Com que a Fortuna, enfurecida,
nos alveja,
Ou insurgir-nos contra um mar de
alegações utópicas
"Ser ou não ser, eis a
questão”, " sei que nada sei" são frases vazias para
uma compreensão dos acontecimentos sociais e culturais e geográficos.
Os materialismos teológicos
e científicos buscam preencher este vazio, com doutrinas, ideologias, dogmas
criando um espaço geográfico determinado e ao mesmo tempo indeterminado que
será construída pelas futuras gerações e por nós hoje, a infinitividade de
atitudes e pensamentos ancorados no inconsciente coletivo.
As atitudes rompem o pensamento
de existência e vida segura na Terra e cujo seus espaços territoriais atingem
uma mudança atual rapidamente pelas inovações tecnológicas, um click, um toque
pode se criar uma mudança rápida no pensamento espacial que chamo de espaço
geográfico memético.
Levo a você leitor, uma nova
abordagem teórica de espaço geográfico, o Espaço memético, onde axiomas
utópicos atuais baseados no SER igualitário num espaço desigual.
É visão utópica de igualdade
financeira e racial é mera retórica porque nem todos têm as mesmas capacidades
físicas e mentais tão longe de se efetivar no planeta Terra, o espaço é Capital este é o desejo da maioria, ele, o sujeito é objeto de religiões, ideologias, doutrinações e interesses de grupos que
lideram os espaços nacionais.
Quanto mais gente inserida nas ações democráticas mais livre o povo ficará.
Quanto mais gente inserida nas ações democráticas mais livre o povo ficará.
A realidade, onde o Estado e
pessoas tiram proveitos do poder do pensamento coletivo e individual e
controlam o espaço geográfico, o humano ainda não age plenamente, no
entanto, com o crescimento das relações virtuais estamos vivendo uma nova
realidade histórica.
Serei pessimista, tão cedo
livremente o ser viverá sem preconceitos dos dogmas, ideologias, doutrinas
religiosas na busca de uma verdade existencial.
O tempo é agora, morrer saberás
onde estarás? Sim ou não depende de suas convicções e tipologia de uma
especialidade que se possível traga o dinheiro para viver, por isto, o Ter é
símbolo do hoje e do amanhã e do ontem, mas, modificam o pensamento coletivo
espacial rápido, operados pelos meme.
Meme é uma unidade de informação
com capacidade de se multiplicar, através das idéias e informações que se
propagam de indivíduo para indivíduo no toque de tela uma pessoa ganha milhões
nas bolsas e também fazem milhões de dividas.
Um movimento rápido de formação
de pensamento no espaço territorial, no entanto, ela é o caminho para uma
melhoria das condições do ser.
Os idealismos do socialismo não
passaram da totalidade do Estado interferindo na vida do ser está ficando para
trás, mas, ainda há pessoas que
acreditam nesta. O espaço memético é um combate contra as utopias e ao mesmo
tempo um esclarecimento dos papéis destas, cabe aquele que use uma utopia, não
esqueça que ela é passageira e manipulador.
Usei o termo criado em 1976 por Richard Dawkins no
seu bestseller O
Gene Egoísta, é para a memória o análogo do
gene na genética, uma unidade mínima.
É considerado como uma unidade
de informação que
se multiplica de cérebro em
cérebro, ou entre locais onde a informação é armazenada (como livros) e outros locais de
armazenamento ou cérebros.
Assim, o axioma do espaço
memético é globalizado e fragmentado pelas utopias, portanto concretos e
abstratos, mais desvendados pelo espaço virtual ou que chamam de
WWW. Portanto Infinito se tornou o espaço materialista.
No que diz respeito à sua funcionalidade,
o meme é considerado uma unidade de evolução
cultural que pode de alguma forma se autopropagar. Os memes podem
ser idéias ou partes
de idéias, línguas,
sons, desenhos, capacidades, valores estéticos e morais, ou qualquer outra
coisa que possa ser aprendida facilmente e transmitida enquanto unidade
autônoma. O estudo dos modelos evolutivos da transferência de informação é
conhecido como memética e
no espaço territorial ele evolui hoje pelo virtual. Antes de Aristóteles se
tinha a Sibila para dar um sentido espiritual, chamado Mimética, hoje ainda
existe a cabala e espiritismo, xamãs, etc. que orientam o ser para uma atitude
perante o espaço.
Ser memético pode também ser mimético
ou ateu pouco importa para vivências e replicadores de comportamentos que
através da auto-ajuda que se propaga sem os ditames do Estado e das religiões e
utopias socialistas ou qualquer ista que se dizem donos da verdade.
É mais fácil discutir o Ateísmo,
pois a ciência se faz Dona do absoluto no mundo utilitarista, enquanto, a
Palavra Deus ou quaisquer Deuses se dá uma discussão do nada, mas
ambos levam a determinar o sujeito, (claro nem todas, neste mundo Mente aberta
e livre pensador).
O ter que falo é estudo e menos estereótipos,
mas demorará devido aos papéis e status adquirido por isto, o espaço até hoje nas
Ciências Geográficas usa-se corrente Determinista e ao mesmo tempo Possibilista
e Critico.
Então, agora levo ao leitor o
espaço indeterminado, caracterizado no Ter e no gostar de algo, onde o sujeito
é considerado como função de Capital, não sentido de dinheiro, mas no que ele
capta no espaço para sua melhoria ou não.
O espaço memético, onde os
sujeitos estão no espaço concreto e abstrato, globalizado e fragmentado por
utopias, onde a política do canhão ainda é forte, que chamo de
utopimilitarização.
O espaço memético esta aberto ao
mundo virtual que ao Crick se abre para o novo colocando em xeque as utopias
que sempre leva o homem ao desespero mental.
Porque para uma verdadeira
liberdade de ser e não só ficar no Se do amanhã um novo pensamento de
humanidade esta por vir.
"A chave de todo ser humano
é seu pensamento. Resistente e desafiante aos olhares, tem oculto um estandarte
que obedece que é a idéia ante a qual todos seus fatos são interpretados. O ser
humano pode somente ser reformado mostrando-lhe uma idéia nova que supere a
antiga e traga comandos próprios."
—Ralph Waldo Emerson
As utopias levam o Mundo
Fragmentação e uma falsa globalização feita axiomas que já não correspondem aos
anseios dos homens livres o qual chamo de Utopimilitarização que determina
efeitos contrários para a liberdade, igualdade e fraternidade e que no fundo
usam a velha máxima: Pão, Vinho e Circo, se não der certo, usa-se a política do
canhão.
No espaço memético que proponho é
tentar desmascarar as falsidades das Utopias e que o homem siga uma vida sem
pensar num futuro incerto feito pelas utopias. Hoje o homem tem condições verem
a farsa em que ele se envolve e, se renovam no caos espacial globalizado,
principalmente na navegação do WWW, mas não nega a influência das falsas
utopias que esta trás, é à frente e o reverso da renovação, que leva idéias
mais rapidamente, onde todos podem aproveitar, só basta um Crick e um mundo
novo se abre.
Um povo que têm hegemonia
tecnológica de Guerra e idéias que cabem no espaço temporal e territorial, no
caso, hoje, o Sistema Capitalista ou a mentira da Terceira Via (“socialistas,
comunistas que acham dentro do capitalismo podem mudar a sociedade para ter
igualdade”.).
Antes quando não havia a
internet, o poder se concentrava nos países que controlam a economia que estão
sempre alerta, ao surgimento de idéias que podem reestruturá-lo como motor
dá sentida a sua potência hegemônica, hoje, apesar de todos os navegadores WWW
estão concentrados nestes, mas, eles não têm o controle de tudo se passa nas
mensagens e link, este potente meio tecnológico dispõe é uma grande biblioteca
do saber.
São sustentáculos agem como
agente de auto-ajuda entre o novo e o antigo que elaboram tecnologias,
pesquisas e principalmente idéias de um novo modo de ser como humano sem
interferências pontuais do Estado.
A guerra ainda existe, mas já a
luz de quem não se dá alienado pelas utopias e estão aptos para questionar
tanto o controle dos intelectuais que formam e formaram utopias, mas nasce o
novo que pode ser substituída por uma nova Democracia justa.
No mundo das utopias dentro do
WWW, ela cresce aleatoriamente elaborada por intelectuais em ação, mas, estes
não conseguem ter controle, não se controla o pensar. Ela pode ser manipulada,
mas, ocasiona sempre um questionamento em duas direções principais da libido
(projetada no mundo exterior, nas outras pessoas e objetos) e introversão
(dirigida para dentro do reino das imagens, das idéias, e do inconsciente), ela
é uma roda-vida ancestral que nos alegra e não há mais segredos para o
inconsciente ou o consciente coletivo, o circo das idéias não para.
Hoje, O vinho é o maior
controlador do consciente coletivo, o efeito da mente embriagada no álcool e
drogas, e que o Estado e a religiões mais gostam para que os homens não perceberem
a falta de Pão e do seu futuro incerto e não deixam pensar criticamente uma
mudança para melhor. As Utopias empregadas pelos burgueses e intelectuais e que
dizem socialistas, no entanto, as idéias têm poder cinegético que age
simultaneamente com outra coisa e buscam soluções sujas das utopias que não
responde hoje para o homem seja mais feliz.
As utopias têm poder dos cortes
que nos deixam seres humanos com uma perna só. Tem um ditado brasileiro que diz
“qual chave de fenda vou usar agora”, vou traduzir antropologicamente: - eu
tenho chaves, pequenas, médias e grandes para apertar o parafuso, qual
escolherá? Depende do parafuso, mas, na lógica capitalista é quem tem a maior
tecnologia de guerra e concentração das utopias no espaço, exemplo: a bomba
atômica e a utopia religiosa. Sustentada por uns grupos que se apossam do poder
que dá o sentido lógico que todas as chaves apertaram o parafuso, através do
rumo tomará só os interesses egoístas deles, Segundo Maquiavel, “o Estado e o
governo como realmente são e não como deveriam ser.” Felizmente o mundo WWW é
aberto, este eles querem controlar, mas... Graças ao Todo Poderoso há hacker.
O rumo das utopias sempre é um
fim, deterministicamente falando, no consciente e inconsciente coletivo ficam
sujos, no qual, se têm certeza que o Mundo acabará seja apocalipticamente ou
materialmente, ou seja, vai ter um fim e neste fim faz com que o homem pense
que será feliz num paraíso etc. e tal.
Na maioria das religiões existe
um novo mundo após a morte, no materialismo as recém-descobertas feitas pela
astronomia já comprovaram que o Sistema Solar terá fim porque a estrela sol é
um combustível e ele se transformará em cinco modos: explosão formando uma
estrela gigante vermelha ou supergigante vermelha, estrelas anã branca ou azul
ou virando buraco negro que pode ser um movimento espiral.
É neste sentido que sou
determinista, estamos vivendo num mundo incerto e conflituoso que trás
tristezas para qualquer um. Só que uns resolvem seus problemas entregando nas
mãos de uma religião fanaticamente, outros, materialmente, seja ele capitalista
ou “comunista”.
“No Capitalismo, o privado não
vive sem o Estado, nem um dia se quiser”, (Istvan Meszaros) e na tentativa de
implantar o comunismo no mundo pelos russos e agora pelos chineses com teoria
de avançar dentro do capitalismo (Terceira Via) ele são mais fortes e
centralizadores, ambos prometem o postulado da Revolução Francesa: - a
liberdade, fraternidade e igualdade, mas só ficam na falsa liberdade, só no
voto, quando entram no poder dane-se o que eles disseram, fazem na maioria tudo
ao contrário que pregam.
O fenômeno das idéias se dá pela auto-ajuda
intelectual WWW e do Crick serão os pilares de um novo que vai surgir, um novo
modo de pensar. E o pensamento preponderante que fará efeitos hoje, e principalmente
amanhã, é um poder democrático que supera os varais doutrinários e crenças que
podem ser da natureza ou ente e não vemos, mas basta um Crick, temos uma
ferramenta e já até levou os egípcios a derrubar o Ditador Sayed Mubarak.
Nos sistemas elaborados pelos
capitalistas e religiosos, a fé é a chave certa. A fé no consumismo, a fé
descabida sanguinária nos preceitos religiosos, pergunto: - você acha que as
maiorias dos homens querem realmente ser irmãos? Aí que chave escolhida depende
da mão, o remédio para isto é o Crick da WWW.
Já, na tentativa do materialismo
histórico tanto capitalista como socialistas ou comunistas, há lacunas nas
proposições quanto ao apertar o parafuso, há um positivismo de que para ser
igualitário se terá a fraternidade e liberdade para sermos felizes. Vendem-nos
as idéias de que SER é mais importante que TER, mas, o SE, leva os humanos para
um futuro desconhecido cheios de dúvidas. São teses e mais teses que ficam no
SE.
O homem do espaço memético tem o
benefício da dúvida espacial, temporal isto não os deixa alienados por axiomas
e viver nele livre, mas há sempre no consciente coletivo um “Deus” ou “Deuses”
ou Poder Superior, sendo assim este blogger tenta dar uma visão de como viver
dentro destas utopias sem culpa e cujo lema é basta hoje e nunca o SE, o amanhã
pode ser melhor sabendo de todo as falsidades das utopias e vivendo dentro
delas, mas, não entanto visando um mundo melhor e eu sou responsável por mim
mesmo, os outros são os outros, não vou me preocupar com eles, a mudança esta
em mim.
No espaço memético não vence
aquele que têm tecnologia de guerra superior, nem aquele que se vale das
utopias, mas idéias que dão suporte espacial e temporal a suas idéias para não
ser dominado mentalmente.
O domínio territorial é idéias.
No entanto, o palco Terra é o mesmo e sofre ação predatória que será cobrada
mais tarde segundo a Teoria de Gaia (a Terra como um único organismo vivo) nos
cobrará. Assim, este é o principal axioma do espaço memético, o homem não só é
Terra mais o Universo é que comandam os seres gerais inclusive a raça humana e
só nos resta a viver liberto das utopias, mesmo vivendo no sistema, seja ele,
capitalista, socialista ou religioso, pois teremos um fim e que vivemos o hoje
sem a doença do SE.
A utopia da auto-ajuda entre os
homens de boa vontade e democráticos, que chamo de Memético, que é presenciada
e vivida aqui e agora, onde o poder das idéias ou de um poder superior que não
exclua os sujeitos sabendo e nas vinte e quatro horas num mundo onde a um futuro
é incerto e infeliz “a aprendizagem é
nossa própria vida, desde a juventude até a velhice, de fato até quase a morte;
ninguém passa dez horas sem nada aprender. (Paracelso)”.
Fiquemos alerta para aprender os
motivos de como somos dominados pelas utopias para se tornar um novo homem com
a liberdade na aceitação real que me é jogado no espaço geográfico desigual e
consciente da livre-escolha com um objetivo humanitário que aproxime do meu
igual, sabendo que a morte é inevitável e eu não sei e vêm depois da morte e
pelo menos nas vinte e quatro horas resolverei meus problemas sem usar as
doutrinas como fosse à última e acabada e livre do álcool e da droga.
O espaço memético.
