quinta-feira, 2 de junho de 2016

Um breve panorama econômico da crise brasileira.

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Se perguntar a você o que está mais conhecida há um bom tempo no país, se respondeu desemprego, acertou e faz um bom tempo que este indicador não quer largar do podium.






















Veja bem, nos anos 1990 a população era de 130 milhões tinha uma taxa desemprego de 5% 
hoje 210 milhões, fazendo uma regra de três simples entre as duas datas houve uma retração de 440 %  de empregos se continuasse os 5% de 1990.
Aos trabalhadores da educação do Estado de São Paulo ficou 55, 83% menor do período de 2003 a 2016.       
2003 

 2016

Passaram-se 13 anos, não é só em São Paulo, mas, no Brasil em geral. Também aconteceu com os salários dos trabalhadores em geral, tem gente que fica frustrada ao entrar num supermercado hoje, 50 reais se leva no máximo 3 kg de carne moída de segunda custava em 2003- 4,90 Reais, hoje, 9 anos depois, 18,50 o kg, um aumento de 90% em relação ao salário, ou seja, a maioria do povo compra 10% hoje de carne moída que em 2003, se for dividir por mês come carne moída de segunda 3 vezes ao mês, numa família de 4 pessoas se comerem todo dia carne moída seria 600 reais ao mês.
Quando o IPEA ou IBGE pesquisa a cesta básica faz por amostragem de consumo da família, se um ganha 880 Reais e só ele trabalha comeram carne moída de segunda somente 3 vezes ao mês, este também é um dos indicadores falho na distribuição de renda. 
 O progresso econômico de uma nação é vitória para diminuir a pobreza de seu povo gerando bem estar e prazer material. Um dos indicadores que usam é a renda per capita Renda per capita é o nome de um indicador que auxilia o conhecimento sobre o grau de desenvolvimento de um país e consiste na divisão do coeficiente da renda nacional (produto nacional bruto subtraído dos gastos de depreciação do capital e os impostos indiretos) pela sua população. Por vezes o coeficiente denominado produto interno bruto é usado.
No original em latim, a expressão "per capita" significa "por cabeça", portanto trata-se de uma renda por cabeça, ou seja, considerando-se membros da população em particular e sua participação na renda total do país.
Embora seja um índice muito útil, por se tratar de uma média amplamente utilizada na literatura econômica em geral, tal coeficiente esconde várias disparidades na distribuição de renda.
Um país, por exemplo, pode ter uma boa renda per capita, mas um alto índice de concentração de renda e grande desigualdade social. Também é possível que um país tenha uma baixa renda per capita, mas não haja muita concentração de renda, não existindo assim grande desigualdade entre ricos e pobres.
Também é importante notar que é impossível comparar as rendas per capita dos vários países com precisão, porque os preços de produtos similares não são iguais: exemplo o preço da gasolina nos EUA está 1,25 Reais.
As diferenças entre os preços dos produtos são desproporcionais entre si, o que torna impossível saber com certeza se um país X tem uma renda per capita maior que um país Y, mesmo usando corretores de PIB per capita. As estatísticas de renda per capita são usadas para se ter uma idéia grosseira do nível de vida dos habitantes de vários países e da produtividade industrial desses mesmos países.
A renda per capita ou renda média para cada habitante de um país, estado ou região, calcula-se dividindo a Renda total acumulado pelo numero de habitantes do país, mas, a renda per capita bruta é no valor de 18 mil, no entanto, dividindo por amostragem por pessoa ficaria 1.113 reais para cada brasileiro. 
A quantidade total de bens e serviços produzidos num país durante um ano constitui o Produto Interno Bruto (PIB). O PIB refere-se apenas à produção interna, isto é, realizada dentro do país.
Levando em consideração os bens e serviços produzidos no pais, os recursos que entram e que saem, temos o Produto Nacional Bruto (PNB) medido por ano em cada país.
Portanto, o PNB é igual à produção interna mais os recursos vindos do exterior menos os que saem do país. Na prática, contudo, salvo raríssimas exceções, a diferença em valor entre o PIB e o PNB de um país é pequena.
Embora o Brasil situe entre 10 mais ricos no PIB segundo o FMI, o padrão do brasileiro esta caindo e as previsões não são nada animadoras
Hoje estamos na depressão à taxa de desemprego permanece alta já um longo tempo e o salário não acompanha.


