A natureza da
produção brasileira ainda não se realizou no pleno neoliberalismo, começando com o
trabalho de no ano de 1500, Pedro Álvares Cabral, capitão-mor de expedição portuguesa a caminho das Índias,
chegou ao litoral sul da Bahia, tornando a região colônia do Reino
de Portugal.
Trinta anos
depois, a Coroa Portuguesa implementou uma política de colonização em ralação a terra
desconsiderando as culturas dos povos, cujo trabalho era artesanal e tinham
grandes conhecimentos de remédios naturais, mais tarde Antropólogos,
principalmente dos Alemães, Curt Nimuendajú, Carl Friedrich Philipp Von Martius,
Karl Von den Steinen com descoberta da química fina deu-se origem em 1856 na
Inglaterra, com William Henry Perkin e com seus princípios ativos alargaram a
industrialização de remédios e ou derivados de vegetais e minerais que deram a prosperidade dos "países desenvolvidos".
Os requisitos
da produção são dois: trabalho e objetos naturais apropriados, no caso
brasileiro se tinham a escravidão que tentaram primeiro com os nativos, no
entanto, estes conhecedores dos locais ficavam mais fáceis para eles fugirem, trouxe
os negros, alegam-se os conquistadores que estes não eram conhecidos, no
historiador Heródoto tem menções destes.
Os
colonizadores apropriaram objetos naturais que com o capital, a terra e meios
de produção escravocrata como trabalho empregado para colocar os objetos em
movimento; as propriedades da matéria, as leis da Natureza, fizeram o restante.
Essa visão do trabalho como deslocador de objetos físicos é importante, colocou
Portugal e também a Espanha uma nova variabilidade trabalho humano e ganhos de capital.
A catequização católica foi o braço direito até 1970, o Marechal Rondon realizou a etapa final
da Antropologia de “civilização”, na recém inaugurada Republica, desta forma o fator trabalho não receberia o
equivalente à sua contribuição, e o fator capital o equivalente ao seu lucro
era bom para os aferiam à renda da terra e ainda hoje nas commodities.
As capitanias foram
bem sucedidas nas ilhas da Madeira e
de Cabo
Verde, foi inicialmente implantado no Brasil com a doação da Ilha de
São João (atual ilha de Fernando de Noronha), aqui se
nota que já estavam preparando para vinda ao Brasil elaborada pela Carta Régia
de Dom Manuel I (1495), datada de 16
de fevereiro de 1504, que doou a Fernando de Noronha, assim, já sabiam das terras
além mar, e a renda é o preço pago pelo uso de um agente natural apropriado
pelos possuidores das capitanias.
A terra agente
natural é certamente indispensável como qualquer outro implemento era abundante
no país; mas ter de pagar um preço por ela gerou a riqueza da corte portuguesa.
A contribuição
de fatores, numa visão de colonização por apropriação se deu como universalista
do processo de produção no “Novo Mundo” como era chamado e os outros povos
precisavam da cultura européia.
Iniciou a
primeira fase de apropriação de capital pelas metrópoles e provocou confusão na
noção que tem de capital (meio de produção) em toda Europa, onde, nesta, não se
aplicaria somente a uma economia de trabalho assalariado voltada para a
obtenção do valor excedente.
E ainda este
modelo organização econômica que prevaleceu até a constituição da Republica. Em
suas próprias rugas que os trabalhadores sempre subsistem a partir do capital,
no caso, iniciado pelos escravos, ainda que o capital não seja necessariamente
fornecido por uma pessoa denominada capitalista.
Os donatários passaram
para imigrantes por Sesmaria foi um instituto jurídico português que
normatizava a distribuição de terras destinadas à produção agrícola. O Estado,
recém-formado e sem capacidade para organizar a produção de alimentos, decide
legar a particular essa função. Este sistema surgira em Portugal durante
o século XIV, com a Lei
das Sesmarias de 1375, veja bem, lá não tinha escravo, daí não se pode falar de
Feudalismo do período de 1500 até 1822 no Brasil.