O espaço memético esta entre seis
dogmas: o capitalismo centralizado nas mãos do capital, no segundo, religioso
seja na África, na Ásia ou qualquer povo, o terceiro é a dialética material,
seja ela comunista ou existencialista ou capitalista e o quarto é a auto-ajuda
de palavras que levantam a moral e dá suporte para que ele siga em frente, e,
paralelamente, o narcotráfico que desconhece fronteiras e o alcoolismo este,
com conivência do Estado, porque não há vantagens em combatê-la, são melhores
mentes entorpecidas para não questionar a miséria econômica e espiritual e
vivem.
O axioma do espaço memético, que
proponho, se concretiza na busca para compreensão do mundo para ser ativo mesmo
vivendo dentro dos seis dogmas, que se realiza espiritualmente na busca da
verdade moral e ética, e, digo, viva e deixar o outro viver, e, se instale no
subconsciente coletivo que ele é o responsável só por ele, portanto, a culpa
nos outros ou na sociedade não leva a nada.
As bases deste axioma são:
Os conceitos de filósofo alemão
Friedrich Nietzsche, em que explica os passos através dos qual o Homem pode
tornar um 'Super-Homem' (homos superior, como no inglês a tradução também pode
ser compreendida como super-humano). Em sua frase “A vantagem de ter péssima
memória é divertir-se muitas vezes com as mesmas coisas boas como se fosse à
primeira vez.”.
Outra base, criado em 1976 porRichard Dawkins no seu best-seller O Gene Egoísta que diz o que é Um meme,
termo, é para a memória o análogo do gene na genética, a sua unidade mínima. É
considerado como uma unidade de informação que se multiplica de cérebro em
cérebro, ou entre locais onde a informação é armazenada (como livros) e outros
locais de armazenamento ou cérebros. No que diz respeito à sua funcionalidade,
o meme é considerado uma unidade de evolução cultural que pode de alguma forma
se autopropagar. Os memes podem ser idéias ou parte de idéias, línguas, sons,
desenhos, capacidades, valores estéticos e morais, ou qualquer outra coisa que
possa ser aprendida facilmente e transmitida enquanto unidade autônoma. O
estudo dos modelos evolutivos da transferência de informação é conhecido como
memética.
Quando usado num contexto
coloquial e não especializado, o termo meme pode significar apenas a
transmissão de informação de uma mente para outra. Este uso aproxima o termo da
analogia da "linguagem como vírus", afastando-o do propósito original
de Dawkins, que procurava definir os memes como replicadores de
comportamentos.
Assim, a chave de todo ser humano
é seu pensamento se relacionando com seus semelhantes e resistente e desafiante
aos olhares para um novo modo de encarar o mundo que tem oculto um estandarte
que obedece que é a idéia ante a qual todos seus fatos são interpretados,
mostrando-lhe uma idéia nova e supere a antiga e traga comandos próprios.
Para Ralph Waldo Emerson “Através
da transvaloração de todos os valores do indivíduo, através da sede de poder
(vontade de potência), manifestado criativamente em superar o niilismo e em
reavaliar ideais velhos ou em criar novos e de um processo contínuo de
superação”.
Carl Gustav Jung, psiquiatra
suíço e fundador da psicologia analítica, também conhecida como psicologia
junguiana.
Por muitos anos Jung sentiu
possuir duas personalidades separadas: um ego público, exterior, que era
envolvido com o mundo familiar, e um eu interno, secreto, que tinha uma
proximidade especial para com Deus. Pelos seguintes fatos:
· N.º, e que às ciências
naturais, que também tanto o fascinavam devido ao envolvimento com a realidade
concreta, faltasse o significado, que saciaria a personalidade, daí como
explicar os fenômenos como a encarnação espiritual (ex. Kardecismo).
· N.º 2. Os dois aspectos,
religião e ciência, não se tocavam daí sua constante insatisfação, devido ao
desencontro das duas instâncias interiores que perdura até hoje nas utopias sem
realizar o homem para ser feliz aqui e agora.
Na terapia junguiana, “que
explora extensivamente os sonhos e fantasias, um diálogo é estabelecido entre a
mente consciente e os conteúdos do inconsciente. A doença psíquica é tida como
uma conseqüência da separação rígida entre elas”, daí o ser humano se liga a
utopias que lhe dão suporte para viver um futuro incerto ou certo do ponto de
vista de um paraíso futuro, seja no nirvana ou aqui na Terra a espera de um
salvador ou visão consciente de ter um futuro de paz e harmonia, mas, no
entanto, com seus irmãos de religião ou credos.
Jung trilhou a individuação, pois
havia a necessidade imperiosas nele de ir ao inferno e voltar para poder
mostrar o caminho da volta àqueles que ficaram perdidas pelo caminho da vida.
Tornou-se ele uma resposta sincera e corajosa ao nosso tempo. “Sou eu próprio
uma questão colocada ao mundo e devo fornecer minha resposta; caso contrário
estarei reduzido à resposta que o mundo me der”, ou me ver alienado pelas utopias
que só separa os caminhos de uma vida livre.
Freud inovou em dois campos “o
homem age que uma teoria da mente e da conduta humana” “Alguns de seus
seguidores afirmam estar influenciados por um, mas não pelo outro campo”, assim
pela mente o dois entra em ação, geralmente na ação nasce de uma ideia da
mente, mas, no entanto somos levados por uma conduta utópica no consciente e
inconsciente coletivo, e, se ela é boa para mim, não interessa se os outros forem
que não compartilhem basta a conduta dos meus iguais, portanto a conduta
utópica instada faz mover para um futuro que acham se o ideal.
Provavelmente a contribuição mais
significativa que Freud fez ao pensamento moderno é a de tentar dar ao conceito
de inconsciente um status científico (não compartilhado por várias áreas da
ciência e da psicologia). Seus conceitos de inconsciente, desejos inconscientes
e repressão foram revolucionários; propõem uma mente dividida em camadas ou
níveis, dominada em certa medida por vontades primitivas que estão escondidas
sob a consciência e que se manifestam nos lapsos e nos sonhos.
Como parte de sua teoria, Freud
postula também a existência de um pré-consciente, que descreve como a camada
entre o consciente e o inconsciente (o termo subconsciente é utilizado popularmente,
mas não é parte da terminologia psicanalítica). “A repressão em si tem grande
importância no conhecimento do inconsciente. De acordo com Freud, as pessoas
experimentam repetidamente pensamentos e sentimentos que são tão dolorosos que
não podem suportá-los. Tais pensamentos e sentimentos (assim como as
recordações associadas a eles) não podem ser expulsos da mente, mas, em troca,
são expulsos do consciente para formar parte do inconsciente” que é campo para
o deleite das utopias, por isto o esclarecimento da liberdade, igualdade e
fraternidade se dá no campo consciente.
Embora ao longo de sua carreira
Freud tenha tentado encontrar padrões de repressão entre seus pacientes que
derivassem em um modelo geral para a mente, ele observou que pacientes diferentes
reprimiam fatos diferentes. “Observou ainda que o processo da repressão seja em
si mesmo um ato não consciente (isto é, não ocorreria através da intenção dos
pensamentos ou sentimentos conscientes)”. Em outras palavras, o inconsciente
era tanto causa como efeito da repressão para que as utopias se instalem.
Divisão do Inconsciente
Freud procurou uma explicação de
que forma como se dava o processo da repressão, passou a adotar os conceitos de
id, ego e superego.
“O id representa os processos
primitivos do pensamento e constitui segundo Freud, o reservatório das pulsões,
dessa forma toda energia envolvida na atividade humana seria advinda do Id.
Inicialmente, considerou que todas essas pulsões seriam ou de origem sexual, ou
que atuariam no sentido de auto-preservação. Posteriormente, introduziu o
conceito das pulsões de morte, que atuariam no sentido contrário ao das pulsões
de agregação e preservação da vida. O Id é responsável pelas demandas mais
primitivas e perversas.”
“O Superego, a parte que contra-age
ao id, representa os pensamentos morais e éticos internalizados.”
“O Ego permanece entre ambos,
alternando nossas necessidades primitivas e nossas crenças éticas e morais. É a
instância na que se inclui a consciência. Um eu saudável proporciona a
habilidade para adaptar-se à realidade e interagir com o mundo exterior de uma
maneira que seja cômoda para o id e o superego.”
Para espaço que proponho o ego
deve ter clareza das utopias do SE.
Gilles Deleuze no livro
“Conversações” conhecido na filosofia e ciências sociais como
pós-estruturalismo, para ele O que é ter idéia? Algumas frases a seguir dão uma
visão do homem estruturado e meus adendos.
“A lógica de um pensamento é o
conjunto das crises que ele atravessa, assemelha-se mais a uma cadeia vulcânica
do que a um sistema tranqüilo e próximo do equilíbrio.” Mas que não seja
utópico.
“O fenômeno é comum: cada vez que
se morre um grande pensador, os imbecis sentem-se aliviados e fazem um
estardalhaço dos infernos.”, por que ele pode ser um atopeto.
“Jamais interprete,
experimente…”. Para isto um Crick no WWW pode abreviar a interpretação (não é
só ela)
“Cada vez que se ouve: ‘ninguém
pode negar… ’, ‘todo mundo há de reconhecer que… ’ sabemos que vem uma mentira
ou um slogan.”, ou uma utopia.
“Os mal-entendidos são
frequentemente reações de bobagem raivosa. Há pessoas que não se sentem
inteligentes senão quando descobrem ‘contradições’ em um pensador.”, é a
mesquinharia daqueles que são utopizado.
“E, se o homem foi uma maneira de
aprisionar a vida, não será necessário que, sob outra forma, a vida se libere
no próprio homem?”. Só a liberdade de pensar sem utopias se mantêm claro para
agir consciente.
“Há pessoas que não se sentem
inteligentes senão quando descobrem ‘contradições’ em um pensador.” Porque agem
por dogmas.
“O que me interessa são as
relações entre as artes, à ciência e a filosofia. Não há nenhum privilégio de
uma dessas disciplinas em relação à outra. Cada uma delas é criadora.” Mas,
algumas estão do lado das utopias.
“Escreve-se sempre para dar a
vida, para liberar a vida aí onde ela está aprisionada, para traçar linhas de
fuga.”, mas que não seja a fuga pela utopia.
“São organismos que morrem não a
vida.”
“A arte é o que resiste: ela
resiste à morte, à servidão, à infâmia, à vergonha.” E as utopias.
“[...] trata-se da constituição
de modos de existência, ou da invenção de possibilidades de vida que também
dizem respeito à morte, a nossas relações com a morte: não a existência como
sujeita, mas como obra de arte. Trata-se de inventar modos de existência,
segundo regras facultativas, capazes de resistir ao poder bem como se furtar ao
saber, mesmo se o saber tenta penetrá-los e o poder tenta apropriar-se deles.
Mas os modos de existência ou possibilidades de vida não cessam de se recriar,
e surgem novos.” Pensamentos e idéias que não sejam utópicas.
Assim sendo vamos aos axiomas do
espaço memético que proponho.
O espaço memético.
Para os seres dentro do espaço
memético devem viver em sua plenitude de pensar e ter idéias este se passa pelo
memes onde ele será o super-homem e terão bem claro os Seis dogmas utópicos:
capitalismo, religioso, materialismo, auto-ajuda, o álcool e a droga estes dão à
noção de inacabado e alienação, trazendo angústia, ansiedade num futuro
intangível e infeliz que não se realiza nas 24 horas de sua vida, e, além de
tudo destrói a natureza, um futuro incerto e egoísta individualmente ou
coletivamente atuando em papéis utópicos. Para isto abordarei a influências
destes seis dogmas e seus papéis.
O papel das Utopias materialistas
no espaço memético
“Émile Durkheim teórico do
conceito da coesão social partiu da afirmação de que "os fatos sociais
devem ser tratados como coisas", forneceu uma definição do normal e do
patológico aplicada a cada sociedade, em que o normal seria aquilo que é ao
mesmo tempo obrigatório para o indivíduo e superior a ele, o que significa que
a sociedade e a consciência coletiva são entidades morais, antes mesmo de terem
uma existência tangível. Essa preponderância da sociedade sobre o indivíduo
deve permitir a realização deste, desde que consiga integrar-se a essa
estrutura”. Mas, no entanto estes fatos são gerados de axiomas estruturais de
várias utopias que alienam o Ser.
Continuando Dhurkheim “Para que
reine certo consenso nessa sociedade, deve-se favorecer o aparecimento de uma
solidariedade entre seus membros. Uma vez que a solidariedade varia segundo o
grau de modernidade da sociedade, a norma moral tende a tornar-se norma
jurídica, pois é preciso definir, numa sociedade moderna, regras de cooperação
e troca de serviços entre os que participam do trabalho coletivo
(preponderância progressiva da solidariedade orgânica)”. Este geram os
princípios separatistas de pensar e um consenso dentro de um grupo que tem todos
os instrumentos tecnológicos e verbais que sobrepõe a outros que menos conhece
estes recursos e serão alienados pelas suas utopias dos mesmos.
Nenhum dos dogmas que citei não
houve e nem haverá coesão social, porque somos memes que temos diferentes habilidades
e potencial em tudo, que compreendendo os seis axiomas que falei com seus
dogmas, levará a pensar que num futuro incerto, se deve viver suas 24 horas,
não se esquecendo de planejar um futuro melhor para si e para os outros,
sabendo a Terra terá um fim segundo os astrônomos, ou a utopia de paraíso ou
outra coisa semelhante, nirvana no futuro que se baseia no Se, por exemplo: se
todos os povos tivessem a mesma religião seríamos fortes e felizes ou se
tivéssemos um povo totalmente letrado racionaríamos um mundo melhor.
O método que pretendo esclarecer
(dialeticamente posso dizer que também é utopia) será um instrumento, que bem
manejado levará o homem à verdade, esse método consiste em aceitar apenas
aquilo que é certo e irrefutável e consequentemente eliminar todo o
conhecimento inseguro ou sujeito as controvérsias feitas pelas utopias
vigentes. E, abranger numa perspectiva de conjunto unitário e claro, a todos os
problemas propostos à investigação cientifica e histórica no campo da
Geografia.
“No Cartesianismo consiste na
pesquisa da verdade, com relação à existência dos "objetos", dentro
de um universo de coisas reais. O método cartesiano esta fundamentada no
principio de jamais acreditar em nada que não tivesse fundamento para provar a
verdade”. Mas, com somos inseguros e estamos baseados no Se, há dúvidas sobre
um mundo perfeito e não conseguimos sem ter uma utopia esclarecer se existe um
ser superior a nós sem recorrer ao poder das utopias.
Com essa regra nunca aceitara o
falso por verdadeiro e chegará ao verdadeiro conhecimento de tudo, mas, no
entanto, as utopias são os instrumentos fáceis de manipular no conceito de
provar a verdade. E, como não temos certeza te todas as forças que nos regem,
nós se apegamos as utopias, e, muitos homens usam os principio da verdade
utopizada para seu benefício seja pessoal ou grupal.
Descartes “parte do cogito
(pensamento) que faz parte do seu interior, colocando em duvida a sua própria
existência para chegar a uma certeza sobre a concepção de homem, o qual faz um
novo pensar sobre a problemática (homem) considerando duas principais
substancias existentes, que são o corpo e a alma que se unem em uma união
fundamental porem distintas entre si”. Neste âmbito, na sociedade utópica em
que vivemos o corpo não estrutura o nosso dia a dia, são catástrofes a toda
hora, é aumento da temperatura global, é o lixo jogado no chão como se fosse
natural em que o corpo da Terra não nos cobrasse e assim se dá mais ênfase na
alma que virá amanhã, cuja utopia e o Se, e se não fizermos o bem não teremos o
paraíso ou nirvana etc. e tal, num futuro, e negligenciam o ambiente do
agora.