Foi anunciado o novo valor do salário mínimo 2016, o reajuste e alto de 11,57%, que é basicamente a reposição da nossa inflação, o aumento será de R$ 92,00 reais elevando assim o salário mínimo do trabalhador que ganhava em 2015 R$ 788,00 para R$ 880,00 logo no primeiro dia do ano. Esse aumento também impacta no aumento dos benefícios do trabalhador e demais serviços que utilizam o piso como referência.
De 2003 a 2015 o aumento salarial foi de 125,45 %, se levar em conta o aumento do poder de compra da carne moída sobraria só 31% para outros ingredientes do cesta básica. Caro leitor, entre neste site e pesquisa o valor médio dos produtos de alimentação da cesta básica, verás que tão longe estamos de aferir uma segurança alimentar.  http://ciagri.iea.sp.gov.br/nia1/precos_medios.aspx?cod_sis=4, numa inflação muitos saem ganhando.
O alto nível de emprego destacou no Brasil no período do Regime Militar, onde várias multinacionais receberam benesses para se  instalar no país, um exemplo foi a Kodak, recebeu em São José dos Campos, terrenos e infraestrutura por parte do governo municipal, dando uma carência de 20 anos de anuência de IPTU e ISS e ao fim toda infraestrutura e o terreno seriam da Kodak e assim foram com empresas, por isto aconteceu o milagre brasileiro.
O milagre da econômica dos Estados Unidos se deu nos inicio dos anos 40 e demorou 4 anos o motivo foi o aumento da industria bélica e depois os planos o Plano Marshall, um aprofundamento da Doutrina Truman, conhecido oficialmente como Programa de Recuperação Europeia, foi o principal plano dos Estados Unidos para a reconstrução dos países aliados da Europa nos anos seguintes à Segunda Guerra Mundial
Relatos que os alemães saia para roubar na inflação alta não roubavam dinheiro, mas, cavalo, carroça, alimentos.
Os países da Europa estavam com uma inflação nas alturas, os EUA inundaram de dólares que ficou sendo moeda forte internacional até hoje.
Por isto que ao menor indicador de inflação nos EUA, eles buscam emprestar aos países, o Brasil é freguês como outros países, isto na macroeconomia, na microeconomia um cartão de credito ou empréstimo chega 300 %, numa inflação de 10% se ganha 290%,  por isto, os banqueiros agradecem, também o setor de commodities agradece pela alta procura de emprego onde pode pagar baixos salários e se beneficiam  por uma taxa de inflação ocasionada pelo desemprego.
A baixa inflação cria uma sociedade dinâmica porque transfere para o comprador os benefícios, enquanto alta para Vendedor.
Hoje o Brasil vê alto índices de roubo, pela inflação e pelo desemprego, foram o que plantaram as oligarquias brasileira e ainda querem apoio do protecionismo e empréstimos via BNDES,  os "economistas" do Brasil e o caminho que o atual Presidente está indo e José Serra com sua politica de aproximação via Europa e EUA, tanto Donald Trump e Hilary Clinton acena empréstimos de pouca monta e vantajoso que mantem o Dollar como moeda forte num país de inflação de 1 digito.
O país deveria macroeconomicamente estreitar os laços com BRICs, os chineses estão dispostos a investir altíssimo no país e a Russia com suas tecnologias podem mudar o modelo econômico até agora implantado no Brasil, este protecionismo pelas empresas instaladas no país e o excesso de burocracia, tanto as antigas multinacionais que entraram no regime militar e no período de Juscelino Kubitschek atrapalha tanto micro e macroeconômico o país.
Acreditar numa moeda única entre os participantes do BRICs é o caminho desejável, aumentando Apesar de o grupo ainda não ser um bloco econômico ou uma associação de comércio formal, como no caso da União Europeia ]existem fortes indicadores de que os quatro países do BRIC têm procurado formar um "clube político" ou uma "aliança", e assim converter "seu crescente poder econômico em uma maior influência geopolítica.







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