sábado, 21 de maio de 2016

A mídia do Brasil não é neoliberal

     De muito tempo a cultura brasileira sofre da síndrome de ego, bons artistas tem que maquiar as opiniões em pró de uma elite e parece que têm medo das leis  e ao mesmo tempo precisa da ajuda do "Estado",  tenho que pagar para entrar no teatro, no cinema , ora, porque tenho que financiar os artistas em suas produções e porque tenho que manter a Lei Rouanet, para enricar um novo filme que depois ele vai para outros estúdios, principalmente dos EUA. Há muitos filmes sem pé e cabeça, poucos com qualidades.
Não entram numa linha mais rica cultural porque acham que os anunciantes ou o governo pode prejudicá-la do que está estabelecido e omitindo assuntos de extrema importância para formação cultural e espiritual do país, fazem uma salamandra e sem a finura de compromisso social duvidoso e esconde debaixo do tapete a ética geradora de um povo.
No Brasil as redes seguem o modelo do toma lá dá cá implantado por Getúlio Vargas, que para ter concessão e não sofrer perseguição tem que entrar no jogo do puxa-saquismo de outra hora, realidade hoje é outra, não há Ditadura e nem ameaça pseudo-socialistas de ontem, há não ser que ela realmente queira a maldade e o ódio no país.
EUA existe redes excelentes e algumas medíocres, na Europa o nível de escolaridade faz com as redes aumente o nível dos programas e por outro lado eles em sua maioria caíram nas graças dos Canais Fechados.
Como pode a classe menos favorecidas alcançar estes sem comprometer sua renda “arroz, feijão, macarrão e Faustão” ou outros tantos que zombam do humor “a lá pastelão” medíocre ainda as piadas tiram sarros das classes menos esclarecidas, figuras despersonalizadas geralmente das classes populares e cujos autores se acham um “Carlitos” pobre gênio em delicadeza singela.
EUA têm sua indústria cultural multifacetada, canais abertos, certa liberdade de expressão, não como na Europa onde o povo é seletivo e sabe o que quer, além de tudo, eles têm o que a maioria do povo brasileiro não tem condições de assinar um canal fechado.
Foi se o tempo em que as redes brasileiras e artistas precisam de aval do governo, o povo já tem os referenciais, mesmo obsoletos em muitos casos, como disse as novelas se tornaram um hábito. Mesmo pode ter um canal fechado, além, de que, mesmo que tivessem continuariam com as novelas com caricaturas de personagens que se tornou um hábito tão longe de ser quebrado.
Assim a ética brasileira fica a mercê dos detentores dos canais  e de artistas com medo de perderem a concessão e  financiamentos.
Será mesmo necessário o financiamento de filmes, pelo que vi de filmes, uns nem deveriam nem passar nas gavetas dos financiamentos, mas, tem um artista famoso, vai assim mesmo e a conta fica para nós.
Espero que estes artistas que querem manter esta lei faça um novo surgir, pois a "cultura" antes muitos situam-se no ridículo, quem venha a ética do bem, dramas que depois são reproduzidos no cotidiano não é cultura é fetiche.
  Portanto, se a lei é boa, não chega ao povo de graça, mas temos que pagar a conta, vamos ver daqui para frente,  basta trazer qualidade para os filmes e para isto é necessário um novo paradigma onde a igualdade, liberdade e franqueza digna para com o povo brasileiro.
Nos últimos anos a televisão e cinema brasileiro mostrou um show de mediocridade em vários momentos nas suas linhas editoriais tem um quê de imoralidade com cara de jeito do brasileiro cunhado no lema “levar Vantagem” característica desde 1500. Alegar que precisa de dinheiro do Estado, isto é, meu e depois ter que pagar para assistir não dá. 
O Brasil é um país de povo historicamente que acredita nas palavras da mídia devido a baixa escolaridade, não por ingenuidade, que dê ingênuo o brasileiro não têm nada, o lema que veio desde 1500 é ficar rico e aproveitar a alegria sofistica(uma mentira contada várias vezes se torna uma bela verdade aos olhos do senso comum)de sempre ficar feliz e na infelicidade da sofredora personagem da novela em que o espectador diminui seu sofrimento, e assim, vai levando a dor até dentro do ônibus lotado, se você nunca andou de ônibus, preste atenção!!! Que belos comentários, você nem precisa assistir o que aconteceu na telinha, sempre têm um que tece o comentário “você viu o que aconteceu ontem... Como pode?” é ficção tornando realidade e pessoa vai levando a vida..
Por outro lado, mesmo se tivessem canais fechados, continuariam com a tradição das novelas que se tornou um grude, goma que massageia nestes últimos anos mentalidade insignificante do povo, são raras novelas que entretém e informam e geram opiniões, a priori só isolamento consumista, a ultima que vi com conteúdo foi “Anos Dourados”, o resto só vi  ódio e inveja e outras mediocridades.
As benesses da comodidade que o dinheiro proporciona de tal ponto que é canalizada pelas redes de midiáticas com apresentadores egocêntricos, vaidosos, aqui um artista é supra-sumo do conhecimento, chega até ser o dono da verdade, quando um artista que interpreta um personagem “bacana” as pessoas na rua confundem e brincam e levam a sério o que ele representou, não há uma divisão de cidadã e personagem, chega a tal envergadura que se torna um herói nacional de tão grande é a fantasia do brasileiro.
Assim alienado com programas suspeitos e de baixa qualidade, o ódio, entretanto, alguns autores colocam no pano de fundo, uma luta solidária a alguma coisa, a moda agora é a adicção, alcoolismo, embora digne de tal atitude, há muito que desmascarar numa sociedade construída por fascistoide ou de cunho "Esquerdistas".
Tomara que MEC não precise de meu dinheiro,  mais visto, em ruma a mares ainda não navegável e leve ao povo um filtro mais real para criar uma nova (o) brasileira (o) e não apenas um tênis que deve ser vendido em sua franchising embutidos a goela abaixo a onda do utilitarismo selvagem do capital ou de uma elite que não quer uma cultura de vanguarda e libertadora.
Onde há arte de qualidade estará um povo prudente e calmo na felicidade dos anjos inocentes a espera do mel que lúdica a mente e da alma.

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