No hegelianismo, corrente
filosófica desenvolvida por Georg Wilhelm Friedrich Hegel, que pode ser
sintetizada pela frase do próprio filósofo "o racional por si só é
real", que significa que a realidade é capaz de ser expressa em categorias
reais. O objetivo de Hegel era reduzir a realidade a uma unidade sintética
dentro de um sistema denominado idealismo
Assim, na filosofia idealista, o
postulado básico é que Eu sou Eu, no sentido de que o Eu é objeto para mim
(Eu). Ou seja, a velha oposição entre sujeito e objeto se revela no idealismo
como incidente no interior do próprio eu, uma vez que o próprio Eu é o objeto
para o sujeito (Eu), mas a utopia releva o sujeito e o objeto e exclui o outro
no patamar do Se.
"O idealismo tem elementos
em comum com o preconceito, ou seja, sempre pensar no ideal. Mas na sociedade
humana não deveria existir 'o ideal', pois todos nós somos diferentes e isso
faz a evolução da sociedade ser maior. O ideal, então, é a mistura das
diferenças", segundo Rodrigo Silva Ferreira. S. m. (1833, RevPhil 62),
mas, para mim, é ignorância dos esclarecimentos dos efeitos das utopias do Se
que torna o ideal o sim que multiplicando as diferenças e misturas de
preconceitos e manipulações.
Qualquer teoria filosófica em que
o mundo material, objetivo, exterior só pode ser compreendido plenamente a
partir de sua verdade espiritual, mental ou subjetiva. Seus opostos seriam
representados pelo realismo ('na filosofia moderna') e materialismo, mas todas
usam verdades utópicas do Se.
No sentido ontológico, doutrina
filosófica, cujo exemplo mais conhecido é o platonismo, “segundo a qual a
realidade apresenta uma natureza essencialmente espiritual, sendo a matéria uma
manifestação ilusória, aparente, incompleta, ou mera imitação imperfeita de uma
matriz original constituída de formas ideais inteligíveis e intangíveis”, no
entanto, hoje a matéria terá um fim, seja ela numa explosão do sistema solar ou
que se materializará num paraíso futuro e apelamos paras as utopias.
No sentido gnosiológico, tal como
ocorre especialmente no "kantianismo", teoria “que considera o
sentido e a inteligibilidade de um objeto de conhecimento dependente do sujeito
que o compreende, o que torna a realidade cognoscível heterônima, carente de auto-suficiência,
e necessariamente redutível aos termos ou formas ideais que caracterizam a
subjetividade humana;”. Cuja utopia é o instrumento de preenchimento da
carência da auto-suficiência que torna inteligível, mas falso e
manipulador.
No âmbito prático, cujo exemplo
mais notório é o da ética kantiana, doutrina que supõe o caráter fundamental
dos ideais de conduta como guias da ação humana, a despeito de uma possível
ausência de exequibilidade integral ou verificabilidade empírica em tais
prescrições morais, no entanto os guias sempre são de pessoas ou sociedade que
tem um pensamento coletivo em que os argumentos mais forte são ditos
verdadeiros, mas, na realidade são utópicos.
Propensão a idealizar a realidade
ou a deixar-se guiar mais por ideais do que por considerações práticas, mas as
práticas estão respaldadas pelos axiomas utópicos que podem ser desmascarados
por outra utopia prática.
Teoria ou prática que valoriza
mais a imaginação do que a cópia fiel da natureza. Seu oposto seria o realismo,
isto somente se tem quando se sabe das intenções utópicas que não tem o valor
do Se, na ação das 24 horas e não no futuro que se diz para ser feliz.
Há vários conceitos de idealismo
que em resumo são:
· Idealismo absoluto: Doutrina
idealista inerente ao hegelianismo, caracterizada pela suposição de que a única
realidade plena e concreta é de natureza espiritual, sendo a compreensão
materialística ou sensível dos objetos um estágio pouco evoluído e superável no
paulatino desenvolvimento cognitivo da subjetividade humana, mas a duvida que fique
é que espiritualidade Se quer.
· Idealismo dogmático: Idealismo,
especialmente o berkelianismo, que se caracteriza por negar a existência dos
objetos exteriores à subjetividade humana [Termo cunhado pelo filósofo alemão
Immanuel Kant (1724-1804) para designar uma orientação idealista com a qual não
concorda.] Seu oposto seria o idealismo transcendental que se baseia no
paraíso.
· Idealismo imaterializa:
Idealismo defendido por Berkeley (1685-1753) que, partindo de uma perspectiva
empirista, na qual a realidade se confunde com aquilo que dela se percebe,
conclui que os objetos materiais reduzem-se a idéias na mente de Deus e dos
seres humanos; berkelianismo, imaterialismo, a pergunta que fica qual
Deus?
· Idealismo transcendental
(também chamado formal ou crítico): Doutrina kantiana, segundo a qual os
fenômenos da realidade objetiva, por serem incapazes de se mostrar aos homens
exatamente tais como são, não aparece como coisas-em-si, mas como
representações subjetivas construídas pelas faculdades humanas de cognição. Seu
oposto seria o idealismo dogmático, mas os dois são utopias do Se.
Em resumo conceitos de idealismos
multifacetados e confunde os pensamentos é abstração de um futuro melhor
baseada no Se. Já, no idealismo Capitalista é apoiado na religião e no Estado,
é o concreto na abstração do Se de um paraíso que vai chegar mesmo, basta
esperar, pregam a Democracia, mais ela está mais para falsidade onde a
liberdade e igualdade e fraternidade não existe concretamente, mas Se...
O papel das utopias
religiosas.
Neste abstrairei várias Religiões
e suas utopias, para isto, vou usar o conceito de Demiurgo que é o grande artífice, o criador do
Mundo inferior (ou material). É considerado o chefe dos Arcontes possuindo sabedoria limitada e
imperfeita. Para os Neoplatónicos é
o "Logos" - primeira
manifestação do absoluto. Numa interpretação judaica é Jeová;
para os cristãos é
o Verbo conforme
expresso no Evangelho
segundo João. Para os maçons é o Grande
Arquiteto do Universo.
O termo demiurgo provém do latim
demiurgus, e este por sua vez do grego δημιουργός (dēmiourgós), literalmente
"o que produz para o povo", e foi originalmente um termo comum que
designava qualquer trabalhador cujo ofício se faz de uso público: artistas,
artesãos, médicos, mensageiros, adivinhos etc., e no século V A.C. passou a
designar certos magistrados ou funcionários eleitos. Platão o utilizou em
seu diálogo Timeu, uma exposição sobre cosmologia escrita por
volta de 360 a.C., onde o Demiurgo figura como o agente que, embora não seja o
criador da realidade, organiza e modela a matéria caótica preexistente de
acordo com modelos perfeitos e eternos.
Segundo os Gnósticos, esta entidade
seria o Deus do Velho Testamento da Bíblia. Este ente tem
a arrogância típica
dos que se acham onipotentes.
Criador de tudo que conhecemos, acha que todos devem curvar-se a sua vontade:
"Não terás outros deuses diante de mim" é seu lema.
No mito Gnóstico o Demiurgo foi
gerado pelo eon Sophia após
sua queda. Ao ser gerado, criou o mundo material com o objetivo de governar e
aprisionar na matéria as
partículas divinas provenientes de sua mãe (Sophia).
Querendo libertar as almas
aprisionadas ao mundo material, Sophia rebela-se contra o Demiurgo, e o
verdadeiro Deus
Inefável envia aos homens o seu filho mais querido, o eon Christós
ou Cristo que desce
ao mundo material com o objetivo de transmitir a "Gnosis" (conhecimento)
às almas para que
elas tenham consciência de
sua identidade divina e partam para o Pleroma (plenitude)
libertando-se do jugo e da escravidão do
Demiurgo.
Com o objetivo de impedir que
isso ocorra, o Demiurgo cria inúmeras ilusões e prazer material efêmeros para
afastar as Almas de sua legítima parcela divina, de modo que estas estejam presas
e sejam escravas do mundo material, tendo que sempre a ele retornar (reencarnação). O
Demiurgo é o governante desta pequena Esfera de Vida onde reina absoluto.
O Demiurgo possui um povo eleito:
os judeus. A estes se
revelou e os têm como seu povo. Deu-lhes sua Lei (Lei de Moisés ou Torah) para a sua própria maldição: "Olho
por olho, dente por dente". Seu dia é sábado.
Possui vários nomes: Samael (deus cego), Yaldabaoth (criança do
Caos), Saclas, Saturno, Cronos, etc. Sua consorte é
o demônio feminino Nebruel,
que ao se acasalar com
ele, dá origem a doze eons. (uma observação você já notou que o numero doze
esta em várias ocasiões como sagrado, os dozes trabalhos de Hércules, os doze
apóstolos etc.).
No Evangelho Apócrifo de João,
o demiurgo Yaldabaoth tem a aparência de uma cobra com rosto de leão e seus olhos são
como relâmpagos faiscantes.
Sendo assim, no axioma do o papel
das utopias religiosas em na maioria se diz que não se pode entrar totalmente
nesse mundo, já que nossa razão desconhece as forças superiores que nos rege,
por este ângulo, digo, ela existe mais não tem dono, se tiver me apresente, se
você vir com axioma utópico judaico-cristão usa os dogmas muçulmanos ou
budistas e daí que é dono da verdade? É claro que não possuímos as chaves para
abrir suas portas mais íntimas de um poder superior, mas alegar que os axiomas
utópicos religiosos é o caminho da verdade e excluir o próximo, portanto leva o
mundo a se fragmentar ainda mais e aumentando os preconceitos.
Começarei com as Religiões
Tradicionais que deram bases para atuais religiões porque como disse toda
utopia se cria a partir dos preceitos dos axiomas anteriores.
As religiões dos povos que se
baseiam em mitos, lendas e tradições, eram classificadas como religiões
primitivas. Esse termo passou a ser quase sinônimo de pagão, e seus praticantes
eram tidos como pessoas sem cultura, atrasadas, sem técnica, sem Deus... Ora,
viver e compreender vários Deuses são mais difícil que compreender um Deus,
precisa pensar mais a lógica destes Deuses porque todos são donos do pensar e
como a maioria não usa a razão e sendo analfabetos como compreender estes, é
aceitos sem questionar.
Atualmente, os estudiosos,
revendo os erros do passado que justificaram escravidão e morte, usam o termo
religiões tradicionais. Dessa maneira, mesmo sendo muito diferentes da
religiosidade de outras culturas, fica mais fácil entender estas manifestações
religiosas tão ricas e das quais muito podemos aprender.
O mundo destes povos muitas vezes
não encontra explicações satisfatórias em nossa mentalidade, que exige provas,
raciocínios e lógicas que deram suporte para as religiões atuais. O mundo
tradicional liga intimamente a vida em suas manifestações com suas divindades
superiores.
Nesse sentido, para entendermos
melhor as religiões tradicionais, é importantíssimo ter uma atitude de
abertura, sem preconceitos ou pré-julgamentos.
Tenhamos em conta também que
essas religiões não possuem textos escritos ou livros sagrados, depois foram
escritos, se baseiam na tradição, ou narração passada de geração para geração,
sobre os conteúdos e a maneira de viver sua religiosidade. Isso se dá em forma
de histórias, ritos, provérbios, danças, músicas, festas.
RELIGIÃO TRADICIONAL
AFRICANA
Para falarmos disso, precisamos,
em primeiro lugar, deixar claro sobre qual região da África ou qual religião
iremos abordar. Para isso, dividimos a África assim:
1) África do norte: desde o Atlântico
e Mediterrâneo até o Saara, incluindo o Egito e a Etiópia. Esta região é
dominada pelo Islamismo e pelo Cristianismo.
2) África centro-sul: desde a
Rep. Dos Camarões, Quênia..., até o extremo sul. Esta parte da África, povoada
principalmente por tribos aborígenes, é dominada pelas religiões tradicionais,
exceto uma relevante percentagem que praticam o cristianismo, o islamismo e até
o hinduísmo.
Um erro comum é supor que todos
os povos africanos são da mesma raça e que tiveram a mesma origem, o que leva a
supor que tenham também os mesmos costumes e a mesma religião.
A VIDA ESPIRITUAL E
MATERIAL
A religião tradicional africana
distingue dois aspectos da realidade: aquilo que é visível, físico,
material..., e aquilo que é invisível e espiritual. Estes dois aspectos
fundem-se entre si: nenhuma coisa do mundo físico é tão material que não
contenha em si elementos do mundo espiritual. Isto conduziu à crença de que há
espíritos nas pedras, nas montanhas, nos rios, nas árvores, nos trovões, no Sol
e na Lua... Daí a religião tradicional africana ser muitas vezes chamada também
de religião animista estas deram suportes aos mitos gregos, hindus, etc.
Seus praticantes vivem em
profunda harmonia com todo o universo e esforçam-se para comportar-se de maneira
adequada, conforme as leis morais. Isso não significa que não existem momentos
religiosos mais destacados de outros, considerados profanos, mas toda a vida é
sustentada pelo elemento religioso que une os seres, o cosmo, o mundo invisível
e o Ser Superior. Todo o universo, inclusive o homem, tem uma alma.
OS RITOS
Ritos, cerimônias, preces... São
algumas das modalidades através das quais o ser humano procura se expressar e
alcançar sua própria harmonia com o todo. Mas o que importa é a atitude interior
que caracteriza a vida dos povos tradicionais, uma atitude profundamente
religiosa. Cada fato cotidiano, banal ou importante, é colocado num contexto
que supera a dimensão material.
O ritual sacraliza os momentos
importantes da vida: nascimento, adolescência, matrimônio e morte. Existe, além
disso, uma grande variedade de ritos: de iniciação, purificação, propiciarão,
comemoração, ação de graças etc.
Os ritos de iniciação garantem a
boa integração na comunidade dos vivos, e os ritos fúnebres garantem a
benevolência dos antepassados: por isso, devem ser bem feitos. Frequentemente,
a iniciação é também o ingresso em uma “sociedade secreta”, onde se aprendem
ritos secretos, mitos secretos e mesmo uma linguagem secreta... Foi base para
irmandade como os maçons e outras irmandades que o outro se reconhece pelos
códigos que esta proporciona e visa melhoria de seus irmãos, os outros, são
apenas manipulados para o bem estar deles.
Os africanos possuem lugares de
culto, embora muito modestos: pequenas cabanas, altares junto aos caminhos,
cumes de montanhas... As oferendas são feitas para pedir saúde, vida,
sucesso... Iniciou-se assim o costume de dar para receber, os dízimos são parte
oculto deste, por que negam, mas usam esta premissa, ou seja, saúde, vida e sucesso.
A oração comunitária é a
preferida e exprime-se com danças e cantos, então novamente ela é percussora da
maioria das roupagens novas das religiões atuais.
O mesmo acontece com os ritos:
impera a criatividade, o movimento, o dinamismo...
