terça-feira, 29 de novembro de 2016

Analise do livro Cem Anos de Solidão de Gabriel Garcia Márquez. Premio Nobel de literatura

Analise do livro Cem Anos de Solidão de Gabriel Garcia Márquez

O livro tem um conteúdo Místico já no começo aparece o personagem, um cigano que dará os mistérios a ser desvendado - Melquíades, que fez uma truculenta demonstração pública daquilo que ele mesmo chamava de a oitava maravilha dos sábios alquimistas da Macedônia. (este é o mago do tarot).

Foi de casa em casa arrastando dois lingotes metálicos e todo o mundo se espantou ao ver que os caldeirões, os tachos, as tenazes e os fogareiros caíam do lugar, as madeiras estalavam com o desespero dos pregos e dos parafusos tentando se desencravar, até os objetos perdidos há muito tempo apareciam onde mais tinham sido procurados, se arrastavam em debandada turbulenta atrás dos ferros mágicos de Melquíades.
.“As coisas têm vida própria”, apregoava o cigano com áspero sotaque, “tudo é questão de despertar a sua alma.”, onde só no final tataraneto Aureliano descobre os enigmas de Melquíades.
      “Aureliano não conseguiu se mover” “. Não porque estivesse paralisado pelo horror, mas porque naquele instante prodigioso revelaram-se as chaves definitivas de Melquíades e viu a epígrafe dos pergaminhos perfeitamente ordenada no tempo e no espaço dos homens:
O primeiro da estirpe está amarrado a uma árvore e o último está sendo comido pelas formigas. Em nenhum ato da sua vida Aureliano tinha sido mais lúcido do que quando esqueceu os seus mortos e a dor dos seus mortos, tornou a pregar as portas e as janelas com as cruzes de Fernanda para não se deixar perturbar por nenhuma tentação do mundo porque agora sabia que nos pergaminhos de Melquíades estava escrito o seu destino.
Ursula é uma mulher forte que durante 130 anos em que viveu queria apenas que não existisse a repetição da Samsara fluxo incessante de renascimentos através dos mundos que fosse normal a vida e não na loucura em que seus descendentes buscavam e inovações para cidade e novo tempo se estabeleceria e não queria um novo ciclo de morte e renascimento de tristeza e alegrias das imaginações e dos afetos onde se repetia a mesma história da família.
Ela não queria encarar como um fato natural que ela não queria, mas sempre acontecia o igual nos Buendios.
Onde no inicio seu marido José Arcadio Buendía, (Louco do tarot)cuja desatada imaginação ia sempre mais longe que o engenho da natureza,  até mesmo além do milagre e da magia ocultista, pensou que era possível se servir daquela invenção inútil para desentranhar o ouro da terra. Melquíades, que era um homem honrado, preveniu-o: “Para isso não serve”.
“Mas José Arcadio Buendía não acreditava, naquele tempo, na honradez dos ciganos de modo que trocou o seu jumento e um rebanho de cabritos pelos dois lingotes imantados” e assim começa a saga da samsara da família.
Malquiedes era o mago, ele escreveu toda história da família em sânscrito, só no final quando a cidade é atingida por um terremoto onde Aureliano (tataraneto) consegue decifrar os enigmas escritos nesta língua enquanto a cidade varrida do mundo por um terremoto e foi o final da família dos Buendios e dos moradores da cidade, Mocondo nunca mais existiria.
No livro encontra toda uma psicologia da vitória e derrota para o amor desenhada nos arcanos maiores do tarô.
Ursula é a papisa do tarot, convive mais de cem anos em sua solidão, vendo seus descendentes fazerem a mesma tragédia familiar que ia do descobrimento e luta a decadência por não saber escolher o amor certo no momento certo.
Os descendentes são o Louco do tarot onde os momentos em que a paixão e o desejo tendem a surgem com força total e terão dentro de si uma forte poder criativo. Mas, não é bem administrada essa energia poderá acarretar problemas.

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