grande
interesse em manter o status quo vigente, para isto é necessário novas ações
que só o neoliberalismo pode fazer.
Portanto, os termos "esquerda" e "direita" usados tanto pelo sindicalismo que chamo de vermelho ligados a centrais sindicais dos trabalhadores e o do sindicalismo marrom ligados aos sindicatos patronais cuja as funções são de modelar e centralizar no sentido grupal e não individual onde cada empresa e cada sindicato do local possam ficar livres das influências dos manipuladores agregados nos partidos.
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