ELEMENTOS
As religiões tradicionais
africanas, diferentes em muitas manifestações, de acordo com os respectivos
povos, possuem vários pontos comuns essenciais, mas tendo como objeto central a
vida.
Potências espirituais: Abaixo do
Ser Supremo existem inúmeras potências mais ou menos espirituais, que se ocupam
das coisas mundanas, em lugar do Ser Supremo, e que, por isso, são muito
invocadas (como os orixás dos iorubas), aqui é grande preconceito da maioria
das religiões, no cristianismo, os católicos usam imagens, enquanto os
protestantes (ou evangélicos no Brasil) usam como bode expiatório para adquirir
novos adeptos.
Demiurgo: A criação foi feita
mediante um demiurgo (artífice), que é um antepassado mítico, às vezes
identificado com o fundador do povo, ao qual se devem tanto a geração do ser
humano como a introdução dos costumes, ofícios e ritos.
Ritos de iniciação: Como todos os
povos primitivos, os africanos dão importância aos ritos de iniciação que, não
raro, exigem provas duríssimas, até sangrentas (mutilações), que é uma utopia
idiota.
Danças: Na falta de livros, os
ritos desempenham papel importante na manutenção viva e atuante das tradições
religiosas e sociais. Neste sentido, as danças são de fundamental importância,
pois, no seu ritmo e dinamismo, dão a máxima expressão a todas as atividades do
grupo.
Curandeiros: Com artes próprias,
como incisões e aplicações de ervas, e mesmo com o recurso da sugestão, atendem
às necessidades do povo, surgindo assim, o conceito de que a natureza tem os
códigos genéticos para nossa salvação física.
Culto: Em geral, os africanos não
possuem estátuas, nem templos e sacerdotes. Os sacrifícios de animais (porcos,
cães, cabritos, aves...) não são oferecidos a Deus como adoração, mas aos
orixás (espíritos intermediários), como veículo de comunicação com os vivos, já
que o sangue é tido como portador de vida.
Moral: Para o africano, moral e
religião é praticamente a mesma coisa. As ações que prejudicam a convivência
humana ou o equilíbrio das forças naturais são punidas pela autoridade tribal
ou reparadas por ritos religiosos, pois irritam igualmente os espíritos,
provocando calamidades públicas, como secas, enchentes, enfermidades, mortes...
Desta forma, o africano se vê obrigado a respeitar os bens, a vida e a pessoa
do próximo, ainda que não conheça preceitos morais impostos por Deus. O
adultério é também severamente condenado, embora a vida sexual seja encarada
com muita tolerância, pois se trata do exercício de uma função vital.
RELIGIÃO TRADICIONAL CHINESA.
Na China para A. J. A Elliot, em
1955, que descreveu o termo Shenismo que consiste em religião popular chinesa
tradicional usam termos utilizados para descrever o conjunto de tradições
étnicas e religiosas que têm sido o principal sistema de crenças da China e dos
grupos étnicos chineses han por boa parte da história desta civilização até os
dias de hoje. O shenismo abrange a mitologia chinesa, e inclui o culto dos
shens ("divindades", "espíritos", "consciências",
“arquétipos”.), que podem ser divindades naturais, Taizu ou divindades
clânicas, divindades urbanas, divindades nacionais, heróis nacionais e
semideuses, dragões e ancestrais. De novo deram bases para os mitos gregos,
unos, visigodos, vikings etc.
Há na China o Taoismo (ou
daoismo) é uma tradição filosófica e religiosa originária da China que enfatiza
a vida em harmonia significa "caminho", "via" ou
"princípio", e também pode ser encontrado em outras filosofias e
religiões chinesas. No taoismo, no entanto, Tao se refere a algo que é tanto a
fonte quanto a força motriz por trás de tudo que existe. É, basicamente,
inefável: “O Tao que se pode discorrer não é o eterno Tao”. Que deram bases aos
axiomas racionais de Platão até hoje.
Este taoismo filosófico,
individualista por natureza, não foi institucionalizado. As formas
institucionalizadas, no entanto, evoluíram ao longo do tempo, assumindo a forma
de diferentes escolas, que frequentemente misturaram crenças e práticas que
antecediam até mesmo os textos-chave do taoismo - como, por exemplo, as teorias
da Escola dos Naturalistas, que sintetizaram os conceitos como o yin-yang e os
cinco elementos. As escolas taoistas tradicionalmente reverenciam Lao Zi, os
'imortais' ou ancestrais, juntamente com diversos rituais de adivinhação e
exorcismo, além de práticas que visam atingir o êxtase e obter longevidade ou a
imortalidade, muito utilizados nas práticas protestantes e outras.
As tradições e éticas taoistas
podem variar, de acordo com a escola, porém no geral a tendência é a ênfase do
wu-wei (ação através da não ação), "naturalidade", simplificada,
espontaneidade, e os Três Tesouros: compaixão, moderação e humildade. Bases
para utopia da ética do Bem.
RELIGIÃO
JUDAICO-CRISTÃO-MUÇULMANA
As religiões judaico-cristãs é um
termo genérico usado para caracterizar o conjunto de crenças em comum do
judaísmo e o cristianismo, bem como a herança das tradições judaicas herdadas
pelos cristãos. Este termo é apropriado para caracterizar, como principal fonte
doutrinária das crenças judaicas e cristã e algumas partes no islã, com o conjunto de livros composto
pelo Velho Testamento e do Novo Testamento.
Mas, o termo que uso é do
filósofo esloveno Slavoj Zizek que alegou que o termo judaico-cristão-muçulmano
para descrever a cultura do Oriente Médio contra a cultura cristã ocidental
seria mais adequado atualmente afirmando que uma influência da cultura judaica
no mundo ocidental foi minimizada devido à perseguição e à exclusão histórica
da minoria judaica. (Embora haja também uma perspectiva diferente sobre a
contribuição judaica e sua influência). O conceito de tradição
Judaico-cristão-muçulmano refere-se, assim, às três principais religiões
monoteístas, vulgarmente conhecidas como as religiões abraâmicas. O intercâmbio
formal entre as três religiões, modelado através do diálogo intergrupos,
tornou-se comum com a globalização.
O termo tradição judaico-cristã,
ou somente judaico-cristianismo, foi usado primeiramente pelo Oxford English
Dictionary, edições de 1899 e 1910, respectivamente, ambas discutindo as
origens do cristianismo. Portanto, "judaico-cristão" significaria as
crenças cristãs primitivas, que seriam ainda uma continuação do judaísmo
pregado pelos judeus. O significado atual foi usado pela primeira vez em 27 de
julho de 1939 pela New English Weekly.
O termo ganhou popularidade mais
particularmente na esfera política a partir da década de 1920 e 1930, promovido
por grupos liberais, que evoluíram para a Conferência Nacional de cristãos e
judeus, aliados na luta contra o anti-semitismo por expressar uma idéia mais
abrangente dos Estados Unidos da América do que a retórica anteriormente
dominante da nação como um país especificamente cristão. Em 1952 o presidente
eleito Dwight Eisenhower falou que o "conceito judaico-cristão" é a
fé sobre a qual “o nosso (...) governo”... é fundado.
Base de um conceito comum das
duas religiões
Apoiantes do conceito
judaico-cristão e a reivindicação que cristianismo é o herdeiro do judaísmo, e
que toda a lógica do cristianismo como uma religião baseia-se no fato que ela
foi construída sobre o judaísmo. A maior parte da Bíblia cristã é, na verdade,
o Tanakh judaico, embora em ordem diferente, sendo utilizado como material de
ensino moral e espiritual de todo o mundo cristão. Os profetas, patriarcas e
heróis das escrituras judaicas são também conhecidos no cristianismo, que
utilizam o texto judaico como base para a sua compreensão da história
judaico-cristã, e de figuras como Abraão, Elias e Moisés. Como resultado,
grande parte dos ensinamentos judaicos e cristãos é baseada em um texto em
comum.
As críticas a este
conceito.
Dois livros notáveis abordaram as
relações entre o judaísmo e o cristianismo contemporâneo, “Where Judaism
Differs” de Abba Hillel Silver e “Judaism and Christianity” de Leo Baeck, ambos
motivados pelo desejo de esclarecer as relações inter-religiosas "em um
mundo onde o termo judaico-cristão tinha obscurecido diferenças essenciais
entre as duas religiões." Reagindo contra a ofuscação das diferenças
teológicas, o rabino Eliezer Berkovits escreveu que "o judaísmo é judaísmo
porque rejeita o cristianismo, e o cristianismo é cristianismo porque rejeita o
judaísmo". O teólogo e romancista Arthur A. Cohen, em “The Myth of the
Judeo–Christian Tradition”, questionou a validade teológica da herança
judaico-cristã, e sugeriu que era essencialmente uma invenção das relações
ecumênicas e políticas, enquanto Jacob Neusner, em “Jews and Christians: The
Myth of a Common Tradition” escreve que “as duas fés são direcionadas para
pessoas diferentes falando sobre coisas diferentes (...)".
O professor de direito Stephen M.Feldman questiona a validade da tradição judaico-cristã:
"Uma vez que se reconhece
que o Cristianismo tem historicamente enraizado o anti-semitismo (...). Para os
cristãos, o conceito de uma tradição judaico-cristã confortavelmente sugere que
o judaísmo progride no cristianismo - que o judaísmo é algo concluído no
cristianismo. O conceito de fluxos de tradição judaico-cristã a partir da
teologia cristã ensina que a Aliança Cristã (ou Testamento) com Deus substitui
a Aliança judaica. O cristianismo, de acordo com este mito, reforma e substitui
o judaísmo. O mito, portanto, implica, em primeiro lugar, que o judaísmo
necessita de reforma e substituição, e, segundo, que o judaísmo moderno
permanece apenas como uma "relíquia". O mais importante é que o mito
da tradição judaico-cristã insidiosamente obscurece as diferenças reais e
significativas entre o judaísmo e o cristianismo”.
E mesmo no interior delas há
quebras, existe Assembléia de Deus, Igreja Batista, Católico Ortodoxo, Católicos Romanos e um
grupo que admiro os Quaker, querem ver a verdade racional das desigualdades e
liberdades e solidariedade, mas há exclusão de outras religiões por querer que
só Cristo seja o salvador.
O hinduísmo se originou no
subcontinente indiano. Frequentemente é chamado de Sanātana Dharma por seus
praticantes, frase em sânscrito que significa "a eterna (perpétua) dharma
(lei)”.
Os hindus acreditam num espírito
supremo cósmico, que é adorado de muitas formas, representado por divindades
individuais. O hinduísmo é centrado sobre uma variedade de práticas que são
vistos como meios de ajudar o indivíduo a experimentar a divindade que está em
todas as partes, e realizar a verdadeira natureza de seu Ser.
A teologia hinduísta se
fundamenta no culto aos avatares (manifestações corporais) da divindade
suprema, Brâman. Particular destaque é dado à Trimurti - uma trindade
constituída por Brama (Brahma), Xiva (Shiva) e Vixnu (Vishnu). Tradicionalmente
o culto direto aos membros da Trimurti é relativamente raro - em vez disso,
costumam-se cultuar avatares mais específicos e mais próximos da realidade
cultural e psicológica dos praticantes, como por exemplo, Críxena (Krishna),
avatar de Vixnu e personagem central do Bagavadguitá.
Os hindus cultuam cerca de 330
mil divindades diferentes.
O hinduísmo pode ser subdividido
em diversas correntes principais. Dos seis darshanas ou divisões históricas
originais, apenas duas escolas, a vedanta e a ioga, sobrevivem. As principais
divisões do hinduísmo hoje em dia são o vixnuísmo, o xivaísmo, o smartismo e
shaktismo. A imensa maioria dos hindus atuais podem ser categorizados sob um
destes quatro grupos, embora ainda existam outros, cujas denominações e
filiações variam imensamente.
Alguns estudiosos dividem as
correntes do hinduísmo moderno em seus "tipos":
Hinduísmo popular, baseado nas
tradições locais e nos cultos das divindades tutelares, praticado em nível mais
localizado;
Hinduísmo dármico ou "moral
diária", baseado na noção de carma, na astrologia, nas normas de sociedade
como o sistema de castas, os costumes de casamentos.
Hinduísmo vedanta, especialmente
o Advaita (smartismo), baseado nos Upanixades e nos Puranas;
Bhakti, ou
"devocionalismo", especialmente o vixnuísmo;
Hinduísmo bramânico védico, tal
como é praticado pelos brâmanes tradicionalistas, especialmente os
shrautins;
Hinduísmo iogue, baseado
especialmente nos Yoga Sutras de Patandjáli. Com os principais templos
Hoysaleswara e Khajuraho.
A característica da tolerância
compreensiva às diferenças de credo e a abertura dogmática do hinduísmo o torna
difícil de ser definido como uma religião de acordo com o conceito ocidental
tradicional. Embora o hinduísmo seja um conceito prático claro para a maior
parte de seus seguidores, muitos manifestam algum tipo de problema ao tentar
chegar a uma definição do termo, principalmente devido à ampla gama de
tradições e idéias incorporadas ou cobertas por ele. Embora seja descrito como
uma religião, o hinduísmo costuma ser definido com mais frequência como uma 'tradição
religiosa'. É descrito como a Karma e samsara.
Karma pode ser traduzido
literalmente como "ação", "obra" ou "feito" e
pode ser descrito como a "lei moral de causa e efeito". De acordo com
os Upanixades um indivíduo, conhecido como o jiva-atma, desenvolve samskaras
(impressões) a partir das ações, sejam elas físicas ou mentais. O linga
sharira, um corpo mais sutil que o físico, porém menos sutil que a alma,
armazena as impressões, e lhes carrega à vida seguinte, estabelecendo uma
trajetória única para o indivíduo. Assim, o conceito de um carma infalível,
neutro e universal, relaciona-se intrinsecamente à reencarnação, assim como à
personalidade, característica e família de cada um. O carma une os conceitos de
livre-arbítrio e destino.
O ciclo de ação, reação,
nascimento, morte e renascimento é um contínuo, chamado de samsara. A noção de
reencarnação e carma é uma premissa forte do pensamento hindu. O Bagavadguitá
afirma que: “Assim como uma pessoa veste roupas novas e jogam fora as roupas
antigas e rasgadas, uma alma encarnada entra em novos corpos materiais,
abandonando os antigos. (B.G. 2:22)”.
A samsara dá prazeres efêmeros,
que levam as pessoas a desejarem o renascimento para gozar dos prazeres de um
corpo perecível. No entanto, acredita-se que escapar do mundo da samsara
através do moksha assegura felicidade e paz duradouras. Acredita-se que depois
de diversas reencarnações um atman eventualmente procura a união com o espírito
cósmico (Brâman/Paramatman).
A meta final da vida, referida
como moksha, nirvana ou samādhi, é compreendida de diversas maneiras
diferentes: como uma realização da união de alguém com Deus; como a realização
da relação eterna de alguém com Deus; realização da unidade de toda a
existência; abnegação total e conhecimento perfeito do próprio Eu; como o
alcance de uma paz mental perfeita; e como o desprendimento dos desejos
mundanos. Tal realização libera o indivíduo da samsara e termina com o ciclo de
renascimentos.