Assim, toda e qualquer sociedade teria um
fundo de capital que possibilita as condições de produção, ou de reprodução, em
períodos posteriores. Nesse sentido, todas as pessoas seriam capitalistas.
Há
simplesmente grandes e pequenos capitalistas, a distribuição da riqueza sempre
no país se diz que esta é uma questão das instituições, no entanto, a Sesmaria
tornou menos humana as condições dos que vieram para cá depois, estas formaram
o Coronelismo e Clientelismo criando uma “casta” sem terra e devendo favores.
A distribuição
da riqueza, portanto, depende das leis e costumes da sociedade. As regras pelas
quais ela é determinada são feitas pelas opiniões e sentimentos que as partes
dirigentes estabelecem e são muito diferentes em épocas e países diversos, no
caso do Brasil se criou uma oligarquia e não poderia ser ainda mais diferente infelizmente.
A riqueza é
produzida segundo leis naturais; a seguir, ela é distribuída segundo leis convencionadas;
finalmente, é trocada, também segundo leis convencionadas e consistentes com as
leis da distribuição.
A troca se dá
no mercado; os bens são trocados por valores equivalentes. Daí a questão do
valor ser básica para a compreensão do processo de troca no país até hoje influência
o progresso da sociedade sobre a produção e a distribuição.
A maioria que
ocupa a Câmara do Senado é de origem oligarquias rural, como sindical e por isto não há possibilidade
de se evitar, em última instância, uma mudança no cenário político econômico no
país.
A economia está
ainda construção, não um panorama estável, ou seja, um estado estacionário de
prazer e bem estar para população da República que tentaram com vários planos,
inclusive com “os esquerdistas” do PT de LULA carismático.
Mas, no
tocante a distribuição da riqueza está longe de acontecer, o estado
estacionário seria, por definição, o da Economia que se reproduz sem ampliação
no caso sem os entraves da interferência do Estado que sem eles os empresários
brasileiros se valeram travando através da não concorrência plena, aplicando o
protecionismo até agora.
A economia estacionária ainda está longe de acontecer que consiste no melhor estado
para a natureza humana no qual embora ninguém seja pobre, ninguém deseja ficar
mais rico, nem tem razões em temer ser passado para trás, em virtude do esforço
de outros para ir em frente.
Por fim, a
influência do governo a interferência do governo tem aspectos bons e aspectos
ruins; portanto, a interferência deve ocorrer de forma a maximizar os aspectos
bons e a minimizar os aspectos ruins. Um critério fundamental de “bom” e “ruim”
é o efeito sobre a “liberdade do indivíduo” e das empresas tanto multinacionais
e nacionais sejam restringidas é ruim; se ampliada, é bom.
A renda
aferida no Brasil é uma das mais perversas e se concentra na minimização a indevido
trabalho tendo uma renda per capita só para inglês ver nos indicadores do
Estado que é medido por família, ou seja, não é individual, são decorrentes da
Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) pelo menos um ou dois
trabalhadores para manter a casa que em 2015 chegou a R$ 1.113, variando entre
os R$ 2.252 do Distrito Federal - o maior valor em todo o país - e os R$ 509 do
Maranhão, o de menor peso.
Portanto,
falta muito para uma Economia Política Estacionaria porque os atores da Guerra Fria com seus discursos de "vanguardas e se diz de esquerda" e os filhos dos antigos coronéis e novos milionários da expansão que fizeram na década de 60 e 70, "se dizem de vanguarda de direita", no entanto, estão mais é para o neoliberalismo.
Precisam mesmo é apreender a competir sem a ajudinha do Estado, este, somente agirá na educação, saúde, segurança e habitação.
Portanto, as oligarquias ainda não querem um verdadeiro liberalismo.
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