terça-feira, 31 de maio de 2016

O neoliberalismo no Brasil.

A natureza da produção brasileira ainda não se realizou no pleno neoliberalismo, começando com o trabalho de no ano de 1500, Pedro Álvares Cabralcapitão-mor de expedição portuguesa a caminho das Índias, chegou ao litoral sul da Bahia, tornando a região colônia do Reino de Portugal.

Trinta anos depois, a Coroa Portuguesa implementou uma política de colonização  em ralação a terra  desconsiderando as culturas dos povos, cujo trabalho era artesanal e tinham grandes conhecimentos de remédios naturais, mais tarde Antropólogos, principalmente dos Alemães, Curt Nimuendajú, Carl Friedrich Philipp Von Martius, Karl Von den Steinen com descoberta da química fina deu-se origem em 1856 na Inglaterra, com William Henry Perkin e com seus princípios ativos alargaram a industrialização de remédios e ou derivados de vegetais e minerais que deram a prosperidade dos "países desenvolvidos".
Os requisitos da produção são dois: trabalho e objetos naturais apropriados, no caso brasileiro se tinham a escravidão que tentaram primeiro com os nativos, no entanto, estes conhecedores dos locais ficavam mais fáceis para eles fugirem, trouxe os negros, alegam-se os conquistadores que estes não eram conhecidos, no historiador Heródoto tem menções destes.
Os colonizadores apropriaram objetos naturais que com o capital, a terra e meios de produção escravocrata como trabalho empregado para colocar os objetos em movimento; as propriedades da matéria, as leis da Natureza, fizeram o restante. Essa visão do trabalho como deslocador de objetos físicos é importante, colocou Portugal e também a Espanha uma nova variabilidade trabalho humano e ganhos de capital.
A catequização católica foi o braço direito até 1970, o Marechal Rondon realizou a etapa final da Antropologia de “civilização”, na recém inaugurada Republica, desta forma o fator trabalho não receberia o equivalente à sua contribuição, e o fator capital o equivalente ao seu lucro era bom para os aferiam à renda da terra e ainda hoje nas commodities.
As capitanias foram bem sucedidas nas ilhas da Madeira e de Cabo Verde, foi inicialmente implantado no Brasil com a doação da Ilha de São João (atual ilha de Fernando de Noronha), aqui se nota que já estavam preparando para vinda ao Brasil elaborada pela Carta Régia de Dom Manuel I (1495), datada de 16 de fevereiro de 1504, que doou a Fernando de Noronha, assim, já sabiam das terras além mar, e a renda é o preço pago pelo uso de um agente natural apropriado pelos possuidores das capitanias.
A terra agente natural é certamente indispensável como qualquer outro implemento era abundante no país; mas ter de pagar um preço por ela gerou a riqueza da corte portuguesa.
A contribuição de fatores, numa visão de colonização por apropriação se deu como universalista do processo de produção no “Novo Mundo” como era chamado e os outros povos precisavam da cultura européia.
Iniciou a primeira fase de apropriação de capital pelas metrópoles e provocou confusão na noção que tem de capital (meio de produção) em toda Europa, onde, nesta, não se aplicaria somente a uma economia de trabalho assalariado voltada para a obtenção do valor excedente.
E ainda este modelo organização econômica que prevaleceu até a constituição da Republica. Em suas próprias rugas que os trabalhadores sempre subsistem a partir do capital, no caso, iniciado pelos escravos, ainda que o capital não seja necessariamente fornecido por uma pessoa denominada capitalista.
Os donatários passaram para imigrantes por Sesmaria foi um instituto jurídico português que normatizava a distribuição de terras destinadas à produção agrícola. O Estado, recém-formado e sem capacidade para organizar a produção de alimentos, decide legar a particular essa função. Este sistema surgira em Portugal durante o século XIV, com a Lei das Sesmarias de 1375, veja bem, lá não tinha escravo, daí não se pode falar de Feudalismo do período de 1500 até 1822 no Brasil.
 Assim, toda e qualquer sociedade teria um fundo de capital que possibilita as condições de produção, ou de reprodução, em períodos posteriores. Nesse sentido, todas as pessoas seriam capitalistas.
Há simplesmente grandes e pequenos capitalistas, a distribuição da riqueza sempre no país se diz que esta é uma questão das instituições, no entanto, a Sesmaria tornou menos humana as condições dos que vieram para cá depois, estas formaram o Coronelismo e Clientelismo criando uma “casta” sem terra e devendo favores.
A distribuição da riqueza, portanto, depende das leis e costumes da sociedade. As regras pelas quais ela é determinada são feitas pelas opiniões e sentimentos que as partes dirigentes estabelecem e são muito diferentes em épocas e países diversos, no caso do Brasil se criou uma oligarquia e não poderia ser ainda mais diferente infelizmente.
A riqueza é produzida segundo leis naturais; a seguir, ela é distribuída segundo leis convencionadas; finalmente, é trocada, também segundo leis convencionadas e consistentes com as leis da distribuição.
A troca se dá no mercado; os bens são trocados por valores equivalentes. Daí a questão do valor ser básica para a compreensão do processo de troca no país até hoje influência o progresso da sociedade sobre a produção e a distribuição.
A maioria que ocupa a Câmara do Senado é de origem oligarquias rural, como sindical e por isto não há possibilidade de se evitar, em última instância, uma mudança no cenário político econômico no país.
A economia está ainda construção, não um panorama estável, ou seja, um estado estacionário de prazer e bem estar para população da República que tentaram com vários planos, inclusive com “os esquerdistas” do PT de LULA carismático.
Mas, no tocante a distribuição da riqueza está longe de acontecer, o estado estacionário seria, por definição, o da Economia que se reproduz sem ampliação no caso sem os entraves da interferência do Estado que sem eles os empresários brasileiros se valeram travando através da não concorrência plena, aplicando o protecionismo até agora.
A economia estacionária ainda está longe de acontecer que consiste no melhor estado para a natureza humana no qual embora ninguém seja pobre, ninguém deseja ficar mais rico, nem tem razões em temer ser passado para trás, em virtude do esforço de outros para ir em frente.
Por fim, a influência do governo a interferência do governo tem aspectos bons e aspectos ruins; portanto, a interferência deve ocorrer de forma a maximizar os aspectos bons e a minimizar os aspectos ruins. Um critério fundamental de “bom” e “ruim” é o efeito sobre a “liberdade do indivíduo” e das empresas tanto multinacionais e nacionais sejam restringidas é ruim; se ampliada, é bom.
A renda aferida no Brasil é uma das mais perversas e se concentra na minimização a indevido trabalho tendo uma renda per capita só para inglês ver nos indicadores do Estado que é medido por família, ou seja, não é individual, são decorrentes da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad)  pelo menos um ou dois trabalhadores para manter a casa que em 2015 chegou a R$ 1.113, variando entre os R$ 2.252 do Distrito Federal - o maior valor em todo o país - e os R$ 509 do Maranhão, o de menor peso.

Portanto, falta muito para uma Economia Política Estacionaria porque os atores da Guerra Fria com seus discursos de "vanguardas e se diz de esquerda" e os filhos dos antigos coronéis e novos milionários da expansão que fizeram na década de 60 e 70, "se dizem de vanguarda de direita", no entanto, estão mais é para o neoliberalismo.
Precisam mesmo é apreender a competir sem a ajudinha do Estado, este, somente agirá na educação, saúde, segurança e habitação.
Portanto, as oligarquias ainda não querem um verdadeiro liberalismo.

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