A conceitualização do moksha
difere entre as várias escolas de pensamento hindu. O Advaita Vedanta, por
exemplo, sustenta que após alcançar o moksha um atman não mais identifica a si
próprio como um indivíduo, mas sim como sendo idêntico a Brâman em todos os
aspectos. Os seguidores das escolas Dvaita (dualísticas) se identificam como
parte de Brâman, e, após atingir o moksha, esperam passar a eternidade num loka
(céu), na companhia de sua forma escolhida de Ishvara. Assim, diz-se os
seguidores do Dvaita desejam "provar o açúcar", enquanto os seguidores
do Advaita querem "se tornar açúcar".
Objetivos da vida humana no
pensamento hindu clássico aceita os seguintes objetivos da vida humana,
conhecidos como os puruṣārthas ou
"quatro objetivos da vida": dharma "retidão",
"ethikos", artha "sustento", "riqueza", kāma
"prazer sensual", mokṣa
"liberação", "liberdade" [do samsara]".
Acredita-se que todos os homens
seguem o kama e o artha, mas brevemente, com maturidade, eles aprendem a
controlar estes desejos com o dharma, ou a harmonia moral presente em toda a
natureza. O objetivo maior seria o infinito, cujo resultado é a absoluta
felicidade, moksha, ou liberação (também conhecida como mukti, samadhi,
nirvana, etc.) do samsara, o ciclo da vida, morte, e da existência dual.
Mas, entanto as utopias das
Castas exclui o outro, pelos códigos da casta superior por isto o Se é dividido
e não existe liberdade, igualdade e fraternidade.
O PAPEL DAS DROGAS.
Para esclarecer este papel vou
usar a mitologia grega e a política de Pão e Vinho e Circo do império Romano.
Este mito que citarei é a forte utopia que o Estado e as Religiões atacam, mas
ao mesmo tempo precisam delas para sobreviver porque sem as ilusões que esta
ocasiona nos seres são ocultas e levam a derrota emocional, espiritual, física
que pode levar a morte prematura e faz com que os usuários ataquem sem clareza
das idéias, ocasionam um dormir nefasto, os Estados e religiões não vive sem
ela.
Na mitologia grega: Dionísio foi
considerado por Zeus como o mais poderoso dos deuses. Porque se o chama-se
ficaria perdido nos pensamentos da realidade ébria, ou seja, perderia a
sabedoria, a serenidade, em, suma a consciência de agir com clareza.
Dionísio depois de adulto, pela
raiva de Hera tornou Dionísio louco e ele ficou vagando por várias partes da
Terra. Quando passou pela Frigia, a deusa Cibele (divindade do ciclo de
vida-morte-renascimento ligada à ressurreição dos filhos) o curou e o instruiu
em seus ritos religiosos.
Dionísio puniu quem quis se opor
a ele (como Penteu) e triunfou sobre seus inimigos além de se salvar dos
perigos que Hera estava sempre pondo em seu caminho.
Portanto, o álcool ou qualquer
substância química que altera o pensar não se triunfa no reino das
utopias.
O MITO EROS:
Eros casou-se com Psiquê, com a
condição de que ela nunca pudesse ver o seu rosto, pois isso significaria
perdê-lo. Mas Psique, induzida por suas invejosas irmãs, observa o rosto de
Eros à noite sob a luz de uma vela. Encantada com tamanha beleza do deus se
distrai e deixa cair uma gota de cera sobre o peito de seu marido, que acorda.
Irritado com a traição de Psique, Eros a abandona. Esta, ficando perturbada,
passa a vagar pelo mundo até se entregar à morte. Eros, que também sofria pela
separação, implora para que Zeus tenha compaixão deles. Zeus o atende e Eros
resgata sua esposa e passam a viver no Olimpo, isso após ela tomar um pouco de
ambrosia tornando-a imortal. Com Psique teve Hedonê, prazer.
Hedonê o desejo sexual, o
"prazer" a personificação da luxúria. É filha de Eros e Psique. Os
romanos a chamavam Voluptas. Seu oposto é Algea (a dor).
O PAPEL DO ALCOOLISMO
O alcoolismo é geralmente
definido como o consumo consistente e excessivo e/ou preocupação com bebidas
alcoólicas ao ponto que este comportamento interfira com a vida pessoal,
familiar, social ou profissional da pessoa. O alcoolismo pode potencialmente
resultar em condições (doenças) psicológicas e fisiológicas, assim como, por
fim, na morte. O alcoolismo é um dos problemas mundiais de uso de drogas que
mais traz custos. Com exceção do tabagismo, o alcoolismo é mais custoso para os
países do que todos os problemas de consumo de droga combinados.
Normalmente os alcoólicos têm
dificuldades em cumprir os seus deveres profissionais.
O álcool provoca acidentes de
visão, diminuindo o campo de visão da pessoa.
Apesar do abuso do álcool ser um
pré-requisito para o que é definido como alcoolismo, o seu mecanismo biológico
ainda é incerto. Para a maioria das pessoas, o consumo de álcool gera pouco ou
nenhum risco de se tornar um vício. Outros fatores geralmente contribuem para
que o uso de álcool se transforme em alcoolismo. Esses fatores podem incluir o
ambiente social em que a pessoa vive a saúde emocional e psíquica, e a
predisposição genética.
O alcoolismo pode levar a
morte.
'Alcoolismo' é uma doença, um
transtorno psicológico sério, que precisa de tratamento
multiprofissional.
O alcoólico pode apresentar
prejuízos relacionados com o uso de álcool em todas as áreas da vida (Prejuízos
físicos, mentais, morais, profissionais, sociais, entre outros).
O alcoólico perde a capacidade de
controlar uma quantidade de bebida que ingere, uma vez que vence uma ingestão.
Abuso, uso pesado, vício e dependência são todos os rótulos comuns usados para
descrever os hábitos de consumo, mas o real significado dessas palavras muito
pode variar, dependendo do contexto em que são usadas. Mesmo dentro da área de
saúde especializada, uma definição pode variar entre as áreas de especialização.
Muitas vezes a política e a religião ainda confundem o problema e agravam uma ambigüidade.
Uso refere-se ao simples uso de
uma substância. Uma pessoa que bebe qualquer bebida alcoólica está usando
álcool.
Desvio, problemas com uso e uso
pesado são termos que sugerem que o consumo de álcool tem causado problemas
psicológicos, físicos, sociais, ou seja, danos ao bebedor e também nas pessoa
que convive se fosse só nele tudo bem! Os danos sociais e morais são
altamente.
Efeitos fisiológicos do
alcoolismo
O consumo excessivo de álcool
leva a uma degradação do etanol em eternal pelo fígado, fato que consome NAD+
formando NADH. Na segunda reação para a formação de acetato também há consumo
de NAD+ e formação de NADH, dessa forma o ciclo de Krebs (dependente de NAD+) é
diminuído pela falta de NAD+, aumentando, portanto o metabolismo anaeróbico das
células, o que irá produzir mais ácido lático no organismo. Esse excesso de
ácido lático no organismo compete com a excreção de urato contribuindo para o
aumento de ácido úrico no sangue, o qual irá precipitar em articulações gerando
uma doença conhecida como gota.
O conjunto de efeitos
fisiológicos sentidos após excessivo consumo de álcool é conhecido como
veisalgia, popularmente chamada de "ressaca".
Álcool no sangue
Álcool no sangue Alcool no sangue
(gramas/litro) Estados Sintomas
0,1 a 0,3 Sobriedade Nenhuma
influência aparente
0,3 a 0,9 Euforia Perda de
eficiência, diminuição da atenção, julgamento e controle.
0,9 a 1,8 Excitação Instabilidade
das emoções, descoordenação muscular. Menor inibição. Perda do julgamento
crítico
1,8 a 2,7 Confusão Vertigens,
desequilíbrio, dificuldade na fala e distúrbios da sensação.
2,7 a 4,0 Estupor Apatia e
inércia geral. Vômitos, incontinência urinária e fezes.
4,0 a 5,0 Coma Inconsciência,
anestesia. Morte
Acima de 5,0 Morte Parada
respiratória
Freud também acreditava que a
libido amadurecia nos indivíduos por meio da troca de seu objeto (ou objetivo).
Argumentava que os humanos nascem "polimorficamente perversos", no
sentido de que uma grande variedade de objetos possa ser uma fonte de prazer,
sem ter a pretensão de se chegar à finalidade última, ou seja, o ato sexual. O
álcool e a droga dão uma ilusão irreal de prazer.
Santo Agostinho foi o primeiro a
distinguir três tipos de desejos: a libido sciendi, desejo de conhecimento, a
libido sentiendi, desejo sensual em sentido mais amplo, e a libido dominendi,
desejo de dominar. Com o álcool e droga todas estas libidos estão soltos.
Libido (do latim, significando
"desejo" ou "anseio") é caracterizada como a energia
aproveitável para os instintos de vida. De acordo com Freud, o ser humano
apresenta uma fonte de energia separada para cada um dos instintos
gerais.
"Sua produção, aumento ou
diminuição, distribuição e deslocamento devem propiciar-nos possibilidades de
explicar os fenômenos psicossexuais observados" (1905a, livro 2, p. 113 na
ed. bras.).
A libido apresenta uma
característica importante que é a sua mobilidade, ou a facilidade de alternar
entre uma área de atenção para outra.
No campo do desejo sexual está
vinculada a aspectos emocionais e psicológicos geralmente não efetivado devido
às utopias, o belo, ser super-potente, muito macho, ter orgasmo múltiplos, ser
o maior amante e mais gostosa da sociedade de consumo ou que você vencerá sua
vida se parar de beber pregados nas religiões por isto é de suma importância
que haja álcool ou droga, como disse é oculto esta utopia.
Portanto, o álcool e droga são os
elementos ocultos que a Religião e o Estado não querem saber de combatê-los
porque é um mal necessário à manutenção de domínio psicossocial.
E dão suporte aos poderes
paralelos, ou seja, o álcool e narcótico iniciando com a política de Pão e
Circo e Vinho do Império Romano até hoje.
O PAPEL DA POLÍTICA DO PÃO, VINHO
E CIRCO HOJE.
Com o crescimento urbano vieram
também os problemas sociais para Roma. A escravidão gerou muito desemprego na
zona rural, pois muitos camponeses perderam seus empregos. Esta massa de
desempregados migrou para as cidades romanas em busca de empregos e melhores
condições de vida. Receoso de que pudesse acontecer alguma revolta de
desempregados, o imperador criou a política do Pão e Circo. Esta consistia em
oferecer para os romanos alimentação e diversão. Quase todos os dias ocorriam
lutas de gladiadores nos estádios (o mais famoso foi o Coliseu de Roma), onde
eram distribuídos alimentos. Desta forma, a população carente acabava
esquecendo os problemas da vida, diminuindo as chances de revolta.
E nos dias de hoje? Ainda
continuam com essa política? Você pode fazer um levantamento de projetos do
governo Federal, Estadual e Municipal que se enquadram na política do “Pão,
vinho e circo”? No caso brasileiro e Bolsa de todos os tipos, alimentação,
educação etc. e tal.
“vamos parar com o circo político
e fazer algo pelo país” (Barack Obama)
Sobre os romanos, que antes eram
tão poderosos, tornaram-se escravos de prazeres corruptores e só precisam de
pão e circo (panem et circenses 10.81; i.e. comida e diversão).
Que - em vez de riqueza, poder,
ou crianças - os homens devem orar por uma "mente sã num corpo sadio"
(mens sana in corpore sano 10.356).
A letra da música de Fabiano
Silvestre Issas leva a caminho que quero chegar.
O cálice que embriaga
Também refresca as idéias
São de pão, vinho e circo.
Que se vive
Nas mil e uma noites da
nação,
Sadade da lucidez,
Que permitia o
entendimento,
Certamente até o cinema
mudo
Hoje falaria,
Em hebraico, inclusive.
É melhor se conformar,
Dar razão à antiga oposição,
Hoje não mais oposta,
Monarquia e socialismo se
confundem,
É um reinado companheiro,
Os interesses são pessoais,
O importante é o povo
feliz,
Tem-se pão nem precisa de
manteiga,
Basta um pouco de alegria.
Não importa se está tudo
embaralhado,
Algumas cartas marcadas
Conduzem o jogo,
Valete, dama e rei,
A idolatria à cegueira é
tamanha
Que os olhos se tornam
adorno
Dos rostos que caminham
Vestidos de palhaços
Na multidão embriagada.
Porque não basta mais o
pão,
Nem o circo,
O povo precisa mais pra ser
ludibriado,
Então não seja por isso,
A vontade do povo é a vontade
política,
Escândalos? Que escândalos?
Ninguém sabe ninguém viu,
Ninguém se lembra,
Pior que a ressaca moral,
É a ressaca política.
Quais reflexos destas estratégias
políticas podem sentir, nos dias de hoje?
Podemos ver reflexos dessa
política, nos dias atuais, no futebol, na novela, na internet, moda,
propagandas publicitárias, bolsa família, etc. Enfim, tudo isso somado são
maneiras de manter a maioria, que sustenta este país, entretida com coisas que
não dizem respeito à realidade social, política e econômica do nosso país, por
exemplo: por que nossos políticos são tão corruptos? Por que há tanta
desigualdade no nosso país? Quem cria a desigualdade? Por que tanta violência?
Por que nossas escolas não funcionam como deveriam funcionar? Por que nossas
crianças saem da escola sem aprender o que realmente deveriam aprender? Por que
tantos impostos a pagar? Etc.
Não conseguimos responder estas
questões, porque num país que é instalada uma política de pão e circo não se
cria cidadãos e sim consumidores, consumidores não questionam, consomem.
Consomem mercadorias, sendo assim cria-se na sociedade de pão e circo uma
mentalidade consumista e egoísta, onde o ser é desvalorizado em detrimento da
mercadoria. Somos aquilo que consumimos: nossos carros, nossas roupas, o lugar
que moramos, a classe social a qual pertencemos.
Assim quero salientar que o
álcool é o ingrediente mais alto do Estado para o controle das massas, para o
Estado não é vantagem esclarecer uma política que torne clara os efeitos do
álcool ele, o Estado, é o Dionísio ou Baco e estraga a maioria da população
mundial em seu pensar, ele faz parte do inconsciente coletivo e individual,
consciente coletivo e individual.
Aliás, quando em grau moderado,
todos os seres humanos são, em algum momento de suas vidas, afetados pelo
álcool e droga, que funciona como uma espécie de regulador social, inibidor dos
excessos condenados pela sociedade como um todo, ou micro-sociedades.
O álcool e droga funcionam ainda
como um mecanismo de defesa que permite à pessoa avaliar situações novas
através de uma atitude de cautela e buscar a resposta adequada para a situação,
mas, os mesmo tempo é uma resposta passageira para uma situação que os torna
dependentes e leva à loucura, morte prematura é uma doença física, espiritual e
economicamente para pessoa são só perdas, as utopias que os usuários acham que
são a mais clara e irrefutável só serve para enriquecer os Narcotraficantes e o
Estado agradece.
