segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017

O papel do sindicalismo no neoliberalismo.



O sindicalismo brasileiro está atrasado com conotação socialista ou como gostam de serem chamados “esquerdistasusam a ultrapassada luta de classe de Karl Marx, dizem serem donos das verdades, no entanto, adoram manter seus privilégios, a maioria dos dirigentes sindicais gozam de vantagens e muitos mantêm padrões de qualidade de vida proporcionados pela arrecadação das contribuições.
Há uma centralização exagerada, se têm a CUT é a maior central sindical brasileira, com 3.438 entidades filiadas, 7.464.846 sócios e 22.034.145 de trabalhadores e trabalhadoras, CGT cujas teses eram a participação política do movimento sindical na luta pelas posições nacionalistas e a efetivação de uma Central Sindical Nacional um pouco menor de afiliadas, ambas tem em comum o comunismo ou nacionalismo.
Ora, até a Rússia berço do “comunismo” ou interferência estatal na economia já extinguiu os laços marxistas, ainda querem o socialismo no Brasil, o mais engraçado é que as mordomias dos capitais aferidos das contribuições mantém o padrão de vida alta, muitos dirigentes tem casas e chácaras.
Não quero dizer que não mereçam, no entanto, a mascara dos esquerdismos que lhes dão é na verdade a coxinha da Padaria Real de Sorocaba (cara e gostosa) há por parte deles e sempre houve manobras nas assembleias de Greve sempre querendo levar vantagens, aí daquele que for propor um novo significativo para luta já é chamado de "direita".
Nos sindicatos dos professores usam termo esquerda e direita que predominam, até na USP e outras Universidades há professores que ainda falam o tom marxista onde o termo alienação é jargão e parece doce (claro não são todos) como se eles tivessem só um discurso fora capitalismo ligados ao PCB e PT, PSTU, PCO partidos da "esquerda" e "direita" estão inadequados, não conhecem o termo modelação social de Erich From.
Segundo o psicanalista, o homem é o produto de princípios culturais e biológicos nos usos e costumes da época, ora antes havia a bipolaridade, com Ex-presidente da Rússia, Mikhail Sergueievitch Gorbachev ou Gorbache com seu plano Perestroikiano e Glasnostiano pós fim ao “socialismo” no entanto alguns ainda apelam para o modelos chinês e cubano, será que tem gente apoiando a Coreia do Norte? Só faltava esta!
No neoliberalismo não necessidade destas centralizações, veja bem com uma legislação atrelada na unificação das categorias fica engessada numa data básica para elevação do salário, é necessário à descentralização das decisões, ou seja, liberar as decisões entre uma empresa X com empregados desta.
Para isto, o sindicato necessita liberdade, por outro lado, a empresa X pode diferenciar o trabalho, veja bem, um trabalhador que produz mais pode negociar com esta empresa diretamente sua produção pleiteando um aumento diferenciado, muitos não aumentam a produção porque pensam para quê se o trabalhador do lado produz menos e ganha o mesmo salário.
É neste que o neoliberalismo propõe, o gerenciador da empresa X pode também aumentar o salário do mesmo e também nas épocas de maiores produção, claro deve estar aberto a razão ou balancete, ser transparente nas contas, dando versatilidade quando a empresa estiver bem ou se tiver uma razão possa diminuir o salário para não gerar desemprego.
Aliás, eles também têm seus sindicatos como a FIESP, são ultrapassados e mantêm o termo de “direita” e corporativista como os da “esquerda” e por isto não liberam e vivem na dependência do Estado.
Segundo István Mészáros no Roda Viva [12.02.2002] nem um dos dois vivem sem os benefícios do Estado, esta mentalidade há uma prestação “eficiente” dos serviços públicos, garantida a modicidade das tarifas e nisto há grande interesse em manter o status quo vigente, para isto é necessário novas ações que só o neoliberalismo pode fazer.
          Portanto, os termos "esquerda" e "direita" usados tanto pelo sindicalismo que chamo de vermelho ligados a centrais sindicais dos trabalhadores e o do sindicalismo marrom ligados aos sindicatos patronais cuja as funções são de modelar e centralizar no sentido grupal e não individual onde cada empresa e cada sindicato do local possam ficar livres das influências dos manipuladores agregados nos partidos.



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