Existem quatro tipos de
alcoolismo:
a) alcoolismo situacional: se
manifesta em ocasiões específicas, e, portanto o prejuízo é localizado (por
exemplo: a pessoa interage bem com a autoridade e pessoas do sexo oposto, fala
em publico como fosse o senhor da verdade, não tem vergonha de falar em
público);
b) alcoolismo crônico: se
manifesta em todas as formas de convívio social. A pessoa não consegue fazer
amigos e falar com estranhos, intimida-se diante da autoridade, tem medo de falar
em público etc. age como coitadinho e sempre trás um rancor social e
familiar.
c) alcoolismo proposital: Um
termo designado a Misantropia. Neste caso o alcoolismo vira um sociopatismo
enrustido. Seria um radicalismo de efeito do álcool onde a isolação social é
pouca. É um alcoólatra no seu máximo estágio, tem vergonha de si mesmo, coloca
culpa na sociedade e na família, por isso não se socializa. Em resumo se tornou
um louco, ou seja, esta doente, então tenha sempre paciência ao conhecer algum.
Eles perderam todo referencial da realidade e vive em uma plena utopia que
considero a maior de todas.
d) alcoolismo psicopata: aquele
que não teme o relacionamento social, simplesmente prefere estar só,
sentindo-se mais confortável com suas idéias e com seus objetos inanimados do
que com outras pessoas. Esta seria a pessoa comumente chamada de louco, que tem
muitos pontos em comum com o alcoolismo proposital e se torna vulnerável a
transtornos de ansiedade e pode ser perigoso.
O alcoolismo e a droga é um transtorno
mental adquirido socialmente. Mas o alcoolismo crônico pode evoluir para uma
patologia da desgraça física, mental, espiritual e econômica, principalmente
quando o adolescente não consegue superá-la ao entrar na vida adulta.
O PODER PARALELO DO NARCOTRÁFICO
Efeitos dos principais
entorpecentes nos dizeres de Márcia Lisboa são:
Cocaína - Consumida,
principalmente, em pó e pelo nariz, a cocaína é uma droga estimulante e
proporciona um efeito anestésico e grande euforia, gerando maior agilidade mental,
desejo sexual e autoconfiança. Mas as sensações de prazer, logo, dão lugar ao
aumento da pressão cardíaca e respiratória, também podendo ocasionar tremores e
convulsões, além de paranóia, mania de perseguição e alucinações visuais e
auditivas. A droga inibe o apetite e pode gerar perda de peso, deficiência
nutricional e insônia, em pessoas dependentes. O uso contínuo faz com que o
prazer, alcançado nas primeiras vezes, se torne inatingível. O abatimento e o
desprazer apresentam-se na forma de sonolência, irritação, depressão e
apatia.
Crack - Trata-se de uma pedra com
alto poder de intoxicação e dependência, que é consumida através do fumo. Essa
substância é uma forma mais concentrada da cocaína e que age mais rápido no
organismo. O crack penetra no corpo humano pelo sistema respiratório e atinge,
rapidamente, o cérebro, causando hiperestimulação da atividade motora, sensação
de bem estar e euforia, por no máximo cinco minutos. Depois, é detectado o
aumento da pressão arterial e dos batimentos cardíacos. O alto poder de
destruição do crack pode causar lesão nos neurônios e levar o usuário ao coma.
Estima-se que cinco “pipadas” (ato de fumar o cachimbo contendo o crack) podem
tornar a pessoa dependente.
Ecstasy - Encontrado na forma de
comprimidos, cápsulas, cristais ou em pó, o ecstasy é o nome dado a todo
composto que contenha a substância MDMA (3,4-metilenodioximetanfetamina).
Conhecido como “droga do amor”, a substância estimula a libido, diminui a
inibição, aumento da energia corporal, mas durantes esses efeitos podem
ocorrer: aumento dos batimentos cardíacos, da pressão arterial, da temperatura
do corpo e da transpiração, acompanhados de desidratação, ranger dos dentes,
maxilares cerrados, náuseas e vômitos; e apagamentos e exaustão, gerando casos
de morte.
Inalantes - Consideradas a
principal porta de entrada, ao lado da maconha, substâncias como
“cheirinho-da-loló”, lança-perfume e cola de sapateiro manifestam efeitos logo
após o uso. Em um primeiro momento ocorre uma excitação, provocando euforia no
usuário, em seguida surge à fase da depressão cerebral. Nela, o indivíduo
demonstra desorientação, a voz fica meio pastosa e a visão embaraçada. Há
registros de convulsões, quadro de coma e mortes por paradas cardíacas, após o
uso dessas drogas.
Maconha - A substância ilícita
mais consumida no Brasil é também assunto de grande polêmica em torno de sua
descriminalização.
Uma corrente seguida por usuários
formadores de opinião e profissionais de saúde e políticos (imbecis), defende a
liberação do consumo moderado da maconha, idiotas não existe moderação em
vícios e oito ou oitenta, quero ver se seus filhos quando todo mundo estiver na
frente de seu portão oferecendo drogas para ele, ver se existirá moderação,
este são doentes e já namoraram a droga ou convive com elas, mas é irracional
por parte deles que existirá no caso das drogas consumo moderado, o álcool já
faz um estrago é a maior das liberações doentias do Estado para controlar as
mentes.
O mal da maconha é proporcionado
pelos efeitos alucinógenos gerados pela droga. Segundo pesquisadores, a maconha
causa aumento do apetite (“larica”), dilatação da pupila, relaxamento muscular,
perda da noção de tempo, liberação de adrenalina, o que causa aceleração dos
batimentos cardíacos, alterações do pensamento, da memória, da atenção e do
humor. Sua atuação se dá, principalmente, sobre o sistema nervoso central e o
sistema cardiovascular, provocando, após a sensação de bem estar e euforia,
sonolência, alucinações e ansiedade. Será que os defensores sabem disto e acham
que o poder dos narcotraficantes cessará, que utopia.
Solventes - Também considerados
inalantes, o grupo formado por thinners, aerossóis e acetona, entre outros,
pode causar intoxicação gastrintestinal, além de lesões hepáticas e
renais.
O PODER DOS
NARCOTRAFICANTES
Para os narcotraficantes não há
fronteiras, no Brasil, muitos narcotraficantes acharam um lugar ideal para suas
operações. Exemplo disto foi Juan Carlos Ramirez Abadia que, antes de ser
preso, ficou no anonimato durante dois anos, período em que abriu 16 empresas,
dentre as quais, concessionárias, venda de computadores, piscicultura,
blindagem de carros, adegas, etc.
Por ter proporções continentais,
fiscalizar o narcotráfico no Brasil não é nem um pouco fácil. Afinal, este é um
país que faz fronteira com dez países, três dos quais são produtores de cocaína
(Bolívia, Peru e Colômbia), fronteira com o Paraguai, que produz maconha e
cocaína em menor quantidade. O Brasil tem uma fronteira seca de 16.400 km e uma
costa marítima de 7000 km, portos e aeroportos com uma logística enorme para
transportar cargas e pessoas para o mundo todo, o maior centro financeiro da
América Latina e uma população com mais de 180 milhões de pessoas.
A cocaína e a heroína colombianas
que tem como destino a Europa passam pelo Brasil. Apenas o porto de Santos
transporta por ano 75 milhões de toneladas, neste contexto, algumas dezenas de
toneladas destas drogas são difíceis de encontrar como uma agulha num
palheiro.
A droga consumida no Brasil não é
a colombiana, muito pura e destinada a mercados com maior poder aquisitivo.
Aqui se consome a maconha paraguaia e a cocaína oriunda da Bolívia. Estas
drogas entram no país através de pequenos aviões e caminhões.
Hoje, o Brasil processa, importa
e exporta diversos tipos de drogas, portanto, tornou-se um centro de produção e
consumo. O Brasil também é um provedor de novas drogas alternativas e constitui
uma peça importante na engenharia internacional do narcotráfico.
Drogas são substancias capazes de
alterar o funcionamento do organismo humano. Dependendo da natureza e
composição das mesmas elas podem agir em determinados locais ou no organismo
como um todo. Toda droga tem seus efeitos, porém eles não se manifestam da
mesma maneira em todos os organismos, especialmente porque cada droga tem sua contra-indicação.
Há dois grandes grupos de drogas,
que não as agrupam segundo as suas características, mas segundo as convenções e
exigências sociais. São eles o grupo das drogas lícitas e o grupo das drogas
ilícitas.
As drogas são substâncias capazes
de produzir alterações nas sensações físicas, psíquicas e emocionais. Sendo
assim, energéticos, café, refrigerantes, chocolates, dentre muitos outros
alimentos, contêm substâncias que podem ser consideradas drogas, pois alteram
de alguma maneira as sensações de quem as ingere. Estas, porém, se ingeridas em
quantidade moderada não representam nenhuma ameaça para o ser humano. Se, no
entanto, são demasiadamente utilizadas por alguém, podem causar uma leve
dependência e problemas de saúde futuros.
Elas são utilizadas para diversos
fins desde a antiguidade. Podem ser utilizadas para curar doenças ou obter
prazer. Entre as drogas lícitas estão os medicamentos em geral (os quais só são
permitidos sob prescrição médica), o álcool (este é poder oculto das utopias) e
o cigarro, além dos alimentos já citados. Já entre as principais drogas
ilícitas estão à maconha, a cocaína, o ecstasy, o crack, a heroína, etc.
Existem ainda outras substâncias que causam dependência, mas que são vendidas
livremente para outros fins como a cola de sapateiro e o hypnol. Há diversas
outras drogas que também são utilizadas da mesma maneira e algumas delas ainda
nem são conhecidas pelo ministério da saúde e pelas autoridades
judiciais.
Com exceção das drogas que são
utilizadas para fins medicinais, as demais em nada contribuem para o
crescimento e desenvolvimento das pessoas como seres humanos. Além dos
prejuízos no âmbito da saúde do indivíduo, que são irreparáveis e muitas vezes
incontroláveis, há um prejuízo imensurável no que diz respeito à vida social,
familiar, emocional e psicológica da pessoa.
Portanto, qualquer indivíduo pode
ter seu juízo deturpado pelo álcool e narcótico e O Estado fazem vista grossa
porque não há interesse realmente que se combatam os poderes paralelos que e se
não mudarmos esta mentalidade que está arraigada na nossa sociedade, jamais
poderá mudar nada, pois caímos todos os dias nas armadilhas do álcool, onde
mascara as desigualdades, a violência, preconceito, a timidez, o medo, etc. e
principalmente age nas utopias de uma maneira forte e inquestionável.
Em todas estas utopias a droga e
alcoolismo sujeito não param se não quiser, depende dele querer, ele precisa de
ajuda, daí que entra o papel das religiões que como disse depende da obra de
salvar estes pelas suas utopias e grupos de autoajuda ou bom psicólogo este é o
segredo para não viver utopicamente, viver dia a dia, planejando um futuro
incerto, mas o agora é importante de preferência sóbrio daí ele pode ver de cara
limpa os efeitos das utopias.
O PODER DO CAPITALISMO.
As contradições do capitalismo
segundo István Mészáros:
“O sistema capitalista, no auge
da sua produtividade, é incapaz de satisfazer plenamente as necessidades da
população mundial por comida”.
A crise econômica mundial.
“Engana-se quem acha que esse
excedente chinês salvará o sistema, porque são três trilhões de dólares em
comparação a 30 trilhões do restante do mundo. Não significa nada”.
Programas de distribuição de
renda e classe média ressentida.
“Talvez os críticos não sejam
conscientes o suficiente sobre como a estrutura social é dolorosa para os mais
pobres. O sofrimento é geralmente parte de um sistema imposto. A
conscientização leva as pessoas a se perguntarem como resolver problemas como a
fome. É com repressão?”
A onda conservadora européia.
“O que são esses partidos da
social-democracia hoje na Europa? São herdeiros de anos de reformas que os
trouxeram cada vez mais para a direita”.
As revoltas do mundo árabe.
“Há pouco tempo às reuniões
políticas estavam repletas de pessoas mais velhas, e agora esses encontros
estão repletos de pessoas mais novas”.
As manifestações pela
Europa.
“Nós criamos o hábito de varrer
nossos problemas para debaixo do carpete. Só que o nosso carpete histórico se
parece cada vez mais a uma montanha, está cada vez mais difícil de caminhar
sobre ele. Não há solução imediata”.
América Latina, terra de
esperança.
“Os países capitalistas avançados
são os mais destrutivos. Você chamaria isso de avançado? Não é avançado e em
muitos aspectos nos traz de volta à condição da barbárie”.
O sistema capitalista não só foi
válido por um tempo considerável como foi, de longe, mais poderoso e dinâmico
do que qualquer outro sistema. Mas existe um limite para isso e esse sistema
está se tornando cada vez mais destrutivo. E esse é o grande problema que os
movimentos políticos e sociais terão de enfrentar, a separação da política das
dimensões sociais e econômicas. Isso é parte do capitalismo, agrupar essas três
dimensões. Se, no passado, o agrupamento dessas dimensões funcionou e
possibilitou transformações econômicas violentas, além de transformações
políticas, hoje já não surte efeito. E é por isso que quando as demandas desses
movimentos sociais chegam aos parlamentos nada ocorre no círculo de decisões
políticas já existe uma inércia e as limitações herdadas do passado.
Pense nisso, o sistema
capitalista, no auge da sua produtividade, é incapaz de satisfazer plenamente
as necessidades da população mundial por comida. É calculado que em 20 anos ou
menos o preço dos alimentos será absurdamente mais caro do que é hoje.
Atualmente ainda existem revoltas promovidas por populações famintas. Nada
poderia atestar mais graficamente a falência desse sistema.
No Norte da África, essas pessoas
que se rebelaram recentemente gastam em média 80% da sua renda apenas para
assegurar comida. Com o aumento do preço dos alimentos, como eles vão ficar? E,
com esse aumento, algumas pessoas, que se dizem especialistas, já começaram a
culpar os chineses e indianos pela alta dos preços. Com o fortalecimento das
suas economias, eles começaram a comer. Que ultraje! Populações inteiras que
sempre trabalharam como escravos, em jornadas de até 14 horas ao dia, começaram
a comer como gostariam? Isso não é um absurdo? E é com desculpas como essa que
nossa sociedade se acomodou para afrontar seus problemas. Eu insisto, fechando
os olhos e varrendo tudo para baixo do carpete.
O grande dinamismo por trás do
sistema capitalista ocorreu no momento em que o valor de troca substituiu o
valor de uso. O uso primário de um produto capitalista é a venda, uma vez que
você tenha vendido o seu produto, ele cumpriu com o seu objetivo. Não importa
para onde ele vá, não importa se ele será utilizado uma duas ou dez vezes. Isso
é totalmente irrelevante.
O sistema capitalista, que possui
essa dinâmica, atingiu o limite de suas contradições. O principal ponto do
capitalismo é ignorar a necessidade real das pessoas. Prova disso é que ainda
hoje as pessoas sofrem enormemente. Elementos da necessidade humana não podem
ser considerados porque a natureza do nosso sistema é um crescimento sem
limites e sem fim. E nesse sentido o céu é o limite. Não é bem assim. Dizer
isso é enganar-se a si mesmo. Existe um limite para os seres-humanos e a
maneira como nos relacionamos com a natureza. Nossa existência depende da
manutenção de uma relação aceitável com a natureza.
Assim sendo o Estado são o
primeiro alvo do capitalista estes não vivem sem o Estado nem um dia sequer,
ele é o instrumento do capitalismo e como veremos a seguir o instrumento que a
maioria dos materialistas quer.
O que precisa é o Estado interferir menos, saúde, educação, segurança e habitação ja está de bom tamanho.
O que precisa é o Estado interferir menos, saúde, educação, segurança e habitação ja está de bom tamanho.
O PODER DO MATERIALISMO.
Desde o surgimento do comunismo,
ideologia criada após a Revolução Russa, as palavras “socialismo” e “comunismo”
passaram a ser usadas como sinônimos por todo o século XX. Na verdade, embora
ambas as teorias caminhem para o mesmo objetivo, existem certas diferenças
conceituais entre as duas palavras. Em síntese, podemos dizer que o socialismo
é uma etapa de transição do capitalismo para o comunismo.
Socialismo é um conjunto de
doutrinas que tem por fim a socialização dos meios de produção. Partindo do
pressuposto de que os problemas sociais derivam das desigualdades entre os
indivíduos, o sistema visa à extinção da propriedade privada. O governo
investiria no cidadão desde seu nascimento, no entanto, ficaria como se fosse o
“dono” daquele indivíduo, que seria obrigado a seguir regras rígidas e a
trabalhar para todos na medida de suas possibilidades.
Nesse sentido, ainda existe a
necessidade de existência do Estado para coordenar a socialização dos meios de
produção e defender os interesses dos trabalhadores contra a volta do sistema
capitalista.
Comunismo é um sistema de governo
onde não existem classes sociais, propriedade privada e, o mais importante, não
existe a figura do Estado; essa é a diferença. Em outras palavras, o socialismo
é uma etapa de transição anterior ao comunismo que visa o desaparecimento do
capitalismo. No comunismo, não há a necessidade de existência de um Estado em
virtude do fato de que todas as decisões políticas são tomadas pela democracia
operária.
Ao contrário do que muitos pensam
a etapa do comunismo nunca foi atingida por nenhum país, uma vez que não houve
nenhuma sociedade onde se registrou a ausência de um Estado. (Por Tiago
Dantas).
Dentro da teoria marxista
elaborada no século XIX, comunismo e socialismo seriam duas etapas sucessivas
no desenvolvimento da sociedade humana, ocorrendo após o colapso do sistema
capitalista. O socialismo seria caracterizado pela abolição da propriedade
privada dos meios de produção e a instalação de um estado forte ("ditadura
do proletariado"), capaz de consolidar o regime e promover a diminuição da
desigualdade social. No comunismo, o próprio estado seria abolido, com a
instauração de uma igualdade radical entre os homens.
Todavia, na prática política do
século XX, as duas palavras ganharam outro significado. O termo comunismo
passou a se referir a movimentos políticos revolucionários de origem marxista e
aos estados que surgiram a partir daí (União Soviética, China), caracterizados
pela abolição da propriedade privada dos meios de produção e autoritarismo
político. O termo socialismo passou a se referir a grupos reformistas, que
ambicionavam a realização de mudanças sociais através do voto, preservando a
democracia liberal. Assim, existiram governos socialistas na França, Inglaterra
(através do trabalhismo), Alemanha (através da social-democracia), países
escandinavos e outros.
Então, houve uma maior
participação dos doutrinadores do Estado, era o próprio concentrador do poder,
ele só ele mandava. Caímos todos os dias nas armadilhas do sistema que é
organizado para manter as desigualdades, a violência, preconceito, etc. A saída
para uma sociedade melhor é passarmos a sermos cidadãos, mudar a visão, a
mentalidade. Ser cidadão é ser sabedor dos seus deveres e direitos, é respeitar
o próximo, é respeitar as diferenças, é ser solidário, é colocar-se no lugar do
outro. Ou seja, se auto-ajudarmos através da WWW, e vemos agora a derrota na América Latina, cujo a figura populista do Senhor LULA é ultimo das pedras deste dominó.
O PODER DA AUTO-AJUDA.
Para o espaço memético a utopia
da auto-ajuda é um conceito dialético que pode vencer uma utopia ou vivê-la
cegamente.
O termo auto-ajuda pode ser
referir a qualquer caso onde um indivíduo ou um grupo (como um grupo de apoio)
procura se aprimorar econômica, espiritual, intelectual ou emocionalmente. O
termo costuma ser aplicado como uma panacéia em educação, negócios e
psicologia, propagandeada através do lucrativo ramo editorial de livros sobre o
assunto.
O conceito de auto-ajuda também
encontrou um lugar em gêneros mais expansivos. Para muitas pessoas, a auto-ajuda
passou a ser uma maneira de reduzir custos, especialmente em questões legais,
com serviços de auto-ajuda disponíveis para auxílio nas causas rotineiras,
desde processos domésticos até ações sobre direitos autorais. No mercado, as
tendências relacionadas à auto-ajuda resultaram, nos últimos anos, nos sistemas
de pagamentos automatizados. Bombas de gasolina de "auto-ajuda"
(self-service ou auto-serviço, como é conhecido esse sistema no Brasil)
substituíram as bombas que necessitavam de um funcionário nos EUA, durante os
últimos anos do século XX.
Os diversos gêneros em que os
conceitos de auto-ajuda são aplicados são trazidos juntamente com a expansão de
tecnologias que dão aos indivíduos condições de conduzir atividades tanto
triviais quanto as mais profundas em complexidade. A publicação de livros de auto-ajuda
surgiu da descentralização da ideologia, do crescimento da indústria editorial
usando novas e melhores tecnologias de impressão e no auge do crescimento, com
as novas ciências psicológicas sendo difundidas. Igualmente, serviços de auto-ajuda
legal cresceram em torno da expansão do acesso às tecnologias de proteção de
documentos. A Internet, e a sempre-crescente seleção de serviços comerciais e
de informação que ela oferece, é um exemplo do movimento em torno da auto-ajuda
em grande escala. Essa integração produziu um novo tipo de instrumentos, como
livros com um código único impresso em cada cópia para garantir que o leitor
possa realizar um teste "on-line" que quantifique onde as suas
habilidades se comparam nos conceitos ditados pelo livro.
História
O primeiro livra de "auto-ajuda"
foi intitulado "Auto-Ajuda". Ele foi escrito por Samuel Smiles(1812-1904) e foram publicados 1859. Sua frase de abertura é: "O Céu ajuda
aqueles que ajudam a si mesmos", uma variação de "Deus ajuda aqueles
que ajudam a si mesmos", uma máxima frequentemente citada no PoorRichard's Almanac de Benjamin Franklin.
Argumentações.
Há um crescente número de
evidências que terapias psicológicas para ansiedade, depressão e outros
problemas mentais comuns podem ser efetivamente combatidos através do uso de
livros, programas de computador e outros meios.
Pesquisas mostraram que pessoas
que tentam frequentemente resolver sozinhos seus problemas, na maioria dos
casos usam técnicas similares àquelas usadas por psicoterapeutas.
Outro contra-argumento é o de que
alguns leitores de livros de auto-ajuda buscam "respostas fáceis",
mas isso não significa que as respostas nos livros são de fácil aplicação. Um
livro pode sugerir um método de agir (fácil ou não), mas apenas o leitor pode
levá-lo adiante, e, muitos leitores tem mais vontade de fazê-lo que outros. Os
que fazem o esforço mutuo geralmente têm mais melhorias em suas vidas.
Benjamin Franklin escreveu no seu
autobiography:
Quando eu sabia, ou achava que
sabia o que era certo e o que era errado, eu não via porque eu não deveria
sempre fazer um e evitar o outro. Mas logo descobri que tinha assumido uma
tarefa muito mais difícil do que imaginava. Enquanto minha preocupação era
ficar alerta em relação a uma falha, muitas vezes era surpreendido por outra; o
hábito tira vantagem da desatenção; algumas vezes a vontade é muito forte para
ser racionalizada. No final das contas, cheguei à conclusão de que a mera
convicção especulativa de que é nosso interesse ser totalmente virtuoso não é
suficiente para prevenir nossos deslizes; e que os hábitos contrários a isso
devem ser quebrados, e os bons devem ser adquiridos e estabelecidos antes que
possamos ter qualquer dependência de uma retidão de conduta firme e
uniforme.
Enquanto o método descrito por
Franklin em sua autobiografia é direto e fácil de entender, ele claramente não
sugere que seja uma coisa fácil de fazer. Alguns autores de autoajuda talvez
tratem rapidamente dessa distinção, mas mesmo quando não o fazem, os leitores
deveriam desculpá-los. O próprio Franklin admitiu que ele só obtivesse um
sucesso parcial, mas ele achava que qualquer avanço era preferível a nenhum, e
continuou com seus esforços por vários anos.
Críticas.
Embora continuem populares, os
livros e programas de autoajuda têm sofrido críticas por oferecer
"respostas fáceis" para problemas pessoais complicados. De acordo com
essa visão, o leitor ou participante recebe o equivalente a um placebo enquanto
o escritor e o editor recebem os lucros.
O livro God is My Broker
("Deus é meu Agente") afirma, "O único modo de se tornar rico
com um livro de autoajuda é escrever um". Livros de autoajuda também são
criticados por conter afirmações pseudocientíficas que podem induzir o
comprador a seguir “mau caminhos" e citações de teorias de outros autores
que não condizem com o livro.
Outra grande crítica à autoajuda
é o oferecimento de coisas que podem não ser atingidas pelo leitor como riqueza
ou saúde, bastando acreditar em si mesmo, porém quando o leitor não atinge a
meta proposta pela autoajuda, este se torna infeliz por ser incapaz de realizar
seus desejos.
Por fim, Wendy Kaminer, em seu
livro I'm Dysfunctional, You're Dysfunctional ("Eu sou deficiente, você é
deficiente"), critica o movimento da autoajuda por encorajar as pessoas a
focarem o desenvolvimento pessoal, em vez de se unirem a movimentos sociais,
para resolverem seus problemas.
Assim sendo a autoajuda é um
conceito dialético pode vencer uma utopia ou vive-la cegamente, portanto, na
concepção do espaço memético o homem deve se autoajudar, mas não utopilizar
unindo a movimentos que gerem liberdade, igualdade e fraternidade.
ENTENDO OS PAPEÍS UTÓPICOS
No Ocidente desenvolvido, a
frenética atividade social dissimula a monotonia do capitalismo global, a
ausência de um Evento… e a mentira que o mundo pode ser socialista ou comunista
baseada no Se. E, na utopimilitarização que se dá o real inquestionável para
isto é necessário ter claro as utopias para nelas encontrarmos significantes
alternativas para viver bem mesmo dentro da utopia majoritária, porque o
socialismo e o capitalismo e a religião e o álcool e droga não pode nos corromper.
O Espaço atual que chamo de
utopimilitarizaçao completamente agregada à síndrome das utopias ele esta vazio
de significados de liberdade, igualdade e fraternidade e se perde completamente
o seu valor como empreendedor de vida.
Ao repensar as relações do
passado da própria humanidade tem suas raízes antigas e judaico-cristãs à idéia
recentemente defunta de Estado-providência, sobretudo quando atualmente a
Europa se encontra balizada pela tecnologia desenfreada da China, por um lado,
e pela globalização e economia americana, por outro. A pior opção seria, sem
dúvida, a proposta de uma “síntese criadora” de um falso socialismo ou
comunismo apregoado pelos que se dizem libertadores que se baseiam no Se.
Sentimo-nos livres exatamente
porque nos falta precisamente uma linguagem que não seja utópica quanto
liberdade e mentem que vivemos numa época em que todos são totalmente
livres.
“Guerra contra o terrorismo”,
“democracia e liberdade”, “direitos do homem” são falsos termos sustentados
pelas utopias que mistificam a nossa percepção da situação e nos impedem de
verdadeiramente refletir sobre ela.
“As nossas profundas «liberdades»
servem para mascarar e sustentar a nossa profunda «falta de liberdade»”. “Somos
livres de escolher… desde que façamos a boa escolha”. É exatamente o que se
passa quando, hoje em dia, nos pedem para escolher: ou democracia, ou
fundamentalismo ou socialismo, comunismo ou outro ismo,
Estes termos são impossíveis não
escolher a democracia. Todavia, importa reter que o problema da proposta não é
o fundamentalismo, mas sim a democracia, como se a única alternativa fosse à
democracia liberal parlamentar em que se funda na falsa liberdade de só
escolher depois eles viram as costas do que foi dito.
A experiência direta do Real opõe-se
à experiência direta das utopias quotidianas, uma vez que o a utopia surge como
o preço a pagar depois de despojar a realidade das suas camadas ilusórias
preceituadas na utopia da Democracia que não existe liberdade, Igualdade e
fraternidade.
A autenticidade da utopia reside
num ato violentamente transgressor. No Ocidente desenvolvido, na religião a
frenética atividade social dissimula a monotonia do capitalismo global ou
socialismo, mentiras que o mundo pode ser baseado no Se.
Os fundamentos das utopias nos
faz emergir um universo do nosso condicionado ideologicamente no quotidiano,
mas errado por se tratar de uma utopia.
Indivíduos que se cortam com o
intuito de enraizar solidamente o ego nas utopias não combate a angústia
insuportável do indivíduo que tem a impressão de não existir
Multiculturalismo atual é
intolerante – Sistema político vigente que se caracteriza, essencialmente, por
uma política sem política, aquilo que também pode ser designado por uma arte da
utopimilitarização elaborada por especialistas.
A realidade virtual não faz mais
que generalizar este processo que consiste em oferecer um produto privado da
sua substância, mas não tem o poder de manipular sujeitos que procuram
desmistificar as utopias. A parte seu núcleo tecnológico está sem concentrado
nas potências mundiais, mas a utopia tem resistência material, no mundo WWW não
há dono.
Mesmo com numerosos produtos
postos à venda no mercado ou atitudes de pessoas agem repugnantes pelo Outro,
são desmascaradas no Virtual.
Desrealização – Tentativa de
tornar a realidade privada de substância, de inércia material sempre no real é
desmascarada na WWW, temos exemplos de várias manifestações pela
democracia.
As utopias propagadas tanto pelo
capitalismo, socialismo ou religião é sempre apresentado antecedido do aviso no
espaço e rezam do horror das imagens que se seguem contrario ao que pregam
quanto WWW.
Ao, pretende-se sempre
desrealizar a realidade, alterar a substância do que se vive tentando incutir
ao espectador que uma utopia é melhor que outra treme ao realismo do WWW,
exemplo: na sociedade consumista do capitalismo avançado, é a própria vida que
possui estragando a natureza, de certo modo no WWW o poder do Crick põe em
xeque o modelo utópico que querem.
A travessia do Fantasma da utopia
– Normalmente julga-se que a psicanálise tem como pressuposto libertar-nos dos
nossos fantasmas, permitindo-nos confrontar com a realidade tal qual ela é. E
dar a ver como as utopias se lançam nas alienações cotidianas feita pelo fantasma
das utopias, nos encontramos imersos na realidade utópica, estruturada e
sustentada por este fantasma, sendo esta imersão perturbada pelos sintomas que
testemunham o fato de outro nível da nossa psique, reprimido, resistir a essa
imersão, para isto é necessário ser WWW.
Atravessar o fantasma significa,
então, paradoxalmente, identificar-se completamente com ele, isto é, com esse
fantasma que estrutura o excesso que resiste à nossa plena imersão na realidade
quotidiana, cheias de utopias e distinguir claramente o que é realidade do que
é a nossa ficção utópica e nosso fantasma.
Temos de conseguir distinguir,
naquilo que apreendemos como ficção, o núcleo sólido do Real, que só podemos
enfrentar as. Em suma, temos de distinguir como sair das utopias.
Os traumas históricos que não
estamos prontos a enfrentar continuam-nos a assombrar com ainda mais força.
Devemos, portanto aceitar o paradoxo das utopias um verdadeiro esquecimento de
um acontecimento deve começar pela sua rememoração das nuvens utópicas.
Excesso de Superego das utopias
levaram a uma identificação com o bem e com o mal e achar que o sistema utópico
pregado por qualquer um com poderes estatais e religiosos nos vendar com falsas
realidades pode ser um Bin Laden, Hitler e outros populistas que temos
hoje.
A grande diferença entre as
utopias é seu superego consiste na explosão da energia sinergética destruidora,
portanto liberatória para uns poucos que detém o verbo da utopia.
A utopia assume plenamente a
fundação suja e obscena do poder, aquele que diz: “Mãos à obra, alguém tem de
fazer o trabalho sujo”. Assume que o Real é alcançado pela destruição do
elemento excessivo que prega a liberdade e dizem “Atacamos e logo veremos quem
segue”.
O que há de interessante nesta
expressão é o fato de ela combinar o voluntarismo, uma atitude ativa,
empreendedora, arriscada, e um fatalismo mais fundamental: uma pessoa age,
salta e depois… espera que as coisas corram bem, mas velho engodo.
Estamos divididos entre as duas
faces da “ideologia espontânea” da globalização contemporânea – por um lado, o
pragmatismo utilitário e ocidental e, por outro, o fatalismo oriental e as
religiões e drogas e álcool.
A guerra de alta tecnologia e os
bombardeamentos de precisão são ainda há corpos por trás, mas a utopia não se
dá mais na distância a alta tecnologia e da presença de especialistas que
decidem ataques mediante números, hipóteses e estimativas. Principalmente
usadas na ONU e seus mecanismos que dizem que é ideal para a Democracia ou
desenvolvimento de um país.
O soldado de guerra é,
atualmente, um especialista de informática que carrega em duas ou três teclas
para fazer explodir uma porção de território do inimigo. Tendo ainda como base
dados puramente matemáticos, esta política permite que um país seja financeiramente
são, por outro lado há soldados da paz que questionam no WWW estas
utopias.
De acordo com Marx, o prazer do
fetichismo recaía principalmente na posse física do objeto e da sua própria
concretude. Porém, na época em que vivemos, o fetichismo atinge o seu máximo
paroxismo quando o dinheiro, a guerra e os vírus vivem em todo o lado e atingem
em pleno uma realidade virtual, mas ao mesmo tempo há pessoas que destroem este
mecanismo pelo pensamento.
Portanto para o espaço memético
que vivemos é dialético. E o WWW pode ser nocivo ou bom e pertencem ao virtual
que atinge a realidade, do que propriamente a uma realidade física territorial.
O universo conhecido do lugar singular utópico não mais existe e começa a
desmoronar e desintegra e integrar um novo no espaço sem fronteiras e as
utopias ficam mais frágeis, mas tudo depende de quem a usa.
Os choques das utopias estão hoje
mais ligados, basicamente, ao capitalismo global e, em segundo plano, os
fundamentalistas religiosos, que atestam bem o fato de que os Estados Unidos e
Irã dão claramente mais primazia à economia e religião do que uma democracia de
verdade, baseados no princípio da liberdade, igualdade e fraternidade.
A grande utopia é busca impiedosa
do poder, para o qual transferimos as nossas crenças. Aquele que acredita e
sustenta o nosso lugar, o nosso sujeito-suposto-crer que na democracia falsa
que estamos que estamos é pura enganação utópica, os populistas adoram. No
Brasil há vários exemplos: atualmente é o LULA, quando chega ao poder adeus o
que se disse.
A utopia da outra Via é na
verdade mais uma utopia que merece uma visão mais humanista, mas mesmo assim,
não passa de uma utopia do Se, ela é representada, neste momento, por correntes
marginais como o movimento antiglobalização. Segundo esta Via o capitalismo
mobiliza o seu excesso obsceno sob a forma do fascismo; mais tarde, sob a forma
do comunismo ou sob a forma do fundamentalismo e do terrorismo.
“Na verdade, a guerra contra o
terrorismo, empreendida pela América, não é a nossa guerra, mas antes uma luta
interna, no seio do universo capitalista. A democracia é hoje o fetiche
político principal.”
A idéia de uma democracia honesta
hoje é uma ilusão, tal como é ilusória a idéia de uma ordem jurídica
desembaraçada do complemento do seu superego dos que abraçam leis que só dizem
para fazer, mas, fazem o inverso.
A ordem política democrática
vigente é, por natureza, susceptível de corrupção. Na realidade, a escolha é
clara: aceitamos e endossamos essa corrupção dentro do espírito de uma
sabedoria resignada e realista, ou reunimos coragem e formulamos uma
alternativa do espaço memético à democracia, para quebrar o círculo vicioso da
corrupção democrática e das campanhas utópicas empreendidas pela direita ou
esquerda ou religiosa na pretensão do Se para sermos felizes.
Para ter felicidade – É
necessário reunir três condições fundamentais:
· Haver bens materiais básicos,
mas não completamente, evitando que o excesso de consumo gere insatisfação; por
vezes, a penúria ensina-nos a aproveitar melhor os bens de consumo;
· 2 – Poder imputar o que corre
mal ao Outro, para que ninguém se sinta responsável; a culpa é sempre de uma
utopia;
· 3 – Haver outro espaço com o
qual se pode sonhar e, por vezes, visitar e clicar e abrir aos conhecimentos do
WWW.
Reunidas estas três condições, na
vida quotidiana, julgamos desejar utopias que, na verdade, não desejamos e, em
última instância, o pior que nos pode acontecer é obter o que desejamos
oficialmente pela máscara utópica. Sendo, assim, a felicidade é, portanto,
hipócrita por natureza: é a felicidade de sonhar com coisas que não desejamos
verdadeiramente, sempre haverá uma utopia a escolher, mas a real felicidade e
saber das mentiras utópicas e viver dia a dia sem preocupação de fazer o mal
para outros seres e sabendo que somos incapazes de viver no Se do amanhã,
portanto viver feliz, não é sofre o amanhã, mas fazer hoje o mínimo para que
meu semelhante e eu sejamos felizes, porque tanto as utopias religiosas,
capitalistas, socialistas e outras ocultas como droga e álcool, elas estão aí,
mas, a maioria do povo nem aí com elas pela desigualdade que nunca será
sanada.
O lema da maioria das pessoas que
não tem o esclarecimento das utopias diz “Não quero saber nada sobre isso” –
Porque o saber traz infelicidade, Lacan sustenta que esta é a principal atitude
do homem face ao conhecimento, como se houvesse uma resistência fundamental à idéia
de saber mais.
Qualquer verdadeiro progresso, na
área do saber, só se obtém através de um combate doloroso contra essa propensão
espontânea das utopias. O saber que o Outro sabe arruína tudo, e, expõe-me a um
total sentimento de desconfiança, por isto não quero saber de como nós hoje
podemos melhorar, basta eu Ter e não preciso Ser liberto, igual e fraterno,
posso ser liberto pelo meu dinheiro e pronto.
Saber do saber do Outro – Para
Lacan, esta frase resume o fato de toda a economia psíquica de uma situação
mudar radicalmente não porque eu aprendi qualquer coisa que ignorava, mas antes
porque aprendi que o Outro, que eu julgava ignorante, sabia desde o início e
agia como se nada soubesse para salvar as aparências. Assim as utopias que
existe hoje querem dar um uma nova roupagem com o nome de Desenvolvimento
Sustentável, um novo socialismo etc. e tal.
É uma situação mais humilhante do
que a do marido infiel que, posteriormente, vem a descobrir que a sua mulher
tinha conhecimento de tudo embora o tenha calado, por delicadeza ou por desamor
quer mudanças, e, lavem eles com novas utopias, mas o conteúdo continua o mesmo
e nos enganam de novo.
Pela utopia religiosa é difícil
e, até mesmo, traumático aceitar que a sua vida está ao serviço de uma Verdade
e que não é simplesmente um processo estúpido de reprodução e busca de prazer.
É desta forma que a utopia religiosa funciona hoje no nosso autoproclamado
universo pós-ideológico: desempenhamos os nossos mandatos simbólicos sem os
assumirmos verdadeiramente, sem os levarmos realmente a sério, nossa
felicidade.
Um pai, por exemplo, encarna o
papel simbólico de pai, mas acompanha esse papel com um fluxo constante de
comentários irônicos e reflexivos denunciando a convenção estúpida da
paternidade. Gozamos com as nossas crenças, mas continuamos a praticá-las, ou
seja, continuamos a confiar nelas como estrutura em que assentam as nossas
práticas quotidianas.
“Em suma, é sempre a mesma
história que nos é contada, embora surja com deslocações, autoironia e
distanciamentos brechtianos. Ora, a verdadeira função destes últimos mecanismos
referidos consiste precisamente em conservar essa história tradicional como
relevante para a nossa época pós-moderna – impedindo-nos assim de substituí-la
por uma nova história,” as que não sejam utópicas, sem preconceitos de outras
religiões.
Se pretendermos levar a sério a
ideologia liberal hegemônica, não é possível ao mesmo tempo ser inteligente e
honesto: ou se é completamente idiota ou cinicamente corrupto e muito menos
fazer apologias das utopias.
Hoje precisamos de uma nova
coragem e é essa falta de coragem – que, em última instância é também a coragem
de questionar a sua própria posição utópica que torna repugnante nossos atos, e
a relatividade não pode existir, ao assumir uma posição, cada sujeito sabe que
todas as posições são relativas, condicionadas por constelações históricas
contingentes e que, por conseguinte, ninguém está na posse de uma solução
definitiva, mas apenas de soluções temporárias e pragmáticas e utópicas.
O relativismo ilustrado pelas
utopias é aparentemente feito de modéstia, esconde na realidade a posição
inversa ao favorecer a própria posição do seu enunciado falso.
Para nos convencermos disso basta
comparar o combate e o sofrimento do fundamentalista com a paz serena do
democrata liberal que, protegido na sua posição subjetiva, rejeita ironicamente
qualquer comprometimento forte, qualquer defesa de um ponto de vista de
igualdade, fraternidade e liberdade.
Neste caso, deveríamos pôr antes
em prática as palavras bem conhecidas de Cristo ao anunciar que trazia o gládio
e a divisão e não a unidade e a paz: em nome do amor pela humanidade.
Deveríamos completar a citação judia, evocada muitas vezes a propósito do
Holocausto (“Quando alguém salva um homem da morte, salva toda a humanidade”),
por: (Quando alguém mata nem que seja um só inimigo da humanidade, não está a
matar, mas a salvar toda a humanidade). O verdadeiro esforço ético não está
apenas na decisão de salvar vítimas, mas também – e talvez muito mais – na
dedicação impiedosa de aniquilar aqueles que fazem delas vítimas das
utopias.
CONCLUSÃO
Em meus axiomas sobre o espaço
memético é um combate contra as utopias e ao mesmo tempo um esclarecimento dos papéis
destas, cabe aquele que use uma utopia, não esqueça que ela é passageira e
manipuladora.
E para aqueles que realmente
querem uma Democracia direta, porque como disse basta um Crick e não precisamos
da política do pão e vinho e circo, e, para temos um novo mundo, a descobrir,
porque no WWW não há controle de pensar e para uma utopia se perpetuar já não é
mais tão fácil como antes.
Também serve para aqueles que
querem se ver mais como sujeitos de ação e sem ser manipulados e manipular, mas
só o tempo dirá.
E que os brasileiros continuem nos MEMES EM SITUAÇÕES DAIS QUAIS ESTÃO PASSANDO.
Finalizando deixarei duas musicas para refletir, se quiser, que gosto uma música.
Finalizando deixarei duas musicas para refletir, se quiser, que gosto uma música.
Andar Com Fé
Gilberto Gil
exibições
622.784
Andá com fé eu vou
Que a fé não costuma faiá
Que a fé tá na mulher
A fé tá na cobra coral
Oh! Oh!
Num pedaço de pão
A fé tá na maré
Na lâmina de um punhal
Oh! Oh!
Na luz, na escuridão
Andá com fé eu vou
Que a fé não costuma faiá
Olêlê!
Andá com fé eu vou
Que a fé não costuma faiá
Olálá!
Andá com fé eu vou
Que a fé não costuma faiá
Oh Minina!
Andá com fé eu vou
Que a fé não costuma faiá
A fé tá na manhã
A fé tá no anoitecer
Oh! Oh!
No calor do verão...
A fé tá viva e sã
A fé também tá prá morrer
Oh! Oh!
Triste na solidão...
Andá com fé eu vou
Que a fé não costuma faiá
Oh Minina!
Andá com fé eu vou
Que a fé não costuma faiá...
Andá com fé eu vou
Que a fé não costuma faiá
Olálá!
Andá com fé eu vou
Que a fé não costuma faiá...
Certo ou errado até
A fé vai onde quer que eu vá
Oh! Oh!
A pé ou de avião...
Mesmo a quem não tem fé
A fé costuma acompanhar
Oh! Oh!
Pelo sim, pelo não...
Andá com fé eu vou
Que a fé não costuma faiá
Olêlê!
Andá com fé eu vou
Que a fé não costuma faiá
Olálá!...
Andá com fé eu vou
Que a fé não costuma faiá
Andá com fé eu vou
Que a fé não costuma faiá...
Olêlê, vamos lá!
Andá com fé eu vou
Que a fé não costuma faiá
h
Bichos Escrotos
Titãs
exibições
252.874
Bichos!
Saiam dos lixos
Baratas!
Me deixem ver suas patas
Ratos!
Entrem nos sapatos
Do cidadão civilizado
Pulgas!
Que habitam minhas rugas
Oncinha pintada
Zebrinha listrada
Coelhinho peludo
Vão se fuder!
Porque aqui
Na face da terra
Só bicho escroto
É que vai ter
Bichos escrotos
Saiam dos esgotos
Bichos escrotos
Venham enfeitar
Meu lar
Meu jantar
Meu nobre paladar!
Bichos!
Saiam dos lixos
Baratas!
Me deixem ver suas patas
Ratos!
Entrem nos sapatos
Do cidadão civilizado
Pulgas!
Que habitam minhas rugas
Oncinha pintada
Zebrinha listrada
Coelhinho peludo
Vão se fuder! (não uso estes termos)
Porque aqui
Na face da terra
Só bicho escroto
É que vai ter
Bichos!
Baratas!
Ratos!
Cidadão civilizado!
Pulgas!
Oncinha pintada
Zebrinha listrada
Coelhinho peludo
Vão se fuder!
Porque aqui
Na face da terra
Só bicho escroto
É que vai ter
Bichos escrotos
Saiam dos esgotos
Bichos escrotos
Venham enfeitar
Meu lar
Meu jantar
Meu nobre paladar!
AGRADECIMENTOS: minha mãe Felhomena Saturnina da Penha e meu Pai Adílio Jacinto e toda minha família e amigos como o Norton Altair da Costa, Luciano Gonçalves Toledo e sua esposa, Viviana, Rosameire, Maria, todas com carinho e dos autores que me antecederam, obrigado.
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